Doenças silenciosas

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Doenças silenciosas:Prevenção é essencial para combatê-las

Ausência de sintomas pode ocultar presença ou desenvolvimento de enfermidades.

Febre, dor de cabeça, dor pelo corpo. Esses são alguns dos sinais mais comuns do organismo para avisar que algo não vai bem. Os sintomas são um dos principais meios utilizados para diagnosticar doenças. Mas e quando eles não aparecem? Muitas enfermidades se desenvolvem no corpo sem apresentar reações ou sintomas detectáveis a curto prazo. Quando descoberta, muitas vezes a doença já avançou para um estado crítico, podendo até levar a morte.

Diabetes, hipertensão arterial, hepatite e glaucoma são algumas das enfermidades assintomáticas, conhecidas como doenças silenciosas. Nesse grupo, também entram alguns tipos de câncer, como de mama, próstata e intestino.

Segundo o médico da Unidade Rio Grande do Sul Luiz Fernando de Sá Brito, a prevenção é fundamental para combater as doenças silenciosas. A informação é um dos primeiros passos para precaver-se dessas enfermidades.

Para o médico, é necessário adotar hábitos saudáveis de saúde e higiene, alimentação balanceada e atividade física regular. Além disso, é recomendável buscar orientação de profissional de saúde, que poderá avaliar de maneira ampla as condições do paciente, como fatores de riscos sociais, culturais e familiares.

“Não fumar, não beber, não usar drogas, cultivar relações afetivas e familiares estáveis também são atitudes importantes para a prevenção das doenças silenciosas”, lembra o médico.

Conheça as principais doenças silenciosas:

Diabetes – de acordo com estudo publicado pela Associação Latinoamericana de Diabetes, metade das pessoas que tem Diabetes Mellitus não sabe que está com a doença. Causado pela insuficiência na produção de insulina, o que ocasiona aumento de açúcar no sangue (glicose), o diabetes é uma das principais doenças da atualidade.

Osteoporose – caracteriza-se pela destruição das células que formam os ossos, ocasionando fraqueza e facilitando a ocorrência de fraturas. Segundo o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, 80% dos casos ocorrem em mulheres.

Hipertensão Arterial – é a elevação da pressão arterial acima dos valores considerados normais e pode causar lesões em diferentes órgãos, como cérebro, coração, rins e olhos. A doença é mais comum em pessoas de meia-idade e idosos, mas também pode acometer jovens.

Câncer de mama – surge com o desenvolvimento anormal das céluIas do seio, que crescem e substituem o tecido saudável. O câncer normalmente começa com um pequeno nódulo que, com o tempo, pode crescer e se espalhar para áreas próximas.

Glaucoma . origina-se pelo aumento da pressão interna do olho. Na maioria dos casos, as pessoas não apresentam sintomas até o nervo óptico ser atingido. Nesse caso, a visão fica comprometida.
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Fonte:
Jornal Cassi Associados
Ano XII – no.66 – set/out 2009
Página 4.
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Osteoporose

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A Praga dos Ossos Fracos

A osteoporose afeta boa parte das mulheres depois da menopausa. Não há cura para a doença, só paliativos. A única arma eficaz contra ela são os cuidados a ser tomados desde a juventude.

A osteoporose é um dos fantasmas que assombram as mulheres na pós-menopausa. A doença, tipicamente feminina, causa um tipo de degeneração óssea para o qual não há cura, só paliativos. Os sintomas iniciais e mais perceptíveis são perda de altura e forte dor nas costas. Com os ossos enfraquecidos, as vítimas da osteoporose podem sofrer fraturas graves, principalmente de costelas, quadris, punhos e espinha dorsal.

Existem 200 milhões de doentes no mundo, dos quais 10 milhões estão no Brasil.

De cada quatro diagnósticos, três são realizados somente depois da primeira fratura, quando há muito pouco a fazer. A arma mais eficaz contra a osteoporose é a prevenção. Ou seja, muito cálcio, vitamina D e ginástica moderada. Essas medidas devem ser adotadas desde a juventude. Explica-se: cerca de 90% da estrutura óssea é formada até os 20 anos. Quanto mais sólido for seu processo de calcificação, menor ser á o risco de a doença se manifestar mais tarde. É como quem poupa dinheiro para uma aposentadoria tranqüila.

Na verdade, a osteoporose é o acirramento de um fato natural. A partir dos 35 anos, toda mulher perde massa óssea. A perda maior ocorre nos primeiros dez anos depois da menopausa. Isso porque o organismo feminino fica sem a proteção do hormônio estrógeno, que estimula justamente a formação de massa óssea. Uma perda de até 10% nesse período é considerada normal. Entre 10% e 25%, entra-se na fase da osteopenia, um estágio anterior à osteoporose em que ainda é baixo o risco de fraturas. As que sofrem da doença têm uma perda bem mais comprometedora, acima de 25%. Recomenda-se que entre 30 e 40 anos seja feito um exame de densitometria óssea, para verificar se já há indícios do problema e servir de base para comparações futuras.

Máquinas de última geração conseguem medir perdas de massa óssea mínimas, de até 2%. Se a propensão à doença for identificada com alguma antecedência, é possível minorar seus efeitos. O tratamento mais empregado é a reposição hormonal. A administração de hormônios sintéticos reduz os riscos de fratura em até 70%. Usados por muito tempo, no entanto, aumentam a probabilidade de surgimento de c âncer de mama e de colo do útero. Nos últimos anos, chegaram às farmácias brasileiras drogas capazes de retardar a ação da doença. As taxas de sucesso desses medicamentos chegam a 65% e eles não apresentam os riscos dos hormônios.

Fonte: Revista Veja
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Colaboração:
Mário Leal Filho – São Paulo-SP
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Publicado em:
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Janelas da Alma:
https://sites.google.com/site/eudisonleal/Home
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Osteoporose

A Osteoporose e o Sexo Masculino

A osteoporose não enfraquece apenas o esqueleto das mulheres. Ela vem pegando de surpresa o “sexo forte” (forte?)

Por Simone Paulino

Não dói, não provoca estalidos nem inchaços – sendo assim tão silenciosa, quem suspeitaria da sua chegada? As mulheres, ao menos, já se acostumaram a viver desconfiadas. Isso porque muita gente acha que a osteoporose é uma doença exclusivamente feminina. Elas são bombardeadas com informações sobre como prevenir a perda de mineral dos ossos evitando que se tornem tão porosos quanto um chocolate aerado. Já os homens, coitados, continuam na maior ignorância. Poucos médicos alertam que 17% da população masculina chega aos 80 já tendo sofrido alguma fratura em decorrência da doença. Eles entram na faixa de risco após 65 anos, portanto mais tarde que o sexo oposto. Mas, como neles os mecanismos de instalação da osteoporose são peculiares, em casos menos freqüentes esse mal aparece mais cedo. “Nos homens o problema ainda é pouco estudado. Sabe-se que ele está associado a moléstias como inflamações crônicas e distúrbios renais”, comenta o reumatologista João Francisco Marques Neto, assessor do Ministério da Saúde.

É mais difícil flagrar a doença no sexo masculino

O alento é que em breve chega às farmácias mais um remédio para controlar a perda de massa óssea. A droga, do laboratório Aventis Pharma, foi testada em 15 mil homens e mulheres de 18 países. Entre os que tomaram a medicação, independentemente do sexo, houve uma redução de 66% nas fraturas. O estudo é relevante por ser um dos poucos a incluir o público masculino. E isso ajuda a derrubar o tabu de que a osteoporose atinge só a mulherada. A triste realidade é que os homens não perceberam que também podem ser vítimas. “É raro encontrar um deles que já tenha se submetido à densitometria óssea, mesmo que esteja em idade de risco”, nota Pérola Grinsberg Plapler, chefe do Grupo de Reabilitação em Osteoporose do Hospital das Clínicas de São Paulo. Esse exame detecta o enfraquecimento dos ossos mesmo quando ainda está em fase inicial. Todo homem deveria passar por ele anualmente depois dos 65 anos.

Causas menos óbvias

Existem pistas importantes na hora de investigar se o esqueleto masculino está perdendo massa. Uma delas é saber se o paciente sofre de artrite reumatóide. Segundo o reumatologista Alfredo Toledo e Souza, do laboratório Aventis, o problema exige o uso prolongado de drogas com cortisona. E elas prejudicam duplamente os ossos, pois comprometem a absorção do cálcio e ativam células capazes de destruí-los. Há também mulheres na mesma situação. Só que, neles, não se sabe ainda o porquê, a influência negativa da artrite reumatóide parece ter peso maior. Fenômeno semelhante ocorre com certos cálculos renais. “Às vezes o esqueleto não aproveita o cálcio direito porque ele é desviado para os rins, onde dá origem às pedras”, conta a reumatologista Vera Lúcia Szejnfeld, da Universidade Federal de São Paulo. Os homens, no caso, são as principais vítimas do desvio.

Você pode se sentir velho aos 25 ou jovem aos 65. Só depende de você!
www.saudecompleta.net
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Colaboração:
Mário Leal Filho – São Paulo-SP – Brasil
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