A Missão do Espírita


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◆ A Missão do Espírita

Fonte:
Jornal O Espírita – Janeiro de 2004 – Página 2
Autor: Dr. Manoel Cunha

O verdadeiro espírita e o verdadeiro cristão são a mesma coisa, conforme está no item 4 do capítulo XVII de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” de Allan Kardec.

Mas, ser espírita, como ser cristão, significa praticar na sua plenitude a Regra de Ouro de amar ao próximo como a si mesmo, de fazer aos outros aquilo que queremos que nos façam, enfim, sacrificarmos o nosso comodismo, as nossas conveniências em favor do semelhante ou de uma causa comum que beneficia a todos.

Não é o que acontece ainda, infelizmente, com a maioria de nós, que nos limitamos a ser espírita ou cristão pela metade ou ás vezes nem isso, pois freqüentamos a Casa Espírita, participamos do estudo da Doutrina, dos eventos festivos e de divulgação, até mesmo das ações assistenciais, prestando trabalho pessoal ou contribuindo financeiramente, mas, na hora de assumirmos maior responsabilidade na sua administração, temos sempre uma desculpa escapista, que nem sempre é por medo ou falta de capacidade, mas simplesmente comodismo.

Esquecemo-nos que dirigir uma Casa Espírita, que é o centro irradiador e unificador da Doutrina, é uma das tarefas essenciais que devemos assumir como adeptos desta, pois é lógico que quem tem que dirigir, administrar o Centro Espírita, somos nós, os seus freqüentadores, os seus integrantes e participantes de suas atividades – até para preservar-lhe a pureza doutrinária – e não pessoas estranhas ou ainda neófitas no conhecimento doutrinário, por mais boa vontade que tenham.

Emmanuel disse, através de Chico Xavier, que a maior caridade que fazemos à Doutrina Espírita é a sua divulgação. Parodiando-o, podemos dizer que o melhor serviço que prestamos a Causa Espírita é contribuir com a nossa experiência, como o nosso conhecimento para a boa administração da Casa Espírita á qual estamos ligados, mesmo que isso signifique algum sacrifício pessoal de nossa parte Aliás, de outra forma, qual o mérito em sermos espíritas?

Essas considerações vêm a propósito da dificuldade que as Casas Espíritas encontram na hora de renovarem suas Diretorias, em que não raro os mais capazes e/ com maior disponibilidade de tempo se recusam a aceitar um cargo na sua administração, sob os mais variados pretextos, que a rigor não se justificam. É bom refletirmos sobre isso, porque, como já se disse também, o Espiritismo e o Movimento Espírita serão o que fizermos deles. A responsabilidade é nossa e disso por certo seremos cobrados quando passarmos para o “lado de lá,” o que não sabemos quando acontecerá.
A cada um segundo as suas obras. Esta é a Lei!

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Leal +55 12 98260-2909
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Leal, aprendiz em todas as instâncias da Vida
Encarnado há 28.931 dias.
Obrigado Senhor!
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Publicação número 14.054
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