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A Pergunta do Guia
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D. Maria Rita era médium de incorporação, embora os achaques constantes, era devotada ao serviço.
Trabalhava com afinco, organizando a sopa que o Centro Espírita oferecia aos mais carentes.
Confeccionava enxovais para os recém-nascidos, aplicava passes aos enfermos, orientava os jovens.
No entanto, estava sempre atormentada por muitas dores. Distúrbios estomacais, cefaléias, reumatismo…
Um dia, logo após deitar-se, saiu de forma consciente do corpo, encontrando-se com Logogrifo, o vigilante guia espiritual que lhe orientava as atividades da terra.
– Bondoso amigo – principiou por dizer a serva do bem – tenho feito o que posso… Luto comigo mesma para perseverar na tarefa, mas o meu fardo pesa muito… Peço-lhe que interceda por minha saúde, pois estou cansada de médicos e remédios…
E meio sem jeito, arrematou: Será que já não tenho merecimento suficiente para me livrar de vez dos males que me atormentam?!
Fitando-a, sorridente e afável, o protetor simplesmente indaga:
– Minha irmã, e se você se liberasse dessas pequeninas indisposições orgânicas que a mantêm vinculada à fé, distanciando-se do caminho em que vem cumprindo com fidelidade os deveres que competem?!
D. Maria Rita nada respondeu, contudo dali para frente, o seu semblante, antes carregado e taciturno, iluminou-se de uma nova alegria.
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Autoria desconhecida.
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Fonte:
Construindo a Vida 519-21-2-2013.doc
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