Na Divulgação Espírita

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Na Divulgação Espírita (*)

As responsabilidades no plano terrestre nos convocam ao trabalho árduo, no que se refere à implantação das ideias libertadoras da Doutrina Espírita.

Urge considerar o impositivo da distribuição equitativa e plena dos valores espirituais a benefício de todos.

A tarefa na divulgação do Espiritismo é ação gigantesca e não é lícita a nossa desatenção.
Os amigos desencarnados são companheiros da inspiração, mas as realidades objetivas pertencem aos que possuem a prerrogativa da atual encarnação. Não nos iludamos, dispomos da ação no corpo que envergamos, no aqui e no agora; amanhã serão os amigos desencarnados, de hoje, que nos substituirão na arena de serviço. A interdependência é total.

Não podemos nos isolar em qualquer ponto de vista, sejam eles quais forem. Nem segregação na cultura acadêmica, nem reclusão nas afirmativas do sentimento.
Equilíbrio e justiça, harmonia e compreensão. Nesse sentido, saibamos orientar a palavra espírita no rumo do entendimento fraternal. Deveremos estudar todos os temas da humanidade e ajustar-nos ao progresso irreversível. Observemos tudo e selecionemos os ingredientes que nos pareçam necessários ao bem geral.

A civilização, para sobreviver, terá que alçar o coração ao nível do cérebro. A afetividade não pode ser sufocada pelas aventuras da inteligência.
Sem comunicação não teremos caminho. Sem intercâmbio, não evoluiremos; sem debate, a lição permanecerá estanque no poço da inexperiência, até que o tempo lhe imponha a renovação.Jesus na Revelação e Kardec no esclarecimento resumem para nós códigos numerosos de orientação e conduta.

(*) Resumo imperfeito elaborado à partir da mensagem de Bezerra de Menezes, através de Francisco C. Xavier, 06/12/1969. Texto completo na pág. 13 do Manual de Comunicação Social Espírita, CFN/FEB, 2011, no link abaixo.
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Colaboração:
Prof. Dr. Luiz Carlos Formiga
http://neu-uerj.zip.net/
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A LIÇÃO DO ESQUECIMENTO

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A LIÇÃO DO ESQUECIMENTO
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Emmanuel

Não fosse o olvido temporário que assegura o refazimento da alma, na reencarnação, segundo a misericórdia do Senhor que lhe orienta a reta justiça, decerto teríamos no mundo, ao invés da escola redentora, a jaula escura e extensa, onde os homens se converteriam em feras a se digladiarem indefinidamente.

Não fosse o dom do esquecimento que envolve o berço terrestre, o ódio viveria eternizado transformando a Terra em purgatório angustioso e terrível, onde nada mais faríamos que chorar e lamentar, acusar e gemer.

A Divina Bondade, contudo, em cada romagem do espírito no campo do mundo, confere-lhe no corpo físico o arado novo suscetível de valorizar-lhe a replantação do destino, no rumo do porvir.

De existência a existência, o Senhor vela-nos caridosamente a memória, a fim de que saibamos metamorfosear espinhos em flores e aversões em laços divinos.

O Pai, no entanto, com semelhante medida, não somente nos ampara com a providencial anestesia das chagas anteriores, em favor do nosso êxito em novos compromissos.

Com essa dádiva, Ele que nos reforma o empréstimo do ensejo de trabalho, de experiência à experiência, nos induz à verdadeira fraternidade, para o esquecimento de nossas recíprocas, dia à dia.

Aprendamos a olvidar as úlceras e as cicatrizes, as deformidades e os defeitos do irmão de jornada, se nos propomos efetivamente a avançar para diante, em busca de renovadores caminhos.

Cada dia é como que a “reencarnação da oportunidade”, em que nos cabe aprender com o bem, redimindo o passado e elevando o presente, para que o nosso futuro não mais se obscureça.

Nas tarefas de redenção, mais vale esquecer que lembrar, a fim de que saibamos mentalizar com segurança e eficiência a sublimação pessoal que nos cabe atingir.

O Senhor nos avaliza os débitos, para que possamos adquirir os recursos destinados ao nosso próprio reajustamento à frente da Lei.

Recordemos o exemplo do Céu, destruindo os resíduos de sombra que, em forma de lamentação e de queixas, emergem ainda à tona de nossa personalidade, derramando-se em angústia e doença, através do pensamento e da palavra, da voz e da atitude.

Exaltemos o bem, dilatemo-lo e consagremo-lo nos menores gestos e em nossas mínimas tarefas, a cada instante da vida, e, somente assim, aprenderemos com o Senhor a olvidar a noite do pretérito, no rumo da alvorada que nos espera no fulgor do amanhã.

(Do livro “Família”, Emmanuel, Francisco C. Xavier)
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Colaboração:
Telma Canettieri Ferrari
Pindamonhangaba-SP