Testemunho

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Testemunho

Louvado seja Deus!
Louvado seja Jesus, o Cristo!
Abençoados sejam os Anjos do Senhor, encarnados e desencarnados!

Ontem, dia 05jun2011 vivi mais uma experiência especial com os Irmãos Espirituais.

Explico: “mais uma” pois não é a primeira vez. Noutras ocasiões, eu e a minha Família, já fomos abençoados com a graça do Atendimento Fraterno que nos foi e é prestado pela Espiritualidade Superior através de médiuns dedicados.

Desta feita foi em Caçapava, cidade do interior de São Paulo, no período da manhã, domingo de frio.

Peço a sua permissão para falar da minha pessoa. Sou diabético e hipertenso, há trinta anos. Estes males trazem, para aqueles que os tem, diversos desdobramentos, variando bastante de pessoa para pessoa. No meu caso, uma das reclamações é a perda de energia do corpo biológico. Esta perda é no sentido amplo: atividades físicas tais como, caminhar, nadar, trabalhar, etc… O processo da perda de energia é lento, mas, contínuo.
Hoje, tomo seis tipos de remédios para a manutenção do equilíbrio mínimo aceitável do corpo biológico. Fazendo para deste contexto está o cuidado com a alimentação e a abstinência de alcóolicos.

Nos últimos dias, mais de trinta dias, eu vinha experimentando uma redução acentuada da minha energia biológica além das dores no corpo.

Resolvi recorrer à Espiritualidade Maior.
Ontem, então, fui à Caçapava, na Casa da Cura, a qual recebe, a cada reunião, centenas de pessoas (milhares?). A foto desta mensagem pode ajudar a ilustrar o número de visitantes que buscam ajuda.

Nós os pacientes do corpo físico, somos, inquestionavelmente, também, pacientes espirituais. Nossos desequilíbrios espirituais trazem como consequência os desequilíbrios físicos… no devido tempo. As anomalias vividas certamente são necessárias à nossa evolução, pois atuam como corretivos, como sinalizadores, fazendo o balizamento para que não saiamos do Caminho do Amor, ensinado por Jesus, o Cristo. Os desvios precisam ser corrigidos, sejam os desvios para mais (excessos) ou para menos (omissões).

Lá estava eu no meio de todas aquelas pessoas que foram em busca da Ajuda.
A quantidade de pessoas presentes, tem muitos significados… Um deles: os habitantes do Planeta Terra estão doentes! Ainda não adotaram o Caminho do Amor, então estão aprendendo pela dor.

Após aguardar um bom tempo, finalmente fui conduzido à sala de atendimento espiritual, e, lá havia umas cincoenta pessoas, sentadas lado-a-lado, em bancos de madeira simples, compridos.

O Atendimento foi iniciado.
Os pacientes presentes puderam ser testemunhas oculares do que seja a “Ação do Amor Incondicional”, pois, uma-a-uma das pessoas foram sendo atendidas pela Equipe de Médiuns.

As Cirurgias Espirituais se sucediam, uma após a outra, trazendo os benefícios múltiplos: os implícitos, os explícitos, e, talvez, os mais importantes: os subliminares, perenes!!!

A Equipe de Médiuns, realizando os atendimentos, NÃO identificavam as pessoas fazendo-lhes perguntas tais como: idade, religião, procedência, raça… só perguntavam: “O que te aflige?”, e, ato contínuo, faziam a Cirurgia Espiritual específica para aquele caso. Eu vivi tudo isto.

Eu agradeço ao Pai da Vida, a Jesus, o Cristo, aos Anjos encarnados e desencarnados que tão amorosamente, e, sempre com Alegria, ajudam a cuidar de todos os Corações Carentes que ali se apresentaram.

Meu testemunho então, também, é para o pós-operatório, pois viver tal experiência, não dá para traduzir em palavras. Posso te dizer que ao sair da Casa da Cura, chorei durante uma hora seguida, pois, o envolvimento espiritual era muito intenso e amoroso.

Mesmo estando já na estrada de volta para minha casa, na Rodovia Dutra, eu ainda estava chorando de alegria, de emoção vívida da presença da Espiritualidade Superior me acudindo, a despeito das muitas das minhas imperfeições como humano.

Como agradecer?
Dizer: – Muito Obrigado – é tão pouco, pois não exprime o sentimento profundo da vivência do Amor Fraterno Incondicional.

A Equipe de Médiuns foi liderada pela Aylla Harard e pelo Axel Herbsthofer, e, peço desculpas por não mencionar o nome dos outros dez médiuns da Equipe, pois, não conheço seus nomes.

Quem eram os Espíritos Curadores?
Não sei dizer, mas lá estavam presentes, e, como já disse, sempre com Alegria, atendendo a cada um de nós, os pacientes do corpo e do espírito.
Muito obrigado a cada um deles!!!

Agradeço ao Pai da Vida, agradeço a Jesus, o Cristo, agradeço aos Anjos do Senhor, encarnados e desencarnados por terem me carregado no colo.
Tudo isto sem fins pecuniários!!!

Muito obrigado,
Muito obrigado, e,
Muito obrigado.
Eudison de Paula Leal -70-
Pindamonhangaba-SP
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Publicado em: SinapsesLinks.
http://sinapseslinks.wordpress.com/
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Testemunho

Testemunho

Fim de tarde. A maioria dos trabalhadores olha no relógio e se prepara para voltar para casa. Eu ainda tinha mais umas 5 horas de jornada até poder retornar. Há dias em que não conseguimos pensar positivamente. Até o desnível das calçadas incomoda. O dia ensolarado de outono não me animava. Resolvi tomar um lanche para enfrentar o próximo turno no Hospital Municipal. O resto da gripe ainda me provocava acessos de tosse e alguns espirros. Sentia-me doente , apesar de ser apenas um resfriado passageiro. Aborrecida com os filhos mal resolvidos, com o chefe sempre impertinente, com as recepcionistas às vezes incompetentes, com as irmãs em briga pelo inventário do papai. Pensei que se ele estivesse vivo tudo seria diferente. Era bom por a culpa de todos os aborrecimentos na partida do pai.

Pedi um pão de queijo já me sentindo culpada pelo excesso das calorias que iria ingerir mas achando que uma vitamina de mamão não iria preencher o vazio que estava sentindo e o tédio diante de tantos problemas.

Distraída e brava comigo mesma por nem ter tido coragem de ir para uma padaria mais agradável ouvi uma voz infantil:

– Mamãe, posso pegar um chiclete?

Animei-me com a inocência do pedido e me virei.

A criança era um menino, de seus 7 ou 8 anos, em uma cadeira de rodas que eu nunca havia visto antes. Uma miniatura. As rodas eram apropriadas para o tamanho da criança de modo que ela mesma se locomovia e estava se dirigindo para o balcão dos doces.

A mãe bem jovem, aparentava uns trinta e poucos anos. Rosto sereno e meigo.

Olhei para a criança, percebi seus pés mal formados de nascença e de repente descobri o que realmente eu estava fazendo naquela hora ali, exatamente naquela padaria.

Como sempre, o universo conspira a nosso favor, basta prestarmos atenção.

Ainda que sejamos ateus convictos podemos observar tudo o que a vida nos oferece de bom e que nunca ou quase nunca agradecemos. Imediatamente lembrei-me do poema da gratidão do Divaldo Pereira Franco, orador espírita. Nesta belíssima oração, ele agradece a Deus por tudo que recebeu e que usufruiu: as mãos, os pés, a voz, os ouvidos, os olhos. Agradece o emprego, a família, a casa e até o cão que lhe faz companhia.

De repente meu humor se transformou e passei a lembrar de todas as graças que possuo. Meus filhos, saudáveis. Minha casa, em ordem. Meu carro novo. Meu emprego estável e onde adoro trabalhar. Minhas secretárias que são amigas e parceiras. Meus colegas, a maioria amigos, tanto do consultório como do Hospital. Minhas irmãs atrapalhadas mas que amo de paixão. Minha mãe complicada mas saudável. Minha vizinhança amigável. Academia nota dez. Corridas de rua e treinos em dia. Corpo perfeito e com saúde de ferro. Meu querido pai que faleceu, mas sofreu por pouco tempo depois de 80 anos de saúde sem intercorrência médica. Dívidas bancárias com resgates previsíveis a curto prazo e em compensação, carro novo, casa arrumada. Família normal. Tudo perfeito.

Como podemos esquecer destes benefícios todos e nos deixar abalar por assuntos banais?

Sai da padaria achando a tarde maravilhosa, a calçada ajeitada. Sorri para todos os conhecidos do caminho.

Senti-me leve e feliz. Tantas bênçãos a vida me ofertou que quaisquer que fossem minhas contrariedades naquele momento eram todas ínfimas e passageiras. Respirei profundamente e até o ar poluído aqui da Bela Vista pareceu um bálsamo para meus pulmões ainda fragilizados pelo vírus da gripe.

Afinal, o que significa mesmo uma gripe?

Edna Sbrissa, 11 de junho de 2008.