Um comentário sobre “A arte de calar”

1. A palavra é de prata e o silêncio é de ouro. Precisamos ter discernimento suficiente para sabermos distinguir situações que nos colocam em auto depreciação por muitas vezes falarmos pelos sete cotovelos. Devemos analisar com muito critério as palavras, porque, ela é uma faca de dois gumes, tanto pode nos beneficiar como também pode complicar a nossa vida. Pior ainda, quando a palavra fere os ouvidos de quem as ouve, porque, muitas pessoas não gostam de ouvir críticas a seu respeito, embora elas saibam desses seus defeitos, então temos que ser muito criteriosos quando nos dirigimos à alguém com o intuito de salientar e colocar em evidência aquilo que elas já sabem de sobejo. Pois, sabedoria é a palavra adequada para usarmos quando nos dirigimos ao nossos irmãos menos compreensivos. que não suportam palavras, gestos, esgares e ademanes que as colocam em situações que evidenciem ainda mais o seu modo errado no nosso entender de conduzir a vida. Os pensamentos, as idéias e a maneira como fazem no direcionamento de sua caminhada são peculiares à cada um. Quem somos nós, para criticar. Pois, tudo nos é lícito, porém a colheita é obrigatória e não somos nós quem vamos colher não é mesmo? Quando nos prontificamos a ajudar aqueles que se meteram em enrascadas escabrosas e sentirmos que temos condições de fazê-lo ótimo. Mas, quando não temos a menor infra estrutura para minorizar este estado de coisas, o melhor mesmo é calarmos, visto que, de palavras vãs, o mundo está cheio. O melhor que podemos fazer é o exemplo este sim, cala muito fundo na alma de quem já tem estrutura para observar.
   Cada um tem o seu momento certo. Pois, alguns se desenvolvem através da brisa e do vento leve, mas, outros através das tempestades e dos terremotos, porém, chegarão lá da mesma maneira, somente um pouco mais atrasados. Obrigada. Eu Tereza Cabbaz Bicudo.

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