Filme Chico Xavier

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Filme Chico Xavier

Filme lota sessões e é visto por mais de 200 mil pessoas na sexta-feira

FERNANDA EZABELLA
DA REPORTAGEM LOCAL

Entre 230 mil e 250 mil pessoas assistiram ao filme “Chico Xavier” no dia de sua estreia, na sexta-feira passada, indicaram dados preliminares da distribuidora Dowtown, informou o diretor da empresa, Bruno Wainer.

“Sendo conservador, a expectativa agora é de que o filme faça de 500 a 600 mil nos três primeiros dias em cartaz”, disse Wainer à Folha no sábado. “Com certeza ficará pelo menos entre as três melhores aberturas do cinema brasileiro da retomada.”
Para ter uma ideia de comparação, o blockbuster “Se Eu Fosse Você 2” (2009), maior bilheteria do cinema nacional desde 1995, foi visto por cerca de 570 mil espectadores em seus três primeiros dias em cartaz. Já “Lula, o Filho do Brasil” (2010) fez 220 mil no fim de semana de estreia, e “Avatar” (2009) registrou mais de 800 mil.
A cinebiografia do médium é exibida em 377 telas do país. A reportagem da Folha passou por quatro cinemas de São Paulo, na noite de sexta, feriado e centenário de nascimento de Chico -todos tinham sessões esgotadas.

“A última vez que vi lotar assim foi com “Avatar'”, disse a gerente Kátia Sousa, do Cinemark do Shopping D. Até as 21h, todas as sete sessões de “Chico Xavier”, em duas salas, tinham esgotado. A outra única sessão do dia que encheu foi de “A Caixa”.
No Frei Caneca Unibanco Arteplex 2 e no Cine Marabá, a mesma situação. “Sou católica e espírita, gostamos do Chico”, disse a telefonista Cacilda Dias, 63, que ficou sem ingresso no Marabá. A última vez que ela esteve no cinema foi para ver “2 Filhos de Francisco” (2005). O estudante Jaime Almeida, 30, teve mais sorte. “Chico prega o amor, não fala só de religião”, disse ele, que não tem religião e cujos pais são católicos, e as irmãs, evangélicas.

No Bristol, apenas duas sessões de “Chico” esgotaram, assim como uma de “Ilha do Medo”. Dentro da sala, o falatório dos espectadores parou e virou soluço numa das cenas mais fortes, que envolve a mãe que perdeu o filho. No final, outro “milagre” de Chico: o público espera em silêncio o fim dos créditos, que mostram também Chico falando num programa de TV de 1971.
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Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0504201010.htm
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