Criatividade


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Criatividade
“Criatividade é a capacidade de fazer novas conexões entre os elementos que já existem no repertório, na memória das pessoas sem que necessariamente esses elementos tenham muito em comum. Isso brinda o cérebro com uma nova associação.
Criatividade se adquiri e se desenvolve praticando.”
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Colaborador:
Mário Leal Filho
marioleal.adv@terra.com.br
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Desejo que o seu Novo Dia Concedido seja: Feliz!
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Fraternalmente,
Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida
Encarnado há 27.941 dias.
Obrigado Senhor!
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Criatividade

Dia da Criatividade
17 de novembro

As atitudes criativas levam o indivíduo não só a uma maior independência interna e auto confiança, estimulando-o a desenvolver suas aptidões como a conhecer suas características individuais e os seus próprios limites. Criatividade é a emergência de um produto relacional novo, resultante, por um lado, da unicidade do indivíduo e, por outro, dos materiais dos eventos de outros indivíduos e das circunstâncias de sua vida.

O comportamento criativo pertence à categoria dos comportamentos integrativos, uma vez que o ser humano sente, pensa, age e cria como um todo e na sua trajetória vital é sensível às mudanças ambientais, a fim de ajustar a própria mudança pessoal. A dimensão criadora das suas atitudes leva-o não só a fazer novas associações para integrar idéias e objetos mas, também, a saber manipulá-los com o objetivo de ativar sua mente e descobrir novas potencialidades. Criatividade é a emergência de um produto relacional novo, resultante, por um lado, da unicidade do indivíduo e, por outro, dos materiais dos eventos de outros indivíduos e das circunstâncias de sua vida.

Muitas pesquisas foram realizadas, procurando uma definição, meios que permitam avaliar as capacidades criativas e fatores condicionadores da produção criativa. Algumas definições são constituídas da seguinte forma: Criar é expressar o que se tem dentro de si, devendo ser a concepção criativa, sempre original e individual, uma vez que todo esforço autêntico de criação é interior.

Criatividade é um processo que torna alguém sensível aos problemas, deficiências, hiatos ou lacunas nos conhecimentos, e o leva a identificar dificuldades, procurar soluções, fazer especulações ou formular hipóteses, testar e retestar essas hipóteses, possivelmente modificando-as, e a comunicar os resultados.

Criatividade pode ser considerada como uma forma de solucionar problemas, envolvendo saltos intuitivos ou uma combinação de idéias de campos largamente separados de conhecimentos. Isso nos levaria a completar, implicando na manipulação de símbolos ou objetos externos para produzir novos eventos.

Criatividade é processo de se formar idéias ou hipóteses, de testar hipóteses e de comunicar resultados, pressupondo que o produto criado seja algo novo.

Criatividade, num sentido restrito, diz respeito às habilidades, que são características dos indivíduos criadores, como fluência, flexibilidade, originalidade e pensamento divergente, relacionando o processo aos fatores e variáveis isoladas e avaliadas.

A criatividade é um processo de mudança, de desenvolvimento na organização da vida subjetiva. Criatividade é como a descoberta e a expressão de algo que é tanto uma novidade para o indivíduo criador quanto uma realização por si mesma. No pensamento criador a pessoa pensa simultaneamente em mais de um plano de experiência, ao passo que no pensamento comum segue caminhos usados por anteriores associações.

O comportamento criativo pode ser estimulado por condições do meio ambiente, sendo muito importantes as experiências educativas de estímulo à criatividade. Por vezes, uma criança criadora atemoriza o professor que se vê pessoalmente ameaçado pela originalidade do aluno e por não poder controlá-lo, ficando então abafado seu talento. É preciso favorecer a estimulação às potencialidades criadoras dos indivíduos através do incentivo às idéias originais, do reforço ao pensamento divergente, de abordagens não diretivas, da aprendizagem pela descoberta e da equilibração progressiva do desenvolvimento mental.

Em uma pesquisa realizada com crianças americanas de uma escola pública, foram encontrados quatro grupos, classificados da seguinte forma: O grupo que apresentou alta criatividade e inteligência, mostrou-se seguro, confiante nas suas habilidades e, em termos de relações sociais, desempenha papel de liderança, é mais ativo, demonstra alto nível de atenção, concentração e de interesse, contudo está pronto, quando surge um interesse maior, a canalizar a atenção para esse ponto. O grupo de apresentou maior criatividade e baixa inteligência é o que apresenta maiores dificuldades de adaptação em classe, é inseguro, evita relacionamento, é desconfiado, com atitudes freqüentes de oposição, e tem dificuldades de atenção e de concentração.

O grupo que obteve baixos índices tanto na criatividade como na inteligência, apresenta atitude mais coerente e adaptada do que os outro grupos, pois é menos inseguro, tem bom relacionamento e parece compensar as suas performances escolares fracas através da afirmação na esfera social, o que não acontece com o grupo anterior que se torna mais ressentido e retraído. O grupo de alta inteligência e baixa criatividade demonstra confiança e segurança pessoais, entretanto, em termos de padrões de companheirismo, por exemplo, não procura a companhia dos demais, é hesitante ao expressar opiniões pessoais, mas a atenção e concentração são altas, apresenta atitude de reserva social grande e preocupação maior com o rendimento escolar do que com as relações escolares.

Quanto ao índice de adaptação e de controle emocional chegou-se as seguintes conclusões: Os grupos de alta criatividade e inteligência tem mais controle e liberdade, tanto relacionada a padrões de comportamento mais infantis ou mais adultos. As crianças com alta criatividade e baixa inteligência estão em conflito com elas mesmas e com o meio ambiente, sendo dominadas por sentimentos de inadequação e insegurança. O grupo de baixa criatividade e alta inteligência pode ser descrito como aquele que adere tão somente ao desempenho escolar; o fracasso escolar é percebido como catastrófico e, por isso, fará o possível para evitá-lo.

As crianças que revelaram baixa criatividade e baixa inteligência desenvolvem uma série de manobras defensivas procurando, sobretudo, uma atividade intensa social compenasatória.

Fonte:
http://www.quediaehoje.net/
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Sobre a criatividade

Sobre a criatividade
+Marcelo Gleiser

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Como bom carioca, “sacada” é a boa tradução para “insight”
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Na semana passada, escrevi sobre o riso. Como vimos, não existe uma teoria aceita que explique a relação entre o estímulo mental causado pela piada e sua transformação na reação física igual em todas as partes. Todo mundo ri da mesma forma, mesmo que seja de piadas diferentes. Dentre as teorias populares, a de Kant é bem razoável, especialmente casada com a de Freud.

Kant disse que rimos quando existe uma interrupção inesperada na lógica da história, uma contradição na expectativa do desenlace. Sem surpresa não rimos. Freud disse que a reação física vem da liberação de impulsos que os superegos reprimem. No universo da piada, podemos “deixar cair”.

Existe uma outra dimensão do riso causado pelo humor que gostaria de abordar: sua relação com a criatividade. A palavra inglesa “insight” não tem uma boa tradução em português. Segundo o venerado dicionário Michaelis, “insight” significa “introspecção, compreensão, discernimento, critério”. Talvez “compreensão” se aproxime do significado, mas ainda não lhe faz jus. Como bom carioca, “sacada” me parece funcionar melhor, especialmente adicionada de “genial”.

O ponto interessante é a conexão entre humor e “insight”, o momento do “ahá!”, da compreensão inconsciente de algo. Toda piada, quando explicada, perde a graça. A reação física característica do riso, o alívio de uma tensão mental, só se manifesta quando “entendemos” a piada de forma não-racional ou consciente. A compreensão ocorre em algum lugar do cérebro que parece funcionar por si. Se o interrompemos com explicações, a reação da descoberta é perdida.

Assim é com os momentos criativos nas artes e nas ciências. Existe uma preocupação com a obra, um objetivo a ser atingido que permanece arredio. Esse é o análogo da tensão na piada, do encadeamento lógico da história da qual não conhecemos o fim. Não conseguimos provar o teorema, resolver a questão, encontrar a nota certa na composição musical ou o traço certo no quadro. Mas nossos cérebros continuam a funcionar, a buscar conexões na memória, correlacionando fatos e possibilidades. De repente, quando menos esperamos, a solução vem à tona explosivamente, o momento do “ahá!”, da sacada.

Esse momento é sempre acompanhado de uma sensação física de liberação, de um alívio que pode até mesmo levar a um estado de êxtase. Deve ser causado por uma corrente turbulenta de reações químicas regadas a muita endorfina. Imagino os neurônios piscando como loucos, transformando o cérebro numa espécie de árvore de Natal. O grego Arquimedes (diz a lenda) saiu correndo nu pelas ruas de Siracusa ao encontrar a solução para um problema que o afligia, um modo de provar que a coroa de seu rei, que deveria ter sido feita de ouro puro, foi na verdade feita de uma mistura de ouro e prata: a densidade determina se algo bóia ou não.

Mas como estudar quantitativamente o momento da sacada? Experimentos nos EUA e na Inglaterra vêm tentando fazer isso. Para tal, usam voluntários com chapéus cobertos de eletrodos capazes de medir as mudanças de corrente elétrica no cérebro quando tentam resolver problemas envolvendo palavras.

Vêem que, quando as pessoas estão num impasse, a atividade cerebral se limita à áreas associadas com o foco seletivo. Segundos antes de a solução chegar, o padrão muda e a atividade migra para a região frontal à direita, implicada na organização do conhecimento e na arquitetura de planos. Porém, os estudos estão longe de serem conclusivos. Falta uma sacada genial para entender o mecanismo mental que leva a ela.

MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro “A Harmonia do Mundo”

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1708200805.htm
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52 Criatividade!

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Escola do Escritor

Curso: Segredos para Despertar a sua Criatividade.
Professor: Armando Alexandre dos Santos.
Realizado em 10fev2007.

Confrades de ideal, salve!
Agradeço a cada um de vocês a oportunidade do re-encontro.
Certamente esta não é a primeira vez que nos encontramos, pois, empatia não é um fenômeno gratuíto e, ou, fortuíto.
Muito obrigado a cada um de vocês, pois muito aprendi com cada um.
Sejam abençoados!
Até a próxima!
Deixo o abraço fraterno para João Scortecci e a Maria Esther Perfetti.
Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida.
ep-leal@uol.com.br
http://sinapseslinks.blogspot.com
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