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hábitos
Hábitos infelizes
Usar pornografia ou palavrões, ainda que estejam supostamente na moda.
Pespegar tapinhas ou cotucões a quem se dirija a palavra.
Comentar desfavoravelmente a situação de qualquer pessoa.
Estender boatos e entretecer conversações negativas.
Falar aos gritos.
Rir descontroladamente.
Aplicar franqueza impiedosa a pretexto de honorificar a verdade.
Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo outros.
Comparar comunidades e pessoas, espalhando pessimismo e despretígio.
Fugir da limpeza.
Queixar-se, por sistema, a propósito de tudo e de todos.
Ignorar conveniências e direitos alheios.
Fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo.
Irritar-se com bagatelas.
Indagar de situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar.
Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias.
Contar piadas suscetíveis de machucar os sentimentos de quem ouve.
Zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes.
Analisar os problemas sexuais seja de quem seja.
Deitar conhecimentos fora de lugar e condição, pelo prazer de exibirr cultura e competência.
Desprestigiar compromissos e horários.
Viver sem método.
Agitar-se a todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando a execução dos deveres próprios.
Contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais.
Gastar mais do que dispõe.
Aguardar honrarias e privilégios.
Não querer sofrer.
Exigir o bem sem trabalho.
Não saber agüentar injúrias ou críticas.
Não procurar dominar-se, explodindo nos menores contratempos.
Desacreditar serviços e instituições.
Fugir de estudar.
Deixar sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje.
Dramatizar doenças e dissabores.
Desprezar adversários e endeusar amigos.
Reclamar dos outros aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer.
Pedir apoio sem dar cooperação.
Condenar os que não possam pensar por nossa cabeça.
Aceitar deveres e largá-los sem consideração nos ombros alheios.
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Hábitos
Hábitos são coisas que fazemos repetidamente. Contudo, na maior parte do tempo, não estamos cientes de que os temos. Eles funcionam no piloto automático.
Alguns hábitos são bons, como: fazer exercício regularmente; planejar com antecedência; mostrar respeito pelos outros. Há alguns que não fazem diferença, tipo: tomar banho de noite, tomar iogurte com garfo, ler revista de trás para a frente. Mas há os hábitos ruins, por exemplo: pensar negativamente, sentir-se inferior e culpar os outros. Dependendo de quais forem, os hábitos podem tanto nos moldar quanto nos arruinar. Nós nos tornamos o que fazemos repetidamente.
Mas, por sorte, você é mais forte do que seus hábitos. Assim sendo, é possível mudá-los. Experimente, por exemplo, cruzar os braços sobre o peito. Agora cruze-os ao contrário. O que lhe parece? Bem esquisito, não? Mas se você cruzá-los sempre ao contrário durante 30 dias seguidos, não irá mais estranhar. Na verdade, nem terá de pensar a respeito disso. Terá adquirido o hábito. Isso vale para tudo.
A qualquer momento é possível se olhar no espelho e dizer: “ei, não gosto disso em mim”, essa é a deixa para trocar um velho hábito ruim por um novo melhor. Nem sempre é fácil, mas sempre é possível… Criar novos hábitos pode ajudá-lo a: assumir o controle de sua vida, melhorar o relacionamento com amigos, tomar decisões sábias, superar vícios, definir valores e o que é mais importante, fazer mais em menos tempo, aumentar sua autoconfiança, e ser feliz!
(texto de Sean Covey no livro “os 7 hábitos dos adolescentes altamente eficazes”)
Colaboração:
Mário Leal Filho – São Paulo=SP – Brasil
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