Uma gota de água

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Uma Gota de Água

Sim, uma pequena gota d’ água se equilibrando na ponta de um frágil raminho…

Com graciosidade a gotícula desafia a lei da gravidade, se balançando nas bordas das folhas ou nas pétalas de uma flor.

São gotas minúsculas, que enfeitam a natureza nas manhãs orvalhadas ou permanecem como pequenos diamantes líquidos, depois que a chuva se vai.

É por isso que um bom observador dirá que a vida seria diferente se não existissem gotas de água para orvalhar a relva e amenizar a secura do solo.

Madre Tereza de Calcutá foi uma dessas almas sensíveis.
Um dia, um jornalista que a entrevistava disse-lhe que, embora admirasse o seu trabalho junto aos pobres e enfermos, considerava que o que ela fazia, diante da imensa necessidade do mundo, era como uma gota d’ água no oceano.

E aquela pequena sábia-mulher, lhe respondeu: ” – Sim, meu filho, mas sem essa gota d’ água o oceano seria menor.”

Sem dúvida uma resposta simples e extremamente profunda.
Pois sem os pequenos gestos que significam muito, a vida não seria tão bela…

Um aperto de mão, em meio à correria do dia-a-dia…
Um minuto de atenção a alguém que precisa de ouvidos atentos, para que não caia nas malhas do desespero…
Uma palavra de esperança a alguém que está à beira do abismo.
Um sorriso gentil a quem perdeu o sentido da vida.

Uma pequena gentileza diante de quem está preso nas armadilhas da ira.
O silêncio, frente à ignorância disfarçada de ciência.
A tolerância com quem perdeu o equilíbrio.
Um olhar de ternura para quem pena na amargura…

Pode-se dizer que tudo isso são apenas gotas d’ água que se perdem no imenso oceano, mas são essas pequenas gotas que fazem a diferença para quem as recebe.

Sem as atitudes, aparentemente insignificantes, que dentro da nossa pequenez conseguimos realizar, a humanidade seria triste e a vida perderia o sentido.

Um abraço afetuoso, nos momentos em que a dor nos visita a alma…
Um olhar compassivo, quando nos extraviamos do caminho reto…
Um incentivo sincero de alguém que deseja nos ver feliz, quando pensamos que o fracasso seria inevitável…

Todas essas são atitudes que embelezam a vida.

E, se um dia alguém lhe disser que esses pequenos gestos são como gotas d’ água no oceano, responda, como madre Tereza de Calcutá, que sem essa gota o oceano de amor seria menor.

E tenha certeza disso, pois as coisas grandiosas são compostas de minúsculas partículas.

Sem a sua quota de honestidade, o oceano da nobreza seria menor.

Sem as gotas de sua sinceridade, o mar das virtudes seria menor.

Sem o seu contributo de caridade, o universo do amor fraternal seria consideravelmente menor.

Pense nisso!

E jamais acredite naqueles que desconhecem a importância de um pequeno tijolo na construção de um edifício.

Lembre-se da minúscula gota d’ água, que delicadamente se equilibra na ponta do raminho, só para tornar a Natureza mais bela e mais romântica, à espera de alguém que a possa contemplar.

E, por fim, jamais esqueça que são essas mesmas pequenas e frágeis gotas d’ água que, com insistência e perseverança conseguem esculpir a mais sólida rocha.
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Autoria:
Desconhecida
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Colaboração:
Telma Canettieri Ferrari
Pindamonhangaba-SP
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Publicado em SinapsesLinks:
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Dedicatória:
De: Eudison de Paula Leal
Para: Daniela Marchi
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Saber escutar!

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Saber ouvir!

Uma vez passei dez dias num retiro de meditação vipássana, no interior do Rio de Janeiro, para fazer uma reportagem para ÉPOCA.


Havia muitas regras. Uma delas era o silêncio. Por dez dias era proibido falar.

Também devíamos evitar olhar para as outras pessoas. O objetivo era silenciar a mente até que não houvesse nenhum ruído também dentro de nós. Foi uma experiência fantástica, que me mudou para sempre. Nunca antes estive tão em mim. E nunca depois voltei a estar.
O silêncio e um progressivo mergulho interno, em vez de me alienar do mundo, me conectaram a ele de um modo até então inédito para mim. Eu sentia cada segundo, por que eles demoravam a passar. Percebia o vento e as nuances das cores do céu e das folhas das árvores em detalhes. Olhava, cheirava, ouvia e tocava o mundo como se tudo fosse novo. Cada centímetro de terra era capaz de me ocupar por minutos. Sem palavras, a realidade me alcançava com mais força. Finalmente eu não apenas compreendia, mas vivia a poesia de Alberto Caeiro: “Sinto-me nascido a cada momento para a eterna novidade do mundo”.
Antes que alguém tenha ideias, experimentei tudo isso sem nenhuma droga. Nenhuma mesmo. Não podíamos tomar álcool, fumar ou ingerir qualquer medicamento, nem mesmo aspirina. Minha droga era a lucidez. Naqueles dez dias, ouvi com mais clareza a mim mesma. E passei a escutar melhor o mundo em que vivia. Senti que finalmente estava no mundo. Eu era.
No décimo dia, voltamos a falar. O retiro acabaria no dia seguinte e precisávamos nos preparar para retornar a uma realidade cotidiana de ruídos e demandas excessivas. Lembro que eu não queria falar. Fiquei assustada quando todo mundo começou a falar ao mesmo tempo. Percebi que a maioria do que se dizia nunca deveria ter sido dito. Sobrava.
Uma parte eram fofocas que haviam sido guardadas por dias. E que poderiam ter ficado impronunciadas para sempre.
Percebi, principalmente, que depois de dez dias de silêncio muitas de nós não queriam ouvir. Só falar. Poucas eram aquelas que realmente desejavam escutar a experiência da outra, a voz da outra. A maioria só queria contar da sua.
Não tinham sentido falta de outras vozes, apenas do som da sua.
Dez dias de silêncio não tinham sido suficientes para acabar com nossa surdez à voz alheia.
A reportagem foi publicada, com o título de “O inimigo sou eu”. Eu segui, guardando em parte o que aprendi lá.
E tenho sentido falta daqueles dez dias de silêncio, agora que aumenta em níveis quase insuportáveis a poluição sonora dentro e fora de mim.
Acho que nunca escutamos tão pouco. E talvez por isso nunca fomos tão solitários. Quando faço palestras sobre reportagem, os estudantes de jornalismo costumam perguntar o que devem fazer para se tornarem bons repórteres. Minha resposta é sempre a mesma: escutem.
Acredito que mais importante do que saber perguntar é saber escutar a resposta.
Não apenas para ser um bom jornalista, mas para ser uma boa pessoa. Escutar é mais do que ouvir. Como repórter e como gente esforço-me para ser uma boa “escutadeira”.
É a escuta que nos leva ao mundo. E é a escuta que nos leva ao outro. Quando não escutamos, nos tornamos solitários, mesmo que estejamos no meio de uma festa, falando sem parar para um monte de gente. Condenamo-nos não à solidão necessária para elaborar a vida, mas à solidão que massacra, por que não faz conexão com nada. Não escutamos nem somos escutados. Somos planetas fechados em si mesmos. Suspeito que essa é uma época de tantos solitários em grande parte pela dificuldade de escutar.
Basta observar. As pessoas não querem escutar, só querem falar. Depois de muita observação, classifiquei cinco tipos básicos de surdos. Há aqueles que só falam e pronto. Emendam um assunto no outro. Fico prestando atenção para detectar quando respiram e não consigo. Acho que inventaram um jeito de falar sem respirar. E ganhariam mais dinheiro se entrassem em algum concurso de tempo sem oxigênio embaixo d’água. Aí, pelo menos, ficariam quietos por um momento.
Há aqueles que fingem ouvir o que você está dizendo. Você consegue responder. Mas, quando coloca o primeiro ponto final, percebe que não escutaram uma palavra. De imediato, eles retomam do ponto em que haviam parado. E não há nenhuma conexão entre o que você acabou de dizer e o que eles começaram a falar.
Existem aqueles que falam e falam e, de repente, percebem que deveriam perguntar alguma coisa a você, por educação. Perguntam. Mas quando você está abrindo a boca para responder, já enveredaram para mais algum aspecto sobre o único tema fascinante que conhecem: eles mesmos.
Existem aqueles que ouvem o que você diz, mas apenas para mostrar em seguida que já haviam pensado nisso ou que sabem mais do que você, o que é só mais um jeito de não escutar.
Há ainda os que só ouvem o que você está dizendo para rapidamente reagir. Enquanto você fala, eles estão vasculhando o cérebro em busca de argumentos para demolir os seus e vencer a discussão. Gostam de ganhar. Para eles, qualquer conversa é um jogo em que devem sempre sair vitoriosos. E o outro, de preferência, massacrado. Só conhecem uma verdade, a sua. E não aprendem nada, por acreditarem que ninguém está à altura de lhes ensinar algo.
É claro que há um mix das várias espécies de surdos. E devem existir outras modalidades que você deve ter detectado, e eu não. O fato é que vivemos num mundo de surdos sem deficiência auditiva. E uma
boa parte deles se queixa de solidão.
É um mundo de faladores compulsivos o nosso. Compulsivos e auto-referentes. Não conheço estatísticas sobre isso, mas eu chutaria, por baixo, que mais da metade das pessoas só falam sobre si mesmas. Seu mundo torna-se, portanto, muito restrito. E muito chato. Por mais fascinantes que possamos ser, não é o suficiente para preencher o assunto de uma vida inteira.
Num ótimo artigo, intitulado Escutatória, o escritor Rubem Alves diz: “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular”.
Quando não escutamos o mundo do outro, não aprendemos nada. Acontece com o chefe que não consegue escutar de verdade o que seu subordinado tem a dizer. A priori ele já sabe – e já sabe mais. Assim como acontece com a mulher que não consegue escutar o companheiro. Ou o amigo que não é capaz de escutar você. E vice-versa.
Tornamo-nos muito sozinhos no gesto de não escutar. Em Revolutionary Road (Sam Mendes, 2008), traduzido para as telas de cinema do Brasil como “Foi apenas um sonho”, a cena final é a síntese dessa relação simbiótica entre surdez e solidão. Não a surdez causada pela deficiência auditiva, mas essa outra de que falamos, esta que é mais triste por ser escolha. Quem viu, não esqueceu. Quem não viu, pode pegar o dvd em qualquer locadora. Essa cena final vale por alguns milhares de palavras.
Sempre pensei muito sobre por que as pessoas falam tanto – e por que têm tanta dificuldade de escutar. Qual é a ameaça contida no silêncio? O que temem tanto ouvir se calarem a sua voz por um momento? Por que precisamos preencher nosso mundo – inclusive o interior – com tantos ruídos?
Acho que cada um de nós poderia parar alguns minutos e fazer a si mesmo estas perguntas.
Percebo também que há uma pressão para que nos tornemos falantes. Ser falante supostamente seria uma vantagem no mundo, especialmente no mundo do trabalho. Mesmo que você não diga nada de novo, mesmo que você repita o que o chefe disse com outras palavras. Mas falar, qualquer coisa, é marcar presença, é uma tentativa de garantir-se necessário. E ser quieto, calado, é visto como um tipo invisível de deficiência. Como se lhe faltasse algo, palavras. Mas será que as palavras estão ali, nessa falação desenfreada? Ou melhor, será que quem fala está realmente naquele discurso? Tenho dúvidas.
Por qualquer caminho que se possa pensar, me parece que o silêncio soa ameaçador. Em parte, pelo que ele pode dizer sobre nós. Enchemos nossa vida de barulho, da mesma forma que atulhamos nossos dias de tarefas, com medo do vazio. Tarefas em uma agenda cheia constituem outro tipo de ruído. E o vazio também é uma forma de silêncio.
Em rasgos de intolerância, achava que os falantes compulsivos eram apenas muito chatos e muito egocêntricos. Que as pessoas não escutavam – o silêncio e o outro – por prepotência. Mas acredito que é bem mais complicado que isso.
Há dois livros muito interessantes que pensam sobre a escuta. A Hermenêutica do Sujeito, de Michel Foucault (Martins Fontes), e Como Ouvir (Martins Fontes), um livrinho pequeno e precioso de Plutarco. Eles mostram que escutar é se arriscar ao novo, ao desconhecido. Na audição, mais do que em qualquer outro sentido, a alma encontra-se passiva em relação ao mundo exterior e exposta a todos os acontecimentos que dele lhe advêm e que podem surpreendê-la. Ao ouvir, nos arriscamos a sermos surpreendidos e abalados pelo que ouvimos, muito mais do que por qualquer objeto que possa nos ser apresentado pela visão e pelo tato.
Faz muito sentido. As pessoas não escutam porque escutar é se arriscar. É se abrir para a possibilidade do espanto. Escancarar-se para o mundo do outro – e também para o outro de si mesmo.
Escutar é talvez a capacidade mais fascinante do humano, por que nos dá a possibilidade de conexão. Não há conhecimento nem aprendizado sem escuta real. Fechar-se à escuta é condenar-se à solidão, é bater a porta ao novo, ao inesperado.
Escutar é também um profundo ato de amor. Em todas as suas encarnações. Amor de amigos, de pais e de filhos, de amantes. Nesse mundo em que o sexo está tão banalizado, como me disse um amigo, escutar o homem ou mulher que se ama pode ser um ato muito erótico.
Quem sabe a gente não experimenta?
Escutar de verdade implica despir-se de todos os seus preconceitos, de suas verdades de pedra, de suas tantas certezas, para se colocar no lugar do outro. Seja o filho, o pai, o amigo, o amante. E até o chefe ou o subordinado.
O que ele realmente está me dizendo?
Observe algumas conversas entre casais, famílias. Cada um está paralisado em suas certezas, convicto de sua visão de mundo. Não entendo por que se espantam que ao final não exista encontro, só mais desencontro. Quem só tem certezas não dialoga. Não precisa. Conversas são para quem duvida de suas certezas, para quem realmente está aberto para ouvir – e não para fingir que ouve. Diálogos honestos têm mais pontos de interrogação que pontos finais. E “não sei” é sempre uma boa resposta.
Escutar de verdade é se entregar. É esvaziar-se para se deixar preencher pelo mundo do outro. E vice-versa. Nesta troca, aprendemos, nos transformamos, exercemos esse ato purificador da reinvenção constante. E, o melhor de tudo, alcançamos o outro. Acredite: não há nada mais extraordinário do que alcançar um outro ser humano. Se conseguirmos essa proeza em uma vida, já terá valido a pena.
Escutar é fazer a intersecção dos mundos. Conectar-se ao mundo do outro com toda a generosidade do mundo que é você. Algo que mesmo deficientes auditivos são capazes de fazer.

Eliane Brum – jornalista premiada e colunista da revista Época.
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Fonte: ÁtrioMental
http://atriomental.blogspot.com/
Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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Mais sobre a autora:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI63840-15230,00-ARQUIVO+ELIANE+BRUM.html
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http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Shakespeare

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Shakespeare

EU APRENDI
Que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha.

EU APRENDI
Que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.

EU APRENDI
Que ter uma criança adormecida em seus braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo.

EU APRENDI
Que só se deve dar conselho em duas ocasiões: Quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte..

EU APRENDI
Que eu sempre posso rezar por alguém quando não posso ajudá-lo de alguma forma.

EU APRENDI
Que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto.

EU APRENDI
Que dinheiro não compra “classe”.

EU APRENDI
Que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.

EU APRENDI
Que debaixo da “casca grossa” existe uma pessoa que deseja ser apreciada e amada, e não sabe se manifestar.

EU APRENDI
Que se Deus não fez tudo num só dia, o que me faz pensar que eu possa?

EU APRENDI
Que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa.

EU APRENDI
Que eu gostaria de ter dito a minha mãe que a amava, uma vez mais, antes dela morrer.

EU APRENDI
Que as oportunidades nunca são perdidas, alguém vai aproveitar as que você perdeu.

EU APRENDI
Que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência.

EU APRENDI
Que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas está permitindo que essa pessoa continue a magoar você.
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Colaboração:
Daniela Marchi
Araçatuba-SP
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http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Galopando a Vida!

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Galopando a Vida!

Quando estiveres em dúvida dá o próximo passo.

A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.

Não tens que vencer todos os argumentos: Concorda para discordar.

Duas coisas indicam fraqueza: O calar-se quando é preciso falar, e o falar quando é preciso calar-se.

Exige muito de ti e espera pouco dos outros.

Muito sabe quem conhece a própria ignorância.

O que não te mata torna-te mais forte.

Inveja é perda de tempo: Já tens tudo o que precisas.

Envelhecer é melhor do que morrer jovem.

Aceita por completo a tua presença na Terra e escolhe, a cada momento, a beleza, a bondade, a verdade e a vida, lembrando-te sempre de que tudo isto e Deus é a mesma coisa.

Não te armes em vítima e não te comportes como um salvador.

Faz a paz com o teu passado, para que ele não estrague o teu presente.

O que os outros pensam de ti não é da tua conta.

O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros.

Põe definitivamente de parte o hábito de querer mudar os outros.

Mantém a cabeça sempre fria, o coração sempre quente e a mão sempre larga.

Comporta-te como um “curandeiro” que traz alegria e luz, em vez de críticas ou indiferença.

Deixa-te guiar pela intuição pessoal em vez de agires sob a pressão do medo.

A passagem do tempo deve ser uma conquista e não uma perda.

Quem não pode o que quer, que queira o que pode.

É melhor morrer de pé do que viver de joelhos.

Viver é a única coisa que não dá para deixar para depois.

Colaboração:
Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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Aborto

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Aborto
Queridos corações, já fazia um tempinho que eu não ‘pegava na minha caneta’, ou seja, que não escrevia algum texto meu enfocando questões importantes acerca de nossas vidas eternas.

Já faz tempo que queria abordar um tema muito delicado e sempre polêmico: o aborto.

No começo do blog redigi um texto em quatro etapas sobre a reencarnação e dos esforços tremendos que os Benfeitores da espiritualidade demovem para que voltemos à Terra dando continuidade à nossa evolução.

Nessa mesma linha, quero falar também sobre como se opera o desencarne, mas senti uma forte intuição, creio que alguém ali do outro lado, me pedindo insistentemente para que eu discorra primeiramente a respeito do aborto. Esta idéia eu deixei de lado algumas vezes, mas agora estou tendo coragem para redigir. Quem me intuiu disse em minha mente que se aproxima a lastimável época do carnaval, em que muitos irmãos dão vazão a desvarios sexuais de toda sorte, resultando assim em muitas gravidezes ‘indesejadas’ e o conseqüente aumento assustador de abortamentos, prática que em nosso país tem dimensões enormes, ainda que ilegal.

Explico ainda que não quero aqui levantar a bandeira do moralismo, mas apenas informar e mostrar as conseqüências deploráveis do aborto, para as mães e para os reencarnantes.

Todos tem o seu livre arbítrio, prerrogativa concedida a nós pela Misericórdia Divina e muitas pessoas argumentam a favor do aborto dizendo que as mulheres são donas de seus corpos e seus destinos, entretanto, ao tomarem esta triste decisão, abraçam um porvir de amarguras físicas, psicológicas mas, principalmente, espirituais e é este o enfoque principal que quero dar ao tema, pouco abordado quando se fala a respeito.

Na literatura espírita nacional há obras magníficas que abordam o assunto mas, ainda pela misericórdia de Nosso Bondoso Pai, chegou a minhas mãos o magnífico livro ‘Ícaro Redimido’ (editora Ediame, de Gilson T. Freire, tendo como Adamastor como autor espiritual), dado a mim de presente por um lindo coração. Este livro aborda a trajetória de nosso querido Alberto Santos Dumont na espiritualidade após seu suicídio e narra as dificuldades que sofreu devido ao seu auto extermínio. Alberto, entretanto, reencarna em uma moça que se ligou à prostituição, de nome Catherine. Catherine, antes de receber Alberto como filho, foi levada ao Plano Espiritual, onde aceitou a maternidade e predispôs-se à mudança de hábitos, o que seria um recurso abençoado, livrando-a de um destino desventuroso.

Alberto apresentava deformidades espirituais graves decorrentes do suicídio, um ato que traz danos nefastos ao psiquismo do ser e, provavelmente, Catherine não conseguiria levar a termo a gravidez, entretanto, somente a oportunidade de retornar ao sagrado ventre de uma mãe já beneficiaria sobremaneira aquele sofrido espírito, já que o útero materno drenaria eficientemente muitas das energias espirituais negativas, aliás, abro aqui um parênteses para explicar que quando as mamães passam mal na gravidez, com vômitos e enjôos, isso ocorre por conta do choque vibracional causado por energias do reencarnante que, às vezes, não se afinizam com a da futura mamãe; entretanto o corpo humano, o sagrado útero e a fantástica placenta com todos os seus recursos energéticos de proteção, mais a ajuda da Espiritualidade, tratam de proporcionar o equilíbrio necessário e, por vezes, este processo traz algumas sensações desagradáveis às mamães. É por isso também que nenhuma gravidez é igual à outra, já que cada reencarnante tem suas peculiaridades em se falando de aquisições espirituais.

Assim que soube do seu estado gravídico Catherine se desesperou, mas confiava no amparo do homem para quem se mantinha fiel havia meses, a despeito de ‘gerenciar’ um prostíbulo.

Ocorreu que o companheiro de Catherine, ao saber de sua gravidez, fugiu imediatamente de suas responsabilidades como pai: jamais assumiria um relacionamento com uma ‘cortesã’ e simplesmente desapareceu, deixando Catherine entregue ao desespero do desamparo emocional. Neste ponto foi que Catherine tomou a infeliz decisão de interromper a gravidez.

Espíritos benfeitores que auxiliavam no processo reencarnatório de Alberto demoveram grandes esforços para que Catherine mudasse de idéia, inclusive, durante o desdobramento do sono, tentavam incutir-lhe a certeza de que não lhe faltaria amparo da Misericórdia Divina, mas Catherine, mesmo em espírito, durante o sono físico, passou a ficar alheia aos alvitres dos Benfeitores, uma vez que se atirou novamente ao sexo desregrado e consumo de bebidas alcoólicas, proporcionando assim a aproximação de espíritos infelizes que desfrutavam de seus vícios. A saber: para aqueles que se acham ‘descolados’ por se entupirem de bebidas alcoólicas, drogas e pela prática do sexo desregrado, saibam que estão sendo joguetes, verdadeiros fantoches de infelizes espíritos vampirizadores, que absorvem as energias vitais dos encarnados quando os mesmos se entregam a tais práticas. Muitos destes vampiros acabam obsidiando o encarnado (ou como se diz popularmente, ‘encostando’), dando a início à tristes processos de obsessão, conhecidos em todas as religiões com as mais variadas denominações. A Doutrina Espírita, de cunho filosófico e científico por excelência, classifica a obsessão em três estágios: obsessão simples, possessão e subjugação, segundo sua gravidade, mas isto é assunto para eu discorrer mais adiante…

Bem, continuando, Catherine consultou-se com um médico, ocasião em que solicitou, ainda de maneira velada, a prática abortiva, entretanto, o médico, homem de sólida formação moral, disse prontamente que não praticava abortos, deixando-a em desconsolo. Ali, Benfeitores da Espiritualidade emanavam fortes vibrações de sugestionamento a fim de que o médico aconselhasse Catherine a desistir de tal idéia, mas o preconceito do facultativo pelo fato da pobre Catherine ser uma prostituta, criou como que uma barreira vibratória, tornando seu campo mental avesso às intuições daqueles ‘anjos’. Isso me faz refletir: quantas oportunidades perdemos de fazer o bem, por menor que seja, por conta de nosso orgulho e falta de humildade? Ante uma situação difícil, não nos esqueçamos de fechar os olhos, respirar fundo e elevar os nossos pensamentos ao Pai…

Nossa, escrevi muito. Deixemos então o desfecho para a próxima oportunidade, tal qual um periódico ou um folhetim! Estejam preparados porque o panorama espiritual de um aborto é muito, muito triste, muito mais assustador e impressionante do que podem registrar nossos olhos carnais.
Deus abençoe seus lindos corações.

Aborto – Parte II
Voltei, queridos leitores e abençoados corações, para retomar este tema tão polêmico e delicado.

Quero mais uma vez explicar que não estou discorrendo sobre o tema para condenar ou discriminar quem apóie ou já tenha feito aborto. A Lei de Deus é perfeita: ‘a cada um segundo suas obras’. Quem participa ou coaduna com abortos, a seu tempo, aprenderá que se trata de um crime perante as Leis
Eternas e se submeterá causa-efeito, para assim não tornar ao erro. Transcrevo aqui um parágrafo da lindíssima obra em que me pautei para elaborar este texto, o livro ‘Ícaro Redimido’ para exemplificar o que digo: (…) Se o amor habitasse o coração dos homens, a felicidade lhes seria hóspede permanente. Enquanto isso não se dá, o infortúnio contumaz lhes parasitará a alma, por força de expressão de uma Lei que é, sobretudo justa e proporciona a cada um os frutos de suas obras. (…) (grifo meu)

Há ainda aqueles corações que, após terem praticado este ato, arrependem-se sinceramente e passam a empreender esforços sinceros para corrigir seu erro, e estas pessoas redimidas, aos olhos do Pai, são merecedoras de sua misericórdia e, para elas, a Lei da causa-efeito é atenuada, pois Deus sabe exatamente o que se passa em nossos íntimos.

Quantas mulheres não tomaram tal decisão no auge do desespero, do desamparo. Não condeno ninguém, porque todos somos espíritos em evolução e talvez, em outras vidas, possamos ter praticados coisas igualmente ou mais graves. O AMOR COBRE A MULTIDÃO DOS PECADOS…

Voltemos então ao panorama da primeira metade do século XX, e retomemos a jornada da prostituta-grávida Catherine e imaginemos então seu desespero, perante a sociedade preconceituosa de então.

Como eu já havia dito, os benfeitores espirituais ligados à Catherine e ao reencarnante de tudo faziam para tentar intuí-la a não praticar o aborto. Catherine tinha uma criada, de nome Rosa, que não era prostituta; tratava-se de uma moça que Catherine havia retirado da pobreza, uma alma simples e de fé, que dava vazão aos alvitres dos Benfeitores através da intuição, mas não conseguia convencer Catherine, resignando-se em servi-la abnegadamente.

Antes mesmo de praticar o aborto, Catherine já feria seu pequeno bebê com suas emanações mentais de repulsa, impregnando na placenta energias que, não tardaria, expulsariam o feto antes mesmo do ato ignomioso do aborto. Percebam então a força, o poder de nossas mentes e das irradiações dos pensamentos. Simplesmente pelo fato de rejeitar a criança, Catherine, com a força de seu pensamento negativo, já minava a organização física e psíquica do reencarnante. Os reencarnantes, no ventre materno, são espíritos milenares que já passaram por inúmeras encarnações, lembremo-nos disso. Trazem em suas almas o arquivo de todo esse aprendizado e, portanto, sentem sim a dor da rejeição e da intervenção abortiva.

Chegou o dia em Catherine iria fazer o aborto! Nenhum médico dispôs-se a praticar o ato, não restando outra opção à Catherine que não procurar por uma mulher que, a despeito de ter sido parteira por muitos anos, a certa altura resolveu ganhar a vida fazendo justamente o contrário. A casa de tal mulher ficava afastada da cidade, em meio a um mangue. Com uma casinha feia e fétida, a mulher morava as margens do lago do mangue e lançava às águas os corpinhos dos bebês abortados, ocultando perfeitamente seus crimes.

Aqui, Adamastor começa a nos descrever o horrendo panorama espiritual do local (graças a Deus não podemos ver a realidade espiritual de muitos lugares, senão viveríamos com medo de sair de casa!). Em contraste com a vegetação exuberante do entorno, o local emanava cheiro de podridão, muito maior do que se pode imaginar e do que nossos narizes carnais poderiam agüentar. Seres horrendos com expressões animalescas e draconianas guardavam o local.

Explico: espíritos contumazes na maldade perdem o aspecto que os aproximam do Divino, da perfeição e passam a assemelhar-se a assustadores animais e isso ocorre porque seus próprios campos mentais assim o plasmam. Imaginem locais como o umbral ou o vale dos suicidas: são locais medonhos, mal cheirosos, à maneira da descrição do inferno de Dante, porque os espíritos que ali permanecem pelo tempo necessário para suas expiações, não podem produzir pensamentos de harmonia e isso acontece com seus próprios corpos, que ficam horríveis, desfigurados, assemelhando-se a monstros ou animais. Há espíritos ainda que, de tanto praticarem o mal, se retraem numa fuga insana de sua própria consciência e perdem totalmente a forma humana, tornando-se ‘ovóides’. Sim, de assustar realmente, criaturas de Deus reduzidas a uma pequena forma ovoidal e usadas até por grandes inteligências do mal, no Plano Espiritual, para sugar energia vital de encarnados em processos graves de obsessão e vampirizá-los… Outro tema muito sério do qual irei tratar adiante! Nosso querido André Luiz, na psicografia do saudoso Chico, já abordou também com maestria este tema. Cabe aqui explicar ainda que espíritos vampiros são aqueles que se sustentam das vibrações hauridas de matérias vivas, portanto, nossas vibrações e principalmente do sangue, que tem grande concentração de elementos de vitalidade. Abatedouros são cheios desses espíritos, assim como a casa de abortos na qual Catherine acabava de entrar.

A mulher que faria o aborto, a antes parteira, Dona Carmem, em seu semblante, visto com os olhos do espírito, parecia uma bruxa. Nos arredores havia espíritos trabalhadores do Bem que pouco podiam fazer, a não ser acudir as pobres almas dilaceradas dos abortados. O interior da casa estava povoado de espíritos vampiros, dementes, em completa algazarra. Catherine ingeriu um beberagem de uma erva usada para estimular contrações uterinas e colocou-se em posição para o início da intervenção. Neste momento outros dois espíritos de alta estirpe e bondade surgiram para socorro de Catherine e Alberto, um deles, inclusive, havia sido pai de Catherine. Catherine se colocava em sério risco, pois apresentava uma anomalia na placenta, denominada placenta prévia, uma implantação baixa da placenta sobre o orifício uterino.

A ex-parteira, sem nenhuma higiene, depois de abrir o canal uterino com um especulo, passou a introduzir velas para dilatação do colo, até que uma delas foi introduzida propositadamente com mais força para matar o feto, quando então ocorreu um jorro terrível de sangue porque a placenta mal posicionada fora rompida. Antes do triste espetáculo de sangue, os vampiros que aguardavam a expulsão do feto esmurravam a barriga de Catherine para acelerar o processo.
A mulher, sem nenhuma piedade, fez com que Catherine saísse de lá imediatamente, já prevendo um desfecho trágico. O feto ainda não havia morrido e permanecia na cavidade uterina, deixando aqueles espíritos vampirizadores encolerizados por não terem para si o que aguardavam, entretanto, um deles, em cena degradante que feriu a sensibilidade de todos ali, atou-se firmemente ao quadril de Catherine e lá ficou sorvendo com sofreguidão as vibrações do sangue que jorrava de sua intimidade. Confesso que quando li isso, fiquei arrepiada.

Voltaram rapidamente para o prostíbulo numa carruagem e Catherine, quando em seus aposentos, foi liberta da companhia vampirizador pelos próprios espíritos da casa de prostiuição, viciados no sexo, mais ignorantes que maus, uma vez que Catherine era protegida do bando, vejam vocês…

O desfecho trágico, queridos leitores, não poderia ser outro: Catherine sangrou até morrer e Alberto desencarnou, sendo amparado mais uma vez pelos ‘anjos’ da espiritualidade e conduzido para local especializado no tratamento de espíritos abortados, que desencarnam em lastimáveis condições psíquicas e espirituais! A situação de Alberto não era das piores, porque não chegou a ser dilacerado, aspirado, envenenado com solução salina ou qualquer outro dos violentos processos abortivos existentes…
Muitos dos abortados ficam por significativo tempo no processo de recuperação; outros ligam-se a suas mães em processos obsessivos de ódio. É um panorama desolador.

Termino assim esta triste explanação, ciente de que precisava trazê-la à tona, principalmente porque há projetos para que o aborto seja legalizado em nosso
país e a Espiritualidade está demovendo esforços tremendos para que tal não ocorra. Com este meu texto (‘deles’ na verdade), estou colocando a minha gotinha no oceano.

Para arrematar, faço uma transcrição ‘ipsis literis’ do que Adamastor falou-nos acerca do aborto, no precioso livro: (…) Compreendamos, sem sobra de dúvidas, que é uma grande ilusão do homem terreno achar que está lidando, no aborto criminoso, com seres incapazes de sentir e sofrer. Eles padecem das dores físicas do ato e dos sofrimentos de ordem moral que se lhes impregnam profundamente na alma. (…). Recordemos que, embora usando veste física ainda imatura, estamos diante de um espírito velho, habilitado nas sensações da vida e no julgamento das emoções humanas. Ele percebe as impressões mentais que movem sua mãe neste momento e se dá conta de que é presença indesejada. Sofre pelas injúrias físicas de que é alvo, sentindo-as como um ato de maldade (…).

Que Deus abençoe as mães corajosas, que trazem seus filhos à luz mesmo diante de acerbas dificuldades e que, igualmente, ampare aquelas que tomaram esta triste decisão, a fim de que se arrependam o quanto antes e despertem para minorar as conseqüências de seus atos.

Que o amor de Deus nos ampare, sempre!

Daniela Marchi
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Publicado em:
http://atriomental.blogspot.com/
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Palavras-chaves:
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polêmico
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Rosa
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Se o amor habitasse
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Seres horrendos
seus corpos
seus destinos
sexo desregrado
sofrido espírito
sofrimentos
subjugação
sugar energia
Terra
triste
triste decisão
triste espetáculo
umbral
útero materno
vale dos suicidas
vampiros
velas
ventre materno
vícios
vômitos
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Daniela Marchi

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Daniela,
Bom Dia!
Seja Abençoada!
Sejam Abençoados!
Saúde: Social, Física, Mental e Espiritual!
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Iluminado Coração Daniela,
Você é um Espírito Especial.
Você é um Repositório de Amor para servir ao Pai da Vida.
Incontáveis Corações já foram abençoados, beneficiados por sua ação, Daniela.
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Por favor, Você é uma Pessoa Especial na minha Vida. Tenha Certeza.
Desde quando uso computador (início da década de 1980) NUNCA troquei tantas correspondências (e-mails ou não) com alguém como o fiz e faço com você.
Daniela, perceba seu grau de tolerância para comigo.
Daniela, te agradecer não expressa o que de fato trago no meu Coração em relação a sua Pessoa e Espírito.
Daniela, sei que você é paciente para com todos, mas, a minha fatia deste Bolo Espiritual é grande, fui e estou sendo aquinhoado, regiamente aquinhoado, mesmo sem que eu tenha méritos para tanto.
Daniela, você, certamente, é um Espírito que já pertenceu ao meu pretérito… estamos nos reencontrando.
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Daniela, muito respeitosamente beijo suas mãos: físicas e espirituais.
Daniela, que o Mestre dos Mestres, Jesus, o Cristo, continue iluminando o teu Ser Maravilhoso.
Daniela, por favor, aceite meu agradecimento.
Como demorou pra te encontrar!!!
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Eudison – seu pequeno amigo
(Primeiro email do ano 2010. Dedicado a você, Daniela!)
(data 1 de janeiro de 2010 07:26)
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Átrio Mental

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Daniela Marchi escreveu:

O ‘AtrioMental’ surgiu de minha necessidade de veicular através da ‘web’ conteúdos mais instrutivos, coisas novas, curiosas, importantes para a mente e para o espírito. Gotas de cultura, tudo o que possa trazer à lume novas idéias e perspectivas. Como sou um ser humano tentando evoluir, talvez nem consiga tanto, mas já estarei satisfeita em fazer com que alguém leia algo que beneficie seu estado físico e/ou espiritual.

Quero ainda com o ‘Atrio’ distribuir bênçãos mas, sobretudo, trazer ‘um pouco de tudo’ que nos ensine mais do amor de Deus por nós seus filhos, não só em palavras, mas também em imagens.

É isso: que o ‘Atrio’ traga muitas e imensas bênçãos. Sejam todos abençoados imensamente.

Por favor, visitem, leiam, comentem. Com vocês irei aprender muito.

Que brilhem sempre suas almas. Daniela Marchi.

Blog: http://atriomental.blogspot.com/
E-mail: atriomental@gmail.com
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Amor, Imbatível Amor!

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Amor, imbatível Amor!

O amor é substância criadora e mantenedora do Universo, constituído por essência divina.
É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte.
Mas se agiganta, na razão que mais se doa.
Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.
Nunca perece, porque não se entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.
Assim como o ar é indispensável para a existência orgânica, o amor é oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver.
É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.
Quando aparente – de caráter sensualista, que busca apenas o prazer imediato – se debilita e se envenena, ou se entorpece, dando lugar à frustração.
Quando real, estruturado e maduro – que espera, estimula, renova – não se satura, é sempre novo e ideal, harmônico, sem altibaixos emocionais.
Une as pessoas, porque reúne as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimenta o corpo e dulcifica o eu profundo. (…) A confiança, suave-doce e tranqüila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não-posse, não dependência, não exigência, são benesses do amor pleno, pacificador, imorredouro.
Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, que se alterem as manifestações de afetividade do ser amado, o amor permanece libertador, confiante, indestrutível. Nunca se impõe, porque é espontâneo como a própria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de júbilos e paz.
Expande-se como um perfume que impregna, agradável, suavemente, porque não é agressivo nem embriagador ou apaixonado…
O amor não se apega, não sofre falta, mas frui sempre, porque vive no íntimo do ser e não das gratificações que o amado oferece.
O amor deve ser sempre o ponto de partida de todas as aspirações e a etapa final de todos os anelos humanos.
O clímax do amor se encontra naquele sentimento que Jesus ofereceu à Humanidade e prossegue doando, na Sua condição de Amante não amado. Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
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Colaboração:
Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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Pensamentos

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PENSAMENTOS

A ação do pensamento sobre a saúde é incontestável.
Vejamos alguns exemplos:
a ansiedade estimula a secreção de adrenalina, que sobrecarrega o sistema nervoso e o descontrola;
o pessimismo perturba o aparelho digestivo e produz distúrbios gerais;
o medo, a revolta são agentes de úlceras gástricas e duodenais de curso largo.

Da mesma forma, a tranquilidade, o otimismo, a coragem são estimulantes que trabalham pela harmonia emocional e orgânica, produzindo salutares efeitos na vida.
O homem se torna o que pensa, portanto o que quer.
Os pensamentos emitidos atraem ou sintonizam outros semelhantes , nas mesmas faixas de ondas mentais por onde transitam as aspirações e os estados psíquicos de toda a Humanidade.

Adicionados a estes, temos as mentes dos desencarnados que se intercomunicam com os homens, vibrando nos climas que lhe são afins.

Acostuma-te a pensar de forma edificante. Assume uma postura vitoriosa.
Atrai pensamentos salutares.
O cérebro é antena que emite vibrações e as capta incessantemente.
Irradias idéias do bem, do progresso, da paz, e captarás, por sintonia, equivalentes estímulos para o teu bem.
Quem pensa em derrota já perdeu uma parte da luta por empreender.
Quem cultiva o insucesso, dificilmente enfrentará os desafios para a vitória.

A cada momento, adicionas experiências novas às tuas conquistas.
A todo instante, pensa corretamente e somarás força psíquica para o êxito da tua reencarnação.

Joanna de Ângelis (espírito) / psicografia de Divaldo Franco.
Livro: Episódios Diários
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Colaboração:
Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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Momento Presente

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Momento Presente

“Este é o teu momento de viver intensamente a realidade da vida.

Desnecessário recordar que, agora, o teu momento presente é relevante para a aquisição dos bens inestimáveis para o Espírito eterno.

Há muito desperdício de tempo, que se aplica nas considerações do passado como em torno das ansiedades do futuro.

A tomada de consciência é um trabalho de atualidade, de valorização das horas, de realização constante.

A vida é para ser vivida agora.

Postergar experiências, significa prejuízo em crescimento na economia da vida.
Antecipar ocorrências, representa precipitação de fatos que, talvez, não sucederão, conforme agora, tomam curso.

As emoções canalizadas em relação ao passado ou ao futuro dissipam ou gastam a energia vital, que deve ser utilizada na ação do momento.

Se vives recordando o passado ou ansiando pelo futuro, perdes a contribuição do presente, praticamente nada reservando para hoje.

O momento atual é a vida, que resulta das atividades pretéritas e elabora o programa do porvir.

Encoraja-te a viver hoje, sentindo cada instante e valorizando-o mediante a consciência das bênçãos que se encontram à tua disposição.

A vida é um sublime dom de Deus.

Naturalmente, quando recebes um presente de alguém, sentes o desejo irrefreável de agradecer, de louvar, de bendizer.

Desse modo, agradece a Deus, o sublime legado, que é a tua vida, por Ele concedido.

Vive, jubilosamente, hoje, sejam quais forem as circunstâncias em que se te apresente a existência.

Se o instante é de aflição, resigna-te, agindo corretamente, e estarás produzindo para o futuro que te chegará com paz.

Se o momento é de gozo, recorda-te dos padecentes à tua volta e reparte alegria, ampliando o círculo de ventura.

Quem despertou para a superior finalidade da vida, vive-a, a cada momento, vivendo-a principalmente agora”.

Joanna de Ângelis (espírito) / psicografia de Divaldo Franco
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Colaboração: Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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Gentilezas Diárias

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Gentilezas Diárias

A vida é repleta de pequenas gentilezas, tão sutis quanto marcantes no nosso cotidiano.

O jardim florido oferece um colorido para a paisagem, o sol empresta suas cores para o céu antes de se pôr, a borboleta ensina suavidade e leveza para quem acompanha seu voo.

A gentileza tem essa característica: sutil mas marcante, silenciosa e ao mesmo tempo eloquente, discreta e contundente.

O portador da gentileza o faz pelo prazer de colorir a vida do próximo com suavidade, para perfumar o caminho alheio com brisa suave que refresca a alma.

A gentileza tem o poder de roubar sorrisos, quebrar cenhos carregados ou aliviar o peso de ombros cansados pelas fainas diárias.

E ela se faz silenciosa, algumas vezes tímida, inesperada na maioria das vezes, surpreendendo quem a recebe.

A gentileza não se pede, muito menos se exige… É presente de almas nobres, presenteando outras almas, pelo simples prazer de fazer o dia do outro um pouco mais leve.
Você já experimentou o prazer de ser gentil? Experimente oferecer o seu bom dia a quem encontrar no ponto de ônibus, no elevador ou no caixa do supermercado.

Mas não o faça com as palavras saindo da boca quase que por obrigação. Deseje de sua alma, com olhos iluminados e o sorriso de quem deseja realmente um dia bom, para quem compartilha alguns minutos de sua vida.

A gentileza é capaz de retribuir com nobreza quando alguém fura a fila no supermercado ou no banco, com a sabedoria de que alguns breves minutos não farão diferença na sua vida.

Esquecemos que alguns segundos no trânsito, oferecendo a passagem para outro carro, ou permitindo ao pedestre terminar de atravessar a rua não nos fará diferença, mas facilitará muito a vida do outro.

E algumas vezes, dentro do lar, a convivência nos faz esquecer que ser gentil tempera as relações e adoça o caminhar.

E nada disso somos obrigados a fazer, mas quando fazemos, toda a diferença se faz sentir…

A gentileza se faz presente quando conseguimos esquecer de nós mesmos por um instante para lembrar do próximo. Quando abrimos mão de nós em favor do outro, por um pequeno momento, a gentileza encontra oportunidade de agir.

Ninguém focado em si mesmo, mergulhado no seu egoísmo, encontra oportunidade de ser gentil. Porque, para ser gentil, é fundamental olhar para o próximo, se colocar no lugar do próximo, e se sensibilizar com a possibilidade de amenizar a vida do nosso próximo.

Se não é seu hábito, exercite a capacidade de olhar para o próximo com o olhar da gentileza. Ofereça à vida esses pequenos presentes, espalhando aqui e acolá a suavidade de ser gentil.

E quando você menos esperar, irá descobrir que semear flores ao caminhar, irá fazer você, mais cedo ou mais tarde, caminhar por estradas floridas e perfumadas pela gentileza que a própria vida irá lhe oferecer.

Redação do Momento Espírita.
Em 01.09.2009
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Publicado em:
http://bauruonline.ning.com/profiles/blogs/gentilezas-diarias?xgs=1
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Colaboração: Daniela Marchi
Araçatuba-SP
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Perdão

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PERDOA AS NOSSAS OFENSAS

“E perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós temos perdoado a quem nos tem ofendido” (Mateus 6:12). Perdoar, o espinho na carne de muita gente. São muitos os que não conseguem livrar-se desse espinho, e sofrem com os males provocados pela incapacidade de perdoar, apesar de repetirem essa oração, mas sem liberarem o perdão.

Perdoar significa “dar completamente”, “abrir dentro de si”, “dar o próprio eu a outrem”, “liberar”. Em vez de sacrificar o ofensor a seu ódio, a seu rancor ou mágoa, o perdoador imola-se a si mesmo, abrindo assim, de par em par, as portas da alma ao influxo das torrentes divinas.

Quem ofende, pede perdão; quem é ofendido, perdoa. E não precisa esperar que o ofensor lhe peça perdão. Jesus, na cruz do Calvário, não esperou que os que o crucificaram lhe pedissem perdão. Antes, rogou ao Pai: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.

Se alguém guarda dentro de si sentimentos de rancor, ódio ou mágoa, e não perdoa a quem lhe ofendeu, conserva dentro de si as impurezas desses sentimentos. Essas impurezas podem acarretar o surgimento de enfermidades e, pior, deixa a pessoa afastada da comunhão com Deus.

Philip Yancey, em seu livro MARAVILHOSA GRAÇA, cita um pensamento de George Herbert, que diz: “Aquele que não pode perdoar, destrói a ponte sobre a qual ele mesmo tem de passar”.O perdão quebra as cadeias do ódio e do ressentimento, cicatriza as feridas deixadas pela mágoa, traz paz ao coração.

Perdoar é um gesto de amor, de nobreza, de temor a Deus, de espiritualidade; pedir perdão é um gesto de humildade, de arrependimento, de consciência espiritual de quem quebrou um estado harmônico que necessita ser restabelecido pelo perdão.
Não perdoar e não pedir perdão são atitudes de soberba, orgulho, frutos do homem não-espiritual.

Então, devemos pensar bem ao orarmos o Pai Nosso. Que não seja uma oração mecânica, mas possamos refletir bem sobre a profundidade da expressão “assim como nós temos perdoado aos nossos ofensores”. Será que temos, realmente, liberado perdão aos nossos ofensores ?

Agora, devemos perdoar totalmente, em nosso íntimo, e não apenas verbalmente. Há pessoas que dizem: “Eu perdôo, mas não esqueço o que ele fez”, ou, “Perdôo tudo, menos isto”.

Não podemos, ao perdoar, deixar resquícios ou raiz de amargura, de ódio ou ressentimento dentro de nós. Deus, quando nos perdoa, apaga todas as nossas transgressões:
“Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados já não me lembro” (Isaías 43:25)

Quando, em nossa oração, pedirmos ao Pai que nos perdoe assim como perdoamos aos nossos ofensores, lembremo-nos, também, que Jesus, ao ensinar essa oração, acrescentou: “…se, porém, não perdoardes os homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”.

Vale lembrar que errar é humano; perdoar é divino. Diz Huberto Rohden que “para a negatividade da ofensa feita deve ser liberada a positividade do amor. O positivo do amor, expresso no ato de perdoar, anulará o negativo da ofensa de seu irmão. “

“Aquele que recebe a ofensa e não perdoa, é como a água, que é alérgica às impurezas do ambiente e é por elas contaminada. Já aquele que perdoa, é como luz, que é absolutamente incontaminável pelo ambiente; não existe luz impura; ela é pura no meio do ambiente impuro. A imunidade da luz é absoluta, ao passo que a imunidade da água é relativa”.

Experimente perdoar aqueles que lhe ofenderam, e sinta a paz que reinará em seu coração quando, ao orar o Pai Nosso, disser ao Senhor: “…assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.

Passe esta mensagem adiante; você pode estar ajudando alguém a quebrar as algemas do ódio, do rancor, da mágoa, da amargura; a restabelecer uma amizade, a plantar sementes de amor e a propagar o Evangelho; a tornar este mundo menos poluído e mais saudável.
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Autoria desconhecida
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Colaboração:
Daniela Marchi
Araçatuba-SP
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Compaixão

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COMPAIXÃO

Segundo o que versa o verbete do Dicionário Digital Aulete sobre COMPAIXÃO, temos: Sentimento pesar, pena e simpatia para com o sofrimento de outrem, associado ao desejo de confortá-lo, ajudá-lo etc.; DÓ; PIEDADE.

A compaixão, este sentimento tipicamente humano, tem sido destaque da mídia ultimamente. Quantas não foram as calamidades de toda sorte ocorridas recentemente, nas quais milhares de pessoas mobilizaram-se para auxiliar seus irmãos desafortunados e vítimas de tsunamis, guerras civis, terremotos, enchentes, enfim, diversos eventos provocados pelo homem ou pela natureza e que são exaustivamente veiculados nas emissoras de TV, imprensa escrita, internet… Diante dessa avalanche de informações e de sua reiterada repetição, não é difícil que as pessoas tenham seu íntimo despertado para este sentimento: a compaixão.

Desperta a compaixão em nossos íntimos, passamos então a nos mobilizar para auxiliar nossos irmãos ou pelos menos minimizar seus tormentos. Entidades de ajuda humanitária então demovem grandes esforços, doações são realizadas e levadas a quem necessita. Quantas dores então são amainadas, quantos necessitados enxergam então um norte de esperança…a compaixão! A compaixão que leva à caridade, à solidariedade…
E quanto à compaixão anônima, aquela que podemos praticar nos pequenos gestos do dia-a-dia?

Quantos reparam no irmão bem próximo, familiar, amigo, vizinho, a ponto de perceber uma angústia em seu olhar, uma necessidade de uma palavra de encorajamento ou um gesto de afeto?

Quantos, ao passar por um indigente que esmola uns trocados, permanecem sem se irritar ou se questionar se aquele infeliz é criminoso ou viciado ou o que ele poderá fazer com os trocados que vier a dar? Então, não dá os trocados e isenta sua consciência, justamente por conta da idéia preconceituosa, também isenta de compaixão… Quantos, nesta situação, aproximam-se do irmão de jornada (já que todos somos filhos de uma mesmo Pai estamos neste Planeta em evolução) e lhe pergunta: Tens fome? Posso lhe oferecer algo para comer? Mas é mais fácil pré conceber a situação e nada fazer, apesar de penalizar-se da pessoa…

E nesse último exemplo vemos a diferença ainda entre dó e compaixão: enquanto aquela é estática, esta é dinâmica, leva à ação, ao movimento, ao fazer, ou seja, conduz à caridade em ação.

É justamente o medo de envolver-se com o outro que torna a compaixão difícil de ser praticada, nesta realidade globalizada e, ao mesmo tempo, individualista em que vivemos, que paradoxo!. Remeter donativos às vítimas da fome na África e isentar a consciência é fácil, mas que dizer de estender a mão a quem precisa, envolver-se em seus problemas, ajudar a resolvê-los? Mas não, o problema não é seu, cada um que resolva os que tem, porque nos falta tempo e vemos tais atitudes até entre os irmãos de causa religiosa, em quaisquer denominações.

Será tão difícil exercitar a compaixão e tirarmos a ferrugem da porção de humanidade que temos latente em nossas almas? Seria muito complicado oferecer uma sobra de comida a um animalzinho abandonado que aporta à soleira de sua porta em busca de abrigo e em fuga aos maus tratos? Tão difícil, em seu local de trabalho, deixar de lado a competitividade insana e perguntar ao colega visivelmente abatido: estás bem, precisa conversar? Tão complicado assim dar um abraço em alguém? Isso mesmo, quantas vezes abraçou alguém nesta semana?

A compaixão, como todos nossos propósitos para o bem, exige prática diuturna, pois com o tempo desabrocha como qualidade natural que reside em nós e passa não só ser uma obrigação para com nossos irmãos, mas uma necessidade para nossos espíritos que buscam o caminho da luz e da perfeição relativa. ‘Sede perfeitos, como Vosso Pai é perfeito’, disse nosso querido Mestre.

Avante então irmãos, mãos à obra, deixemos aflorar a compaixão guardada em nós, coloquemo-nos na situação de nossos irmãos, pratiquemos a caridade e, acima de tudo, busquemos agora e, cada vez mais, nos tornarmos mais ‘humanos’.
Um grande abraço e muita paz.
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Autora:
Daniela Marchi
Araçatuba-SP
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Reencarnação – parte 4

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Reencarnação – parte 4

Queridos e pacientes leitores, hoje então finalizo minha dissertação sobre o maravilhoso capítulo ‘Reencarnação’, do livro ‘Missionários da Luz’, de André Luiz, por Chico Xavier.
Nesta etapa, ocorre o processo final de reencarnação de Segismundo e, na casa da família que irá acolhê-lo, o casal de pais, Raquel e Adelino, repousava em sono físico, mas se encontravam despertos espiritualmente, acompanhando emocionados, auxiliados de espíritos familiares amigos, que ajudavam a manter o ambiente sublimado com sua preces, dos ‘Construtores Espirituais’ e do nosso conhecido Alexandre, o mentor da divina tarefa, sem esquecer de André Luiz, que a tudo acompanhava com abençoada curiosidade e sede de conhecimento.
Alexandre entregou o espírito já miniaturizado de Segismundo ao espírito da mãe desencarnada de Raquel, que o entregaria amorosamente à filha.
Alexandre solicitava dos presentes, depois de finda a ligação fluídica, que continuassem a acompanhar a família durante a gestação de Segismundo, porquanto este trabalhara com afinco na espiritualidade pelo bem alheio e fazia-se merecedor do amoroso concurso de todos.
O ambiente era de pura elevação espiritual e até mesmo estava decorado com flores de luz, para adornar os caminhos daquele ‘recomeço’.
Enquanto transcorriam os minutos e o ambiente era preparado, Alexandre aproveitou para explicar a André que a forma física de Segismundo seria o resultado da combinação cromossômica dos pais, da ingerência dos ‘Construtores Espirituais’, do reencarnante, além dos moldes mentais da própria mãe. Isto me remete novamente ao que já comentamos, sobre a força transformadora de nossas mentes. Futuras mães, pensem sempre o melhor para seus filhos e nunca os rejeitem, pois no útero são totalmente permeáveis a todos as suas emanações mentais!
Alexandre explicou ainda que o aspecto físico de Alexandre obedeceria a um programa traçado para seu bem, que nos faz depreender que nosso aspecto é o mais propício a nossas lutas na presente reencarnação. Quantos não pedem para serem portadores de deformidades físicas para assim alcançarem sua melhora espiritual? E não é verdade que a forma física irrepreensível leva milhões de seres à derrocada moral? O próprio Alexandre assim disse: ‘Pormenores anatômicos imperfeitos, circunstâncias adversas, ambientes hostis, constituem, na maioria das vezes, os melhores lugares de aprendizado e redenção para aqueles que renascem’. Alexandre arrematou ainda que, a despeito das diretrizes espirituais a nós traçada quando de nosso retorno, há sempre a questão do livre arbítrio. Podemos então insistir nos erros e desviarmo-nos do caminho reto, enterrando-nos ainda mais nos débitos com o próximo, menosprezando as santas oportunidades que nos são dadas…
Tendo-se iniciada a etapa final com fervorosa prece de todos (abençoado recurso!), a futura mãe colocou-se de joelhos e a prece feita por Alexandre nos leva às lágrimas e da qual transcrevo a parte final: ‘Acima de tudo, porém, Senhor, seja feita a Tua vontade em todos os recantos do Universo, e que nos caiba, a nós, humildes servos de Teu reino, a alegria incessante de reverenciar-Te e obedecer-Te para sempre!…’
Neste momento, raios luminosos partiam de todos os presentes e incidiam sobre Raquel, além de uma luz que vinha do alto e atingia sua fronte. Neste momento, o reencarnante foi entregue aos braços da mãe e esta apertou-o de encontro a seu coração, como a fundir seus perispíritos. Naquele breve momento Raquel acordou por instantes, já com a intuição de que seria mãe novamente. Voltou a dormir e o espírito de seu esposo, Adelino, foi levado a outras paragens enquanto Alexandre e os construtores terminavam o trabalho.
André passou a observar então atentamente o que ocorria no que chamou de ‘altar sublime da maternidade’, ou seja, a viagem dos milhões de elementos masculinos pelo duto que os levava ao óvulo. Alexandre, como espírito altamente evoluído, enxergava em cada um dos espermatozóides seus elementos cromossômicos e identificou o que seria mais apto à fecundação. Num átimo passou a magnetizá-lo, até que o escolhido foi o primeiro a transpor a cutícula do óvulo. Uma vez ocorrida a entrada, a parede do óvulo enrijeceu-se, determinando assim o fim da jornada de todos os outros milhões de elementos masculinos. Meus amigos, como não nos maravilharmos com a Criação Divina? E olha que tem muita gente por aí que acha que tudo é obra do acaso…
Ocorrida a união, Alexandre ajustou a forma reduzida de Segismundo, já interpenetrado no perispírito de Raquel, sobre o óvulo, que André Luiz chamou de ‘microscópico globo de luz’ e, ocorrida então esta ligação final, tanto Alexandre como os Construtores providenciaram prolongada aplicação magnética.
Depois da fantástica tarefa, Alexandre bondosamente ainda explicou a André que a reencarnação é como o recomeço de um processo de evolução e retificação, então, no início do estágio embrionário, assemelhamo-nos aos embriões dos animais e, o que nos diferencia adiante, são nossas conquistas evolutivas que vão moldando nosso perispírito. Ali no útero, então, como que recapitulamos nossa evolução. André, profundamente maravilhado, também foi convidado a visitar a família e prestar auxílio durante o desenvolvimento gestacional, com o que concordou de bom grado.
Vejam leitores, a magnanimidade da Criação! Considerem ainda que, para nos auxiliar, André Luiz nos explicou todo seu aprendizado de maneira simples, mas não duvidem sobre a infinidade de maravilhas e conhecimento que ainda não estão ao nosso alcance. Então queridos, avante! Procuremos nos melhorar, evoluir, aprender cada vez mais. Somos fadados ao progresso e que todos nós, com as bênçãos de Deus, alcancemos nossa redenção! Agradeço imensamente a atenção que dispensaram a estes meus escritos. Muita paz a todos.
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Autora: Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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Reencarnação – parte 3

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REENCARNAÇÃO – PARTE 3

Queridos leitores, mais uma vez, retorno para trazer, na minha singela narrativa, colaboração acerca do extraordinário processo reencarnatório. Originalmente eu pensei em dividir esta dissertação em três partes e hoje eu faria o desfecho, mas são tantas as peculiaridades do processo, que prefiro não resumir tanto, e estender assim em quatro partes. Na verdade, o assunto é tão complexo e fascinante que o encontramos em abundância na literatura espírita e, se quiséssemos, poderíamos até escrever obras completas sobre o tema. Isto me faz refletir que, na Espiritualidade, a diversidade de situações do processo reencarnatório se estende ao infinito, nenhum é igual ao outro! Pensem então na também infinita misericórdia de Deus, que sempre mantém o concurso dos nossos abnegados Benfeitores Espirituais em todas essas ocasiões. Como somos pequenos diante da grandeza da Criação…
Desta vez, abordo mais diretamente o processo reencarnatório de Segismundo, que havia alguns meses havia se reaproximado de sua futura família a fim de harmonizar suas vibrações com seus pais já encarnados e lembremo-nos de que os Benfeitores também auxiliaram nessa questão, propiciando que todos ali ‘se perdoassem’.
Na casa da família do reencarnante já estavam postados os que André Luiz chamou de ‘Construtores’, espíritos designados pela Espiritualidade Superior para organizar a constituição cromossômica Segismundo. Sim, espíritos que efetuavam tarefa de extrema complexidade, manuseando mapas cromossômicos ainda indecifráveis a qualquer inteligência humana. (Lembrem-se de que o genoma humano foi recentemente decifrado e há muito ainda a se pesquisar!).
Segismundo apresentava-se um tanto quanto desanimado, inseguro, num estado de verdadeira prostração. Alexandre, o chefe da divina expedição, incumbiu-se de reanimá-lo com belíssimas exortações de força e coragem, um discurso que somente sendo lido no próprio livro pode dar a vocês a idéia da elevação de propósitos daquele grupo. Verdadeiramente emocionante!
André Luiz, sempre bastante ávido por informações, ficou surpreendido ao observar que Segismundo diferia de forma. Alexandre explicou acerca da plasticidade do perispírito e que Segismundo principiava o processo de restringimento, ou seja, começava ali a sua miniaturização para que fosse novamente conduzido ao útero materno. Para os simpatizantes da Doutrina e iniciantes dos estudos, não se impressionem, é isso mesmo, temos que retornar ao estado pré infantil e nosso espírito, durante a gestação, na maioria dos casos, permanece como que adormecido, sendo auxiliado pela mente materna, inclusive, este processo de diminuição era realizado ali com a ajuda do próprio reencarnante que era, a todo momento, incentivado a concentrar-se no estágio embrionário, e assim auxiliar no processo. Sobre o tema, transcrevo ainda um trecho de primorosa explicação que li no capítulo dois de ‘Ícaro Redimido’, pelo espírito Adamastor, de Gilson T. Freire: ‘A miniaturização ou restringimento, fenômeno a que está submetido o espírito no processo reencarnatório, quando, a tessitura* (*contextura, organização) plasmática do perispírito, antecedendo nova descida na carne, sofre uma contração involutiva, retornando aos patamares da evolução biológica, para abraçar um novo óvulo fecundado e elevá-lo, rapidamente, à condição das últimas conquistas no campo da vida carnal, através do milagre do desenvolvimento embrionário’ Temos então que tal processo ocorria ali com os influxos mentais do reencarnante e com o trabalho de magnetização dos ‘construtores’. Não duvidem leitores, que o poder do pensamento muda a realidade a nossa volta. São inúmeros os tratados que existem a respeito disso, de autores espíritas e não espíritas, então, se a mente tem o poder de mudar as coisas no nosso plano material, que dizer no espiritual, onde a ‘plasticidade’ de nossos corpos é muito maior… Recordei-me de que, certa feita, ao ler um romance espírita, impressionei-me com a narrativa de que uma lindíssima mulher na aparência física, ao se libertar dos laços de carne durante o sono, possuía uma aparência horripilante, então amigos, as nossas mentes e propósitos não só constroem a realidade ao nosso redor, mas revelam que somos!
Segismundo, então, ia paulatinamente diminuindo sua forma e, enquanto isso ocorria, Alexandre explicava a André que muitas criaturas reencarnam inconscientemente, sem a mínima noção do que ato que realizam, pela providência das tarefas intercessórias de autoridades espirituais superiores, isto em vista das necessidades de alguns encarnados, certos lares e determinados agrupamentos. Esta modalidade reencarnatória despende esforços praticamente sacrificiais dos Benfeitores Espirituais. Também existem os processos reencarnatórios de espíritos de elevada condição moral e, nestes casos, os Benfeitores pouco atuam, tamanha a lucidez do espírito que retorna aos círculos carnais. Essa explicação de Alexandre me fez lembrar que a falta de preparo de nossa parte, dificulta não só nossa reencarnação, mas como também nosso desencarne. Quantos não partem para o Plano Espiritual ou retornam à Terra totalmente alheios ao que lhes ocorre? Procuremos então, agora, sempre e cada vez mais, amealhar o verdadeiro tesouro de nossas almas: os valores morais!
O processo reencarnatório continuava e os construtores tinham em mãos o mapa cromossômico de Segismundo, apontando a integridade de todos os órgãos, à exceção do tubo arterial cardíaco, mas Alexandre consignou que, se Segismundo fosse firme em seus propósitos e trabalhasse para o bem, certamente obteria o equilíbrio de seu aparelho circulatório e não se debilitaria fisicamente com o problema. Mais uma vez, leitores, entra aqui a questão da Misericórdia Divina: quanto melhor o reeducando aprende a lição, mais rápido se livra de suas imperfeições e mazelas físicas e espirituais. As chances de redenção que temos são intermináveis. Quanto maior a determinação de propósitos elevados de quem reencarna, maior será sua chance de suplantar quaisquer condições menos nobres do corpo ou do ambiente, obtendo-se assim os títulos de maior significação para a vida eterna…
Alexandre, sempre paciente, enquanto trabalhava, elucidava ainda a André acerca dos cuidados com a formação sanguínea do novo ser e do concurso materno na organização física do bebê. André, fortemente comovido, constatou o tamanho da responsabilidade que nós encarnados temos diante do corpo material que nos é concedido, pois renascemos para produzir valores divinos em nosso corpo físico, muito diferente do que presenciamos atualmente. Nosso corpo é um tesouro e nossas forças físicas devem evoluir como nossas almas. Portanto leitores, livremos esse valioso patrimônio, nosso corpo, dos exageros gastronômicos, dos vícios e dos exageros de toda a sorte. Alexandre disse com profunda sabedoria: ‘sem esse entendimento de harmonia no império orgânico, é inútil procurar a paz’.
Queridos leitores, aqui finalizo mais esta etapa, para que a leitura não se torne cansativa. Em nosso próximo encontro trarei a descrição do processo de ligação fluídica de Segismundo a seu novo corpo físico e ultimação do processo reencarnatório, que se prolonga até os sete anos da criança. Agradeço imensamente a Deus e a vocês por esta rica oportunidade de aprendizagem. Muita paz em seus lares e corações.
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Autora: Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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Reencarnação – parte 2

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Reencarnação – parte 2

Continuando a discorrer sobre o capítulo que fala sobre a reencarnação, no livro ‘Missionários da Luz’, de André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier e antes de trazer a conclusão do processo reencarnatório iniciado por Benfeitores Espirituais no lar de uma família onde um inimigo do passado reencarnaria como filho, achei de bom alvitre mencionar um diálogo que André Luiz teve com Alexandre, o coordenador da abençoada expedição.
Sempre bastante sequioso de informações, André se questionava sobre as uniões sexuais e as manifestações sexuais entre os encarnados, um assunto que, em minha opinião é preciosamente elucidado à luz do Espiritismo.
Alexandre explicara que os Benfeitores responsáveis pelo processo reencarnatório chegariam à casa da família horas depois da união sexual do casal e elucidou que em lares onde reina o amor e o respeito, tais momentos de intimidade são preservados de todo o mal, o que não ocorre com irmãos nossos que, infelizmente, consideram o sexo como mera manifestação física, utilizando-o praticamente à maneira dos irracionais, fazendo com que esta prerrogativa divina profundamente venerável seja aviltada e transformada em veículo de todo o tipo de desequilíbrios e viciações. Aliás, leitores, a literatura espírita é profícua em relatos de como o sexo mal conduzido desequilibra as criaturas encarnadas e desencarnadas, conduzindo verdadeiramente a desvirtuamentos de toda sorte, sobretudo mentais. Para quem quiser se aprofundar no assunto, recomendo outro precioso livro do autor espiritual André Luiz, denominado ‘Sexo e Destino’.
Como André mostrava-se profundamente interessado no assunto, Alexandre, numa belíssima explanação, continuou o ensinamento afirmando que a união sexual é ‘permuta sublime das energias perispirituais, simbolizando alimento divino para a inteligência e para o coração e força criadora não somente de filhos carnais, mas também de obras e realizações generosas para a vida eterna’. Assim leitores, temos a união sexual como instrumento de troca de energias divinas entre as criaturas, o que não ocorre quando há desobediência às leis eternas e distância do amor, quando então união sexual passa apenas a ser manifestação dos órgãos físicos e desperdício da preciosa energia de nossos espíritos, o fluido vital, que muitas vezes é vampirizado por irmãos desencarnados infelizes também presos à tais viciações. Recordo-me de quão impressionada fiquei, há muitos anos, quando ouvi tal explicação em uma reunião de estudos. Quando imaginar tamanha magnitude para essa questão? Para ver como temos muito para aprender…
Portanto, amigos, a procriação não é o objetivo exclusivo das uniões sexuais e sim uma de suas prerrogativas. As energias sexuais quando bem canalizadas, repercutem em trabalhos criadores em todas as áreas, citando-se como exemplo as artes em todos os seus aspectos.
Alexandre explicou ainda que, conforme evoluímos, o sexo vai deixando de ser uma imposição orgânica, já que os espíritos ficam aptos à permutas magnéticas de maneira natural e, nas palavras de Alexandre, sem a necessidades de ‘atritos celulares’, quando então bastará ‘o olhar, a palavra, o simples gesto de carinho e compreensão’ para que se receba o magnetismo criador do coração amado.
As explicações de Alexandre terminaram com a seguinte frase, que transcrevo na íntegra: ‘O sexo, portanto, como qualidade positiva ou passiva dos princípios e dos seres, é manifestação cósmica em todos os círculos evolutivos, até que venhamos a atingir o campo da Harmonia Perfeita, onde essas qualidades de equilibram no seio da Divindade’.
Amigos, não canso de me admirar com a profundidade do que aprendemos com as obras de André Luiz. Da próxima vez, trarei o desfecho do processo reencarnatório, na minha humilde descrição de como os Benfeitores uniram o espírito de Segismundo ao de sua mãe. Abraços e muita paz.
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Autora: Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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Reencarnação – parte 1

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Reencarnação

REENCARNAÇÃO – Primeira Parte

Queridos leitores, sem dúvida, um dos assuntos mais fascinantes do Espiritismo e também um dos que mais desperta a curiosidade das pessoas é a reencarnação. É um dos pilares da Doutrina dos Espíritos e condição essencial para nossa reeducação espiritual e progresso dos seres.
Na literatura espírita nacional, talvez a mais bela narrativa acerca da reencarnação, de como ela se processa e quais esforços os Benfeitores Espirituais encetam para que ela seja levada a bom termo, se encontre no capítulo 13 do livro ‘Missionários da Luz’, psicografado por Chico Xavier e trazido a nós pelo espírito de André Luiz. Aliás, leitores, este livro traz fantásticas explicações acerca dos temas mais fascinantes da Doutrina, tais como obsessão, mediunidade, materialização, socorro espiritual, enfim, um livro para se ter à cabeceira e para ser lido mais de uma vez. O valor desse livro para o aprendizado é imensurável, assim como todos os livros da coleção de André Luiz.
No aludido capítulo, André acompanha uma equipe de Benfeitores comandada por Alexandre, na abençoada tarefa de auxiliar no retorno do espírito Segismundo ao plano terrestre, para a família constituída de pequenino de três anos e seus pais Raquel e Adelino. Este último, em encarnação pretérita, havia sido assassinado por Segismundo, que agora tinha oportunidade de reparar seu erro.
Impressionante a narrativa de como Adelino, com sua postura mental negativa, aniquilava as células genésicas. Isso mesmo, pasmem, percebendo a intenção do algoz do passado em reencarnar naquela família, a mente de Adelino agia de maneira a impedir a concepção do futuro filho. Alexandre, acompanhado de André e outros trabalhadores se postaram no lar daquela família para harmonizar o ambiente. Como Adelino se mostrasse profundamente perturbado e irritadiço, Alexandre colocou suas mãos luminosas sobre a cabeça do filhinho pequeno já encarnado, que proferiu palavras que cativaram imensamente o coração de Adelino e elevaram suas vibrações, dissipando a pesada atmosfera mental que o circundava. A Espiritualidade Superior, como costumo dizer, sempre conspira a nosso favor e, naquele momento, utilizou-se do pequenino para atingir seus objetivos. Naquele dia de júbilo, a família passou horas agradáveis e terminou o dia fazendo juntos comovente prece antes do descanso.
Nesse estado de paz, quando do desdobramento proporcionado pelo sono físico, Alexandre, em comovente explanação, fez Adelino compreender a importância do que estaria por vir e mostrou-lhe Segismundo ali presente em atitude de grande humildade, que pediu para que Adelino o perdoasse, beijando-lhe as mãos. Nessa altura da narrativa, o ambiente se inunda de luz, porque com o perdão sincero, Adelino desfez-se por completo de pesadas nuvens que circundavam seu perispírito, deixando à vista sua verdadeira condição espiritual. Aqui, cabe lembrar que o perdão, quando concedido com sinceridade, pode operar milagres em nossa vida. Não há mazelas espirituais piores que o ódio e o ressentimento. A primeira etapa da tarefa havia terminado com êxito.
Leitores percebam os esforços demovidos pela Espiritualidade no auxílio ao progresso da humanidade. Jamais se sintam abandonados, não há prece, não há pedido sincero que não seja ouvido, analisado e atendido conforme nossas necessidades. As intempéries da vida, muitas vezes nos atingem porque não estamos receptivos à ajuda que nos é oferecida, portanto, orai e vigiai sempre, já que uma pequena atitude infeliz coloca a perder grandes dádivas espirituais que nos são ofertadas, pensem nisso…
A narrativa deste capítulo sobre reencarnação se desdobra em uma série de questões importantíssimas e julguei mais convenientes não discuti-las apenas nesta oportunidade, então, conto com vocês para continuarem a acompanhá-la. Muita paz e que Deus abençoe a todos.
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Autora:
Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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