Daniela Marchi

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Mensagem da Daniela Marchi
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MÉDIUM: PESSOA COMUM

Outrora falar-se em mediunidade era algo mais ligado ao místico, distante da objetividade.

Hoje em dia, com o avanço do conhecimento humano, a mediunidade passou a ser encarada com mais naturalidade, até por conta de sua natureza simples de faculdade inerente à toda pessoa, em maior ou menor grau.

O que as pessoas precisam saber é que o médium, antes de reencarnar, passa por metódico e intenso preparo em instituições especializadas na Espiritualidade em formação de médiuns, tal qual existem muitas aqui no mundo dos encarnados.

Nestas instituições ou universidades, dispõem do mais requintado aparato tecnológico e didático a fim de se prepararem para este importante compromisso.

Aliada à prática educacional do médium, existe também o planejamento genético do futuro corpo físico, assim, o médium vem perfeitamente ‘aparelhado’ para o mister de mediar as comunicações, sendo a mediunidade também uma predisposição física.

O aspecto mais importante da mediunidade, entretanto, reside nos enfrentamentos do percurso do médium encarnado.

Apenas pelo fato de ser médium que se comprometeu a atuar nas fileiras do bem, será naturalmente mais assediado por inteligências desencarnadas desinteressadas no progresso espiritual não só das pessoas, mas da humanidade. Serão inúmeros os conflitos pessoais e psicológicos que terá que experimentar; as promessas do passado digladiando com as distrações do presente.

Também pesa o fato de o médium, via de regra, ser pessoa com pesados débitos perante as Leis Eternas, que assumiu o trabalho na mediunidade como meio de se redimir e não arcar com fardos mais tristes e pesados.

Não obstante, o número de ‘médiuns falidos’ é alarmante. Aproveitando da sua condição que não significa ‘status’ ou ‘estirpe espiritual elevada’, há os que abusam do que não é apenas um dom sublime, mas uma ferramenta de trabalho.

Mistificando, enganando, deixando levar-se pelo materialismo e pela sensualidade, precipitam-se voluntariamente no abismo do erro. Menos grave será, entretanto, a situação daquele que se prejudica sozinho, já que a maioria dos que se desvia, seduz a muitos com doutrinas pessoais e exóticas. Assim, desencarnam em situação deplorável e inimaginável para alguém que teve a oportunidade de estudar a doutrina da fé raciocinada.

Não quero aqui preconizar que o médium deva ser um santo, mas apenas uma pessoa centrada nas diretrizes da tarefa a que se comprometeu, fazendo tudo com responsabilidade multiplicada ao fator máximo.

Assim são os médiuns: detentores de uma tarefa importante, essencial e especial mas, acima de tudo, PESSOAS COMUNS.
23/09/2012
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Dedico esta postagem ao meu amigo de muitas vidas, o Eudison Leal, que há anos atrás acreditou que a mediunidade estava aqui comigo e não desistiu de me incentivar.
Daniela
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Transcrito do Facebook