Indulgência
A luz da Alegria dever ser o facho continuamente aceso na atmosfera da experiência.
Circunstâncias diversas e principalmente as da indisciplina podem alterar o clima de paz, em redor de nós, e dentre elas se destaca a palavra impensada, como forja de incompreensão, a instalar entrechoques.
Dai o nosso dever básico de vigiar a nós mesmos na conversação, ampliando os recursos de entendimento nos ouvidos alheios.
Sejamos inteligentes.
Se erramos, roguemos perdão.
Se outros erram, perdoemos.
O mal que desejarmos para alguém, hoje, suscitará o mal para nós, amanhã.
A mágoa não tem razão justa e o perdão anula os problemas, diminundo complicações e perdas de tempo.
É assim que a espontaneidade no bem estabelece a caridade real.
Quem não reconhece as próprias imperfeições demonstra incoerência em si mesmo.
Quem perdoa, desconhece o remorso.
Ódio é fogo invisível na consciência.
O erro, por isso, não pede aversão, mas, entendimento.
Erro nosso, requer a bondade alheia;erro de outrem,reclama a nossa clemência.
A Humanidade dispensa quem a censure, mas necessita de quem a estime.
E, ante o erro, debalde se multiplicam justificações e razões.
Antes de tudo, é preciso restaurar o trabalho em andamento, porque o retorno à tarefa é a consequência inevitável de toda fuga do dever.
Quanto mais conhecemos a nós mesmos, mais amplo em nós o imperativo de perdoar.
Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
Você, amostra da Grande Prole de Deus, carece do amparo de todos e todos lhe solicitam amparo.
Saiba, pois, refletir o mundo em torno, recordando que se o espelho,inerte e frio,retrata todos os aspectos dignos e indígnos à sua volta, o pintor, consciente e respeitável, buscando criar atividade superior,somente exterioriza na pureza da tela os ângulos nobres e construtivos da vida.
Espírito André Luiz
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Colaboração:
Fernando Gomes de Souza
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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