Mandalas

Mandala

A palavra “mandala” vem do sânscrito, e significa literalmente “círculo”.

Na consciência da maioria das pessoas, as mandalas têm, efetivamente, algo do Oriente.

Isso, contudo, nem sempre foi assim, nem precisaria ser, pois as mandalas se encontram igualmente na raiz de todas as culturas e estão presentes em todo ser humano.

Foi sobretudo C. G. Jung quem, nos tempos modernos, se ocupou com as mandalas e descobriu que elas surgem como imagens interiores espontâneas, particularmente em situações de profunda crise interior. Por isso ele ressalta o fato de o estilo gótico, com suas rosáceas, ter aparecido numa época particularmente difícil da história da humanidade. Desse modo, o enorme interesse pelas mandalas observado atualmente e seu uso cada vez mais freqüente nos domínios da arte e da meditação são particularmente eloqüentes.

Estamos num ponto de transição, no ponto de redescoberta das nossas raízes, da nossa mandala interior.

Não é por acaso que nos sentimos hoje como pequenas rodas-círculos-mandalas, partes integrantes de uma gigantesca engrenagem.

Mandalas gostaria de ser um fio condutor; para muitos, talvez, o fio de Ariadne do labirinto pessoal – fio que conduz à vivência do Universo enquanto mandala.

Autor: Rüdiger Dahlke
Livro: Mandalas
Editora: Pensamento
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