Almas Problema

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Almas Problema
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Nossos relacionamentos podem ser complexos…
Nem sempre temos uma visão acertada da situação.
Esta mensagem é elucidativa.
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Colaboração:
Celia Amirabile
Taubaté-SP
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Celia Amirabile

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Celia Amirabile
Taubaté-SP
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NATAL!!!!!, que possamos lembrar o verdeiro significado deste dia, com muito amor em nossos corações, e que essa energia possa ser transmitida ao longo de todo o ano de 2012, pois Jesus nos ensinou há mais de 2.000 anos “AMA AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO E FAÇA AOS OUTROS AQUILO QUE GOSTARÍAMOS QUE NOS FIZESSEM” e assim celebraremos o Natal o ano inteiro.

Beijos com muito carinho

Celia Amirabile

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Celia Amirabile
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NATAL!!!!!, que possamos lembrar o verdeiro significado deste dia, com muito amor em nossos corações, e que essa energia possa ser transmitida ao longo de todo o ano de 2012, pois Jesus nos ensinou há mais de 2.000 anos “AMA AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO E FAÇA AOS OUTROS AQUILO QUE GOSTARÍAMOS QUE NOS FIZESSEM” e assim celebraremos o Natal o ano inteiro.

Beijos com muito carinho

Ponto Negro

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O Ponto Negro

Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova-relâmpago.

Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria.
O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume.

Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha.

Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha.

O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:

– Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.

Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa.

Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta.

Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.

Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:

– Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós. Ninguém na sala falou sobre a folha em branco.

Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.

Assim acontece em nossas vida. Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros. A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado.

Temos motivos para comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro!

O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.
Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.

Pense nisso!

Tire os olhos dos pontos negros de sua vida.

Aproveite cada bênção, cada momento a natureza lhe dá.

Creia que o choro pode durar até o anoitecer, mas a alegria logo vem no amanhecer.

Tenha essa certeza, tranqüilize-se e seja …. FELIZ
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Autoria desconhecida.
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Colaboração:
Celia Amirabile
São Paulo-SP
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Grande Obra

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Grande Obra Precisa Urgente

Carpinteiros
Para serrar a madeira da incompreensão e arrancar os pregos do orgulho, do ódio e do egoísmo.

Pedreiros
Para assentar os tijolos da prece na construção da caridade.

Serventes
Para preparar a massa da boa vontade, derramando sobre a areia do sofrimento, o cimento da fé e o cal da compreensão.

Encanadores
Para canalizar a água viva da verdade na direção daqueles que tem sede de conhecimento.

Eletricistas
Para ligar a corrente positiva da fé, estendendo luz a todos que se acham na escuridão.

Aprendizes
Vaga sempre aberta para os de boa vontade, de qualquer idade.

Mestres
Não há vagas, pois temos o maior de todos – Jesus.

Local da obra
A Humanidade.

A Obra
O Evangelho de Jesus.

Colaboração:
Celia Amirabile
São Paulo-SP

A Complicada Arte De Ver

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A Complicada Arte De Ver
Rubem Alves

Ela entrou, deitou-se no divã e disse: “Acho que estou ficando louca”. Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura.

“Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões – é uma alegria!

Entretanto, faz uns dias, eu fui para cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal, sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica.

De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões… Agora, tudo o que vejo me causa espanto.”

Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as “Odes Elementales”, de Pablo Neruda. Procurei a “Ode à Cebola” e lhe disse: “Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas.

Veja o que o Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: “Rosa de água com escamas de cristal”. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de Poeta… Os poetas ensinam a ver”.

Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido ao lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.

William Blake sabia disso e afirmou: “A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê”. Dei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado.

Mas uma mulher que vivia perto de minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.

Adélia Prado disse: “Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra”. Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. “Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios”, escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não coisa natural. Precisa ser aprendido.

Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada “satori”, a abertura do “terceiro olho”.

Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: “Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram”.

Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, “seus olhos se abriram”.

Vinícius de Moraes adota o mesmo mote em “Operário em Construção”: “De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa – garrafa, prato, facão – era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção”.

A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas – e ajustamos a nossa ação.

O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam… Mas, quando os olhos estão na caixa de brinquedos, eles se transformam em orgam de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.

Os olhos que moram na caixa de ferramentas são olhos adultos. Os olhos que moram na caixa de brinquedos, são das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras.

Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver como um menino, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: “A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-ma todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas”.

Por isso – porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver – eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como Jesus menino do poema de Caeiro, Sua missão seria partejar “olhos vagabundos”.

Texto extraído da seção “Sinapses”, jornal “Folha de São Paulo”, versão on-line, publicado em 26/10/2004.
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Colaboração:
Celia Amirabile
São Paulo-SP
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Dedico este Post aos meus filhos:
Carla, Douglas e Gisele
Sejam Abençoados!
Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida
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Grato.
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Obesidade Mental

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Obesidade Mental

O prof.  Andrew Oitke publicou o seu polemico livro «Mental Obesity», que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.

Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna.

“Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada.

Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.”

Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns quede hidratos de carbono.

As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas.

Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.

Os cozinheiros desta magna “fast food” intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e realizadores de cinema.

Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.»

O problema central está na família e na escola.

«Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate.

Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados,videojogos e telenovelas.

Com uma «alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção… é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.»

Um dos capítulos mais polêmicos e contundentes da obra, intitulado “Os Abutres”, afirma:

«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de  cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de  restos mortais das realizações humanas.

A imprensa deixou há muito de informar, para apenas  seduzir, agredir e manipular.»

O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante.

«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»

Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.

«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.
Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.

Todos dizem que a Capela Sistina tem teto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve.

Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam porquê.

Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto».

As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras.

«Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes
realizações do espírito humano estejam em decadência.

A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil…paradoxal ou doentia.

Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.

Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da civilização, como tantos apregoam.
É só uma questão de obesidade.

O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.

O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.
Precisa sobretudo de Dieta Mental.
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Formatação
Fernando Loureiro
Texto – Prof. Andrew Oitke
Volta Redonda – RJ – 2011
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Colaboração:
Célia Amirabile
São Paulo-SP
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