Meimei

Irma de Castro

Quando o casal Irma e Arnaldo Rocha conheceram o livro “Momentos em Pequim”, com certeza não imaginavam a força que o nome teria na história dos dois e da doutrina espírita.


Era um segredo romântico que só eles conheciam.
No glossário da obra, encontraram o significado da palavra Meimei – a noiva bem-amada, amor puro – e a escolheram como apelido para tratarem-se carinhosamente.

Irma de Castro e Arnaldo Rocha casaram-se quando ela tinha 22 anos

Nascida na cidade mineira de Mateus Leme, em 22 de outubro de 1922, era filha de Adolfo e Maria de Castro e tinha três irmãs: Ruth, Carmen, Alaíde e um irmão: Danilo Dotada de cativante beleza, era muito comunicativa e sua presença irradiava grande simpatia

Querida por todos, sabia corresponder à amizade dos que com ela conviviam
Todos gostavam muito dela, pela sua grandeza de coração e por sua inteligência
Estava sempre alegre
Viveu em um tempo em que as manifestações mediúnicas não eram levadas a sério e dava sinais de mediunidade nada reconhecidos

Era de formação católica e tinha um filho imaginário

Seu marido contou que quando chegava do trabalho, muitas vezes dizia: “olha só, você está sentado em cima do meu principezinho”
Para a época, esses sinais eram atribuídos a problemas psíquicos
Mas ele também contava que qualquer criança que passasse por Meimei recebia o cumprimento “Deus te abençoe”
Ficaram juntos por dois anos apenas
Ela desencarnou aos 24, em consequência de uma nefrite crônica, em Belo Horizonte, em 1º de outubro de 1946
Cerca de 50 dias depois, Arnaldo Rocha não imaginava que tudo o que tinha visto até então tomaria novo sentido
Num encontro com Chico Xavier, em BH, surpreendeuse quando ouviu do médium: “Ora, gente, é o nosso Arnaldo que está triste, magro, cheio de saudade da querida Meimei”
Isso mesmo: foi citado o apelido que só ele e Irma conheciam como tratamento entre eles Ainda ouviu de Chico: “Deixe-me ver o retrato de Meimei que você traz na sua carteira”
E, ao ver a foto, acrescentou: “Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar”
Naquela mesma noite, foi redigida a primeira mensagem de Irma ao marido
Mais tarde, Arnaldo teve conhecimento de que seu filho imaginário remetia a fatos ligados aos compromissos na corte de Felipe II, ao lado do então marido Fernando Álvares de Toledo – o Duque de Alba
A partir de então, passou a manifestar-se através de cartas psicografadas por Chico Xavier

Deixou grandes lições de benevolência com o próximo e sua história foi contada em diversas obras mediúnicas: “Pai Nosso”, “Amizade”, “Palavras do Coração”, “Cartilha do Bem”, “Evangelho em Casa”, “Deus Aguarda” e “Mãe”

Homenageada por várias casas espíritas que adotam seu nome, Meimei também foi um exemplo de resignação ante a dor, que a acompanhou durante muito tempo.


REFERÊNCIA :
• Texto publicado na Revista Seareiro No 12 (março/abril 1994)
• www nossosaopaulo com br

Colaborador:

Joaquim Ferreira SP/SP



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♦ Publicado em: qui 30jun2022

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