Curva ou Reta?

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Curva ou Reta?

Você sabia?
Confira no vídeo indicado no link o que está acontecendo com a Evolução da Humanidade.
São informações que mudarão sua Percepção a respeito dos caminhos que nós, habitantes do Planeta Terra, estamos trilhando.
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Vídeo:
http://www.esnips.com/doc/966c5111-e62d-4efe-94bc-13576303c3af/INFORMAÇÕES-DE-QUE-PRECISAMOS
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Sua opinião é muito bem-vinda!
Fraternalmente,
Leal
sinapseslinks@gmail.com
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Grande Colisor de Hádrons

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Grande Colisor de Hádrons

O primeiro choque de partículas no Grande Colisor de Hádrons (LHC), o acelerador gigante do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), foi registrado na tarde desta segunda-feira (23nov2009). O choque ocorre três dias após a reativação do Grande Colisior de Hádrons (LHC), que ficou 14 meses sem operar por uma série de problemas técnicos. As primeiras colisões foram bastante comemoradas pela equipe de cientistas. “É uma grande vitória por termos percorrido um longo caminho em tão pouco tempo”, declarou Rolf Heuer, diretor-geral do Cern.

“Foi uma festa na sala de controle, todo mundo comemorou quando ocorreram as primeiras colisões” – comentou Jurgen Schukraft, porta-voz da equipe. “Os sinais (gerados pelas colisões de partículas) que vimos são magníficos”, disse Andrei Golutvin, outro porta-voz do centro.

“Tudo está funcionando como previsto, em excelentes condições”, afirmou em entrevista coletiva Steve Myers, um dos diretores responsáveis pelo acelerador, denominado Grande Colisor de Hádrons (LHC, em inglês). “Fizemos medições que normalmente são feitas em aceleradores várias vezes testados”, acrescentou.

O LHC voltou a funcionar na última sexta-feira, com o lançamento de feixes em uma só direção, depois de 14 meses paralisado. Durante esse tempo, foram reparados dois erros técnicos ocorridos em setembro de 2008, apenas nove dias depois da máquina entrar em operação em meio a uma grande expectativa da comunidade científica internacional.

O enorme acelerador, de 27 quilômetros de comprimento, está situado a 100 metros de profundidade no Cantão de Genebra (Suíça), na fronteira com a França. “É o fim de 20 anos de esforços, e o princípio de outra nova e fascinante fase”, afirmou Fabiola Gianotti, porta-voz do Atlas, um dos quatro detectores de partículas do acelerador.

Cautela

“Demos um grande passo, e foi um grande êxito. Agora começa a segunda parte da viagem”, disse, por sua vez, Tejinder Virdee, porta-voz do CMS, segundo maior detector que compõe o LHC. A colisão foi possível ao fazer a interseção de feixes opostos que circularam no experimento.

“Primeiro precisamos observar como eles circulam, e devemos identificá-los com absoluta certeza para podermos manipulá-los. Queremos proteger o acelerador e nos certificarmos de que o processo é seguro”, explicou Myers. “Vamos seguir passo a passo, faremos testes para comprovar que o LHC funciona perfeitamente. Faremos também as mudanças necessárias e, quando tivermos confiança total no acelerador, então faremos as colisões a alta velocidade”, disse o diretor-geral do CERN, Rolf Heuer.

Novas janelas para a ciência

Quando o LHC funcionar em plena capacidade, será possível recriar os instantes seguintes ao “Big Bang”, o que dará informações chaves sobre a formação do universo e confirmará ou não a teoria da física, baseada no Bóson de Higgs.

A existência dessa partícula, que deve seu nome ao cientista que há 30 anos previu sua existência, é considerada indispensável para explicar por que as partículas elementares têm massa e por que as massas são tão diferentes entre elas.

Myers especificou que a ideia é fazê-las alcançar uma velocidade de 1.2 TeV (teraelétron-Volts) nas próximas semanas. Apenas em meados do ano que vem ela chegaria a 3.5 TeV. “Esperamos que a 3.5 TeV já possamos observar algo novo, mas ainda não temos certeza disso”, afirmou Gianotti.

“Pode ser que a essa velocidade já possam ser abertas novas janelas para a ciência. É o que todos esperamos, mas não podemos garantir”, acrescentou Heuer. O passo seguinte seria fazer testes a 7 TeV por feixe.

“A natureza é mais elegante que as suposições dos humanos, vamos deixar que ela nos surpreenda”, disse Gianotti. Para a construção do LHC foram investidos 12 anos de trabalho, cerca de 4 bilhões de euros (equivalentes a mais de R$ 10,3 bilhões) , e o esforço combinado de 7 mil cientistas.
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Da Redação, com EFE e AFP
tecnologia@eband.com.br
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Fonte:
http://www.band.com.br/jornalismo/tecnologia/conteudo.asp?ID=227152
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Ano 2012

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2012: O “fim” do mundo
Neutrinos sofrendo mutações?
Darwin virou astrofísico?

No fim de semana passado, o filme “2012”, dirigido pelo mestre do cinema-catástrofe Roland Emmerich (de “Independence Day” e “O Dia Depois de Amanhã”), explodiu nas telas mundo afora. Segundo o jornal L.A. Times, o faturamento estimado, só no primeiro fim-de-semana, foi de US$ 225 milhões.
Um dos maiores da história. Por que tanta gente quer ver o mundo acabar?
O casamento entre mitos de fim do mundo -no caso, um texto maia extremamente vago- e o poder dos meios de comunicação parece ser irresistível. O que estamos vendo, em grande escala, é a universalidade do medo. O mesmo que fazia as pessoas tremerem durante a Idade Média ou na cordilheira dos Andes quando surgia um cometa no céu, ou quando ocorria um eclipse total do Sol.

Tanto no passado quanto no presente, os céus estão cheios de deuses; e, pelo jeito, a maioria das pessoas ainda acredita que são eles que determinam se vamos ou não viver.

Primeiro, tenho o dever de analisar a base científica do filme. Afinal, como disse um dos personagens, “com todas nossas máquinas e tecnologia, e os maias já haviam previsto isso tudo”.
Será? A história começa no fundo de uma mina na Índia, onde cientistas analisam o fluxo de neutrinos vindos do Sol. Até aqui tudo bem, é isso mesmo o que ocorre. Existem vários laboratórios pelo mundo localizados em minas profundas. O maior deles é chamado Super-Kamiokande, no Japão. (http://en.wikipedia.org/wiki/Super-Kamiokande) Nas cavernas das minas, tubos fotomultiplicadores ultrassensíveis podem acusar a raríssima interação de um neutrino vindo do interior do Sol -uma profusão deles é produzida na fusão de hidrogênio em hélio que gera a energia solar- com moléculas de água em tanques gigantescos. Aliás, cerca de 1 trilhão desses neutrinos solares passa pelo seu corpo por segundo, sem que você se dê conta: por isso, são chamados de “partículas-fantasmas”, capazes de atravessar paredes de aço de quilômetros de espessura como se não existissem.

A história fica absurda quando o cientista indiano explica ao americano que, de uns anos para cá, os neutrinos solares sofreram uma mutação e começaram a interagir intensamente com a matéria no interior da Terra.

Neutrinos sofrendo mutações? Feito bactérias? Darwin virou astrofísico? Não só isso, mas esses neutrinos misteriosamente não interagiam conosco ou com navios e aviões, só com o metal no interior da Terra, causando o seu rápido aquecimento. Neutrinos não sofrem mutações. As estrelas, centenas de bilhões delas só na nossa galáxia, vêm funcionando exatamente do mesmo modo há pelo menos 10 bilhões de anos sem esse tipo de anomalia. Cientificamente, o cenário de 2012 não faz o menor sentido.

Mas, como é um filme e não um documentário, não deveríamos esperar uma ciência precisa; disso, já desisti.
(Por coincidência, escrevi um roteiro junto com um colega no qual o Sol também entra em crise. A diferença é que, no nosso caso, a ciência é bem mais sólida. Infelizmente, os estúdios de Hollywood não parecem estar muito interessados.) O que podemos dizer desse medo apocalíptico para 2012?

Em termos concretos, que é uma fabricação. O Sol passa por ciclos, noa quais sua atividade oscila com um período de 11 anos. No máximo do ciclo, uma maior atividade magnética ocorre, e aumenta o número de manchas solares e de emissão de matéria. O próximo máximo é esperado para 2011. Ocorrerão algumas tempestades solares e, como é o caso a cada ciclo, algumas serão maiores, outras menores. Espero que as pessoas não confundam fantasia com realidade e entrem em pânico inutilmente.
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MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro “A Harmonia do Mundo”
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Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2211200908.htm
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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A Lista

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A Lista


O hábito mais destrutivo… Preocupação

A maior alegria… Dar

A maior perda… Perda do respeito próprio

O trabalho mais satisfatório… Ajudar aos outros

O traço mais feio da personalidade… Egoísmo

A espécie mais em extinção… Líderes dedicados

Nosso maior recurso natural… Nossa juventude

O maior estímulo… Encorajamento

O maior problema para superar… O Medo

A pílula para dormir mais eficiente… Paz de Espírito

A mais danosa doença do fracasso… Desculpas

A força mais poderosa na vida… O Amor

O pária mais perigoso… Um Fofoqueiro

O mais incrível computador do mundo… O Cérebro

A pior coisa para ficar sem… A Esperança

A arma mais mortal… A Língua

As duas palavras mais cheias de poder: “Eu posso”

O maior bem… Fé

A emoção mais inútil… Auto-piedade

O enfeite mais bonito… O Sorriso!

A possessão mais valiosa… Integridade

O canal de comunicação mais poderoso… ORAÇÃO

O espírito mais contagiante… O Entusiasmo

A coisa mais importante na vida…DEUS

Autoria: desconhecida

Colaboração:
Diniz Aleixo de Moraes – São Paulo-SP

Publicado em: SinapsesLinks
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Seu Sorriso

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Não quero só para mim o teu sorriso!!!

Sorri, mostra aquilo que és, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o teu sorriso, assim como eu.

A morte não nos rouba os seres amados.
Pelo contrário, guarda-os e imortaliza-os na nossa recordação.
A vida sim, é que no-los rouba muitas vezes e definitivamente.

Os amigos que tens e cuja amizade já puseste à prova, prende-os à tua Alma com ganchos de aço.

A felicidade é interior, não exterior; portanto, não depende do que temos, mas do que somos.

És algo mais do que o teu cérebro ou o teu corpo, a tua verdadeira essência é a tua alma, que é eterna.

Quando a minha voz se calar com a morte, o meu coração continuará falando.

O sábio não se senta para se lamentar, mas dá-se alegremente à tarefa de reparar o dano causado.

O único símbolo de superioridade que conheço é a bondade.

Não peças a Deus uma carga leve para os teus ombros; pede-lhe uns ombros fortes para suportar a carga.

Se ajudar uma só pessoa a ter esperança, não terei vivido em vão.

Por muito grande que seja a tormenta, o sol sempre volta a brilhar por entre as nuvens.

A amizade é mais difícil e mais rara que o amor.
Por isso, há que salvá-la como tal.

Só fechando as portas atrás de algo, se abrem janelas para o futuro.

Amigo(a), o Deus em quem eu creio, não nos manda o problema, mas a força para o suportar.

Amigos e Amigas de “muitas vidas”, que ante a adversidade, exista sempre uma luz que ilumine o teu caminho e o de todas as pessoas que te rodeiam …

… Que possas sempre espalhar e irradiar essa força, otimismo e alegria que só tu sabes transmitir aos demais …

… Para que nunca percas essas virtudes que tens e com as quais se enriqueceu a minha vida ao conhecer-te.
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Colaboração:
Sergio R. Goldstein
Campos do Jordão-SP
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Ver o céu é ver o passado

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Ver o céu é ver o passado

Onde podemos chegar observando a luz que viajou bilhões de anos até nós?

Dizer que olhar para o céu noturno é vislumbrar tudo o que existe é o mesmo que dizer que olhando para o mar vemos o que se passa embaixo d’água. Da nossa perspectiva limitada, no canto de uma galáxia que, por si só, abriga uns 300 bilhões de estrelas, o que vemos é muito pouco do que realmente está escondido na escuridão do céu noturno.

A olho nu, numa noite muito estrelada, vemos apenas alguns milhares de delas, nossas vizinhas, uma fração ínfima das que existem. Imagine mesmo que nem todos os planetas vemos a olho nu e muito menos suas luas; Urano só foi descoberto em 1781. Felizmente, o que não vemos com os olhos vemos com nosso instrumentos.
Hoje, temos muitas janelas para os céus, uma metáfora que usei há tempos nesta coluna.

É bom lembrar que o espectro eletromagnético, isto é, o conjunto das várias radiações emitidas por átomos e moléculas quando os seus elétrons pulam de órbita, é muito mais amplo do que os nossos olhos enxergam. Somos criaturas do Sol, evoluímos e nos adaptamos à vida sob a tutela energética da nossa estrela-mãe. Portanto, nossos olhos se desenvolveram para ver principalmente na radiação dominante que vem do Sol, a luz visível.

Mas essa é só uma parte da história; existem muitos outros tipos de radiação, invisíveis aos olhos, mas nem por isso menos reais. O leitor conhece várias: os raios X, a radiação infravermelha, a ultravioleta, as micro-ondas, as ondas de rádio. A astronomia moderna não se limita aos telescópios tradicionais, que coletam a luz visível emitida por objetos distantes. Quando, por exemplo, olhamos para o Sol com instrumentos adequados, podemos vê-lo irradiando todas essas outras ondas eletromagnéticas.

Com o Telescópio Espacial Hubble, junto aos seus primos presos nos topos de montanhas terrestres, astrônomos visualizaram galáxias em estado bem primitivo, ainda bebês, à distâncias maiores do que treze bilhões de anos-luz daqui, quase na fronteira do que é possível ver. Vale lembrar que, ao olharmos para o céu noturno, estamos olhando para o passado; quanto mais longe o objeto, mais tempo para a sua luz chegar até nós.

Portanto, quando dizemos que um objeto está a 13 bilhões de anos-luz de distância, isso significa que a luz que vemos hoje saiu dele há 13 bilhões de anos. Como comparação, a idade da Terra é de 4,6 bilhões de anos, e a do universo de 13,8 bilhões de anos. Esses números mostram que essas galáxias existiam muito antes do nosso Sol, quando o Universo era ainda um infante de 800 milhões de anos.

Até onde podemos chegar? Infelizmente, nossas observações através do espectro eletromagnético esbarram numa barreira intransponível quando o universo tinha apenas 400 mil anos. Antes disso, as interações entre a matéria e a radiação eletromagnética eram tão intensas que estas não podiam viajar livremente pelo espaço. Para vermos algo dessa época a radiação tem de viajar de lá até nós; portanto, não podemos captar qualquer radiação anterior à essa época; o universo, nos seus primeiros 400 mil anos, era opaco a qualquer tipo de radiação eletromagnética.

Existe um outro tipo de radiação que, em princípio, nos permitiria “ver” até o Big Bang, ou quase: a radiação gravitacional, ondas emitidas por massas em movimento irregular. Várias “antenas” vêm tentando captar as primeiras ondas gravitacionais, por exemplo, vindas de buracos negros ou de colisões estelares. No futuro próximo, duas missões espaciais estão planejadas para atingir grande precisão; talvez, com elas possamos captar alguma informação oriunda dos primeiros instantes após a origem do universo.

MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro “A Harmonia do Mundo”
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Original:
Jornal Folha de São Paulo
15NOV2009Mais!9
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Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1511200905.htm
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Publicado em: SinapsesLinks
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Leal, artesão

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Leal, artesão

Peço permissão para anunciar minha atividade como artesão.
São peças utilizando madeira e outros materiais.
A maioria das peças recebe uma pirografia com o nome da pessoa que a adquire.
Algumas das peças:
Arandela
Castiçal
Mini-castiçal
Abajur
Mini-abajur
Luminária
Mini-luminária
Souvenir
Brindes
Mimos
Presentes
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Apresentação em PowerPoint
Faça o download do meu catálogo que contém fotos e preços:
Catálogo: http://migre.me/bm7f
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Muito obrigado.
Leal
Cel: 12-8122-1203
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TEDxSP

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TEDxSP

À
Cada um dos palestrantes:
Muito obrigado;
Muito obrigado;
Muito obrigado!
Passando o traço em baixo, apurando o saldo:
Quanto aprendizado ao vermos tão lindas realizações e propostas para o futuro do nosso querido Brasil e a humanidade!
Aos meus olhos, ficou evidente, na mensagem de cada um dos palestrantes:
Se você acredita no seu sonho, Faça! a despeito das dificuldades do percurso.
E,
A mais importante das mensagens: o despertar da MORAL!
Todos os palestrantes evideciaram: “Amar ao Próximo como a si mesmo”
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Peço: senhores realizadores do TEDxSP, por favor, é preciso realizar este Encontro Fraterno, Reunião dos Corações a cada ano.
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Muito obrigado ao meu querido filho Douglas que me conduziu e induziu ao Evento!
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Muitíssimo obrigado a todos pela oportunidade que me foi concedida!
Fraternalmente,
Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida
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Ato Médico

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Ato Médico

Essa semana (22out2009) foi aprovado na Câmara dos Deputados, o Projeto de lei 7.703-A, conhecido por ato-médico.

Em teoria, apenas uma simples regulamentação da profissão de médico.

Se fosse simples assim, ela não levado 4 anos em discussão para ser aprovada e ter sido alterada incontáveis vezes. Não concorda?

Na prática ela é um crime contra 4.000.000 (quatro milhões) de outros profissionais de saúde e uma ameaça a 191.000.000 (cento e noventa e um milhões) de brasileiros, incluindo você.

Bom, o problema desta, e de toda lei, é que ela não se limita ao que está escrito. Sempre cabem muitas interpretações, pois o que deixou de ser escrito, mas pode ser subentendido, é que é o problema.

Para que você entenda do que estou falando, vou citar o artigo quarto, deste projeto de lei:

Art. 4º São atividades privativas do médico:

I – formulação do diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica;

Leia uma carta de contestação à dita lei que recebi hoje, 13nov2009:

Resposta de um fisioterapeuta ao ATO MÉDICO!

“Caros senhores favoráveis ao Ato Médico,

Se o grande problema é “prescrever”, por favor, preciso que me prescrevam um tratamento fisioterapêutico para um paciente de 45 anos com uma tendinopatia crônica do tendão do músculo supra-espinhoso, apresentando calcificação no tendão. Ele apresenta história ocupacional de trabalho com elevação dos membros superiores acima do nível da cabeça (é vendedor de loja de roupas).

Como é ex-jogador de voleibol, desenvolveu lesão do nervo supra-escapular, que culminou numa atrofia do músculo infra-espinhoso. Devido a distúrbios hormonais, desenvolveu osteoporose. Na avaliação, apresentou restrição da mobilidade da cápsula posterior do ombro, fraqueza dos músculos rotadores internos do úmero (grau 3), além de fraqueza de serrátil anterior e trapézio fibras inferiores (graus 4 para os dois músculos). A articulação esterno-clavicular também tem sua mobilidade diminuída.

O que devo fazer, Dr.? Como posso fazer para restaurar a mobilidade da articulação? O que é mais indicado: mobilização articular ou alongamento? No caso de ser mobilização, que grau devo utilizar? No caso de ser alongamento, é preferível o alongamento ser estático ou balístico? Ou seria melhor utilizar de contração-relaxamento? Qual o tempo adequado de manutenção do alongamento? Ou será que é tudo contra-inidcado, devido à osteoporose?
Com relação ao fortalecimento dos rotadores internos do úmero, qual exercício seria mais indicado para fortalecer o músculo sub-escapular, importante na estabilização dinâmica da articulação gleno-umeral? Devo usar
thera-band, halteres, resistência manual ou simplesmente realizar exercícios ativos livres?

Com relação ao serrátil anterior qual exercício seria mais indicado?

Push-ups? Protração resistida? Exercícios ativos apenas, simulando atividades funcionais e procurando evitar movimentos escapulares anormais?
Tudo isso? Nada disso? E se ele utilizar de compensações para a realização dos exercícios, como devo proceder?
Com relação ao trapézio inferior, é melhor fazer o exercício contra ou a favor da gravidade? Devo ou não utilizar de movimentos ativo-assistidos?
Qual o melhor exercício? Existe tal exercício?
No caso da restrição da articulação esterno-clavicular, é necessário corrigir essa alteração de mobilidade? Se for, é possível corrigi-la? Como proceder. Tem contra-indicações ou precauções?
Não podemos esquecer de tratar também o tecido lesado (tendão do supra-espinhoso). Ele apresenta dor moderada ao elevar o membro superior D acima de 90 graus, que diminui a praticamente zero ao abaixar o braço. É
necessára analgesia? Se for, que forma TENS? Qual a modulação (frequência, comprimento de onda, duração e intensidade)? Ou será que crioterapia é
melhor? Em qual forma de aplicação? Por quanto tempo? Ou será que nenhuma analgesia é necessária?

O que posso fazer para estimular o reparo do tendão? US (quantos MHz?
Quantos W/cm2? por quanto tempo? Onde aplicar?), Laser (qual a intensidade? duração? tem contra-indicações?), exercícios (excêntricos, concêntricos, isométricos, resisitidos, livres? quantas séries e repetições? Qual o intervalo entre séries? Quantos RM? Devo fazer todos os dias ou não? É contra-indicado exercício?). Como posso fazer um exercício para supra-espinhoso?

Por favor, repassem essa mensagem com urgência para todos os médicos com competência para me ajudar, pois estou com o paciente afastado do trabalho por invalidez e continuo aguardando a “prescrição médica da fisioterapia”, já que sem a “prescrição médica”, segundo o ato médico, não posso fazer nada e nós todos os brasileiros, inclusive os médicos estamos pagando para ele não trabalhar. Não deixemos esse afastametno virar aposentadoria!

Concluindo: Sim ao ato médico, desde que os médicos estudem na faculdade
todo o conteúdo que outras 13 profissões da área de saúde têm em seu currículo.

Marco Tulio Saldanha dos Anjos
Fisioterapeuta
CREFITO-4 51246-F

Colaboradores elucidadores:
Alexandre Pedrassoli – SP/SP
Antonio Roberto Vieira – SP/SP
Marco Tulio Saldanha dos Anjos

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