Pessach

20160421_Pessach
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Aos parentes e amigos:
É época de Pessach, a festa da transição para a liberdade!

Que todos se libertem – do que impede energias positivas e do que não faz bem!

Que todos possamos libertar tudo que há de bom nos nossos corações!

Que tenhamos força para lutar – pela alegria, pelo próximo, pela felicidade!

Chag Pessach Sameach!

ricardo & família

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Desejo que o seu Novo Dia Concedido seja: Feliz!
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Fraternalmente,
Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida
Encarnado há 27.668 dias.
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Eu TE Agradeço Deus Pai!
== Sou septuagenário ==
== Publicação número 10.502
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Páscoa

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Um Pouco da História da Páscoa

A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra “páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem”, uma transição anunciada pelo equinócio de primavera.

Para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar à Idade Média e lembrar que os antigos povos pagãos europeus, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Easter, em inglês, derivada de Eostre, deusa anglo-saxã do amanhecer. Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres. Os antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.

Em hebraico, temos a “Pessach”, a chamada “Páscoa Judaica”, que se originou quando os hebreus, há cerca de 3 mil anos, celebraram o êxodo e libertação do seu povo, após 400 anos de cativeiro no Egito, pela mão de Moisés. Comemoravam assim a passagem da escravidão para a libertação: saíram do solo egípcio, ficaram 40 anos no deserto até chegar à região da Palestina, terra prometida, atualmente chamada de Israel.

A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Páscoa: é a chamada semana santa. A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicea, em 325 d.C, como sendo “o primeiro domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal”.

Fonte: http://www.terra.com.br/almanaque/datas/index.htm
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Documento original:
C:#1_Leal1_WPD200620060321WPD_pascoa.WPD
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Páscoa

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Páscoa

PÁSCOA – é a data mais importante do calendário cristão, celebra a ressurreição de Jesus Cristo no terceiro dia após a sua crucificação. A origem da Páscoa Cristã data do início do cristianismo e é, provavelmente, a data comemorativa mais antiga do calendário cristão depois do domingo, que é a comemoração semanal da ressurreição. Aliás, os Puritanos – Pilgrims – que colonizaram a Nova Inglaterra, parte nordeste dos EUA, davam mais ênfase às celebrações dominicais do que à Páscoa, ou ao Natal).

O festejo é realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior ao equinócio da Primavera, portanto a Páscoa acontece entre o dia 22 de março o dia 25 de abril. Esta regra foi fixada após muita controversa. A controversa permaneceu na igreja cristã até o século VIII D.C. A dificuldade na fixação da data era causada principalmente pelo fato de que os judeus utilizavam um calendário baseado nos meses lunares.

A Páscoa Cristã está ligada, no que diz respeito ao calendário e, de certo modo, à origem, à Páscoa judaica (Pessach, ou em hebraico פסחא). O significado das duas celebrações é bastante diferente, tendo em comum, além da data, apenas o sentido de passagem, ou de renovação.

De acordo com a tradição hebraica, a primeira celebração de Pessach ocorreu há 3500 anos. Narra a Tora que Deus, irritado pela resistência de Faraó em libertar o povo de Israel que era escravo no Egito, decidiu ferir os egípcios com mais uma praga, que certamente os obrigaria a deixar sair o povo hebreu. À meia noite o primogênito de cada família iria morrer, em todas as famílias, desde a família do faraó até a mais pobre.

Deus ordenou e Moisés obedeceu e reuniu o povo e disse que cada pai deveria escolher um carneiro ou cabrito bom e saudável de seu rebanho. Deveria matá-lo e molhar os umbrais (mezuzót) das portas com o sangue do cordeiro. A mãe de cada família deveria cozinhar a carne para um jantar especial e, depois de terem ceado, deveriam ficar dentro de casa. O sangue na porta seria o sinal para Anjo de Deus de que aquela família deveria ser poupada da praga. Até hoje os judeus observam esse costume e dão à festa o nome de Pessach, isto é, “passagem”, porque foi nessa noite que o Anjo de Deus, passando pelos israelitas sem lhes causar mal algum, feriu os egípcios com uma grande praga que matou todos os primogênitos.

O povo egípcio ficou tão aterrorizado que correu em massa ao palácio do faraó para suplicar-lhe que deixasse os hebreus sair. Assim, o rei deu a permissão a Moisés para levar o povo embora e sair do Egito, esperando que isso fizesse terminar os males que atormentavam o Egito. Os próprios egípcios presentearam os hebreus antes de sua partida para o deserto, ou porque era costume entre eles ou, talvez, pelo de¬sejo de os ver bem longe.

A Páscoa (Pessach, ou פסחא) foi instituída entre os judeus como recordação e celebração desta libertação (Hebreus 11:28). É importante notar que Pessach significa passagem, porém a passagem do anjo da morte.

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalem, como é narrado na Bíblia, por exemplo, em Marcos 11 e João 12. O povo, entusiasmado com a chegada de Jesus à Jerusalem, arrancou ramos de palmeiras e estendeu no caminho para formar um tapete por onde Jesus, montado em um pequeno jumento, passaria, daí o nome de Domingo de Ramos.

A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Cristo. Lembrando os fatos narradas na Bíblia, Jesus planejava fazer sua última celebração de Páscoa com seus discípulos mais próximos e deu ordens a Pedro e João que preparassem a refeição (Mateus 26:19). Durante a refeição Jesus partiu o pão e deu aos seus discípulos, depois tomou um cálice de vinho, deu graças e o ofereceu aos seus discípulos ordenando que bebessem e que isto seria o selo na nova aliança que Deus estava fazendo naquele momento com as pessoas de todas as nações. Depois da refeição Jesus conversou longamente com seus discípulos preparando-os para o que estava por vir. Mais tarde Jesus seria preso, após ser traído por Judas Iscariotes, acabando por ser condenado à morte por crucificação. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu até sua ressurreição, quando então ressurgiu da morte e seu espírito e seu corpo foram reunificados. Há muitos testemunhos da ressurreição relatados na Bíblia, por exemplo, em João 20 e 21 e em Lucas 24.

Celebrar a Páscoa, para os cristãos, é considerar a unidade inseparável entre a cruz e a ressureição. O Crucificado da Sexta-feira Santa é o vitorioso Ressuscitado do Sábado de Aleluia. Se apenas a morte de Jesus Cristo, perderíamoas a novidade surpreendente de Deus, que é capáz de renovar todas a coisas e dar nova vida ao que morreu. Se celebrássemos, no entanto, somente a ressurreição, esvariaríamos o sentido das experiênicias de cada dia, marcadas por sombras e preocupações, angústias e tristezas, e também sonhos e esperanças de um mundo melhor.

A Páscoa nos ensina que o Povo de Deus não pode deixar de sonhar, desejar e esperar. Contra todo desespero e ilusão é necessário seguir criando e trabalhando por um mundo melhor.

A promessa da vida, que brota da ressurreição de Cristo, conduz também o ser humano ao Espírito Santo, que vivifica no sofrimento e remete ao louvro da nova criação.
Somos filhos da ressurreição. Caminhemos na luz!
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Autor:
Roberto Borges Kerr
São Paulo-SP
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