Jorge Amado

JORGE AMADO

Nascido em 1912, aos 14 anos começou a trabalhar em jornais e foi um dos fundadores, em Salvador, da Academia dos Rebeldes.

A rebeldia daqueles primeiros anos marcou toda a sua vida. Prostitutas, operários e camponeses sempre foram os principais heróis dos seus romances, nos quais atacava as injustiças sociais.

O engajamento político o conduziu ao Partido Comunista e, em 1945, elegeu-se deputado federal por São Paulo.

Participou da Assembléia Constituinte (1946) e foi responsável pela aprovação de várias leis que beneficiaram a cultura brasileira.

Viveu exilado na Argentina e Uruguai (1941-1942), em Paris (1948-1950) e em Praga (1951-1952).

Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais (1935) pela Faculdade Nacional de Direito, no Rio, jamais exerceu a advocacia.

Desligou-se do Partido Comunista após tomar conhecimento das denúncias do IV Congresso contra os crimes e desvios políticos de Stálin, mas nunca abandonou suas convicções socialistas.

Jorge Amado publicou 32 livros que foram traduzidos para vários idiomas e editados em quase todo o mundo.

Recebeu no estrangeiro uma dezena e meia de prêmios literários, foi agraciado com cerca de vinte condecorações de diversos países, é Doutor Honoris Causa pelas mais importantes universidades do exterior e Obá de Xangô no candomblé Axé do Opô Afonjá, titulo que ostenta com grande orgulho.

Sobre Carybé, escreveu na apresentação do livro “Iconografia dos Deuses Africanos”:
“Muito já devíamos a esse baiano exemplar, a esse brasileiro exemplar, pela obra que realizou na Bahia. “

A esse elogio, acrescente-se um outro que era sempre repetido por Carybé: ”E o mais baiano de todos os baianos. “
(autoria desconhecida)
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