Jesus na visão espírita

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Jesus na visão espírita
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Nós acreditamos que Jesus evoluiu como qualquer outra pessoa, mas em outro planeta.

E, quando ele alcançou o patamar de Espírito puro, Deus o incumbiu de ser o Governador do nosso planeta. Ele, então, participou da formação de tudo.

Como explica Emmanuel: “em todos os fenômenos do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo (Deus), em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.

Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos.

A primeira reunião, aconteceu quando nosso planeta estava sendo formado, quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançasse, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródomos da vida na matéria em ignição, do planeta; e a segunda, foi quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção.”

Mas, muitos séculos antes de sua vinda, Jesus destinou outros Espíritos, embaixadores de sua sabedoria e misericórdia para ensinar a Regra Áurea: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Diziam os gregos: “Não façais ao próximo o que se vos faça.”
Afirmavam os persas: “Fazei como quereis que se vos faça.”
Declaravam os chineses: “O que não desejais para vós, não façais a outrem.”
Recomendavam os egípcios: “Deixai passar aquele que fez aos outros o que desejava para si.”
Doutrinavam os hebreus: “O que não quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.”
Insistiam os romanos: “A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo.”

Mas, apesar dos povos receberem a lei de ouro da magnanimidade do Cristo, os profetas, administradores, juízes e filósofos procederam, muitas vezes, de maneira diferente da que pregavam. Então, Jesus nasceu entre nós. E, desde a infância viveu indiferente à sua própria felicidade, pois seus sonhos e ideais só objetivavam a felicidade alheia.

Além de ensinar exemplificou, não com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, nas praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.

Ele veio nos mostrar o caminho da “salvação”.

E só através da vivência de seus ensinamentos estaremos “salvos” ou “livres” do mal que ainda se encontra dentro de muitos de nós. E é assim, que Ele aguarda que surja o homem novo (citado por Paulo de Tarso), a partir do homem velho. Que este homem velho (que somos nós), coberto de egoísmo, de orgulho, de vaidade, de preconceito, ou seja, coberto de ignorância e inobservância em relação às leis morais, possa surgir, para ventura de todos nós, o homem novo gerado sob o influxo revitalizante das palavras e dos exemplos de Jesus Cristo, o grande esquecido por muitos de nós, que se agitam na sociedade tecnológica, na atual civilização dita e havida como cristã.

Que este homem novo seja um soldado da paz neste mundo em guerras.

Um lavrador do Bem neste planeta de indiferença e insensibilidade.

Um paladino da Justiça neste orbe de injustiças sociais e de tiranias econômicas, políticas e/ou militares. Um defensor da verdade num plano onde imperam a mentira e o preconceito tantas vezes em conluios sinistros com as superstições, as crendices e o fanatismo irracional. Que este homem novo, anseio de todos nós, seja um operário da caridade, como entendia Jesus: “benevolência para com todos, perdão das ofensas, indulgência para com as imperfeições alheias.”

Kardec escreveu: “Jesus é para o homem o tipo da perfeição moral a que pode aspirar à humanidade na Terra. Deus nô-lo oferece como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ele ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque ele estava animado do espírito divino e foi o ser mais puro que já apareceu sobre a Terra”.

Respeitamos os que escolheram outros iluminados como instrutores espirituais: Buda, Maomé, Confúcio, Zoroastro, Moisés, etc., mas, sabemos que todos eles foram trabalhadores de Jesus enviados por Ele.
Por isso, Jesus é para o espírita “o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e de modelo.”
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Compilação feita por Rudymara do Grupo de Estudo Allan Kardec (http://grupoallankardec.blogspot.com) retirada dos livros: “A Caminho da Luz”; “O livro dos Espíritos”; “Caminho, Verdade e Vida”; “O Evangelho segundo o Espiritismo”; “Em busca do homem novo”.
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Colaboração:
João Batista Bonani
Taubaté-SP
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Publicado também:
Blog__: http://bit.ly/w5hCPJ
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Um comentário sobre “Jesus na visão espírita

  1. Ah! se o mundo conseguisse multiplicar pessoas que direcionassem as suas mentes, para curtir somente aquilo que traz beneficios reais para a vida do ser e do planeta como seria maravilhoso, porque, apesar da nossa visão míope ainda com relação às coisas do espirito já temos bastante discernimento do que realmente procede nesta vida. Mas, infelizmente o mundo ainda está abarrotado de muitas pessoas que só pensam em guerras, competições, orgulho, egoismo fora do comum, preconceito e por aí afora. Não consigo entender como ainda felizmente a minoria, consegue por fim à vida de outros seres, tão chegados como mãe, pai, irmão, filhos. O que será que passa na mente dessas pessoas? Será que têm ainda cérebros sub-desenvolvidos na fisiologia e que não passaram ainda para a fase humanoide para aquilatar tudo aquilo como um ser humano deve se comportar? Será que esses humanoides conseguiram desenvolver somente a parte externa de humanos, mas, permanecendo na fase anterior como animais onde o instinto ocupa todo o espaço de seus cérebros, criando um vácuo tão grande que não dê espaço para a inteligência para que possam discernir o que deve e o que não deve ser feito? É uma incógnita!!! Lamentável. Mas, tenho certeza que um dia lá além esses mesmos humanoides entrarão na roda viva da vida e compreenderão a essência do poder de Deus, da magnitude de Jesus e da benevolência maternal de Maria Santissima.
    Eu, Tereza Cabbaz Bicudo

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