Falar sobre Chico Xavier
De “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo XVII – “Sede perfeitos”, item 3: “O homem de bem”: “… O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade…”.
Falar sobre Chico Xavier é comentar sobre um legítimo apóstolo de Jesus Cristo…
Um autêntico missionário, que renunciou aos caprichos de ordem pessoal, para tornar-se humilde servo do Senhor, dentro da seara Espírita.
No entanto, Chico jamais deixou de respeitar as pessoas dos mais diferentes credos, tratando a todos como seus irmãos.
Um ser humano que fez da mediunidade uma lição de vida, distribuindo amor ao próximo com extraordinária abnegação.
Um amigo incondicional de todo aquele que necessitasse de amparo, material e/ou moral.
Um espírito alegre de hábitos simples, porém, muitíssimo disciplinado e determinado ao trabalho.
Grande irmão, que, debalde tenha encontrado inúmeras adversidades no caminho, desde os primeiros anos de sua infância, jamais se permitiu escorar na revolta ou na indiferença!
Extremamente fiel a Jesus, não titubeou em tatuar a palavra amor em seu próprio coração, exercendo o sublime sentimento com ternura e devotamento.
Mesmo que cultivasse o hábito de se apequenar, comparando-se a pequeninas ramas de vegetais e animais microscópicos, para nós, Chico é referência de caráter nobre, de homem de bem!
Na prática da caridade, labutou com esmero, sendo o conjunto total de seus biógrafos capazes apenas de expor um pálido reflexo de sua obra.
Afinal, o que mais não deve ter feito este exemplo de virtude, quando encarnado na Terra?
Quantos, por exemplo: pratos de sopa, nacos de pão, quantias amoedadas, cobertas, cestas básicas e enxovais não foram por ele endereçados aos filhos do Calvário?
Quantas mães e pais aflitos não encontraram lenitivo ante a sua presença, recebendo palavra esclarecedora e fraterna?
Quantos irmãos desencarnados não receberam a oportunidade de se mostrarem novamente vivos aos seus familiares e amigos através de inúmeras cartas consoladoras (psicografia), repletas de esperança quanto ao reencontro no porvir?
Como também, quantos ensinamentos da Espiritualidade Amiga não legou à Humanidade, através do seu lápis iluminado?
Livros a mancheias ele recebeu, em parceria mediúnica com elevadas entidades espirituais, retirando mais uma ponta do véu de ignorância e preconceito que obstrui a visão espiritual do homem.
Quantas instituições de caridade não foram erguidas, especialmente no Brasil, e quantas outras ainda não se erguerão em toda a Terra, inspiradas no seu exemplo de homem de bem?
Falar sobre Chico Xavier é, sobretudo, versar sobre a fé e o amor divino, que açambarca a tudo e a todos nos caminhos da evolução!
Thiago Silva Baccelli é Orador Espírita, Psicólogo Clínico e bacharel em Direito.
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Fonte:
http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoA&SUBMENU=Opiniao&CODIGO=29951
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