Nascido nos anos 60, período da Guerra Fria, o sexagenário é um sobrevivente.
Viu o homem chegar à lua. Quantos sonhos projetou?
Foi criança a brincar na rua, formou roda de amigos, e ouviu estórias e lições dos mais velhos.
Já adolescente, ficou independente. E tendo que estudar e/ou trabalhar, fez planos para namorar.
Mais uma década passou, saiu de casa, do seio familiar. Quantas coisas testemunhou! Sem parar, o mundo girou e o muro desabou.
Novas relações, revelações, obrigações, escolhas.
Encontrou uma profissão. Construiu sua própria família.
Nos seus anos de pleno vigor, foi a geração que mais produziu avanços científicos e tecnológicos dentre todas as gerações que habitaram a terra; embora muitas das invenções tenham sido criadas antes, pelas gerações de 70 e 80 anos. Seus descendentes não puderam vivenciar e lhes custa imaginar como seria o mundo sem elas.
Os Sexagenários têm sabedoria adquirida e paz na alma pelo mundo que produziram, mas duvido que queiram descansar.
Os jovens de hoje têm que reverenciar o 60tão. Pois o planeta em que habitam, foi a geração sexagenária que inovou, potencializou e melhorou para eles.
Salve! Aos jovens de 60.
Meu maior exemplo de “mais de 60”, hoje, completa 90!
Eu com meus 53…não me vejo nesse estágio…gozando de tanta “vontade de viver”, como minha mãe!!!
Ela é paciência, sabedoria, aconchego e amor.
Todos os dias atendo vários “mais de 60”…uns bem, outros mal fisicamente. Muitos sendo auxiliados…outros abandonados. Alguns conversam, outros precisam de intérpretes…mas todos, dê alguma forma, agradecem pela atenção. Em cada um deles vejo histórias diferentes…mas todas me dão a certeza que, mesmo sofridas, valeram a pena!
Escrever algo sobre pessoas com mais de 60 anos é um pouco difícil. Isso para mim já ficou longe.
Posso dar minha opinião de pessoas com mais de 80 anos.
A maioria dos meus amigos passaram dos 80. Mas são pessoas felizes, viajam bastante, dirigem seus carros, vão ao shopping, ao cinema e teatro. Alguns já com problemas de saúde, mas mesmo assim continuam curtindo a vida, com suas limitações. Nós não sabemos o que ainda nos resta, mas curtimos nosso lar, nossos filhos e netos, curtimos as praias, as plantas e as maravilhosas flores.
Hoje vivemos em paz conosco. Aprendemos que a beleza não é eterna e aprimoramos a nossa beleza interior.
Vivemos mais devagar, com mais respeito à natureza, somos muito mais tolerantes.
Agradecemos família e aos amigos pelos bons momentos que juntos vivemos.
Vale a paz e tranquilidade.
Os 60+
Uma grande oportunidade.
A nossa existência nesse belo planeta pede e oferece muito.
Não preciso falar da infância, com suas delícias e tropeços.
Ou da juventude, onde o tempo nem existe, e já que sabemos de tudo, o importante é realizar e realizar agora.
Tem aí demandas muito importantes, como trabalho, família, filhos, onde o Senhor da Vida espera o nosso melhor ao oferecer essa oportunidade.
Isso pede o nosso tempo.
Tudo certo então. E tudo certo com buscar prosperidade e felicidade. Deus é abundância e alegria.
O rio da Vida, ao longo do percurso das águas, tem também a finalidade de aparar as arestas das pedras, tornando-as belos seixos.
A maturidade deveria nos encontrar um tanto lapidados. Que benção quando a empreitada tem sucesso!
A maturidade, com seus encantos e desafios, tem também suas lutas, não chega igual pra todos, e a batalha continua, obedecendo esse resultado.
E os 60+ ?
60+ é encantador.
É a grande oportunidade .
Desse lugar os olhos vislumbram mais o eterno do que o impermanente, oque é do espírito ganha mais importância.
E vendo assim, alguma precariedade do corpo é natural, a ingratidão é melhor compreendida, o tempo é mais que dinheiro, as perdas angustiam menos.
É a grande oportunidade de voltar-se mais pra dentro, ao mesmo tempo em que acha bonito lá fora.
Tudo oque presenciamos antes, nos 60+ atesta que há muito mais no que está por vir.
Há uma sensação de pertencimento em algo bom e belo, que sempre esteve lá, e agora há tempo para procurar.
Oque há pra ver que prescinde dos olhos cansados?
Oque há pra ouvir que não pede a acuidade destes ouvidos?
Busca confiando, levando no coração a certeza que conquisou nos seus 60+ .
Stela Regina da Silva Ramos
“Melhor Idade”, nem tanto, nem tanto…
Conforma a idade vai chegando, o brasileiro já começa a “se imaginar aposentado”, para finalmente descansar, viajar e usufruir de tudo que ele produziu, ao longo de sua outrora jovem vida, e de intensa labuta. Só, que não! A grande maioria dos aposentados (pelo INSS brasileiro), ou seja, 70% receberão apenas um salário mínimo atual de R$ 1.320,00.
Esse mínimo corresponde a apenas U$ 212,00 (duzentos e doze dólares) americanos. E eu aplico o “dólar americano”, como referência justamente para o leitor observar o “quão ridículo é a maioria da aposentadoria de nós brasileiros”. Apesar de ter seus problemas, a aposentadoria nos Estados Unidos não os levam a situações tão degradantes, quanto aqui o Brasil nos impõem. A partir dos 60 anos (nos Estados Unidos), um aposentado recebe mensalmente no mínimo U$ 3.011,00 dólares, o que corresponde hoje no Brasil, a R$ 15.000,00 (quinze mil reais), mais ou menos. Podendo o aposentado americano chegar a U$ 4.000,00 ou média de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), mensais, fora tudo o que acumulou ao longo da vida.
Como se não bastasse, os americanos aposentados passam a usufruir de descontos especiais em cruzeiros marítimos, hospedagens em hotéis de luxo, em restaurantes e de compras em geral. Uma forma honrada de retribuir com carinho aos mais de sessentões, tudo o que eles produziram nos percursos de suas vidas, para a nação americana. Essas ações praticamente “redobram seus poderes de compras”, e ainda contribuem para o desenvolvimento do país, principalmente nos períodos de baixas temporadas, poucas vendas, etc… Uma matemática simples e saudável para todos… E jamais “matando a galinha dos ovos de ouro”, que se resume a fascinante Economia da América e o famoso “Sonho Americano”.
Nos Estados Unidos da América, desde cedo, cada cidadão é orientado “de fato”, a se preparar para sua futura aposentadoria (em casa junto da família, nas escolas, nos trabalhos que exercerão, etc…), o que os condicionam a Contribuição Pública, casada a outra Previdência Privada e mais tudo o que puderem poupar ao longo dos anos de suas labutas. Enquanto aqui no Brasil, a moda é se encostar em algum emprego público ou o “salve-se quem puder” no meio privado ou até vivendo de bicos, enquanto o desgoverno paga a 70% dos seus contribuintes aposentados, apenas U$ 212 (duzentos e doze dólares) mensais. Cruel!
Outro destaque aos “sessentões USA”, fica por conta das inúmeras comunidades e/ou condomínios criados especialmente para as moradias de seus aposentados. Nesses espaços, ônibus exclusivos fazem turismos regionais, e até interestaduais, levando-os a passeios, hospedagens e compras diversas. Nesses espaços, as atividades tais como festas, esportes, aulas específicas e passatempos contribuem para uma vida saudável, bem como recompensa por tudo o que plantaram ao longo de suas vidas. Justiça feita!
Portanto, como se dizia antigamente: “O que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil”, mas os tempos hoje…, são outros. Tempos de “voltar à cena do crime”, e ficar diante dessa cruel realidade brasileira: “Melhor Idade no Brasil, nem tanto, nem tanto…”
Edmar de Souza
Publicitário, Ilustrador, Chargista, Escritor e Artista Plástico.
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❖ Publicado em:
❖ 30set2023 Sábado
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