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Na obra “E a Vida Continua…”, do Espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier.
“A senhora Serpa refletiu alguns momentos e, dando a impressão de quem se propunha ganhar ensejo para balsamizar feridas íntimas, indagou com intenção:
– O senhor, que vem estudando as ciências da alma, acredita piamente que reencontraremos as pessoas queridas, depois da morte?
Fantini estampou um gesto de complacência e divagou:
– Não sei por que, mas, à frente de sua inquirição, veio-me à cabeça aquele pensamento do velho Shakespeare: “Os infelizes não possuem outro medicamento que não seja a esperança”. Tenho boas razões para crer que nos reveremos uns aos outros, quando não mais estivermos neste mundo; todavia, compreendo que a precariedade do meu estado orgânico é o agente fixador de semelhante convicção. A senhora já notou que as ideias e as palavras são filhas das circunstâncias? Imagine se nos víssemos hoje em plenitude da força física, robustos e bem apessoados, num encontro social, num baile por exemplo… Qualquer conceito, em torno dos assuntos que nos aproximam agora um do outro, seria imediatamente banido de nossas cogitações.
– É verdade.
– A moléstia aflitiva nos dá direito de entretecer novos recursos e novas interpretações, ao redor da vida e da morte, e, na esfera das novas conclusões que temos à frente, admito que a existência não acaba no túmulo. Estamos intimados a recordar aquela antiga ilação das novelas de amor, “o romance termina, mas a vida continua…”. O envoltório de carne tombará consumido; todavia, o Espírito seguirá adiante, sempre adiante…”
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Colaborador: Ênio – RJ
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Desejo que o seu Novo Dia Concedido seja: Feliz!
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Fraternalmente,
Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida
Encarnado há 27.808 dias.
Eu TE Agradeço Deus Pai!
Publicação número 11.153
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O Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação”. Emmanuel