Joanna da Ângelis


SACA TEXTO 05AGO17

Espírito Joanna de Ângelis, em “Amor, Imbatível Amor”, psicografia de Divaldo Franco.
“O amor tem sido o grande modificador da cultura e da civilização, embora ainda remanesçam costumes bárbaros que facultam a eclosão de tormentos emocionais complexos…

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Ao serem celebradas (…) vitórias no Coliseu — o monumental edifício sólido que comportava cinquenta mil expectadores e propiciava espetáculos variados quão formidandos — estavam programadas cerimônias várias e esplendorosas como: corridas de bigas e quadrigas, desfiles, musicais, bailados… Por fim, em homenagem máxima ao Imperador e ao General, foram exibidas lutas de gladiadores, que se deveriam matar.

No auge da exaltação da massa, quando os primeiros lutadores se apresentaram na arena, um homem humilde atirou-se das galerias entre eles e começou a suplicar-lhes que não se matassem…

O estupor tomou conta da multidão que, logo recuperando a ferocidade, pôs-se a atirar-lhe pedras e tudo quanto as mãos alcançassem, ao tempo em que pediam a morte do intruso, de imediato assassinado para delírio geral…

Apesar do terrível desfecho, aquele foi o último espetáculo dantesco do gênero, e em 404, as lutas de gladiadores foram finalmente abolidas.

O sacrifício de amor do anônimo foi responsável pela radical mudança de hábitos na época.

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Assim também as guerras, as lutas fratricidas, os conflitos domésticos e sociais, quando a consciência de justiça suplantar as tendências destrutivas… o amor vencerá!”

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