Dia dos Pais!

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Dia dos Pais!
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Dia dos pais
UM PAPO COM COMPROMISSO

A criação do DIA DOS PAIS é praticamente uma extensão do DIA DAS MÃES. Ambas as datas tiveram seu nascimento nos Estados Unidos. Por incrível que pareça, diante da realidade ora vivida, foram impulsionadas pelo afeto, pelo carinho, pela gratidão.

Por que os Estados Unidos tomaram-se marco para tanta coisa boa, pelo menos até a primeira metade do século XX ,tão perto e já tão longe, pela corrida dos meios de comunicação, tecnologia e “marketing”? É Provável que as bases de valores éticos e morais estivessem ainda marcados como fruto de sua colonização.

Quem para os Estados Unidos emigrou, foi para ficar.

Notadamente os Ingleses, fugiam de perseguições religiosas e políticas. Buscavam liberdade. Seu intento era desbravar a terra, criar disnatias, construir um grande país, com trabalho, valores morais e religiosos. Conservadores, a Educação era também mais um grande pilar.

Bem diferente foi no Brasil, onde o saque de nossas riquezas e a colonização com grande influência dos Jesuítas, estava longe de pensar o Brasil como grande nação que ainda não era mas, não se sabe quando, ainda poderá ser.

Entra aqui um parêntesis, no mínimo pitoresco: contou-me uma turista recém vinda de Portugal, que visitou uma igreja luxuosíssima trabalhada com puro ouro, certamente brasileiro, e ainda teve que pagar para ver.

Divagação à parte, retomando o Dia dos Pais, inspirado no Dia das Mães, diz a história que a norte americana Sonora Louise Smart Dodd, comoveu-se ao ouvir uma preleção, em 1909, dedicada às mães.

Lembrou-se do próprio pai, William Jackson Smart, que criara sozinho seus seis filhos, ao ficar viúvo.

Em 19 de junho de 1910, após cumprir exigências públicas formais, foi comemorado o primeiro Dia dos Pais, exatamente no aniversário de Mr. Smart, em Spolkane, Washington, USA. A rosa, rainha das flores, foi também a rainha do evento, sendo escolhida como símbolo de tão magna ocasião. Distribuídas em larga escala, as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas aos que já habitavam os planos espirituais.

Aproximadamente onze países comemoram o Dia dos Pais. O objetivo original desta criação a mais no calendário, como já foi observado, é reforçar e unificar a família pelo afeto.

No Brasil, quem acolheu a data foi o publicitário Sylvio Bhering, instituída em 14 de agosto de 1953. Convencionouse, então, comemora-Ia no segundo domingo do mês de agosto. Em 1966 o presidente Lyndon Johnson assinou uma “proclamação presidencial declarando o Terceiro Domingo de Junho como o Dia dos Pais”.

A maioria dos países envolvidos nesse processo, mercantilizou a data. Comemoram-na, quando possível reunindo a família sim, mas que não falte o presente para jubilo do comércio. Isto altera completamente o objetivo idealizado exaltar gratidão respeito e reconhecimento coisa intangíveis, que só um coração puro pode dar e receber.
Entretanto a oferta material não é fator excludente, mas que poderia estar contextualizada na sensibilidade e não no gasto contido no pacote cheio de laços coloridos.

Por incrível que pareça, os países latinos, por natureza sentimentais, adeptos à data, são movidos pelo “merchandising”. Já o Reino Unido talvez para não macular sua fama de ” seguros”, não se reúnem. Transmitem sua consideração com envio de “cartões”.

A Alemanha, que a minha geração conheceu em tempo de guerra, com caras malignas, mostra-se como um povo alegre, que comemora a data fazendo piquenique e andando de bicicleta pela cidade, partilhando com todos o seu sentir.

Estas breves colocações confirmam um velho ditado português: “cada terra com seu uso, cada roda com seu fuso”.

Para um pai, entretanto, posso afirmar com segurança, o carinho, compreensão e respeito de um filho, demonstrado no dia-adia, certamente é seu bem maior.

E como fazer? Não há receita, nem manual de instruções.
Algumas coisas, entretanto, podem direcionar as atitudes filiais. Encaminhar-se na vida no tempo apropriado, fugir das drogas, fazer sexo responsável, prezar sua própria paternidade.

Produção independente? É, desde que assumida. Não se pode ir gerando filhos descartáveis, de forma inconseqüente, como se animais fossem. Saber administrar a própria vida, o potencial inerente a cada um é o perfil mais desejado, no mundo filial e pessoal, com passagem para as empresas. Mais ainda, focando a produção humana, independente ou não, lembrar-se que o próximo faz parte de um coletivo também gerado com nossa parcela de cumplicidade.

De forma absolutamente despretenciosa, tais colocações não devem desprezar os limites do possível. Mas constituem-se em comportamentos sociais de ponta. Um dia, pais jovens conjugarão com seus próprios pais o mérito dos valores que passam de pais para filhos, até o final dos tempos. No Dia dos Pais, é claro!

Esta bem intencionada escriba deseja aos pais presentes, ausentes e vindouros um dia pleno de amor. Parabéns!

Lenita Maria Costa de Almeida
Pesquisa:- Embaixadas dos países envolvidos, Enciclopédia Barsa, Internet
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Dia dos Pais

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A criação do DIA DOS PAIS é praticamente uma extensão do DIA DAS MÃES. Ambas as datas tiveram seu nascimento nos Estados Unidos. Por incrível que pareça, diante da realidade ora vivida, foram impulsionadas pelo afeto, pelo carinho, pela gratidão.

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Entra aqui um parêntesis, no mínimo pitoresco: contou-me uma turista recém vinda de Portugal, que visitou uma igreja luxuosíssima trabalhada com puro ouro, certamente brasileiro, e ainda teve que pagar para ver.

Divagação à parte, retomando o Dia dos Pais, inspirado no Dia das Mães, diz a história que a norte americana Sonora Louise Smart Dodd, comoveu-se ao ouvir uma preleção, em 1909, dedicada às mães.

Lembrou-se do próprio pai, William Jackson Smart, que criara sozinho seus seis filhos, ao ficar viúvo.

Em 19 de junho de 1910, após cumprir exigências públicas formais, foi comemorado o primeiro Dia dos Pais, exatamente no aniversário de Mr. Smart, em Spolkane, Washington, USA. A rosa, rainha das flores, foi também a rainha do evento, sendo escolhida como símbolo de tão magna ocasião. Distribuídas em larga escala, as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas aos que já habitavam os planos espirituais.

Aproximadamente onze países comemoram o Dia dos Pais. O objetivo original desta criação a mais no calendário, como já foi observado, é reforçar e unificar a família pelo afeto.

No Brasil, quem acolheu a data foi o publicitário Sylvio Bhering, instituída em 14 de agosto de 1953. Convencionouse, então, comemora-Ia no segundo domingo do mês de agosto. Em 1966 o presidente Lyndon Johnson assinou uma “proclamação presidencial declarando o Terceiro Domingo de Junho como o Dia dos Pais”.

A maioria dos países envolvidos nesse processo, mercantilizou a data. Comemoram-na, quando possível reunindo a família sim, mas que não falte o presente para jubilo do comércio. Isto altera completamente o objetivo idealizado exaltar gratidão respeito e reconhecimento coisa intangíveis, que só um coração puro pode dar e receber.
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E como fazer? Não há receita, nem manual de instruções.
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Produção independente? É, desde que assumida. Não se pode ir gerando filhos descartáveis, de forma inconseqüente, como se animais fossem. Saber administrar a própria vida, o potencial inerente a cada um é o perfil mais desejado, no mundo filial e pessoal, com passagem para as empresas. Mais ainda, focando a produção humana, independente ou não, lembrar-se que o próximo faz parte de um coletivo também gerado com nossa parcela de cumplicidade.

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Caridade e Oração

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Mensagem número # 6.136 – Quarta-feira @ 20120425030643
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Caridade e Oração

Lenita Maria Costa de Almeida

Segundo o dicionário Aurélio, a palavra caridade vem do latim caritate – No vocabulário cristão, o amor que move a vontade à busca efetiva do bem de outrem e procura identificar-se com o amor de Deus, ágape, amor e caridade. Benevolência, complacência, compaixão. Uma das virtudes teológicas. Beneficiência – benefício, esmola.

Dentro da Doutrina Espírita, existe uma máxima que diz: “Fora da caridade não há salvação.” Uma das formas mais eloqüentes de praticarmos os mandamentos de Cristo é exercendo, como Ele, a caridade. Entretanto, como desenvolver esse fazer é ainda confuso para muitas pessoas. Por exemplo, dar uma moeda para um pedinte, nas ruas, deixa o doador feliz da vida, achando que fez caridade. Será? Será que aquele indivíduo necessitava resolver suas necessidades com aquelas e outras moedas recebidas? Provavelmente não. Entretanto, acionar uma instituição que cuide desses problemas sociais dá trabalho e esses organismos têm também suas falhas. De qualquer forma, teria valido a iniciativa.

Como se vê, fazer caridade não é tão fácil. É bastante complexo. Podemos, agindo dessa forma, estar estimulando vícios e apenas adiando a solução dos problemas. No nosso entendimento, em se tratando de auxílio monetário, as instituições religiosas – de vários credos – são as que mais efetivamente se doam a essas questões, através de sérios trabalhos voluntários.

Contudo, uma das caridades mais efetiva, a meu ver, é aquela que oferece o ombro amigo para ouvir confidências e desabafos, de quem necessita. Uma pessoa de confiança, numa hora dessas, pode salvar outra de várias mazelas, se ela sentir-se amada e compreendida. Em tempo. Uma confidência desse tipo, deve ser tratada com a mais severa discrição – segredo mesmo – para não trair a confiança que lhe foi depositada.

Outra boa prática, mais simples, consiste em estar atento aos utensílios e roupas que não mais nos servem e doar a casas beneficientes, que reverterão o resultado desse pequeno comércio para comprar alimentos e doá-los a famílias carentes. A benevolência, complacência e compaixão, como já foi visto, é uma das virtudes teológicas.

Por outro lado, muitas pessoas têm vontade de ser caridosas, mas não encontram o caminho. O que lhes é proposto, não lhes satisfaz. Aí entra o poder da oração. Há muitas formas de orar. O importante, sempre, é que a prece deve brotar do fundo do nosso coração.

Podemos depurar o nosso interior, usando a oração como veículo e esgotando-lhe as possibilidades. A Leitura da Bíblia ou outras passagens sagradas é a Lactus Divina ,por nós chamada de Leitura Orante ou Leitura Divina. A leitura é uma das formas de sistematizarmos a presença de Cristo em nosso interior. Apenas para uma forma mais didática, esse tipo de atividade divide-se em quatro momentos: leitura, meditação oração e contemplação. Essa divisão orienta o nosso pensar e organiza nossa mente. O resultado é de grande benefício para nós próprios.

A prática desses momentos só eleva nossa alma, purifica nosso ser e nos intui sobre o livre arbítrio nas opções oferecidas.

“A Leitura Orante é uma experiência pessoal e comunitária de escuta da Palavra de Deus e de obediência a ela. Esse modo de ler a Bíblia nos ajuda no encontro pessoal com Jesus Cristo. É um método que nos leva à meditação, à oração, à contemplação e à transformação de cada um de nós que, a exemplo dos discípulos de Emaús, queremos deixar que a Palavra de Deus aqueça e transforme nosso coração e nossa vida por inteiro” (cf.Lc 24,13,35). (PE. Humberto Robson de Carvalho).

“Quem reza está permitindo que Deus o salve” – Dom Joaquim Justino Carreira
Bispo Auxiliar de São Paulo – Região Episcopal de Santana
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Agradecer

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Mensagem número # 6.083 – Sexta-feira @ 20120413033810
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AGRADECER

Lenita Maria Costa de Almeida

Agradecer, antes de mais nada, é uma prática que nasce na família que ao praticar o agradecimento, exemplifica para os filhos, envolvendo todos os membros ligados pelo parentesco domiciliar. Entretanto, não é o que se vê na prática. As pessoas estão cada vez mais introspectivas e sem muita paciência para cordialidades. É uma pena. O gesto de agradecer aproxima os indivíduos, causa alegria de parte a parte e é uma porta amiga que se abre.

Conta certa lenda, que uma pessoa desencarnada, chegou às esferas superiores e se deu conta de uma série de departamentos angelicais, abarrotados de processos, para definir o encaminhamento de cada alma e, de repente, deparou-se com uma mesa vazia e um anjo sem fazer nada. Foi verificar e soube que aquele departamento era o de agradecimento – absolutamente vazio …

Por outro lado – e isto é bíblico – Jesus conversava com alguém, (na dúvida, não cito nome para não faltar com a verdade) quando a certa distância um samaritano e sete ou nove judeus, todos leprosos, gritavam de longe, pedindo a Jesus sua cura. O Mestre mandou que se aproximassem – o que não era permitido na época – e disse-lhes que fossem ao sacerdote e então veriam o que Ele faria durante o caminho. O grupo assim fez e ao chegarem ao sacerdote, estavam curados.

Vale a pena lembrar que a lepra, naquele tempo distante, era incurável e os leprosos eram excluídos da sociedade, ficando restritos à sua comunidade. O afastamento dos doentes, era determinado pelo sacerdote. Os judeus eram considerados como uma casta superior e os samaritanos, simples estrangeiros. Pois bem, o samaritano, foi o único a voltar a Jesus, para agradecer a cura.

A ingratidão, como se pode ver, é milenar. O homem progride na tecnologia, mas nas relações humanas, continua omisso. Poderíamos dizer que a educação em forma de agradecimento, aparece, em processos de marketing. O objetivo não é o agradecimento em si, o gestual sincero, mas o que pode render em dinheiro.

O agradecimento a Deus, por tudo que nos acontece, é algo transcedental. Esse sentimento e essa atitude estão acima de qualquer coisa, pois Deus é Pai e não nos desampara. Para a validade dessa atitude de agradecimento, esse ato deve ser puro, partindo direto do coração. Seja para o Divino, seja para o dia a dia, o coração aberto nos guiará e nos ajudará a acumular pontos na empreitada do bem.

Texto baseado em uma palestra do
Dr. Alan – cirurgião dentista
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Ética

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ÉTICA

Lenita Maria Costa de Almeida

“A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.” (Valls, Álvaro L. M.. O que é ética, ta. Edição Ed. Brasiliense, 1993, p.7)

De acordo com o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é “o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto”.

Por outro lado, ética e moral parecem ser a mesma coisa. No nosso entender, entretanto, esses dois vocábulos se completam. Se, por um lado, ética é princípio, moral compreende condutas específicas; ética é permanente, moral é temporal; ética é universal, moral é cultural; ética é regra, moral é conduta da regra; ética é teoria, moral é prática. Etmologicamente, ética e moral são a mesma coisa.

Afinal, o que é ética? ÉTICA É ALGO QUE TODOS PRECISAM TER. ALGUNS DIZEM QUE TEM. POUCOS LEVAM A SÉRIO. NINGUÉM CUMPRE Á RISCA.
(COPYRIGHT 2002 – Prof. Vanderlei de Barros Rosas)

Passando para um ponto de vista prático, seria de perguntar como nasce o espírito ético e também quais os princípios morais que orientam uma pessoa.

Certa vez, dando aulas para uma sétima série do Curso Fundamental, um aluno foi mal educado e agressivo com o colega, ao discutirem determinada questão. Imediatamente conversei com eles e perguntei se sabiam o que era ética. Na ocasião, expliquei como pude, mas disse-lhes que aquela conduta que todos presenciaram não era ética. Disse-lhes que ser ético implicava princípios de educação, respeito ao próximo e não agir – como eles haviam feito – daquela forma. Portanto, embora as palavras do Prof. Vanderlei de Barros Rosas sejam sábias, no dia a dia temos os mais variados exemplos de atitudes não éticas por parte dos componentes de uma sociedade. A ética esbarra, sim, nos princípios morais que, não contendo a universalidade da ética, têm regras mais específicas, desprezando, por vezes, a flexibilidade das normas, quando necessário.

Quando Poncio Pilatos, o tribuno romano julgou Jesus, lavando as mãos e condenando o Mestre à cruz, passou por cima da ética e da moral, ao eximir-se de um julgamento justo. Postou-se acima da Lei dos homens e da espiritualidade, a Lei Maior que pertence a Deus.

Em nossos dias, mesmo politicamente falando, temos um Conselho de Ética no governo, para proteger as instituições e ações políticas individuais ou em grupo, de sua credibilidade e honorabilidade. São regras de conduta e comportamento que não podem ser subestimadas ou ignoradas , sob pena de julgamento e repressão.

O baluarte moral erguido pelas instituições religiosas, ao tratar de aspectos morais contribui nobremente para o desenvolvimento da ética na pessoa. É muito difícil agir eticamente, se não tiver havido nas bases, uma postura ética, vivenciada no lar, na escola e expandindo-se para o convívio social.

Daí, penso eu, as conclusões não muito esperançosas, do Prof. Vanderlei já citado. Num mundo onde o dinheiro é o valor mais alto, realmente fica difícil para pessoas não éticas, mudarem a postura. Se formos mais fundo, veremos que, indivíduos norteados pelo capitalismo selvagem ou outros interesses que só o dinheiro pode comprar, importem-se com ética ou moral, uma vez que não possuem nem uma, nem outra.

Em latim, existe uma frase “Nemo dat quod non habet” (ninguém dá o que não tem) confirma a dificuldade em ser ético, uma vez que os valores e exemplos com que nos deparamos, principalmente divulgados pela mídia, lamentavelmente nos tem mostrado exatamente a falta de ética nas pessoas e organizações e, porque não, falta de moral também.

Fortalecer o nosso próprio interior para abrigar ética e moral, fará de nós, com certeza, um exemplo positivo para consolidar o significado dessas duas palavras, que serão refletidas e observadas pela nossa maneira de ser. Seria a nossa contribuição para um mundo melhor.
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Faces


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Faces
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Lenita Maria Costa de Almeida

Desde sempre, em minha vida, pensei muito no significado cristão de oferecer a outra face, quando se fosse agredido em uma delas. Antes de aparecer a palavra pró-ativa, acho que eu já o era sem saber. Não me conformava com o ato de não revidar a uma ofensa, ser passiva e deixar tudo por isso mesmo. Até que um dia, lendo um dos capítulos do livro O Redentor, que discorre sobre a vida de Cristo, detive-me em um dos muitos capítulos, que resumirei a seguir:

Quando, em Suas peregrinações, o Mestre passava por determinada cidade, logo as pessoas se aglomeravam para ouvir Sua palavra. Isso causava profundo mal estar para a elite rica e dominante, que sentia-se, talvez, ameaçada. Essa elite, então, armou uma cilada para Jesus. Patrocinou farto jantar e convidou o Mestre. Pretendia-se preparar uma armadilha para Jesus, para poder agarra-Lo nas tramas da Lei. Jesus, mesmo sabendo do risco, humildemente, aceitou o convite. Ao chegar, todos os convidados haviam tido seus pés lavados, como de costume, menos Jesus. Tentaram embaraçá-lo promovendo debates teóricos que pudessem confundir o Mestre, que a tudo refutava, dentro da sua grande sabedoria. Ao distribuírem guardanapos de linho e água para molhar os dedos antes de partir o pão, também como era o costume, só Jesus não foi contemplado.

Em dado momento, houve muito barulho na porta fechada. Era Maria de Magdalo, também conhecida por Maria Madalena que, sabendo da situação de Jesus, forçava sua entrada no recinto. Ao ver o Mestre, ajoelhou-se, tirou o perfume que trazia numa caixinha presa a uma corrente de ouro, jogando nos pés do Mestre as preciosas gotas para lavá-los, ao que juntou suas lágrimas. Isso feito, enxugou os pés de Jesus com seus lindos e longos cabelos.

No mesmo momento, os doutores da Lei interpelaram o Mestre, sobre como ele permitira ser tocado por uma mulher impura, o que era contra a Lei.

Jesus, calmamente, valendo-se de sua moral interna ou força interior, como queiram, disse-lhes: quando eu aqui cheguei, meus pés não foram lavados, a água e o guardanapo de linho não me foram oferecidos e eu nada falei. Agora, essa mulher aqui vem até para corrigir essa situação e vocês a reprovam? Todos se calaram, e ele disse “Vá, mulher e não peques mais.

Fico emocionada cada vez em que lido com esse texto.
No meu entender, Jesus não ofereceu a outra face, mas reagiu, Mestre que era, como Pacificador, mas colocando cada coisa em seu lugar.

Os espíritas sofrem muito em seus afazeres diários, pois, para alguns, ser espírita é aceitar tudo e todos. Posso estar enganada, mas, no meu entender, Jesus, sabiamente, como não poderia deixar de ser, foi e continua a ser um revolucionário, usando, sabiamente, a moderação, o equilíbrio e a paz. Isso faz parte da grande herança do modelo cristão a ser seguido nas nossas lidas mundanas. O Mestre é, sem sombra de dúvida, o grande Consolador .
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Falando de Comportamento

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Mensagem número # 5.914 – Terça-feira @ 20120320090712
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Falando de Comportamento
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Acessando o blog Saúde & Relacionamento, li um artigo de Lion Andreassa, onde ele trata com muita propriedade o Comportamento Empreendedor. O assunto está em pauta entre os acadêmicos e alguns setores da mídia. Andreassa procura desmistificar algumas posições já assumidas por outrem, de que ser empreendedor é ter negócio próprio.

Andreassa rebate essa colocação. Cita o caso de uma pessoa que aos 30 anos herdou uma loja e 25 anos depois ela se encontra do mesmo jeitinho, dando o mesmo lucrinho também. Esse elemento, que chama-se João, “não procurou novos clientes, não desenvolveu novos produtos e finalmente, não reinventou sua empresa.'(1) Contudo, foi um bom administrador.

Ainda com base no autor do artigo, ele refere-se a um rapaz de 17 anos, vindo do Rio Grande do Sul, Marcelo. “Trabalhou em shopping, pagou sua faculdade, ingressou no mercado financeiro como estagiário, fez carreira meteórica e hoje é diretor de grande multinacional européia”. (2)

Ser empreendedor não está ligado a cargos e títulos, mas eu diria que é uma questão de genética. É uma vontade e uma inquietação que vem de dentro, um input, que aflora no indivíduo e o torna aquela pessoa indispensável, quer em uma equipe, ou sozinho, mas que, em qualquer circunstância ou trabalho, está apto a galgar posições, enfrentar mudanças e progredir. Isso pode ocorrer para quem tem um negócio próprio ou não.

O que li ,e de certa forma travei um diálogo com Andreassa, foi de grande proveito e aprendizagem. Como aprendizagem é um procedimento que se transfere, veio-me à mente a vida de São Paulo, o grande tribuno romano, perseguidor de Cristo. Após, finalmente, seu encontro com Ele passou a ser o seu maior defensor.

Para tanto, perdeu seus títulos honoríficos e armou – como primeiro passo – sua tenda de tear, no deserto. Os judeus da época, ainda que doutores, eram obrigados a ter uma profissão. Daí para diante foi incansável no seu propósito de divulgar a Boa Nova, exemplificar, escrever cartas apostólicas e tornar-se, enfim, o São Paulo empreendedor e valente, mesmo dentro de sua humildade, para defender Cristo tanto ou mais do que o perseguira.

É fácil deduzir que o comportamento empreendedor cabe em qualquer situação, quer por vontade, fé ou sobrevivência.

(1 e 2)Artigo de Lion Andreassa
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BULLYING

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BULLYING

Lenita Maria Costa de Almeida

“Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully , tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder (…) Esse termo só recentemente ganhou mais atenção e é mais usado pela mídia da língua portuguesa (…) Existem alternativas, como judiar, implicar ou outras criadas pelos próprios estudantes.”(1)

Pessoas idosas carregam consigo muita sabedoria. Conheci uma septuagenária que dizia:”a vida é uma repetição…” Uma amiga reportou-me que em seu tempo de criança, por volta dos anos da segunda guerra mundial ( 40/45) ,comunista era tido como um fora da lei ou mau elemento. Essa pessoa, com as amiguinhas, morava em S. Paulo, num bairro com muitos imigrantes espanhóis, tidos e havidos como comunistas. Em casa é o que se comentava. Daí, o grupo de três menininhas, convidou uma coleguinha, filha de espanhóis para ir à casa de uma delas. Chamaram-na de comunista, fizeram um interrogatório, puxaram-lhe os cabelos e deram tapas, até a menina chorar.

Depois disso, para o resto da vida não se falaram mais. Isso foi nem mais nem menos um ato de bullying. A pessoa que relatou-me esse fato, diz sentir-se incomodada pelo feito e sente arrependimento até hoje… Pode-se avaliar o mal físico (para a vítima) e psicológico para todos os envolvidos, como um ato aparentemente infantil, pode deixar seqüelas para todas as partes.

O fenômeno do termo bullying estar em alta, faz parte da evolução ou involução do convívio social. Contudo, basta que nos reportemos ao “trote” que as faculdades permitem que se dê aos caloluros, para constatar um bullying institucionalizado. É onde os mais fortes põem para fora suas discriminações e aproveitam a oportunidade para extravasar. Sabemos de mortes havidas entre os calouros, por essas atitudes, que nada mais foram do que um bullying inconsequente, se é que essa atitude pode valer-se de outra adjetivação.

O mesmo se dá no exército onde, vez por outra, sob as ordens de um sargento durão, o infante perde a vida. Sabemos, quando a mídia reporta o fato.

Se revisitarmos a história, há 2000 anos atrás, vamos encontrar um Jesus incompreendido, injustiçado, injuriado. Esse bullying terminou com o Mestre na Cruz, exemplificando e oferecendo a vida por nós.

Atualmente, as populações são maiores e o estímulo a violência, também, desde o cinema aos videogames , a criança vai tendo estímulos para assim agir, usando a força e não outras formas de convívio.

Nos Estados Unidos, o exemplo dos filmes vai para a sala de aula, quando adolescentes, sem qualquer motivo, entram na escola com armas de fogo, matando por matar.

Na escola é comum professores, naquele momento donos do poder, atacarem crianças, ofendendo-as verbalmente, deixando-as de castigo – as menores – humilhando determinado aluno perante os demais, baixando-lhes a autoestima.

Almeida – em sua dissertação de mestrado – Ensino Fundamental – Quinta série, Amargo Encanto – trabalha a exclusão dentro da escola. Há dezenas de exemplos de bullying na área escolar, relatados pelos próprios alunos.

A situação é por demais envolvente. Dificilmente encontraremos áreas de trabalho ou comunidades em que não se pratique o bullying de uma forma ou de outra. Receita não existe, mas um trabalho reflexivo, feito por todos nós, poderá, quem sabe, amenizar as proporções que este ato comportamental está tomando.
Wikipédia(1)
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Mulher Exclusão e Resgate

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Mulher Exclusão e Resgate
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Lenita Maria Costa de Almeida
Pindamonhangaba-SP

Excluída? Em que contexto? Sob qual prisma?
A história nos mostra que milênios Antes de Cristo a mulher sempre exerceu os mais diversos papéis sociais.

Vale lembrar a frase de Vinícius:
“As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental?” . .
O poeta disse isso em passado recente, mas na verdade, no ido dos tempos este enfoque já prevalecia. As belas eram absorvidas pela corte, atraídas e cobiçadas pela estampa.

(As não tanto), conformavam-se com serviços menores, quer no campo, no artesanato ou no lar. Sua força sempre fez-se sentir, mas de forma oculta, não explícita.

Quantas belas mudaram o curso da história, “aconselhando” o amado na intimidade da alcova.

Algumas foram fortes o bastante para assumir sua realeza, onde os exemplos mais rigorosos desta capacidade encontram eco na Inglaterra, que até hoje orgulha-se da tradição monárquica.
Seu reinado foi capaz de influir de tal forma na vida das pessoas, a ponto de simbolizar mudanças refletidas no comportamento social, nas ciências e nas artes, criando “eras”, como a era vitoriana, reconhecida facilmente por suas características notadas ainda na arquitetura, que resiste ao tempo, marco na civilização, num regime soberano que soube amalgamar-se aos quesitos do mundo atual, sem perder os símbolos de sua tradição ao que somaram a liberdade.

Quanto às mulheres do povo, havia uma aceitação do seu múltiplo papel, nas funções de suporte familiar. Isto remete a reflexão sobre a palavra exclusão, pois a mulher sempre esteve incluída, embora na sombra, no processo histórico da vida.

Dizia-se antes:
Atrás de um grande homem, há sempre uma grande mulher.

Evoluiu para: Ao lado de um grande homem, há sempre uma grande mulher.

Hoje: À frente de um grande homem (puxando), há sempre uma mulher.

Ser tratada e avaliada externamente como um ser menor tem raízes tão profundas quanto a própria humanidade. É cultural mesmo.

Historiadores, sociólogos, antropólogos são referências fidedignas de que as guerras, por desumano que pareça, têm o mérito de reequilibrar a sociedade.

O lado positivo mostra desenvolvimento acelerado da ciência, técnicas cirúrgicas, interação lingüística, e outros, sempre promovendo o aproveitamento de toda e qualquer força de trabalho.

Saltando no tempo, as grandes guerras do Século XX (14 e 40) deram chance às mulheres de mostrar que, além dos trabalhos até então a elas inerente, davam conta, com rara perfeição e dedicação, dos trabalhos habitualmente exercidos apenas pelos homens.

Vindo a paz, sua volta para casa não foi prazerosa. A mulher passou a se dar conta do quanto era capaz, e do quanto era explorada, quer como objeto, forçada pela submissão e diferença , quer com ganhos menores no trabalho.

Partiu para a luta, em busca do espaço nunca antes desfrutado. Surgiram movimentos como o feminismo exacerbado. Uma greve aqui, um protesto ali, mas jamais houve uma estagnação para a luta de igualdade pretendida.

Voltando um pouco na história, é importante o pequeno retrospecto a seguir, para alertar nossa consciência reflexiva, para relembrarmos ou sabermos o porquê da comemoração que deu origem ao dia 8 de março(1).

“No dia 8 de março de l857, houve grande greve, reivindicando direitos e igualdade no trato trabalhista.

A represália foi cruel e violenta.

Na tecelagem estavam 130 mulheres. As portas foram fechadas e foi posto fogo no prédio. Todas as mulheres foram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Mas, apenas em 1910, na Dinamarca, durante uma conferência, ficou decidido que o dia 8 de março(1) passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem àquelas mulheres sacrificadas em 1857. Contudo, somente em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

O resto todo mundo sabe. Seria fácil pinçar personalidades femininas que chegaram lá: Madame Cury, Anita Garibaldi, Fernanda Torres ou Cora Coralina. Hoje, urna mulher para igualar-se salarialmente a um homem, precisa ser no mínimo 10x mais capaz do que ele. E isto assusta. Ouvi certa vez, da sexóloga Maria Helena Matarazzo que os homens procuravam-se uns aos outros por medo de enftentar o desconhecido – A MULHER.

Vale lembrar que no século XIX, o modelo social adotado tratava uma dama com respeito, atenção, fazia corte, jamais deixaria de oferecer-lhe um assento, fosse ele confortável ou não. O importante era a nobreza do gesto.

Na operação resgate, entretanto a palavra sugere interpretações semânticas diversas, que oscilam entre ganhos e perdas, no contexto da vitória.

A Folha de São Paulo, em 17/11… abriu a seguinte manchete: Mulheres são hoje 38% dos empresários. São criativas, empreendedoras, perfil detalhista. Entretanto ao se “igualarem” aos homens, enfrentam barreiras domésticas e maior número de negativas para obterem financiamentos. Vencem, mas tomam-se obcecadas por urna política de resultados, comprometendo a saúde, com alto nível de stress.

Emerge um aspecto fantástico. Por outro lado, em se tratando de corpo e espírito,
a perda deve ser avaliada. Às vezes, nem os ditos cavalheiros de elite, têm atitudes de cortesia para com a mulher.

Despesas são repartidas, mesmo num jantar à velas. Na verdade, a mulher pode e deve fazer qualquer tipo de serviço atribuído a um homem. (Mas não perder a pose).

Se na corte do Rei Arthur, os cavalheiros amarravam o lenço da amada em sua arma de combate, a ela oferecendo a vitória ou a vida, hoje vê-se uma disputa, tipo: esta caneca é minha, eu comprei com o meu dinheiro… E todos homens e mulheres sofrem o stress da carência afetiva. Tornaram-se concorrentes. Não mais se completam na parceria dos sentidos. Buscam, ambos, o inatingível que se perpetua na estabilidade de um convívio inteligente e maduro.

Segundo Pascal – homem e mulher – para se complementarem sem frustrações podem ser comparados a duas árvores, plantadas uma ao lado da outra, mas com crescimento próprio.

Minha intenção, nestas breves colocações é provocativa. Sugere uma reflexão que resulte em soma: Homens – seres com suas características e valores naturais.

Mulheres – criaturas sensíveis, fortes, determinadas, que, não, fugindo da mãe natureza, constituem, habitualmente, o ponto de equilíbrio nas relações humanas em geral.

Sugestão. Não contrapor, mas compor.

Este seria o RESGATE, componente do equilíbrio na grande obra da serenidade maior, que não é por acaso, que se chama MULHER.
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(1) fonte: http://bit.ly/fydwGf
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FEBEM -FEZMAL

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FEBEM -FEZMAL
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Dentro da contemporaneidade, já nos anos 50 sucediam-se as posições políticas e debates sobre como lidar com os menores abandonados, procurando soluções apregoadas em suas campanhas. Anteviam o caos que já começara naquela época , te colocando esse segmento, como sujeito, para eclodir no máximo até os 20 anos seguintes, resultado daquelas gerações. Nesse espaço de tempo as políticas públicas adotavam medidas tímidas. O aumento, da população paulista – naquele período foi vertiginoso, com o contributo das migrações . Passamos a viver desde então, o caos anunciado, com a agravante do período de transição pós-moderno que tanto fazia como ainda faz a insegurança estar presente a cada momento.

A FEBEM Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor, passou a assumir um número cada vez maior de assistenciados (com poucos recursos e pobreza de infraestrutura), emergentes da horda migratória que visava S. Paulo como salvação. E a FEBEM – FEZMAL.

A situação era crítica e o momento emergencial..Contudo, não seria jogando crianças e adolescentes, como se batata quente fossem e, de fato, alguns eram, de uma Secretaria para outra.”FREIRE, ANUNCIA A SOLIDARIEDADE ENQUANTO COMPROMISSO HISTÓRICO DE HOMENS E MULHERES, COMO UMA DAS FORMAS DE LUTA CAPAZES DE PROMOVER E INSTAURAR A “ÉTICA UNIVERSAL .”Jogar com a vida desses menores da forma apresentada, era pisar sua auto-estima e reforçar a sua exclusão, de forma no mínimo cruel. Repressão e Educação constituem-se, por vezes, em processos antagônicos.

Mas, nem tudo está perdido. Entre os anos 2003 e 2004, aproximadamente, a sociedade foi questionada se a até então a FEBEM deveria ficar sob a direção da Secretaria da Educação ou da Justiça. Em pesquisas, não foi encontrado resultado. Mas, a Fundação CASA foi criada em substituição à antiga FEBEM. A mudança de nomenclatura se deu por meio da Lei Estadual, n.120469/06 aprovada em dezembro de 2006 pela Assembléia Legislativa em S. Paulo. O objetivo era adequar a instituição ao que prevê o ECA e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE)

Desde então muitas medidas foram tomadas, a população-alvo dividida em pequenas turmas, e recebidas em casas construídas com o fim a que se propunham . Os demais “internos” foram acolhidos em lares voluntários, com toda a assistência necessária, num regime de parceria

Apenas para complementar, um fato não pode deixar de ser considerado. Sob a direção de Berenice Giannella, das 80 rebeliões ocorridas em 2003, a CASA fechou o ano com apenas um motim (Giannella tomou posse em 2005) em 2011

Com grande propriedade Gabriel Chalita intitulou um dos seus livros: Educação – A Solução está no Afeto. Afeto, poderia ser complementado como algo construtivo, responsável, capaz. Nas grandes crises, nascem as grandes soluções (frase japonesa). Que prevaleça o bom senso. Convoquem-se as mentes brilhantes – que não faltam ao povo brasileiro – para, com humildade, seriedade e equilíbrio possam sempre diagnosticar quem é quem nessa massa humana antes amontoada, para que se possa aplicar tratamentos adequados e reparadores. E isto, só o Amor pode fazer.
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Lenita Maria Costa de Almeida
Pindamonhangaba-SP
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Educação

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Educação

Lenita Maria Costa de Almeida

Educação é um assunto que tem começo mas não tem fim.
São vários os caminhos de abordagem, cada qual levando o leitor a finalizações diferenciadas.

Na atualidade e da metade do século passado para cá, poderíamos dizer que o advento do computador, gerou muita polêmica, em se tratando da sua aplicação no campo educativo, mas essa tecnologia veio para ficar.

Kevin Kelly, da revista ”World” rebate críticas à era da informática.
“Kelly sustentou que o cataclisma previsto por Sale (colapso econômico global, guerra com ricos e pobres e desastre ambiental) para 2020 não acontecerá’ Kevin é um dos otimistas tecnológicos.
Sua revista promove uma geração de profissionais emergentes ligados à computação.
Diz outro especialista – Neil Postman – que os problemas da revolução tecnológica são mais complexos do que a destruição das máquinas. Parafraseando Aldous Huxley,”não será preciso banir livros, porque ninguém vai querer ler.” “Isso é o pior que pode acontecer com o revolução tecnológica . Isso é preocupação. Quebrar os computadores seria falta de tempo e energia.. As pessoas não terão consciência de que estão sendo manipuladas. Aceitarão passivamente a expansão sem limites da tecnologia, porque terão perdido o direito de pensar.”
Essa reportagem foi publicada na Folha de S.Paulo em 12-11-95-cad.1 fls. 17/18

O bom de se consultar o “velho“ é melhor para refletir sobre o “novo” .
Não é preciso procurar provas da expansão tecnológica. Ela está aí e nós, querendo lançar nossos olhares sobre um futuro, que, nem sabemos se chegará, para melhor educar nossas crianças.

A verdade é que o ganho mercenário vem tomando proporções nunca antes imaginadas. Palavras como globalização, que podem remeter ao poder local
e às suas consequências da nossa dívida externa. Na verdade é um global que agrega também poderes municipais e federais, no trato de nossa dívida externa global.

A Transnacional – no meu entendimento – é , de certa forma, pior do que a globalização. A Transnacional instala sua empresa em determinado lugar. Se impostos ou outros que tais não lhe agradem, fecha a fábrica, despede os empregados e vai instalar-se onde melhor lhe convier. Daí a grande pergunta: educar para que ou para quem?

O estresse bate feio na cabeça dos pensadores. O momento é de muita reflexão, não só pelos intelectuais, mas reflexivo também para nós, alvos de tanta ousadia para benefício próprio.

O quadro exposto é alicerce para meditar. Remete para um fazer reflexivo. Esboça as perspectivas atuais para a educação.

Quando se fala em perspectiva, fala-se também em tomar um certo distanciamento do objeto que se quer analisar, para que a visão seja mais ampla, com mais oportunidade de acerto.

Por muito que pesquisasse não encontrei em parte alguma, referências à educação
num campo real e verdadeiro – o da alma. Como contribuir com a educação para conscientizar os educandos de que somos feitos de carne, osso e espírito? Como a própria tecnologia pode olhar, ou melhor, criar seus inventos pensando o homem como criatura humana, que urge crescer e não ficar à mercê dos “brinquedinhos tecnológicos“ que, fazem do homem o reducionismo de si mesmo, envolvido nos novos instrumentos tecnológicos. São técnicas que envolvem a pessoa com sedutor encantamento e o subtrai da verdade. Sem a ferramenta do seu próprio cérebro, completamente robotizado, como agirá a pessoa na corrente da vida, se não for perguntar ao computador?

Observo que as igrejas de todos os credos se multiplicam. Lendo nas entrelinhas, vejo nessa movimentação social um grito de ajuda, buscando Jesus de todas as formas, como o único Salvador nessa rinha de galos em que se tornou nosso mundo.

Perspectivas atuais da Educação
Moacir Gadotti

O Homem do Mercado

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O HOMEM DO MERCADO

Mercado centenário de conhecida cidadezinha do interior, sempre
foi motivo de ataques ao Prefeito, fosse ele qual fosse. Isso porque, além de receber esporadicamente uma pinturinha externa, seu interior era quase nojento.Certa vez, até pegou fogo. Descuido com a higiene, barracas que vendiam carnes, aves, peixes e verduras, caminhando para pastéis, rolo de fumo, rapadura, roupas, calçados, panelas, ração para aves e animais e até mesmo os próprios (bichinhos e aves), caracterizavam esse espaço.

Os donos das barracas não praticavam bons preços, o que encorajou, de certa forma, o incremento da feira -livre, onde pequenas culturas de fundo de quintal ou poucos chacareiros ofereciam seus produtos. Nos anos 60, a oferta era diminuta e quanto mais a hora avançava, mais caras as mercadorias se tornavam. Sim, porque uma vez acabado o estoque, só na semana seguinte. Era um tipo de mentalidade que imperava na região, ou talvez, só naquela peculiar cidade. A falta de capital, a dificuldade e a procura relativa, não estimulavam os vendedores a ousadias. O resultado era pouco, mas estava bom!…

Dentro do mercado, entretanto, os comerciantes disputavam a freguesia oferecendo crédito – a caderneta fazia parte do investimento. Se fosse pagamento mensal, principalmente de gêneros alimentícios, ao quitar a conta, o dono do estabelecimento ofertava ao freguês uma lata de goiabada, uma compota de doce, ou, quem sabe, um queijo da fazenda. (Nos bairros de S. Paulo – anos 40/50 – essa prática também era comum). Eles – os comerciantes – não sabiam. Agiam por impulso ou, melhor dizendo, eram dotados de tino comercial nato. O que dita hoje o princípio da Qualidade Total? Não é oferecer ao cliente algo mais? Algo inesperado? Algo surpreendente? Fidelizar o cliente através de um bom e diferenciado atendimento?…

Na verdade, as coisas mudam de nome, tornam-se sofisticadas, mas suas raízes, agora vivificadas, têm sua origem no comércio de sempre.

Dentro do mercado havia também as atraentes máquinas de fazer caldo-de-cana. As moscas, em larga escala eram preocupantes, mas o garapeiro protegia o seu produto com véus e peneiras. Geladinha, a garapa era uma delícia naquela cidade quente.

Havia um garapeiro, em especial, muito cuidadoso. Já um senhor – desse tipo que não se adivinha a idade – com cabelos brancos, rosto magro sulcado, pele morena e grandes olhos azuis. Adotara como uniforme um jaleco azul claro, que foi se desbotando com o tempo. Tem-se a impressão de que após 50 anos ainda é o mesmo.

Nesse lapso de tempo – insignificante para a história – mas significativo para uma terra onde a estagnação era sua marca – de repente, um progresso teimoso começou a manifestar-se. A cidadezinha continuou pequena, perto de sua vizinhança, mas, uma mexidinha aqui, outra ali, uma fábrica que se instalava e, vagarosamente, mais outras, trazendo consigo humanos “aborígines” – eis que o quadro começa a mudar.

A feira externa duplicou-se, passou a funcionar mais dias na semana. A parte interna do mercado reagiu à concorrência. Com a febre das lanchonetes, seu espaço não ficou impune. Pastelaria, então, nem se fala. Cadeirinhas e mesas brancas, alardeando logomarcas, ocuparam o lugar dos transeuntes. Acesso à cerveja com salgadinhos passou a ser o sonho de consumo de comunidades para quem isso não era acessível. Outras tantas periféricas passaram a vir ao mercado mais vezes.

Nesse confronto do velho e do novo – quando se diz novo, – não se quer dizer necessariamente melhor – revisitando essa localidade, volto a encontrar o garapeiro com seu jaleco azul desbotado, cabelos encaracolados repartidos de lado e – como se isso fosse possível – ainda mais brancos. Seus olhos azuis, não digo olhinhos, porque me pareceram até maiores, continuam atentos, apesar do comprometimento de saúde de um deles. Esse homem, sempre diligente com a freguesia, oferece-me seus produtos. Serve-me deliciosa garapa, e, enquanto seus dedos endurecidos pelo reumatismo, manuseiam as notas com eficiência verificando-as pelo tato, confidencia-me: “Logo estarei expandindo-me para uma lanchonete cuidada e bem arranjada. Já estou de idade e é preciso ajeitar tudo para a família continuar.” Seu gestual completou a comunicação: contraiu matreiramente um dos olhos e sacudiu levemente a cabeça, sugerindo cumplicidade…

Saboreei a garapa e retirei-me. Sensibilizada, chorei copiosamente, logo ali adiante, dentro mesmo do mercado não consegui dizer a esse homem, como sempre o admirara. E ele jamais imaginará a lição de vida que, gratuitamente, acabara de me dar.

Com as emoções mais equilibradas, passei a meditar. Senti, uma vez mais, que Jesus está ao nosso lado em todas as ocasiões de nossas vidas. Esse homem do mercado, imagino eu, jamais poderia pensar que a construção de seu trabalho edificante, pudesse repercutir em seus clientes, tanta admiração. Digo clientes, porque tenho certeza de não ser a única a sensibilizar-se com seus feitos. Sua maneira de atuar no comércio, da forma que já foi mostrada como peculiar, sugerem um ato de amor, tornando-se esse homem, talvez sem o saber, mostrar-se como testemunha do Evangelho de Jesus.

Isso sugere que em tudo o que fazemos na vida há uma platéia a nos observar. Temos, assim, a responsabilidade de bem executar nossas tarefas. Conforme seja nossa ação, ela, sem dúvida, há de inspirar boas ou más influências. Jamais será neutra. O livre arbítrio, com certeza, direcionou um homem, hoje velho, mas que um dia foi moço, na construção de seu pequeno negócio, regido pela grandeza do amor.

Autora:
Lenita Maria Costa de Almeida
Pindamonhangaba-SP

Comunicar-se bem

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COMUNICAR-SE BEM

Uma questão de humildade

Por estranho que pareça a alguns, a língua e a linguagem, consideradas nos seus diversos níveis de registros, constitui-se em lamentável preconceito. E isso ocorre de ambas as partes dos interlocutores. Nos dominantes da língua culta, ou padrão, o preconceito é sutil, assume ares de tolerância, mas na verdade exclui.

Certamente quem se propõe a verticalizar suas ambições profissionais ou sociais, deve estar consciente da necessidade explícita ou implícita de praticar a norma culta para instrumentalizar seu discurso.

Em todos os países existe a língua oficial, utilizada para comunicações nacionais, internacionais ou ainda regionais, no âmbito interno de cada país. Isso prende-se ao fato de que , entre tantas diversidades lingüísticas inerentes ao próprio fenômeno comunicativo, faz-se necessário estabelecer uma uniformidade no código padrão ou oficial, como garantia de uma decodificação com o máximo de fidelidade, até quando passada para outras línguas, e portanto, unificando o entendimento, possibilitado pela mensagem assim construída.

Em termos de fala, faz-se necessário distinguir-se quem é o interlocutor, ouvi-lo falar, para que se escolha o nível de fala a ser usado. A penalidade, ao desprezar-se essa avaliação, é não ser compreendido. Essa realidade está muito mais presente do que se possa imaginar. Em Nova York há um grande edifício com lojas de departamentos. Em cada andar, utiliza-se um tipo de linguagem, com profissionais treinados para atender aos clientes praticantes de falas diferenciadas. O objetivo é comunicar-se para poder vender. Concluiu-se que o cliente não era bem atendido – e portanto não voltava – porque seu desejo não era compreendido…

Depreende-se, portanto, não tratar-se de falar certo ou errado, mas de adequar-se ao código lingüístico ou nível de fala, como requerem determinadas situações.

Por outro lado, quando se admite a norma culta como correta e as demais erradas, cria-se grande desconforto para quem se comunica de maneira diferenciada. A tendência dos “iluminados” é de desprezar, vetar e pior: corrigir. Só essa afirmação mereceria um artigo à parte . Essa atitude, não raro, emudece o falante, que se envergonha e não mais se expõe. Isso vale para os aprendizes de línguas estrangeiras. Dependendo das risadas, o trauma permanecerá para sempre.

O mal estar gerado pela falta de unificação de um código lingüístico, cria, por parte dos puristas da língua, uma atitude preconceituosa. A pessoa que fala com o “r” enrolado, já é taxada de caipira, embora o seu saber seja tão valioso quanto o de qualquer outro, como já afirmava o Mestre Paulo Freire. Mas, por via das dúvidas, o sistema o exclui. Conhecendo essas nuances, as pessoas podem ser mais cuidadosas ao se dirigirem a determinados interlocutores.

Contudo, focando agora as pessoas que pretendem, como já foi dito, galgar a verticalização de seus propósitos profissionais, passando pelos acadêmicos, faz-se necessário a conscientização de que as exigências são grandes, sim, mas absolutamente necessárias. O que pode ser tolerável e admissível em outros níveis de comunicação, não tem concessões em trabalhos científicos, oficiais, técnicos , empresariais ou para palestrantes. O texto, tanto como a explanação oral deve ser claro, objetivo, e vocabulário compatível, entre outros quesitos.

Entra aí a humildade. Nenhum escrito exime-se de criteriosa revisão, feita por profissional capaz e sobretudo não envolvido na produção original. Um segundo olhar, sem a pressão do envolvimento, poderá observar falhas de origens diversas, adequar a comunicação, sugerir terminologias mais indicadas, enfim, aprimorar o texto, dando-lhe cunho
de acervo de capital intelectual.

Essa prática deveria ser mais utilizada pelos autores de quaisquer produções escritas, para as mais diversas finalidades. Quando o autor assina, a responsabilidade lhe pertence. Não há dúvida de que a boa redação diferencia quem a faz com critério, pois seu resultado sinalizará, sem dúvida, a capacidade de quem utilizou-se desse recurso. Isso vale também para a oralidade. Aplica-se para qualquer profissional ou não, que utilize esses recursos, especialmente para estudantes de todos os níveis e, não é demais repetir, para trabalhos escritos de qualquer categoria,mas, especialmente acadêmicos. Aqui, a humildade pode ser a chave do sucesso. Aprendizado e aprimoramento são a base do esforço construtivo, exigência muito presente nos reclamos da atualidade.

Tentando estabelecer um link entre o arrazoado feito preliminarmente com referência aos problemas da diversidade de comunicação, que ocorre notadamente entre fala e escrita , vale lembrar que na Doutrina Espírita, muitos são ao palestrantes, nas mais variadas Casas Doutrinárias. Seria de bom alvitre, que o leitor das despretenciosas colocações aqui feitas, informe-se sobre as características do seu público alvo, para melhor fazer-se compreender, comunicando-se bem.

Lenita Maria Costa de Almeida
Pindamonhangaba – SP
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