O verdadeiro significado da Páscoa

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O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA PÁSCOA
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Mais uma Páscoa está chegando…

As lojas estão repletas de ovos, que nem sabemos por onde começar.
Mas qual o verdadeiro significado da Páscoa?

Estamos tão apressados ou presos em nosso mundo particular, que a reflexão fica esquecida.

Páscoa, acima de tudo, significa renovação.

E renovar-se é possível sim.

Basta mantermos a confiança e a perseverança.

Muitos serão os espinhos, mas poderemos superá-los.

Podemos vencer os nossos vícios e buscar um novo caminho.

Jesus padeceu na cruz porque acreditou em nós e tinha a plena certeza de que poderíamos evoluir espiritualmente.

Então, assim como o Mestre, podemos enfrentar a cruz e vencê-la, renascendo para um novo dia.

Basta que busquemos seguir os Seus ensinamentos e pratiquemos o amor como Ele pregou.

Assim, poderemos vencer qualquer prova.

E se para muitos, a descrença se faz presente, lembremos que Jesus, mesmo enquanto era crucificado, não deixou de acreditar em nossa renovação.

Enquanto o seu corpo se enfraquecia, de sua boca saiam súplicas ao Pai para que nos perdoasse, porque não sabíamos o que estávamos fazendo.

Sim, Jesus acreditou em nossa renovação.

E podemos nos renovar.

Basta acreditarmos e seguirmos adiante, com perseverança e fé.

Assim, iremos compreender que o verdadeiro significado da Páscoa, encontra-se dentro de nós.

Que a renovação que buscamos não se encontra no mundo exterior e para encontrá-la é necessário passar a compreender os bens espirituais, pois são eles que nos conduzirão a verdade.

E quando conhecermos a verdade, iremos renovar as nossas atitudes.

O homem velho dará lugar ao novo, baseado em ideais que irão de encontro com os ensinamentos do Mestre.

Confiemos e continuemos a caminhada, porque a renovação se faz necessária…
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Sônia Carvalho
São Paulo-SP
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Páscoa

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Páscoa
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Tempo de amor e de paz

Páscoa é tempo de amor, de família e de paz…

É tempo de agradecermos discretamente por tudo que temos e por tudo que teremos. Páscoa é um sentimento nos nossos corações de esperança, fé e confiança.

É dia de milagres. É dia dos nossos sonhos parecerem estar mais perto, tempo de retrospecção por tudo que tem sido e uma antecipação de tudo que será. É hora de lembrar com amor e apreciação, das pessoas em nossas vidas, que fazem diferença. Pessoas como você Eudison!
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Enviada pela Rosangela Do Amaral Cardoso
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Páscoa

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Páscoa
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ORIGEM E SIGNIFICADO DA PÁSCOA

A origem da celebração da Páscoa está na história judaica relatada na Bíblia, no livro chamado “Êxodo” significa saída, e é exatamente a saída dos judeus do Egito que esse livro relata.

Quando Ramsés II, rei do Egito, subiu ao trono, apavorou-se com o crescimento do povo de Israel, achando que esse crescimento colocava em risco o seu poder. Essa preocupação, deu início a uma série de ordens e obras levaram os judeus a um período de grande sofrimento.

Conta a Bíblia que Deus, vendo o que se passava com seu povo, escolheu Moisés para tirá-los dessa situação, dando a ele os poderes necessários para o cumprimento da missão. Na semana em que o povo de Israel iniciou sua jornada para sair d Egito, Deu ordenou que comessem só pão sem fermento e no último dia, quando finalmente estariam fora do Egito seria comemorada a primeira Páscoa, sendo esses procedimento celebrado de geração em geração.

Essa celebração recebeu o nome de Pessach, que em hebraico significa passagem, nesse caso da escravidão à liberdade. Daí surgiu a palavra Páscoa.

Jesus Cristo deu novo significado à Páscoa. Ele trouxe a “boa-nova esperança de uma vida melhor, trouxe a receita para que o povo se libertasse dos sofrimentos e das maldades praticadas naquela época.

A morte de Jesus Cristo representa o fim dos tormentos. A sua ressurreição simboliza o início de uma vida nova, iluminada e regrada pelos preceitos de Deus.

O domingo de Páscoa representa uma oportunidade de fazermos uma retrospectiva em nossas vidas, e estabelecermos um ponto de recomeço, de sermos melhores, de sairmos do “Egito”.

A DATA DA PÁSCOA

A Páscoa é comemorada no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera, ou seja, depois de 21 de março. Por isso, a celebração ocorre sempre entre 22 de março e 24 de abril. A partir dessa data, é que fica estabelecido o período de 46 dias, conhecido como Quaresma, que vai da Quarta-Feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa.

A celebração da Páscoa dura cerca de 50 dias. Tem início no Domingo da Ressurreição e se estende até o fim de Pentecostes, quando se relembra a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, sob a forma de línguas de fogo.
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Colaboração:
Mário Leal Filho
São Paulo-SP
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Páscoa, Erda Nemitz

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Páscoa!
Queridos amigos,

com a casa cheia, toda a família reunida, fica difícil mandar mensagens individuais. Mas desejo de coração a todos uma feliz Páscoa junto com os queridos entes familiares.

Grande abraço,
Erda e Werner
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Liebe Freunde,

habe das Haus voll, die gesamte Familie ist hier, so ist es mir nicht moeglich, jeden persoenlich zu schreiben. Ich wuensche jedoch aus ganzen Herzen allen eie wunderschoenes Osterfert mit den lieben Familienangehoerigen.

Herzliche Gruesse,
Erda und Werner
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Autora: Erda Nemitz
Holambra-SP
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Páscoa, José Rufino Xavier

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Páscoa, José Rufino Xavier
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O jornal O Estado de S. Paulo do último dia dois de abril de 2011, publicou uma notícia impressionante: os técnicos que lutam em Fukushima para controlar o vazamento nos reatores da usina nuclear sabem que morrerão dentro em breve. Mesmo assim, continuam o trabalho!

Embora o grupo esteja sendo conhecido como os “50 de Fukushima”, são cerca de 300 pessoas, pois trabalham por turno, em regime de revezamento. A opinião pública japonesa já os considera heróis, chamando-os de “Samurais Atômicos”.

A atitude dos “50 de Fukushima”, contudo, não advém de mera resignação diante do inevitável. Eles certamente têm consciência de estar prestando um serviço à humanidade, fazendo o possível para evitar uma catástrofe nuclear. Mesmo tendo que, com isso, pagar o preço da própria vida.

Esse altruísmo nos lembra que o ser humano é chamado a ultrapassar-se, a romper os limites impostos pelos condicionamentos que cerceiam sua frágil existência. É vocacionado a comprometer-se para além de seus interesses pessoais e negócios particulares.

Impossível não pensar na trajetória de Jesus Cristo, cujo mistério pascal vamos reviver dentro de alguns dias, na Semana Santa. A minha vida, diz Jesus no evangelho de João, ninguém a tira, sou Eu quem a dou. “Para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo.10,10).

FELIZ PÁSCOA a todos os educadores e educandos engendrados na luta por um outro mundo, possível, que ganha um aporte de esperança nessa data especial, que leva os homens a saberem que são capazes de se entregarem a um ideal maior do que eles mesmos, ao dedicarem-se a causas que beneficiam a humanidade e o planeta.
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Colaboração:
José Rufino Xavier
São Paulo-SP
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Páscoa, Francisco de Assis Leonel

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Páscoa, Francisco de Assis Leonel
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A TODOS OS MEUS AMIGOS E FAMILIARES
Na palavra de Deus lemos, no livro , ,e de Deuteronomio, capítulo 5, versículo 15:…porque te lembraras que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR TEU DEUS te tirou dali COM MÃO PODEROSA, e BRAÇO EXTENDIDO…

Meu coração desejou referir-se com estas aos amigos e familiares, para lembrar, neste feriado da Páscoa, que nosso Deus é poderoso para nos livrar de qualquer situação que para nos parece impossível, mas Ele estara sempre de braço estendido, como que esperando-nos para nos resgatar de todo mal.

No livro do Apocalipse, capitulo3, versiculo 20, Jesus ressuscitado nos diz…Eis que estou à porta e bato; se alguem ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo….

Que todos nós, no almoço de Páscoa, tenhamos aberto a porta de nosso coração para Jesus Glorioso entrar e cear conosco!

Que Deus abençoe e guarde cada um de vocês!
Feliz Pascoa!
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Autor:
Francisco de Assis Leonel
São Paulo-SP
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Páscoa

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Um Pouco da História da Páscoa

A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra “páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem”, uma transição anunciada pelo equinócio de primavera.

Para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar à Idade Média e lembrar que os antigos povos pagãos europeus, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Easter, em inglês, derivada de Eostre, deusa anglo-saxã do amanhecer. Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres. Os antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.

Em hebraico, temos a “Pessach”, a chamada “Páscoa Judaica”, que se originou quando os hebreus, há cerca de 3 mil anos, celebraram o êxodo e libertação do seu povo, após 400 anos de cativeiro no Egito, pela mão de Moisés. Comemoravam assim a passagem da escravidão para a libertação: saíram do solo egípcio, ficaram 40 anos no deserto até chegar à região da Palestina, terra prometida, atualmente chamada de Israel.

A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Páscoa: é a chamada semana santa. A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicea, em 325 d.C, como sendo “o primeiro domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal”.

Fonte: http://www.terra.com.br/almanaque/datas/index.htm
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Documento original:
C:#1_Leal1_WPD200620060321WPD_pascoa.WPD
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Páscoa

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Páscoa

PÁSCOA – é a data mais importante do calendário cristão, celebra a ressurreição de Jesus Cristo no terceiro dia após a sua crucificação. A origem da Páscoa Cristã data do início do cristianismo e é, provavelmente, a data comemorativa mais antiga do calendário cristão depois do domingo, que é a comemoração semanal da ressurreição. Aliás, os Puritanos – Pilgrims – que colonizaram a Nova Inglaterra, parte nordeste dos EUA, davam mais ênfase às celebrações dominicais do que à Páscoa, ou ao Natal).

O festejo é realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior ao equinócio da Primavera, portanto a Páscoa acontece entre o dia 22 de março o dia 25 de abril. Esta regra foi fixada após muita controversa. A controversa permaneceu na igreja cristã até o século VIII D.C. A dificuldade na fixação da data era causada principalmente pelo fato de que os judeus utilizavam um calendário baseado nos meses lunares.

A Páscoa Cristã está ligada, no que diz respeito ao calendário e, de certo modo, à origem, à Páscoa judaica (Pessach, ou em hebraico פסחא). O significado das duas celebrações é bastante diferente, tendo em comum, além da data, apenas o sentido de passagem, ou de renovação.

De acordo com a tradição hebraica, a primeira celebração de Pessach ocorreu há 3500 anos. Narra a Tora que Deus, irritado pela resistência de Faraó em libertar o povo de Israel que era escravo no Egito, decidiu ferir os egípcios com mais uma praga, que certamente os obrigaria a deixar sair o povo hebreu. À meia noite o primogênito de cada família iria morrer, em todas as famílias, desde a família do faraó até a mais pobre.

Deus ordenou e Moisés obedeceu e reuniu o povo e disse que cada pai deveria escolher um carneiro ou cabrito bom e saudável de seu rebanho. Deveria matá-lo e molhar os umbrais (mezuzót) das portas com o sangue do cordeiro. A mãe de cada família deveria cozinhar a carne para um jantar especial e, depois de terem ceado, deveriam ficar dentro de casa. O sangue na porta seria o sinal para Anjo de Deus de que aquela família deveria ser poupada da praga. Até hoje os judeus observam esse costume e dão à festa o nome de Pessach, isto é, “passagem”, porque foi nessa noite que o Anjo de Deus, passando pelos israelitas sem lhes causar mal algum, feriu os egípcios com uma grande praga que matou todos os primogênitos.

O povo egípcio ficou tão aterrorizado que correu em massa ao palácio do faraó para suplicar-lhe que deixasse os hebreus sair. Assim, o rei deu a permissão a Moisés para levar o povo embora e sair do Egito, esperando que isso fizesse terminar os males que atormentavam o Egito. Os próprios egípcios presentearam os hebreus antes de sua partida para o deserto, ou porque era costume entre eles ou, talvez, pelo de¬sejo de os ver bem longe.

A Páscoa (Pessach, ou פסחא) foi instituída entre os judeus como recordação e celebração desta libertação (Hebreus 11:28). É importante notar que Pessach significa passagem, porém a passagem do anjo da morte.

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalem, como é narrado na Bíblia, por exemplo, em Marcos 11 e João 12. O povo, entusiasmado com a chegada de Jesus à Jerusalem, arrancou ramos de palmeiras e estendeu no caminho para formar um tapete por onde Jesus, montado em um pequeno jumento, passaria, daí o nome de Domingo de Ramos.

A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Cristo. Lembrando os fatos narradas na Bíblia, Jesus planejava fazer sua última celebração de Páscoa com seus discípulos mais próximos e deu ordens a Pedro e João que preparassem a refeição (Mateus 26:19). Durante a refeição Jesus partiu o pão e deu aos seus discípulos, depois tomou um cálice de vinho, deu graças e o ofereceu aos seus discípulos ordenando que bebessem e que isto seria o selo na nova aliança que Deus estava fazendo naquele momento com as pessoas de todas as nações. Depois da refeição Jesus conversou longamente com seus discípulos preparando-os para o que estava por vir. Mais tarde Jesus seria preso, após ser traído por Judas Iscariotes, acabando por ser condenado à morte por crucificação. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu até sua ressurreição, quando então ressurgiu da morte e seu espírito e seu corpo foram reunificados. Há muitos testemunhos da ressurreição relatados na Bíblia, por exemplo, em João 20 e 21 e em Lucas 24.

Celebrar a Páscoa, para os cristãos, é considerar a unidade inseparável entre a cruz e a ressureição. O Crucificado da Sexta-feira Santa é o vitorioso Ressuscitado do Sábado de Aleluia. Se apenas a morte de Jesus Cristo, perderíamoas a novidade surpreendente de Deus, que é capáz de renovar todas a coisas e dar nova vida ao que morreu. Se celebrássemos, no entanto, somente a ressurreição, esvariaríamos o sentido das experiênicias de cada dia, marcadas por sombras e preocupações, angústias e tristezas, e também sonhos e esperanças de um mundo melhor.

A Páscoa nos ensina que o Povo de Deus não pode deixar de sonhar, desejar e esperar. Contra todo desespero e ilusão é necessário seguir criando e trabalhando por um mundo melhor.

A promessa da vida, que brota da ressurreição de Cristo, conduz também o ser humano ao Espírito Santo, que vivifica no sofrimento e remete ao louvro da nova criação.
Somos filhos da ressurreição. Caminhemos na luz!
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Autor:
Roberto Borges Kerr
São Paulo-SP
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Páscoa

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Qual é o sentido da Páscoa?

Como os vários cristãos celebram a data.
Escrito por Por Cristiana Felippe
Sex, 10 de Abril de 2009 05:00

Trata-se da principal festa cristã, pois celebra a ressurreição de Jesus Cristo, depois do sofrimento na cruz.

Foi estabelecida oficialmente pelo Concílio de Nicéia, em 325, para ser comemorada no primeiro domingo após o equinócio do inverno no hemisfério norte (entre 22 de março e 25 de abril).

A idéia era coincidir a data da ressurreição de Cristo com o inicio da primavera, estação que simboliza o renascer. “É o maior fundamento do Cristianismo, porque mostra Jesus vitorioso. No meio de aparente fracasso a vida falou mais alto”, afirma a teóloga e historiadora Maria Cecília Domezi das Faculdades Claretianas de “São Paulo.

“Para o cristão, é a passagem da vida de egoísmo, de pecado e de escravidão para a liberdade em Jesus Cristo, ou seja, possibilidade de ser redimido.” Representa, portanto, um momento de reflexão sobre a vida e a morte, a culpa e o perdão, a solidariedade e a liberdade.

Com a ressurreição de Jesus (quer dizer, a aparição no mesmo corpo após três dias de sua morte), os apóstolos vivenciaram uma experiência de fé e tiveram a certeza da predominância do bem. “Cristo doou a vida e abraçou a causa dos sofredores, sem recuar em nenhum momento“, diz Maria Cecília.

Por ter se sacrificado por toda a humanidade, Jesus tornou-se o “Cordeiro de Deus“ cumprindo assim as profecias, do Antigo Testamento que anunciavam as provações pelas quais o Messias passaria. “Se Cristo não ressuscitou ilusória é a vossa fé, escreveu o apóstolo Paulo na primeira carta aos coríntios.” “Se tudo tivesse terminado no sepulcro, não haveria Cristianismo, apenas uma bela filosofia de vida”, diz o padre Gregório Teodoro da Catedral Ortodoxa de São Paulo.

Católicos

Um dos principais rituais é a missa do Sábado Santo ou do Fogo Novo. Os fiéis reúnem-se, no início da celebração, ao redor de uma pequena fogueira, na entrada da igreja, e proclamam a luz do Cristo Ressuscitado. É aceso o círio pascal (vela grande e benta), que traz as letras alfa e ômega simbolizando que Cristo é o princípio e o fim do Universo. Todos acendem a vela no círio para renovar o compromisso com Deus.

São feitas diversas leituras bíblicas e, finalmente, a proclamação do Evangelho com o anúncio da ressurreição, acompanhado por sinos.

Jesus teria previsto a própria morte e ressurreição: “Este Homem será entregue em mãos homens que o matarão. Ao terceiro dia ressuscitará.” (Mateus 17.23)

Ortodoxos

Seguem o calendário Juliano, com 13 dias a mais no ano, de forma que a Páscoa cristã sempre seja celebrada depois da Judaica, já que Jesus participou dela. Celebram o ofício da ressurreição com cânticos antes da missa. Com todas as luzes da igreja apagadas; o celebrante acende uma vela no altar na qual todos os fiéis acendem suas próprias velas, representando a luz que sai do sepulcro vazio. O padre vai até a entrada do templo, bate na porta e anuncia a presença do Rei da Glória. Depois da missa, distribuem-se ovos cozidos pintados.

Protestantes

Enfatizam a relação entre a Páscoa do antigo Testamento (judeus) e a do Novo Testamento (cristãos). Na páscoa judaica, um cordeiro era sacrificado em nome de Deus e seu sangue era pintado na porta das casas. “Ressaltamos que, na cultura Jesus tornou-se o cordeiro pascal” afirma o teólogo Valtair Miranda, do Rio de Janeiro. Não há imagens nem símbolos Jesus crucificado. Preferem exaltar suas mensagens e sua vitória sobre a morte. Algumas igrejas celebram culto às 6 horas da manhã, hora da ressurreição.

Evangélicos

Muitos celebram a ressurreição assistindo ao nascer do sol no domingo de Páscoa, às 5 horas da manhã, normalmente em lugares altos ao ar livre (como os antigos faziam para estar mais próximos de Deus) ou no próprio templo. Em geral, há cultos especiais nesse dia. “Exaltamos com mais força a ressurreição que a morte”, diz o pastor Ariovaldo Ramos, da Igreja Batista Água Branca, em São Paulo. Por isso, dão mais ênfase ao domingo que à sexta-feira da Paixão. Para recordar a última ceia de Cristo, antes da crucificação, comem ervas amargas.

E qual é a visão dos espíritas?

Nos Centros Espíritas que seguem a Doutrina não há rituais especiais para celebrar a Páscoa porque os adeptos não preconizam a ressurreição. “Pela ciência é impossível voltar para o mesmo corpo depois de um processo de decomposição orgânica”, diz Marco Milani, da União das Sociedades Espíritas de São Paulo. Para o Espiritismo, a hipótese mais provável é que os apóstolos tenham visto Jesus por meio da mediunidade (fenômeno de vidência), mas apenas em espírito e com a mesma aparência que o conheceram.

Os Espíritas consideram, no entanto, que o fato de não ter havido a ressurreição não tira o mérito da missão de Jesus. “Ele é considerado o espírito de conduta moral mais elevada que habitou o planeta, por isso seguimos seus ensinamentos”, afirma Marco.

“Atingiu um grau de evolução que todos nós conseguiremos um dia por meio das varias encarnações (a volta do mesmo Espírito para outro corpo).” Não há necessidade de celebrações especiais porque, acreditam, todos os dias representam novas oportunidades para o aprimoramento moral, o grande objetivo de todo ser humano.

Quem testemunhou a ressurreição de Cristo?

De acordo com a Bíblia foram as mulheres que acompanharam Jesus em suas pregações as primeiras a constatar que o sepulcro estava vazio.

Depois, apesar da divergência entre os evangelhos quanto ao número de testemunhas, o próprio Cristo Ressuscitado teria aparecido a Maria Madalena, aos discípulos que seguiam para o povoado de Emaús e aos 11 apóstolos (o décimo segundo, Judas, enforcou-se depois de trair o Mestre). Nenhum dos quatro textos canônicos revela como, de fato, teria ocorrido ressurreição.

As narrativas concentram-se em mostrar que Çristo teria mesmo vencido a morte, como havia previsto (Lucas 9, 22, entre outras citações).

Segundo os estudiosos, as diferenças entre os relatos se devem à visão teológica de cada evangelista.

Segundo o texto de Marcos, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé foram avisadas por um jovem de que Jesus não estava mais lá. Mateus também menciona as mulheres, mas Salomé desta vez não aparece. O anúncio da ressurreição, neste caso teria vindo de um anjo.

“Como os destinatários de seu evangelho são os judeus convertidos, Ele se preocupa com o tato de que, a mensagem seja contada aos sacerdotes”, afirma o teólogo e padre Antonio Bogaz, de São Paulo. “E destaca a importância das mulheres, para valorizar a tradição judaica da presença feminina na vida da comunidade.

“No Evangelho de João, Madalena aparece como a testemunha primordial seguida por Pedro, como o primeiro dos apóstolos, embora “o discípulo que Jesus amava” (João, na interpretação dos especialistas) tenha chegado antes ao túmulo. “Lucas, por sua vez, tinha uma teologia mais voltada para o núcleo familiar e, por isso, traz mais detalhes nas descrições”, diz o padre Bogaz. Os apócrifos confirmam essas testemunhas: depois de ressuscitado, Jesus teria continuado a aparecer aos apóstolos e às mulheres durante mais doze anos.

O que é o Pessach judaico?
Páscoa judaica ou Pessach (significa passagem da escravidão para a liberdade ou passar por cima) celebra a libertação dos filhos de Israel após dois séculos de cativeiro no Egito. Segundo o costume da época, cada família hebréia deveria sacrificar um cordeiro é pintar as portas das casa com o sangue.

Era um sinal de proteção contra a praga divina. Na celebração atual, comem-se carne de carneiro, pão, ervas amargas como recordação do sofrimento do cativeiro.

A libertação é contada no livro Êxodo e tornou-se o ponto central da história judaica, marcando o surgimento dos Judeus como povo livre.

É comemorada sempre no mês de abril e tem a duração de oito dias. Nas duas primeiras noites, é realizado o jantar festivo (Seder) para recordar o sacrifício judeu.

A comida típica e o matzá (o pão da aflição ou dos pobres), uma bolacha não fermentada feita apenas de trigo e água, que tem a função de relembrar a luta dos antepassados.

“Os judeus expulsos não tiveram tempo de fermentar o pão e o levaram antes que pudesse ser preparado”, conta o rabino Henry Sobel, da Congregação Israelita de São Paulo.

Qual é o simbolismo do coelho e dos ovos de chocolate?

Oferecer ovos como presente é uma tradição do Cristianismo. Na Babilônia e no Egito antigo, estavam associados ao culto da fertilidade.

A tradição vem do Oriente, onde eram embrulhados com cascas de cebola e cozidos com beterraba para ficar coloridos e serem oferecidos na festa da Primavera. Os cristãos se inspiraram neste costume e o consagraram como lembrança da ressurreição de Jesus.

“Ainda adotamos esta tradição antiga de distribuir ovos pintados para simbolizar a nova vida”, diz o padre Gregório Teodoro, da Catedral Metropolitana Ortodoxa. de São Paulo.

O ovo de chocolate, oferecido na, Páscoa, porém, aparece, pela primeira vez no século dezoito, com o desenvolvimento da industria alimentícia na Europa onde teria nascido também a tradição do coelho, associado à criação devido à sua grande prole.

Os anglo-saxões contavam às crianças que os coelhos levavam os ovos e os escondiam entre as plantas.

Na manhã do dia de Páscoa, elas tinham de procurá-los nas ruas e nos jardins.
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Revista das Religiões
www.revistadasreligioes.com.br
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Publicado em: SinapsesLinks:
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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52 Feliz Páscoa!

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Páscoa

De: Luciano de Almeida Peruci
Para: ep-leal@uol.com.br
Data: 05/04/2007 16:38
Assunto: Paz e bem

Caro(a),

Boa Páscoa para seus familiares e amigos! Em um momento oportuno e escolhido, sinta a bênção de Deus e protetores do alto, através do amor que transborda de todos os belos exemplos da criação.

Neste momento de festa, há sempre o símbolo do sofrimento de Cristo, que não deixa de ser um momento de introspecção, refazimento moral pessoal. Contudo, ao invés da comoção advinda dos ensinamentos históricos do período da Paixão (passados a nós desde o berço), que tenhamos em mente a satisfação do Cristo que atingiu seus objetivos aqui na Terra.

Lembremos que não obstante as dificuldades que enfrentou em seu tempo, a sua convicção, a sua aposta no amor entre os semelhantes, suplantou os valores deturpados pelos falsos profetas e doutores da Lei e, no final, seu triunfo traduziu-se em esperança para todas as gerações posteriores.

Que tenhamos esta certeza e possamos retribuir – através de nossa fé em seus ensinamentos -, Sua grande lição!

Paz e bem.
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