O Espiritismo

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O Espiritismo

“ O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens, por provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual, e suas relações com o mundo corporal; ele no-lo mostra, não mais como uma coisa sobrenatural, mas, ao contrário, como uma das forças vivas e incessantemente ativas da Natureza…”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. I, item 5)

Uma visão sobre a Vida Maior renasce no século XIX na França: verdadeiro ato heróico fez o notável professor Allan Kardec, trazendo toda uma idéia sobre a espiritualidade para o Velho Mundo, até então adormecido pelas doutrinas materialistas e lucrativas vigentes na época.

O Estado e as classes sociais dominadoras transformavam os interesses de alguns em necessidades de todos. Para assegurar privilégios e poder, usavam dos instrumentos possíveis, desde as religiões, meios de comunicação e até a escola, como difusão de crenças e valores que lhes garantissem a ordem social e seus ideais como verdades de todos.

A religião como instituição sagrada se convertia em instrumento e, ao mesmo tempo, vítima do processo.

Os sacerdotes eram os donos das almas há séculos, e os destinos das criaturas estavam circunscritos às decisões eclesiásticas que detinham o cetro divino da absolvição ou da condenação.

Acreditavam-se que as consciências não tinham estrutura de fato para suas avaliações sobre o certo e errado, por isso eram manipuladas por crenças autoritárias e arbitrárias, ditadas por homens intransigentes e fanáticos.

A missão imposta às escolas e às universidades era contribuir para a realização de ideologias criadas por esses grupos detentores da decisão, formando consciências submissas e servis, tementes a Deus, ao Rei e ao Estado, impondo-se com argumentos que não eram de ordem divina e nem natural, e sim, necessidades camufladas pelos herdeiros previlegiados e arrogantes de uma sociedade absolutista.

O eminente educador Rivail, homem de uma religiosidade missionária, traz à França, em meio ao positivismo de Augusto Comte, a idéia imortalista do Espiritismo.

Apesar do conceito da reencarnação ter sido banido do movimento religioso pelos Concílios Ecumênicos da antigüidade, Kardec o apresenta ao mundo sob a supervisão dos espíritos superiores, estabelecendo assim novos rumos à sociedade, presa a conceitos de superioridade de nascimento e graças especiais entre os escolhidos.

Os preconceitos de classe social, cor e sexo caem por terra, já que pela roda das encarnações sucessivas poderemos habitar os mais diferentes corpos e pertencer às diversas castas da sociedade; a família patriarcal e possessiva já não tem razão de ser e a servidão da mulher toma conotação de crença despótica e machista.

Faz-se então uma verdadeira revolução nos costumes medievais que ainda vigoravam na época, encontrando por parte de alguns, consideração pela lógica e discernimento da vida como um todo, e por parte de outros tantos, oposição sistemática pelo grau de imaturidade psicológica e por mexer em valores íntimos de convencionalismo e superstição, arraigados em suas consciências através dos tempos.

O Espiritismo fez novamente renascer nas almas a compreensão da verdadeira natureza do homem e perceber que sua destinação é fruto de suas escolhas.

Imortalidade das almas e vidas sucessivas são algumas das bases sólidas que abalaram os alicerces de toda uma coletividade estruturada numa visão distorcida da realidade universal.

A nova ideologia estabelece por crença indispensável a fraternidade, como concepção de vida real, a ser incorporada pelos indivíduos e grupos à medida que suas necessidades espirituais forem tomando aspectos de ascensão e conhecimento.

A Doutrina Espírita é um método real de educação. A sobrevivência após a morte, a preexistência e a evolução das almas, ainda são quase que totalmente desconhecidas pelos povos com ares de hegemonia.

Porém, ao tempo certo tomarão consciência, conforme afirma o Apóstolo Paulo, escrevendo às igrejas da Galácia:… “porque a seu tempo tudo ceifaremos”.

Do Livro: RENOVANDO ATITUDES
Psicografado Por: FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
Pelo Espírito: HAMMED
Editora: BOA NOVA
Site: www.boanova.net
Formatado por:
humberto@hpqualtech.com.br 03/06/2010

Colaboração:
Regina Bachega
São Paulo-SP

Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/

Apometria é Espiritismo?

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APOMETRIA É ESPIRITISMO?

Por: Angela Bandeira

“Que faz a moderna ciência espírita?

Reúne em corpo de doutrina o que estava esparso; explica, com os termos próprios, o que só era dito em linguagem alegórica; poda o que a superstição e a ignorância engendram, para só deixar o que é real e positivo. Esse o seu papel”.

Certa feita, alguém nos interpelou: “Apometria é Espiritismo?”, e eu retruquei: “Depende do ângulo pelo qual se analise o assunto. Em nosso modo de ver, a Apometria enquadra-se perfeitamente no elenco de atividades espíritas”.

Semelhante resposta tem a sua razão de ser, e aqui nos propomos a dirimir qualquer controvérsia a respeito.

O Espiritismo, por definição, é uma doutrina abrangente e evolutiva; portanto, situação bem diversa das demais religiões, quase sempre eivadas de dogmas, práticas exteriores e obediência cega aos pontífices infalíveis.

O termo doutrina pode ser definido como o conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, político, filosófico, científico, entre outros.

A seu turno a proposta kardeciana assevera: O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações. Podemos defini-lo assim: O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e
destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.

Muito sabiamente ao conceituar o Espiritismo, Allan Kardec logo de início o rotulou de ciência de observação, qualificação que nos autoriza a lançar mãos de artifícios experimentais, mesmo que sui-generis, com o objetivo de devassar a realidade espiritual que nos cerca e nos interpenetra. Essa é a razão
pela qual o codificador nos alerta: A Ciência propriamente dita é, pois, como ciência, incompetente para se pronunciar na questão do Espiritismo: não tem que se ocupar com isso e qualquer que seja o seu julgamento, favorável ou não, nenhum peso poderá ter.

A ciência acadêmica tem por escopo a investigação dos fenômenos materiais, aqueles que se manifestam nos limites do nosso universo matemático. Todavia, a ciência espírita, ao se utilizar do instrumental mediúnico e das propriedades do magnetismo humano, revela-nos a realidade da dimensão extrafísica e descortina, portanto, novos horizontes para a medicina integral. Por isso, admitimos que a explanação aqui feita se reveste de uma certa relevância, caso queiramos entender o significado de espiritismo-ciência, com vistas à inserção em seu contexto experimental do capítulo referente à Apometria.

Por sua vez, a Apometria nada mais é do que um conjunto de técnicas magnéticas aplicadas sobre o médium afeito às tarefas desobsessivas, com a finalidade de induzir o sonambulismo artificial, de tal modo, que ele possa interagir mais facilmente com os desencarnados, reconhecer os mentores, localizar os obsessores, vislumbrar as patologias complexas na própria tessitura perispirítica dos enfermos e identificar os pormenores das paisagens astrais.

Diríamos, então, que a Apometria, a exemplo da mediunidade, do passe magnético e de tantas outras expressões de reconhecida utilidade em nosso movimento, inclui-se no rol das atividades espíritas e dessa maneira deve ser reconhecida. Aliás, a bem da verdade, as inúmeras tarefas exercidas nas casas espíritas se multiplicam de acordo com os objetivos pretendidos pelas instituições, mas só devem merecer
o título de atividade espírita se subordinadas aos critérios éticos que alicerçam a doutrina, inferência óbvia, impossível de ser refutada.

Ora, ao elaborar a sua conceituação, Kardec não especifica o que deve ou não ser considerado Espiritismo, pois a complexidade científica da doutrina e a multiplicidade de tarefas enobrecidas agregadas ao seu contexto, de acordo com a Lei do Progresso, ampliam-se constantemente. Contudo, um pormenor permanece soberano: o aspecto ético das citadas atividades. O Espiritismo será aquilo que fizermos dele.

E a sua excelência como doutrina libertadora dependerá única e exclusivamente do bom senso e da honestidade de propósitos de seus profitentes.

Desse modo, mais uma vez, gostaríamos de bem frisar as particularidades que se devem destacar no conceito kardeciano de Espiritismo.

O primeiro deles envolve a prática experimental implícita na própria atividade mediúnica. Por se tratar de ciência de observação, o Espiritismo se vale de métodos e de técnicas experimentais próprias, que variam de acordo com as pretensões e objetivos a serem alcançados pelos pesquisadores.

O segundo aspecto diz respeito ao componente filosófico-moral derivado dessas mesmas práticas, e, aí, incluem-se as soberanas diretrizes evangélicas.

Pois bem, o exercício disciplinado da mediunidade, a transmissão de bioenergia através das mãos, as preces e irradiações à distância, a água magnetizada e a aplicação das técnicas apométricas devem ser entendidos na conta de atividades espíritas, caso se efetivem em plena consonância com os postulados doutrinários: gratuidade, vontade de ajudar os semelhantes e interação afetiva com os bons Espíritos. Eis aí a chave da questão. Assim, admite-se que tais práticas, por si sós, não se caracterizam como espíritas, pois algumas são de uso corriqueiro em outras religiões, a exemplo do exercício mediúnico e da imposição das mãos.

Contudo, se dispensadas evangelicamente em instituições espíritas, tornam-se consagradas e devidamente incluídas no rol das atividades espíritas. Por extensão de raciocínio, aceitamos a existência da música, do teatro, do cinema e da literatura espíritas, caso essas expressões culturais enalteçam os aspectos positivos da vida e contribuam para a elevação da dignidade humana.

Isso, para que se tenha uma ideia de quantas atividades podem ser exercitadas em nosso âmbito doutrinário, com o objetivo de levar o estímulo renovador e o conhecimento maior às criaturas abatidas que nos batem as portas.

Cremos que, agora, após essas breves digressões, nos sintamos aptos a responder na íntegra a pergunta inicialmente formulada.

Apometria é Espiritismo?

“A nossa experiência no assunto, aliada aos ideais de fidelidade à causa nos mostram tratar-se de excelente atividade espírita, desde que praticada por dirigentes capacitados, médiuns devidamente esclarecidos e dispensada gratuitamente em ambiente
espírita, em prol dos sofredores de ambos os lados da vida.”

Concluindo diríamos: Atividades Espíritas são todas aquelas que envolvem o espírito com o amor fraterno e Universal para a transformação do homem e da humanidade.
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Fonte:
http://www.luzespirita.org.br
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Colaboração:
Regina Bachega
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Publicado em: SinapsesLinks
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Transição da Terra

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Transição da Terra

Mensagem que o Dr. Bezerra de Menezes nos enviou através da psicofonia do médium Divaldo Pereira Franco no dia 18/04/2010, encerramento do 3º Congresso espírita Brasileiro em Brasília/DF.

Estamos agora em um novo período, estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração.

A grande noite que se abatia sobre a terra lentamente cede lugar ao amanhecer de bênçãos, retroceder não mais é possível.

Firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus antes de mergulhares na indumentária carnal de servi-lo com abnegação e devotamento, prometestes que lhe serias fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício.

Alargando-se os horizontes deste amanhecer que viaja para a plenitude do dia, exultemos juntos, os espíritos desencarnados e vós outros que transitais pelo mundo de sombras; mas além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente as graves responsabilidades que nos exortam a existência do corpo ou fora dele.

Deveremos reviver os dias inolvidáveis da época do martírio nosso, seremos convidados não somente ao aplauso, ao entusiasmo, ao júbilo, mas também ao testemunho, o testemunho silencioso nas paisagens internas da alma, o testemunho por amor àqueles que não nos amam, o testemunho de abnegação no sentido de ajudar aqueles ainda se comprazem em gerar dificuldades tentando inutilmente obstaculizar a marcha do progresso.

Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax e na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais serão inadiáveis.

Que sejamos não aqueles Espíritos espírita que demonstremos a grandeza do amor de Jesus em nossas vidas; que outros reclamem, que outros se queixem, que outros deblaterem, que nós outros guardemos, nos refolhos da alma, o compromisso de amar e amar sempre, trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão muito perto.

Jesus, filhas e filhos queridos, espera por nós, que seja o nosso escudo o Amor, as nossas ferramentas o Amor, e a nossa vida um Hino de Amor, são os votos que formulamos os Espíritos espírita aqui presentes e que me sugeriram representá-los diante de vós.

Com muito carinho o servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra, muita paz filhas e filhos do coração”
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Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=90CwC0FmCz8
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Colaboração:
Regina Bachega
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