Brasil!

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A Língua

“A língua também é um fogo.”
Tiago – 3:6.

A desídia das criaturas justifica as amargas considerações de Tiago, em sua epístola às comunidades do Cristianismo.

O início de todas as hecatombes do planeta localiza-se, quase sempre, no mau uso da língua.

Ela está posta entre os membros do organismo humano como o pequeno leme de uma embarcação poderosa, como lembra o grande apóstolo de Jerusalém.

Em sua potencialidade está o recurso sagrado de criar, como o leme de proporções reduzidas foi instalado para conduzir.

A língua guarda a centelha divina do verbo mas o homem, de modo geral, costuma desviá-Ia de sua função grandiosa para o pântano de cogitações subalternas, e aí temos como fonte de quase todos os desvarios da Humanidade sofredora, cristalizada em propósitos mesquinhos, à mingua de humildade e de amor.

A guerra nasce da linguagem dos interesses criminosos, insatisfeitos.

As grandes tragédias sociais se originam da linguagem dos sentimentos inferiores.

Poucas vezes, a língua do homem há consolado e edificado aos seus irmãos; notemos, porém, que a sua disposição é sempre ativa para excitar, disputar, deprimir, enxovalhar, acusar e ferir
desapiedadamente.

O discípulo sincero encontra, nos apontamentos de Tiago, uma tese brilhante para todas as suas experiências.

E, quando chegue a noite de cada dia, será justo que interrogue a si mesmo: – “Terei hoje utilizado a minha língua como Jesus utilizou a dele?”

Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier
do livro: “SEGUE-ME” – Edição: O Clarim

Caridade

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O Espírita e a Caridade

O espírita estudioso sabe que toda a moral de Jesus está consubstanciada na caridade e na humildade: caridade, que é o contraponto do egoísmo, e humildade, que representa o contraponto do orgulho.

Não há quem não anseie pela felicidade. Entretanto, ela jamais será alcançada sem a presença dessas duas virtudes.

Isso porque a felicidade é um estado de espírito e tem a ver com o equilíbrio da mente e do coração, neste mundo e no outro.

Ninguém tem, efetivamente, essa paz de espírito se a consciência lhe cobra ter sido, no relacionamento com o próximo, maquiavélico, falso, dissimulado, insincero, antifraterno.

Essa paz interior, entretanto, brota, quando o sentimento de solidariedade, de fraternidade, de amor, é exercitado, de inúmeras maneiras:
A paciência com o próximo mais próximo;
O amparo à criança e ao idoso;
A assistência ao enfermo e ao recluso, e assim por diante.

Cada um tem a sua programação reencarnatória e nela diversas formas de praticar a caridade e a humildade.

Salvar-se, no entendimento espírita, significa bem aproveitar essas oportunidades, saindo-se vencedor nessa programação.

Representa caridade e humildade calar-se diante da ofensa e perdoar.
Quem assim age está indo contra o egoísmo e o orgulho.
E não é somente com relação ao próximo, mas também em relação a Deus.
Quem ama o próximo está amando ao Criador. Quem revolta-se diante do próximo está se revoltando diante do Pai Maior: é como se dissesse, murmurando, “Deus é injusto colocando no meu caminho pessoa ou pessoas que me servem de prova, testando-me continuamente.”
Não se podendo amar verdadeiramente a Deus sem a prática efetiva da caridade em relação ao próximo, a garantia do progresso espiritual e moral reside no seu exercício.

Às vezes ouve-se questionamentos sobre se a filantropia seria caridade ou não.

A filantropia, por definição, significa amor à humildade.
Assim sendo, se é caridade o amor ao próximo, é caridade também o amor à humildade (Jesus nos ama, a todos).

Como se sabe sobejamente, pelos ensinamentos espíritas, a caridade pode ser espiritual e/ou material e isso se aplica tanto a uma pessoa em particular como a um grupo maior ou menor de pessoas.

Na programação reencarnatória de todos está presente tanto uma como outra forma de caridade, desde a vida em família como a vida em sociedade.

O que varia de um para outro indivíduo é a particularidade da tarefa, seja em função de prova, de reparação, ou de ambos.
No estágio evolutivo em que nos encontramos, ninguém se considerará missionário, no sentido religioso da palavra. Entretanto, quedar indiferente em relação às necessidades do próximo, se se pode de alguma forma ajudar, representa culposa omissão, da qual um dia se haverá de prestar contas.

A Doutrina Espírita, com o seu tríplice e indispensável aspecto, enfatizando a prática da caridade como condição para o desenvolvimento espiritual e moral, mostra o caminho a ser seguido pelos que já a compreendem.

Quanto mais estudo mais é sentida a necessidade da prática da caridade; quanto mais a caridade é praticada mais profundamente é sentido o efeito dessa causa em termos de bem estar espiritual.

Pela análise da essência da mensagem espírita, constata-se que o Espiritismo representa o Consolador, a reviscência do Cristianismo na sua pureza dos primeiros tempos cristãos.

Ser espírita verdadeiro e buscar ser verdadeiro cristão.
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Fonte:
http://www.oclarim.com.br/?id=7&tp_not=1&cod=403
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Criacionismo, Evolucionismo e Espiritismo

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Criacionismo, Evolucionismo e Espiritismo

Eliseu Mota Júnior

Neste ano de 2009 a comunidade científica comemora o bicentenário do nascimento de Charles Robert Darwin (12/02/1809-19/04/1882), e o sesquicentenário da primeira edição de seu livro A origem das espécies, ocorrida em 24 de novembro de 1859. Por causa dessas efemérides, renasceram os debates em torno do criacionismo e do evolucionismo, as duas principais teorias sobre a criação do universo. Por isso, faremos uma pequena síntese de cada uma delas e daremos uma visão espírita desse importante assunto.

O criacionismo, embasado na Gênese bíblica, sustenta que, cerca de quatro mil anos antes da era cristã, Deus criou o mundo em seis dias, na seguinte ordem: a luz (primeiro dia); o firmamento (segundo dia); a terra, as plantas, as ervas e as árvores frutíferas (terceiro dia); o Sol, a Lua e as estrelas (quarto dia); os animais marinhos e as aves (quinto dia); os animais domésticos, os répteis, os animais selvagens, o homem e a mulher (sexto dia). E, havendo Deus terminado a criação, no sétimo dia descansou de sua obra.

Evolucionismo
Charles Darwin foi o primeiro cientista a oferecer uma alternativa a esse relato bíblico da criação. Observando plantas e animais numa viagem de cinco anos ao redor do mundo, ele concluiu que a evolução explica a diversidade dos seres vivos, tendo como base a chamada seleção natural, teoria segundo a qual os integrantes das diferentes espécies competem reciprocamente na luta pela vida, saindo vencedor aquele que apresentar qualquer variação de habilidade mais vantajosa. Em suma, os mais fracos perecem e os mais aptos sobrevivem, legando à sua descendência as variações benéficas. No tocante à origem do homem, os evolucionistas sustentam que a transição entre o reino animal e a espécie humana foi feita através dos primatas e dos homens pré-históricos. Estão de acordo em que o homem e a família dos macacos se separaram a partir de um antepassado comum.

Espiritismo
Uma visão espírita livre de preconceitos pode aceitar o evolucionismo e a teoria cosmogônica do “big bang”, segundo a qual tudo começou a partir da singularidade, um minúsculo átomo energético que sofreu uma expansão súbita e originou o universo, há mais ou menos dezoito bilhões de anos. Antes do “big bang” havia uma espécie de “campo quântico inicial”, onde a noção de materialidade não tem sentido, pois não existia traço algum do que seja material. No instante primordial ocorreu uma transferência de energia extremamente elevada, que permitiu a criação do átomo primitivo. E isto num contexto onde o espaço e o tempo ainda não têm existência física. A “grande explosão ou expansão” inicial poderia ter sido caótica, desordenada, mas os componentes desse universo nascente obedecem a uma ordem rigorosa desde a fase inicial, como se o homem tivesse nascido em um universo feito para ele, intencionalmente construído na sua medida por uma inteligência suprema e causa primária de todas as coisas, a que o Espiritismo denomina Deus.

Atualmente os cientistas constataram a existência de um fenômeno de ordem subjacente, que conduz inelutavelmente ao surgimento da vida. Com efeito, eles lembram que a desordem não é um estado natural da matéria, mas um estado que precede a emergência ou a eclosão de uma ordem mais elaborada. Ficou demonstrada a existência de uma espécie de trama contínua que une o inerte, o preexistente e o vivo, a matéria tendendo a se estruturar para se tornar matéria viva. A Doutrina Espírita esclarece que Deus criou o espírito (princípio inteligente do universo) e a matéria, os quais, unidos por um agente intermediário, originaram a criação, cujo ápice é exatamente a vida.

De fato, na lúcida visão de Léon Denis, “não sendo a vida mais que uma manifestação do espírito, traduzida pelo movimento, essas duas formas de evolução são paralelas e solidárias. A alma elabora-se no seio dos organismos rudimentares. No animal está apenas em estado embrionário; no homem, adquire o conhecimento, e não mais pode retrogradar. Porém, em todos os graus ela se prepara e conforma o seu invólucro. As formas sucessivas que reveste são a expressão do seu valor próprio. A situação que ocupa na escala dos seres está em relação direta com o seu estado de adiantamento” (Depois da morte, pp. 132-l33). Em outras palavras, “a alma dorme no mineral, sonha no vegetal, agita-se no animal e desperta no homem”.

Em síntese, ao mostrar que “fé raciocinada só o é aquela que enfrenta a razão face a face em todas as épocas da humanidade”, o Espiritismo é o único elo capaz de uni-las, porque sem ele “a ciência continua manca e a religião prossegue na sua cegueira”, como diria o cientista Albert Einstein.
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Fonte:
http://www.oclarim.com.br/?id=7&tp_not=2&cod=836
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Caribar Schutel, 1930

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Cairbar Schutel

O subliminal positivista e a personalidade humana

Publicado na RIE em setembro de 1930

SÃO PAULO, o doutor dos gentios, numa das suas memoráveis epístolas, revoltado contra a incredulidade dos sábios do seu tempo, disse que — “a ciência incha e o amor edifica”.

Esta sentença de quatro palavras traduz perfeitamente o modo de ver a vida por aqueles que, presos à ciência convencional do nosso mundo, parece terem feito profissão de fé negativista.

A muita ciência, para os que não estão treinados nas lides espirituais, não há dúvida que conduz à descrença. O atleta que só exercita os músculos dos braços não pode ter fortes os das pernas e vice-versa.

Quem cultiva o intelecto, fazendo isolar as vibrações do cérebro das vibrações do coração, não se pode equilibrar sob os ditames da verdade, porque a verdade não é só raciocínio, mas sentimento também; o homem pensa, mas sente e muitas vezes o sentimento se alia mais facilmente à percepção que à própria razão. Se de um lado o ser humano é dotado de visão e audição, de outro ele tem sensações, porque sem sensação não pode haver percepção.

Sabemos que todas as manifestações se fazem por meio de vibrações que despertam a sensação, visto ser a sensação a única via que vai ter à percepção.

Como isolar-se o homem do horizonte largo em que deve agir para cercear-se a estreitos limites que não abrangem absolutamente o seu campo de ação, e negar seres e coisas que não são percebidos pelas suas vistas! Vamos concordar que esse modo de julgar destoa completamente dos princípios da lógica e do bom senso.

Encerrar-se o “sábio” num positivismo dogmático, cuja conclusão antecipada é a dissolução, o neantismo, a morte como epílogo da existência terrestre, fazer deste dogma um princípio, um postulado, e proclamar depois que todas as manifestações psíquicas nada mais são que estratificações de propriedades vitais do médium, é o cúmulo do senso pervertido aliado ao orgulho.

Como poderá o médium construir inconscientemente personalidades que nunca conheceu e que demonstram a sua identidade como tendo vivido na Terra! Como poderá essa “estratificação mediúnica” se transformar em individualidades que se fotografam e materializam-se, afirmando-se completamente distintas da pessoa do médium, narrando sua existência anterior, dando seus nomes, idade, local de nascimento e falecimento, contando particularidades da sua vida, de pleno acordo com os registros e pesquisas feitas depois com grandes dificuldades, sendo ainda que não só o médium como os assistentes ignoravam todos esses fatos e desconheciam o próprio indivíduo!
Que teoria difícil, para não dizer impossível de se compreender, é essa proclamada pelos “positivistas da ciência”!

O próprio adepto de tão extravagantes ideias não sabe como se haver para conciliar os princípios dos “complexos físicos” com os do panteísmo que absorve a força vital com o seu inconsciente no Todo Universal.

A negação da alma como entidade permanente que assiste e preside a renovação das células e subsiste ao desmembramento do corpo, não se apoia em fato algum que os materialistas possam evocar para fazerem valer a sua teoria. Ela não passa de uma teoria negativista com brilhos de ciência.

Ao contrário, todos os fatos psíquicos, sejam os anímicos, sejam os propriamente ditos espíritas, vêm em favor da “teoria espírita”, muito racional, muito lógica e que não nasceu de um artigo de fé, de um dogma, mas dos próprios fatos que ergueram-na sobre os seus sólidos fundamentos.

Demais, como explicar esses “complexos de propriedades físicas” vencendo o fluxo e refluxo da matéria, guardando reminiscências, presidindo os atos da memória, finalmente, exercendo uma tarefa inteligente, melindrosíssima em que a inteligência é figura proeminente, mas sem consciência do que faz, e coisa mais irrisória ainda, sem consciência de si mesma!

Uma inteligência que não é inteligência, uma sabedoria que não é sabedoria, um ser que age de maneira verdadeiramente douta, aumenta concomitantemente em saber, em critério, com espírito de distribuição equitativa, que morre mas que não morre, que se extingue com o último alento dos pulmões, com a última palpitação do coração, mas que, entretanto, quintessencia-se por uma transformação enigmática, e apresenta-se na forma subliminal fazendo milagres, operando maravilhas e prodígios, é mais sublime ainda que o homunculos de Wagner admirado por Mefistófeles.

A Ciência é um grande ascensor do progresso humano, mas quando descamba pelos terrenos acidentados da negação sistemática é um dos maiores fatores do retrocesso, da degradação da humanidade.

O subliminal do positivismo não resiste a uma análise. Em face da ciência cai diante das provas palpáveis que nos são apresentadas todos os dias; em face da moral é a desagregação da família, da sociedade, é as trevas se batendo contra a luz, é a queda da humanidade alheia a todos os sentimentos altruísticos, a todas as nobres paixões que nos guiam à senda da verdadeira felicidade.
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Fonte:
http://www.oclarim.com.br/?id=7&tp_not=2&cod=838
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O Livro dos Espíritos

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Homenagem a “O Livro dos Espíritos”
Eduardo do Couto Ferreira

O mês de abril é sempre de extrema importância para os espíritas, pois nele comemoramos o aniversário de publicação de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec. Essa obra foi publicada em 18 de abril de 1857 e marcou o fim de uma era e início de outra, e, forçoso é reconhecer, alterou a estrutura do pensamento moderno da cultura, da ciência e civilização, bem como da filosofia e da fé. A uma observação superficial, poderá parecer ao leigo uma supervalorização de um livro. Porém esse foi o marco do surgimento do Espiritismo na Terra e, com ele, a mudança de paradigmas vigentes até então.

Antes dele, a fé encontrava-se aferrada aos dogmas de uma crença tradicional, imposta que era, como verdade, sem o real entendimento e elucidação dos principais enigmas da vida humana. Depois dele tornou-se a fé uma aliada fiel da razão, na qual o sentimento de religiosidade deve vir acompanhado das explicações que libertam e das respostas às dúvidas que surgem.

Antes dele, os princípios de crença eram vigentes no campo cultural, para não dizer da especulação intelectual, no qual careciam as bases sensatas de demonstrações para melhor fixação da crença. Depois dele todo crente encontra comprovações inequívocas da imortalidade e das verdades relativas ao mundo espiritual.

Antes dele a ciência caminhava materialista, pois não confiava na fé. Depois dele a fé uniu-se à razão, e nasceu uma ciência espiritualista que conecta as bases centrais de um método experimental, lógico, aos postulados de primeira grandeza que os interesses religiosos advogam.

Antes dele havia o perigo de que as ideias materialistas e de negação de Deus se espalhassem ainda mais pelo mundo e provocassem os danosos efeitos que a vulgarização dessa não-crença pode provocar. Depois dele o materialismo encontrou-se derrotado, vencido, sem base de argumentação, pois naquele momento as argumentações desabavam ante a lógica incontestável da Doutrina Espírita.

Antes dele os livros sagrados eram vistos por muitos adeptos como instrumento de divisão entre as religiões. Depois dele essas correntes religiosas começaram a marchar na direção de uma unificação de bases de fé, de um único Deus, de um só rebanho e de um só Pastor.

Antes dele muitas passagens da vida de Jesus e seus ensinos eram de difícil interpretação, pelo simbolismo que apresentavam. Depois dele tudo se tornou mais claro e compreensível, cumprindo a promessa de Jesus de que o Consolador traria coisas novas e relembraria outras que por certo ficariam esquecidas.

Quando veio a lume, em Paris, foi um marco para as futuras conquistas intelectuais e morais, que abriria a era do século XX e dos séculos porvindouros. Na atualidade, ante as crescentes iniciativas de união entre os povos, de aproximação entre ciência e fé, de amadurecimento religioso, percebemos “O Livro dos Espíritos” cumprindo seu papel na evolução do mundo. E, em face disso, agradecidos a Deus nos haver concedido a todos o benefício de desfrutar dos seus abençoados ensinos, saudamos mais uma primavera entre nós.
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Fonte:
http://www.oclarim.com.br/?id=7&tp_not=1&cod=392
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Conheça: Janelas da Alma
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