Antonio Roberto

FATO VERÍDICO DE CHICO XAVIER ….DIVALDO F. FRANCO

‘Não existe inverno no reino da esperança.’

O mais bonito, não eram apenas as visitas que o Chico fazia com os grupos, mas aquelas anônimas que ele realizava pela madrugada, quando saía sozinho para levar seu conforto moral à famílias doentes, a pessoas moribundas, às vezes acompanhado por um amigo para assessorá-lo, ajudá-lo, pois já portava alguns problemas de saúde, mas sem que ninguém o soubesse.

Ali estava a maior antena paranormal da humanidade nos últimos séculos, apagando este potencial para chorar com um família que tinha fome. Ele contou-me que tinha o hábito, em Pedro Leopoldo, de visitar pessoas que ficavam embaixo de uma velha ponte numa estrada abandonada, e que ruíra. Iam ele, sua irmã Luiza e mais duas ou três pessoas muito pobres de sua comunidade.

À medida que eles aumentavam a freqüência de visitas, os necessitados foram se avolumando, e mal conseguiam víveres para o grupo, pois que os seus salários eram insuficientes, e todos eram pessoas de escassos recursos. O esposo de Luíza, que era fiscal da prefeitura, recolhia, quando nas feiras-livres havia excedente, legumes e outros alimentos, e que eram doados para distribuir anonimamente, nos sábados, à noite, aos necessitados da ponte.

Houve, porém, um dia em que ele, Luíza e suas auxiliares não tinham absolutamente nada; decidiu-se então, não irem, pois aquela gente estava com fome e nada teriam para oferecer.

Eles também estavam vivendo com extremas dificuldades. Foi quando apareceu-lhe o espírito do Dr. Bezerra de Menezes, que sugeriu colocassem algumas bilhas com água, que ele iriam magnetizá-las para ser distribuída, havendo, ao menos, alguma coisa para dar.

Ele assim o fez, e o benfeitor, utilizando-se do seu ectoplasma bem como o das demais pessoas presentes, fluidificou o líquido. Esse adquiriu um suave perfume, e então o Chico tomou as moringas e, com suas amigas, após a reunião convencional do sábado, dirigiram-se à ponte.

Quando lá chegaram encontraram umas 200 pessoas, entre crianças, adultos, enfermos em geral, pessoas com graves problemas espirituais, necessitados. ‘Lá vem o Chico, dona Luíza’ – gritaram e ele, constrangido e angustiado, por ter levado apenas água (o povo nem sabia o que seria água magnetizada, fluidificada), pretendeu explicar a ocorrência. Levantou-se e falou: – ‘Meus irmãos, hoje nós não temos nada’ – e narrou a dificuldade. As pessoas ficaram logo ofendidas, tomando atitudes de desrespeito, e ele começou a chorar.

Neste momento, uma das assistidas levantou-se e disse: ‘ – Alto lá! Este homem e estas mulheres vêm sempre aqui nos ajudar, e hoje, que eles não têm nada para nos dar, cabe-nos dar-lhes alguma coisa. Vamos dar-lhes a nossa alegria, vamos cantar, vamos agradecer a Deus.’

Enquanto ela estava dizendo isso, apareceu um caminhão carregado, e alguém, lá de dentro, interrogou: – ‘quem é Chico Xavier?’ Quando ele atendeu, o motorista perguntou se ele se lembrava de um certo Dr. Fulano de Tal? Chico recordava-se de um certo senhor de grandes posses materiais que vivia em São Paulo, que um ano antes estivera em Pedro Leopoldo, e lhe contara o drama de que era objecto.

Seu filho querido desencarnara, ele e a esposa estavam desesperados – ainda não havia o denominado Correio de Luz, eram comunicações mais esporádicas – e Chico compadeceu-se muito da angústia do casal. Durante a reunião, o filhinho veio trazido pelo Dr. Bezerra de Menezes e escreveu uma consoladora mensagem.

Então o cavalheiro disse-lhe: ‘- Um dia, Chico, eu hei de retribuir-lhe de alguma forma. Mas como é que meu filho deu esta comunicação?’ Chico explicou-lhe: ‘ – É natural esse fenômeno, graças ao venerando Espírito Dr. Bezerra de Menezes, que trouxe o jovem desencarnado para este fim’, e deu-lhe uma idéia muito rápida do que eram as comunicações mediúnicas.

O casal ficou muito grato ao Dr. Bezerra de Menezes, e repetiu que um dia haveria de retribuir a graça recebida. Foi quando o motorista lhe narrou: – ‘Estou trazendo este caminhão de alimentos mandado pelo Sr. Fulano de Tal, que me deu o endereço do Centro onde deveria entregar a carga, mas tive um problema na estrada, e atrasei-me; quando cheguei, estava tudo fechado.

Olhei para os lados e apareceu-me um senhor de idade com barbas brancas, e perguntou o que eu desejava. ‘ – Estou procurando o Sr. Chico Xavier’ – respondi. ‘ – Pois olhe: dobre ali, vá até uma ponte caída, e diga que fui eu quem o orientou’ – respondeu-me. ‘ – E qual o seu nome?’ – indaguei, e ele respondeu ‘ – Bezerra de Menezes’.’ `·.¸¸¸¸.·´¯**¯`·.¸¸¸¸.·´¯**¯`·.¸¸·´¯**¯`·.¸¸.·´

‘Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiração, pois um dia você se decepciona. Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação!’ `·.¸¸¸¸.·´¯**¯`·.¸¸¸¸.·´¯**¯`·.¸¸·´¯**¯`·.¸¸.·´

Muita PAZ

Colaboração:
Antonio Roberto Vieira
São Paulo-SP
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