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Pindamonhangaba

Pindamonhangaba, carinhosamente denominada “Princesa do Norte”, vem participando do CODIVAP (Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira), desde sua fundação em 1970, sendo sede oficial do órgão. O município busca expandir seu parque industrial, visando a geração de novos empregos e riquezas, em perfeito equilíbrio com o meio ambiente e a atração investimentos maciços na agricultura, fixando o homem ao campo. O município é rigoroso com a qualidade de vida, tratando 100% do esgoto coletado, contribuindo extraordinariamente na recuperação do histórico Rio Paraíba do Sul, onde foi encontrada a imagem milagrosa de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil.

A empresa privada, capacitada tecnicamente, com estrutura administrativa modelar, rigorosa na qualidade, competitiva, contribuindo com o crescimento do país, encontrará em Pindamonhangaba terreno fértil e próspero, uma população consciente de que crise se responde com trabalho e retorno seguro dos investimentos.

Data do final do século XVI a ocupação da área onde hoje se situa Pindamonhangaba. No local passou a existir uma “paragem”, com ranchos e pastaria. Não se sabe exatamente quando o local passou a ser chamado PINDAMONHANGABA, nome indígena que significa “lugar onde se fazem anzóis”.

A “paragem” estava fadada a se desenvolver rapidamente, já que suas terras eram excelentes; o clima ameno e sua posição a tornavam passagem obrigatória dos viajantes que se deslocavam do Vale do Paraíba para Minas Gerais. Por volta de 1680, Pindamonhangaba já era um povoado, vinculado ao Termo (Município) de Taubaté. Data dessa época a construção do primeiro templo, a capela de São José, erigida por Antonio Bicudo Leme e seu irmão, Braz Esteves Leme. Em 10 de julho de 1705, o povoado recebeu foros de vila, ficando, portanto, politicamente emancipado de Taubaté. Durante o século XVIII desenvolveu-se em Pindamonhangaba uma atividade agropastoril, com predominância da cultura de cana-de-açúcar e a produção de açúcar e aguardente, em engenhos.

Durante o período do café no Brasil, a cidade viveu sua fase de maior brilho e se destacou no cenário Nacional.O ciclo do café floresceu no Município a partir de 1820, e Pindamonhangaba se tornou um grande centro cafeeiro, apoiado em suas terras férteis e na mão-de-obra escrava. Nessa época foram construídos o Palacete 10 de Julho, o Palacete Visconde da Palmeira, o Palacete Tiradentes, a Igreja São José e a Igreja Matriz Nossa Senhora do Bom Sucesso, que ainda hoje são marcos da riqueza produzida pelo café. Pindamonhangaba foi elevada a cidade por lei provincial de 03 de abril de 1849 e ganhou do cronista e poeta Emílio Zaluar o título de “Princesa do Norte”. O ciclo do café extinguiu-se no final da década de 1920, não tendo resistido aos golpes produzidos pela exaustão das terras, a libertação dos escravos e a crise econômica mundial. A partir daí, a economia de Pindamonhangaba passou a se apoiar na constituição de uma importante bacia leiteira, em extensas culturas de arroz e na produção de hortigranjeiros. Foi uma época de pequeno crescimento econômico, que se estendeu até o final da década de 1950, quando o Município entrou no ciclo pré-industrial. O período de 1970 a 1985 foi, para Pindamonhangaba, uma fase de crescimento industrial extremamente acelerado, que mudou, profundamente, a face do Município.
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Fonte: CD-ROM de apresentação de Pindamonhangaba
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Colaboração: Sidiney Azevedo da Silveira – Pinda-SP – Brasil
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