Adultério

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Adultério nas redes sociais, numa reflexão kardecista
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“Chegaram no Brasil algumas redes sociais com propostas gritantes: promover a infidelidade conjugal. São 12 milhões de usuários ao redor do mundo. Em nosso país, já há mais de 500.000 pessoas (70% são homens) interessadas em aventuras promovidas pelos mecanismos próprios desses sites, que faturam não poucos milhões de dólares por ano. Cerca de 60% das mulheres revelaram ter sido infiéis a namorados ou maridos. Entre os homens, o valor é ainda maior: 70%.

A ideia de instituir ambientes virtuais dessa natureza surgiu há uma década, através do canadense Noel Biderman, criador do Ashley Madison, que deve faturar 60 milhões de dólares em 2011. De acordo com o levantamento realizado pelo Instituto Tendências Digitais, a “Pátria do Evangelho” paradoxalmente registra os maiores índices de infidelidade.

Por que será que o mundo virtual vem fascinando mais do que a vida que se levava 20 anos atrás? Permanecer neste mundo quimérico, seduzidos pelas ondas eletromagnéticas da Internet, diante de um monitor, será por receio? Timidez? Acanhamento? carência de amor próprio? Incerteza? Carência? Solidão? Ou será tolo encantamento, necessidade de aventuras, realização de feitos inenarráveis, ultrapassar limites, provocar reações escândalos…?”
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Vide o artigo completo. Click aqui. grato.
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Autor:
Jorge Hessen
Brasília-DF

Divórcio

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Do divórcio ante a evolução do Espírito
05/04/2009

Em artigos publicados no mês transato, verificamos que o Cap. XXII do livro que Allan Kardec publicou em 1864, O Evangelho Segundo o Espiritismo, se resumia apenas em dois temas. O primeiro deles, aqui já estudado, dividido em quatro itens; cabe-nos hoje concluir o assunto “Não separeis o que Deus juntou”, com a transcrição, na íntegra, do item 5, intitulado “O Divórcio”:

“O divórcio é uma lei humana que tem por fim separar legalmente o que está separado de fato; não é contrária à lei de Deus, uma vez que não reforma senão o que os homens fizeram, e não é aplicável senão nos casos em que não se levou em conta a lei divina; se fosse contrária a esta lei, a própria Igreja seria forçada a considerar prevaricadores aqueles dos seus chefes que, pela sua própria autoridade, e em nome da religião, em mais de uma circunstância, impuseram o divórcio; dupla prevaricação então, uma vez que seria só em vista de interesses temporais, e não para satisfazer a lei do amor.

Mas Jesus, ele mesmo, não consagrou a indissolubilidade absoluta do matrimônio. Não disse: ‘É por causa da dureza de vosso coração que Moisés vos permitiu devolver vossas mulheres? O que significa que, desde o tempo de Moisés, a afeição mútua não sendo o objetivo único do casamento, a separação podia tornar-se necessária.’ Mas acrescenta: ‘Isso não foi desde o princípio’; quer dizer que na origem da Humanidade, quando os homens não estavam ainda pervertidos pelo egoísmo e pelo orgulho, e viviam segundo as leis de Deus, as uniões fundadas sobre a simpatia, e não sobre a vaidade ou a ambição, não davam lugar ao repúdio.

Vai mais longe e especifica o caso em que o repúdio pode ter lugar: o de adultério; ora, o adultério não existe onde reina uma afeição recíproca sincera. Proíbe, é verdade, a todo homem de esposar a mulher repudiada, mas é preciso ter em conta os costumes e o caráter dos homens do seu tempo. A lei mosaica, nesse caso, prescrevia a lapidação; querendo abolir um uso bárbaro, seria preciso, entretanto, uma penalidade, e a achou na ignomínia que devia imprimir a interdição de um segundo matrimônio. Era de alguma sorte uma lei civil substituindo outra lei civil, mas que, como todas as leis dessa natureza, devia sofrer a prova do tempo.”

Com relação à evolução do Espírito, ouçamos Allan Kardec, no Cap. XI — “Encarnação dos Espíritos” — em A Gênese – Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo:

“À medida que progride moralmente, o Espírito se desmaterializa, isto é, depura-se, com o subtrair-se à influência da matéria; sua vida se espiritualiza, suas faculdades e percepções se ampliam; sua felicidade se torna proporcional ao progresso realizado. Entretanto, como atua em virtude de seu livre arbítrio, pode ele, por negligência ou má vontade, retardar o seu avanço; prolonga, conseguintemente, a duração de suas encarnações materiais, que, então, se lhe tornam uma punição, pois que, por falta sua, ele permanece nas categorias inferiores, obrigado a recomeçar a mesma tarefa. Depende, pois, do Espírito abreviar, pelo trabalho de depuração executado sobre si mesmo, a extensão do período das encarnações.”

Elias Barbosa
Clínico geral e psiquiatra
eliasbarbosa34@terra.com.br
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Fonte:
http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,22,ARTICULISTAS,7180
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