Dia Mundial da Água

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No Dia Mundial da Água, fotos mostram disparidades no consumo

O acesso à água potável ainda é um desafio diário para grande parte das populações do mundo.

Compiladas pela BBC para o Dia Mundial da Água, nesta terça-feira, as imagens mostram diferenças entre países onde a água é um bem facilmente acessível e outros onde obter o recurso é uma tarefa arriscada e difícil.

Apesar das inúmeras fontes naturais de água no mundo –rios e lagos, em geleiras e aquíferos, chuva e neve–, a quantidade de água que diferentes países conseguem extrair para fornecer a seus cidadãos varia bastante.

Um estudo da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) identificou países onde a demanda por água excede a oferta natural do recurso. Segundo a organização, essas nações fazem maior pressão sobre as fontes de água doce.

No topo da lista dos que mais utilizam o recurso está a península árabe, onde a demanda por água doce excede em 500% a disponibilidade na região.

Isso significa custos adicionais para que a água seja trazida de fora –por caminhões-pipa ou aquedutos ou por meio da dessalinização.

BBC

Países como o Paquistão, o Uzbequistão e o Tadjiquistão também estão muito próximos de utilizar 100% de sua oferta de água doce, assim como o Irã, que usa 70% de seus recursos hídricos.

De acordo com os dados da FAO, o norte da África é outra área sob pressão, em que a Líbia e o Egito particularmente são afetados. A região possui somente metade da água doce que os países consomem.

ÁGUA DOCE

Mas a maior pressão sobre as fontes de água doce não está necessariamente nos lugares mais secos, e sim em regiões com o maior percentual da população global.

O sul da Ásia, por exemplo, consome quase 57% de sua água doce, mas abriga quase um terço da população mundial. Situações que alterem a distribuição de água nessa região –causadas por mudanças climáticas, pelo aumento do número de terras irrigadas ou pelo aumento do uso geral de água– ameaçam a vida de bilhões.

No leste da Ásia o consumo proporcional é menor –os países da região usam em média apenas 20% das suas reservas hídricas. No entanto, um terço da população do mundo vive ali.

O Brasil consome 0,72% da sua água doce renovável ou 331,48 metros cúbicos por habitante a cada ano, segundo a FAO. No entanto, 0,4% são exclusivos para a agricultura.
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Fonte:
http://migre.me/45Xbc
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Fome no Mundo

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Fome no Mundo

19/06/2009 – 10h45
FAO alerta que a barreira de um bilhão de famintos será superada em 2009

A barreira de um bilhão de pessoas que passam fome será superada em 2009 em consequência da crise econômica mundial, anunciou nesta sexta-feira a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

“Pela primeira vez na história da humanidade, mais de um bilhão de pessoas, concretamente 1,02 bilhão, sofrerão de subnutrição em todo o mundo”, adverte a FAO em um relatório sobre a segurança alimentar mundial.

“O número supera em quase 100 milhões o do ano passado e equivale a uma sexta parte aproximadamente da população mundial”, destaca a agência especializada da ONU, que tem sede em Roma.

Qual é a sua sugestão para combater a fome no mundo?

Segundo as estimativas da FAO, baseadas em um estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, “a maioria das pessoas subnutridas vive em países em desenvolvimento”.

Quase 53 milhões de pessoas sofrerão fome em 2009 na América Latina e Caribe.

O número chega a 642 milhões na Ásia-Pacífico, 265 milhões na África subsaariana, 42 milhões no Oriente Médio e África do Norte e 15 milhões nos países em desenvolvimento.

O número de subnutridos no mundo passou de 825 milhões no biênio 1995-1997 a 873 milhões de 2004 a 2006.

Em 2008, o númerou caiu de 963 milhões a 915 milhões por uma melhor distribuição dos alimentos, mas a tendência se reverteu com o agravamento da crise econômica e financeira do fim do ano.

Para a FAO, o objetivo fixado em 1996 na Cúpula Mundial sobre a Alimentação (CMA) de reduzir à metade o número de pessoas com fome não será alcançado.

A meta foi ratificada, no entanto, com o compromisso de ser atingida em 2015, em uma reunião da ONU em Roma em junho de 2008.

Mas a redução da renda pela crise e os elevados preços dos alimentos foram devastadores para as populações mais vulneráveis.

As estimativas da FAO confirmam a tendência desalentadora da última década para uma insegurança alimentar maior e revelam claramente o impacto da crise nas populações mais pobres do planeta.

“O aumento da insegurança alimentar que aconteceu em 2009 mostra a urgência de encarar as causas profundas da fome com rapidez e eficácia”, afirma a organização.

“A atual desaceleração da economia mundial, que segue a crise dos alimentos e dos combustíveis e coincide em parte com ela, está no centro do forte aumento da fome no mundo”, indica a agência da ONU.

As estimativas alarmantes da FAO foram publicadas três semanas antes da reunião de cúpula dos chefes de Estado e de Governo do G8, os oito países mais ricos do mundo, na cidade italiana de L’Aquila, de 8 a 10 julho.

A crise econômica e suas repercussões, em particular na África, o continente mais afetado, estão na agenda da reunião.

Na América Latina e Caribe, a única região que registrou sinais de melhora nos últimos anos, também foi comprovado um aumento (12,8%) do número de desnutridos.

Até nos países desenvolvidos, a desnutrição se transformou em uma preocupação cada vez maior.

O relatório completo sobre a insegurança alimentar no mundo será apresentado oficialmente em outubro.
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Fonte:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2009/06/19/ult34u223415.jhtm
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Publicado em SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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