Feliz Ano Novo

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Feliz Ano Novo
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“Cortar o tempo

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da xaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.

Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.”

Carlos Drummond de Andrade

Abraço
Vera Donzela
Pindamonhangaba-SP
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2012

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2012
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Teoricamente, continua tudo igual…
Ainda seremos os mesmos.
Ainda teremos os mesmos amigos.
Alguns o mesmo emprego.
As mesmas dívidas (emocionais ou financeiras).
Ainda seremos fruto das escolhas que fizemos durante a vida.
Ainda seremos as mesmas pessoas…
A sutil diferença é quando o relógio nos avisar que é meia-noite, do dia 31 de dezembro de 2011, teremos um ano INTEIRO pela frente!
Um ano novinho em folha!
Como uma página de papel em branco, esperando pelo que iremos escrever.
Um ano para começarmos o que ainda não tivemos força de vontade, coragem ou fé…
Um ano para perdoarmos um erro, um ano para sermos perdoados dos nossos….
366 dias para fazermos o que quisermos… afinal 2012 será bissexto e ganharemos mais um dia para escrever nossa história.
Sempre há uma escolha…
Faça as melhores escolhas que puder.
Sorria o máximo que puder.
Cante a música que quiser.
Beije muito. Ame mais. Abrace bem apertado.
Durma com os anjos e seja protegido por eles.
Agradeça por estar com vida e ter sempre mais uma chance para recomeçar.
Agradeça as suas escolhas, pois , certas ou não, elas são suas, e ninguém pode ou deve questioná-las.
Agradeço todos os dias pela família que tenho…
Pais, filhos, netos, bisnetos são as maiores bênçãos que Deus nos permite….
Anjos da Guarda…
Agradeço aos amigos que eu tenho..
Aos que me acompanham desde muito tempo…
Aos que eu fiz recentemente…
Aos que eu escrevo pouco, mas lembro muito.
Aos que eu escrevo muito e falo pouco….
Aos que moram longe e não vejo tanto quanto gostaria…
Aos que moram perto e eu vejo sempre….
Aos que me seguram, quando penso que vou cair….
Aos que eu dou a mão, quando me pedem ou quando me parecem um pouco perdidos…
Aos que ganham e perdem….
Aos que me parecem fortes e aos que realmente são…
Aos companheiros de trabalho, aqui na empresa ou fora dela; esse pessoal me ajuda muito e muito eu devo a eles…
Aos que me parecem anjos, mas estão aqui e me dão a certeza de que este mundo é mesmo divino….
Agradeço ao trabalho que tenho…
Agradeço pela Vida que me foi permitida…
Meu desejo é de um ano novo repleto de realizações e sucessos.
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Roberta Abrahão
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Colaboração:
Mário Leal Filho
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Feliz Natal!

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Feliz Natal!
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Amigos internautas, Salve!
Sejamos Abençoados!
Saúde: Plena e Irrestrita!
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Que a mensagem do Natal se torne uma realidade para você.
Você ajudou a construir a cada um dos dias que vivemos neste ano de 2011.
Muito obrigado!
Que possamos continuar trabalhando em prol da Causa de Jesus, o Cristo.
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Fraternalmente,
Eudison de Paula Leal -71- aprendiz em todas as instâncias da Vida
sinapseslinks@gmail.com
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Feliz Ano Novo!

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Feliz Ano Novo!

Aos amigos visitantes, encarnados e desencarnados, desejo um Feliz Ano Novo!

Agradeço suas correspondências e seus comentários aplicados aos posts.

Que neste ano que se inicia possamos, juntos, realizarmos uma maior quantidade de obras edificantes, e, que estas sejam agradáveis aos olhos de Jesus, o Cristo.
Louvado seja Deus-Pai!
Louvado seja Jesus, o Cristo!
Fraternalmente,
Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida
sinapseslinks@gmail.com
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Feliz ano novo

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Feliz ano novo

O ano será novo se, em nós e à nossa volta, superarmos o velho, aquilo que já não contribui para tornar a felicidade direito de todos

POR QUE DESEJAR feliz ano novo se há tanta infelicidade à nossa volta? Será feliz o próximo ano para afegãos, iraquianos e para os soldados americanos sob ordens de um presidente que qualifica de “justas” guerras de ocupações genocidas? Serão felizes as crianças africanas reduzidas a esqueletos de olhos perplexos pela tortura da fome? Seremos todos felizes, conscientes dos fracassos de Copenhague, que salvam a lucratividade e comprometem a sustentabilidade?

O que é felicidade? Aristóteles assinalou: é o bem maior a que todos almejamos. E alertou meu confrade Tomás de Aquino: mesmo ao praticarmos o mal. De Hitler a madre Teresa de Calcutá, todos buscam, em tudo o que fazem, a própria felicidade.

A diferença reside na equação egoísmo/altruísmo. Hitler pensava em suas hediondas ambições de poder. Madre Teresa, na felicidade daqueles que Frantz Fanon denominou “condenados da Terra”.

A felicidade, o bem mais ambicionado, não figura nas ofertas do mercado. Não se pode comprá-la, há que conquistá-la. A publicidade empenha-se em nos convencer de que ela resulta da soma dos prazeres. Para Roland Barthes, o prazer é “a grande aventura do desejo”.

Estimulado pela propaganda, nosso desejo exila-se nos objetos de consumo. Vestir esta grife, possuir aquele carro, morar neste condomínio de luxo, reza a publicidade, nos fará felizes.

Desejar feliz ano novo é esperar que o outro seja feliz. E desejar que também faça os outros felizes? O pecuarista que não banca assistência médico-hospitalar para seus peões e gasta fortunas com veterinários para o seu rebanho espera que o próximo tenha também um feliz ano novo?
Na contramão do consumismo, Jung dava razão a são João da Cruz: o desejo busca, sim, a felicidade, “a vida em plenitude” manifestada por Jesus, mas ela não se encontra nos bens finitos ofertados pelo mercado. Como enfatizava o professor Milton Santos, acha-se nos bens infinitos.

A arte da verdadeira felicidade consiste em canalizar o desejo para dentro de si e, a partir da subjetividade impregnada de valores, imprimir sentido à existência. Assim, consegue-se ser feliz mesmo quando há sofrimento. Trata-se de uma aventura espiritual. Ser capaz de garimpar as várias camadas que encobrem o nosso ego.

Porém, ao mergulharmos nas obscuras sendas da vida interior, guiados pela fé e/ou pela meditação, tropeçamos nas próprias emoções, em especial naquelas que traem a nossa razão: somos ofensivos com quem amamos; rudes com quem nos trata com delicadeza; egoístas com quem nos é generoso; prepotentes com quem nos acolhe em solícita gratuidade.

Se logramos mergulhar mais fundo, além da razão egótica e dos sentimentos possessivos, então nos aproximamos da fonte da felicidade, escondida atrás do ego. Ao percorrer as veredas abissais que nos conduzem a ela, os momentos de alegria se consubstanciam em estado de espírito. Como no amor.

Feliz ano novo é, portanto, um voto de emulação espiritual. É claro que muitas outras conquistas podem nos dar prazer e a alegre sensação de vitória. Mas não são o suficiente para nos fazer felizes. Melhor seria um mundo sem miséria, sem desigualdade, sem degradação ambiental, sem políticos corruptos!

Essa infeliz realidade que nos circunda, e da qual somos responsáveis, por opção ou por omissão, se constitui num gritante apelo para nos engajarmos na busca de “um outro mundo possível”. Contudo, ainda não será o feliz ano novo.

O ano será novo se, em nós e à nossa volta, superarmos o velho. E velho é tudo aquilo que já não contribui para tornar a felicidade um direito de todos. À luz de um novo marco civilizatório, há que se superar o modelo produtivista-consumista e introduzir, no lugar do PIB, a FIB (Felicidade Interna Bruta), fundada numa economia solidária.

Se o novo se faz advento em nossa vida espiritual, então, com certeza, teremos, sem milagres ou mágicas, um feliz ano novo, ainda que o mundo prossiga conflitivo; a crueldade, travestida de doces princípios; o ódio, disfarçado de discurso amoroso.
A diferença é que estaremos conscientes de que, para ter um feliz ano novo, é preciso abraçar um processo ressurrecional: engravidar-se de si mesmo, virar-se pelo avesso e deixar o pessimismo para dias melhores.

CARLOS ALBERTO LIBÂNIO CHRISTO, o Frei Betto, 65, frade dominicano, é assessor de movimentos sociais e escritor, autor de “Calendário do Poder” (Rocco), entre outros livros. Foi assessor especial da Presidência da República (2003-2004).
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Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz3112200908.htm
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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