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Ciência e Religiosidade
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Amados companheiros
Ciência e religiosidade de modo algum são conceitos opostos. Ao contrário, eles podem e devem se complementar, engrandecendo e elevando a mente humana.
Já é tempo de se levar o Evangelho ao campo científico, a fim de que os preceitos de moral ali contidos possam orientar as pesquisas e experiências de modo saudável e condizente com a Lei Maior.
Assim, também é chegada a hora de se deixar achegar a Ciência ao Evangelho de Jesus, de modo que ela, através do raciocínio lógico e claro, possa explicar muitos conceitos que ali estão e que ainda se encontram obscurecidos pelos dogmas e crenças insensatas desenvolvidos e transmitidos ao longo dos séculos.
Nosso Mestre e Irmão Allan Kardec não trouxe, de fato, nova Doutrina ou Religião, mas trouxe, sim, o ensinamento maior de que com estudo e dedicação tudo poderia ser aclarado com o tempo.
Tudo o que ocorre ao nosso redor é obra divina e, como tal, obedece à Lei Maior que rege o Universo. E quando dizemos “tudo”, incluímos aí também aquilo que, de alguma forma e por algum motivo, ainda não compreendemos.
A Lei é uma só, mas estamos ainda longe de alcançá-la com a nossa compreensão. Daí, portanto, a necessidade de mantermos vivo em nossa mente o conceito de dinamismo e abertura que o próprio Kardec colocou como características da Doutrina que ele codificou.
Esse movimento progressivo de estudo e esclarecimento, no entanto, não deve jamais deixar de lado o preceito maior do Mestre Jesus: – O Amor ao próximo! Amor que subentende respeito, aceitação, troca e instrução mútua para a evolução conjunta da humanidade.
É hora de abrirmos mente e coração para o Futuro que já estamos vivendo.
Mente aberta para as idéias que esclarecem e libertam da ignorância. Coração aberto para os sentimentos renovadores que irmanam e impulsionam os homens para Deus.
Sejamos todos espíritas convictos, mas sejamos, antes de mais nada, cristãos praticantes!
Espírito MIRAMEZ
(Recebido por Daisy, na reunião da palestra do dia 01-12-96, na Seara Bendita)