Um comentário sobre “Mente sã e corpo são

  1. Olá, querido Leal!Há uma interpretação muitíssimo interessante, penso, a despeito da ideia de saúde e doença.Seja n'alma ou no corpo, os desequilíbrios têm inúmeras fontes. Se por um lado nos preocupamos com a máxima ROMANA (não é grega, embora reflita o pensar daquela nação) de "mente sã em corpo são", pouco nos preocupamos com o que ocorre quando há desequilíbrios.Estes desequilíbrios que comumente chamamos patologia, guarda a idéia de harmonização perante as adversidades.Patologia, que tem na origem a palavra grega "pathós" – que é "caminho", "meio" – indica o processo de reequilíbrio não pela extinção dos agentes causadores, mas pelo entendimento (pode-se utilizar aqui os termos: compreensão, harmonização, apreensão, resolução…) desses agentes desequilibrantes.Corre com certa penetração na Internet – e talvez os leitores já tenham se deparado com ele – um texto cujo autor é desconhecido e cujo teor traz a seguinte analogia:"Havia um menino que tinha um temperamento difícil.Seu pai deu-lhe um saco de pregos e disse-lhe que, a cada vez que perdesse a paciência, fincasse um prego numa cerca.No primeiro dia o menino pregou 37 pregos na cerca mas foi diminuindo gradativamente.Mais tarde, o pai levou o menino ate a cerca e retirando todos os pregos dela, disse que apesar do importante aprendizado, podiam-sever as cicatrizes – que restariam para sempre."Para o mesmo texto, outra reflexão que se pode fazer é: Que tão importante quanto recuperar ou desejar a sempre a saúde (equilíbrio), as cicatrizes evidenciam uma possibilidade de aprendizado.Se entende que aquilo que foi necessário para moldar-se.O caminho que se usou para identificar o desequilíbrio, entendê-lo, gera, em última análise, um crescimento, uma "rearmonização". E as cicatrizes indicam a participação daquilo que antes era desequilíbrio, ou seja, que tudo que nos era desarmonia, a partir do momento da consciência, passa a ser um pouco de nós e perde por isso, seu caráter negativo.Este tipo de reflexão pode propiciar – sob o crivo da razão – amplo entendimento sobre outra postagem neste mesmo blogue e que se intitula "Confie" (ver em 27/03/2010).Por exemplo, "traduza" Deus por "inteligência" (no senso máximo, que visa – ou alcança – à perfeição) e aquilo que pode parecer em algum caso conformismo (permitir que "outro" resolva) passará enfim a espelhar a frase cristã:"Eu sou a VERDADE, o CAMINHO…"

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