EVOCAÇÃO DO NATAL


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EVOCAÇÃO DO NATAL
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Antologia Mediúnica do Natal. Lição nº 07. Página 27.

O maior de todos os conquistadores, na face da Terra, conhecia, de antemão, as dificuldades do campo em que lhe cabia operar.
Estava certo de que entre as criaturas humanas não encontraria lugar para nascer, à vista do egoísmo que lhes trancava os corações; no entanto, buscou-as, espontâneo, asilando-se no casebre dos animais.
Sabia que os doutores da lei ouvi-lo-iam indiferentes, com respeito aos ensinamentos da vida eterna de que se fazia portador; contudo, entregou-lhes, confiante, a Divina Palavra.
Não desconhecia que contava simplesmente com homens frágeis e iletrados para a divulgação dos princípios redentores que lhe vibravam na plataforma sublime, e abraçou-os, tais quais eram.
Reconhecia que as tribunas da glória cultural de seu tempo se lhe mantinham cerradas, mas transmitiu as Boas Novas do Reino da Luz à multidão dos necessitados, inscrevendo-as na alma do povo.
Não ignorava que o mal lhe agrediria as mãos generosas pelo bem que espalhava; entretanto, não deixou de suportar a ingratidão e a crueldade, com brandura e entendimento.
Permanecia convicto de que as noções de verdade e amor que veiculava levantariam contra ele as matilhas da perseguição e do ódio; todavia, não desertou do apostolado, aceitando, sem queixa, o suplício da cruz com que lhe sufocavam a voz.
É por isso que o Natal não é apenas a promessa da fraternidade e da paz que se renova alegremente entre os homens, mas, acima de tudo, é a reiterada Mensagem do Cristo que nos induz a servir sempre, compreendendo que o mundo pode mostrar deficiências e imperfeições, trevas e chagas, mas que é nosso dever amá-lo e ajudá-lo mesmo assim.
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Colaborador:
Antônio Sávio de Resende – Tonhão
email’s: asavio921@uol.com.br; asavio@uaivip.com.br; asavio.fcvv@gmail.com; asavio13@uol.com.br;
“O Tempo endereça às criaturas o seguinte aviso, em cada alvorecer: – Certamente, Deus te concederá outros dias e outras oportunidades de trabalho, mas faze agora todo o bem que puderes porque dia igual ao de hoje só terás uma vez.” Emmanuel & Chico Xavier. Lição nº 15: Aviso do Tempo; Livro: Livro de Respostas.
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CALAMIDADES E PROVAÇÕES

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CALAMIDADES E PROVAÇÕES
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Busca e Acharás. Lição nº 04. Página 27.

O homem desejou recursos para mais facilmente abrir estradas e a Divina Providência lhe suscitou a idéia de reunir areia e nitroglicerina, em cuja conjugação despontou a dinamite. A comunidade beneficiou-se da descoberta, no entanto, certa facção organizou com ela a bomba destruidora de existências humanas.
O homem pediu veículos que lhe fizessem vencer o espaço, ganhando tempo, e o Amparo Divino ofereceu-lhe os pensamentos necessários à construção das modernas máquinas de condução e transporte. Essas bênçãos carrearam progresso e renovação para todos os setores das aquisições planetárias, entretanto, apareceram aqueles que desrespeitam as leis do trânsito, criando processos dolorosos de sofrimento e agravando débitos e resgates, nos princípios de causa e efeito.
O homem solicitou apoio contra a solidão psicológica e a Eterna Bondade, através da ciência, lhe concedeu o telégrafo, o rádio e o televisor, aproximando as coletividades e integrando no mesmo clima de aperfeiçoamento e cultura. Apesar disso, junto desses nobres empreendimentos, surgiram aqueles que se valem de tão altos instrumentos de comunicação e solidariedade para a disseminação da discórdia e da guerra.
O homem rogou medidas contra a dor e a Compaixão Divina lhe enviou os anestésicos, favorecendo-lhe o tratamento e o reequilíbrio no campo orgânico. Ao lado dessas concessões, porém não faltam aqueles que transformam os medicamentos da paz e da misericórdia em tóxicos de deserção e delinquência.
O homem pediu a desintegração atômica, no intuito de senhorear mais força, a fim de comandar o progresso, e a desintegração atômica está no mundo, ignorando-se que preço pagará o Orbe terrestre, até que essa conquista seja respeitada fora de qualquer apelo à destruição.
Como é fácil de observar, Deus concede sempre ao homem as possibilidades e vantagens que a Inteligência humana resolve requisitar à Sabedoria Divina.
Por isso mesmo, as calamidades que surjam nos caminhos da evolução no mundo, não ocorrem obviamente, sob a responsabilidade de Deus.
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ANOTAÇÕES PREVENTIVAS


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ANOTAÇÕES PREVENTIVAS
Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Busca e Acharás. Lição nº 05. Página 31.

Retome o seu dia, buscando olvidar as ocorrências infelizes da véspera. A casa protegida, habitualmente, promove faxinas pela manhã.
Se alguém se lhe fixou na mente como sendo um ponto enfermiço, envolva a imagem desse alguém no bálsamo da prece. Uma chaga no corpo exige recurso cicatrizante.
Lance boatos e injúrias ao cesto do esquecimento. A moradia claramente limpa reclama a presença do esgoto.
Abstenha-se de entreter assuntos alusivos à delinquência. Ninguém lava as mãos num vaso de lama.
Dissipe tentações no calor do trabalho. As aranhas não resistem ao espanador em movimento.
Ganhe distância dos ambientes que lhe incitem a alma à distorção e ao desequilíbrio. Não se lembraria você de banhar-se num pântano.
Evite comentários deprimentes. Você não serviria um bolo envenenado aos amigos.
Resguardemos o coração nas fontes do bem, pensemos no bem, e procuremos falar e agir para o bem, porque servir ao bem dos outros é a melhor forma de atividade preventiva contra enfermidade e perturbação nos domínios da nossa vida mental.
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Prece

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Prece para Jesus, o Cristo de Deus
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Amado Mestre, Senhor, Jesus!
Anti-obsessão!
Esta mensagem nos chega de encomenda.
Eu e nós Te agradecemos pelo envio!
Certamente que muitos de nós se beneficiarão por estas orientações tão claras e amorosas trazidas pelo Chico!
Jesus, receba nossa oferenda de gratidão, Senhor!
Assim Seja, Senhor!
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Amigo(a) visitante, salve!
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LEMBRA-TE DELES


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LEMBRA-TE DELES
Pelo Espírito Scheilla. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Irmãos Unidos. Lição nº 17. Página 92.

Lembra-te Deles, os chamados mortos que embora invisíveis, não se fizeram ausentes…
Compadece-te daqueles que passaram no mundo sem realizar os sonhos de bondade que lhes vibraram no seio e volve o coração reconhecido para quantos te abençoaram a existência com alguma nota de amor.
Eles avançam para a vanguarda…
Muitas vezes, quando menos felizes, esmolam-te o reconforto de uma oração e, vezes outras, mergulham as dores que os afligem na taça de teu pranto, sequiosos de paz e libertação…
Outros muitos, porém, quais aves triunfantes nas rotas da eternidade, buscam-te o coração por ninho de afeto que o tempo não destruiu, envolvendo-te o ser no calor de branda carícia para que o desânimo não te entorpeça a faculdade de caminhar…
Lembra-te Deles e guarda-lhes a lição.
Ontem, apertavam-te nos braços, partilhando-te a experiência.
Hoje, transferidos de plano, colhem os frutos das espécies que semearam.
Aguça a audição mental e ouvirás o coro de vozes em que se pronunciam.
Todos rogam-te esperança e coragem, alargando-te os horizontes.
E todos se lembram igualmente de ti, desejando aproveites a riqueza das horas na construção do bem para a doce morada de tua porvindoura alegria, porque, amanhã, estaremos todos novamente reunidos no Lar da União Sublime, sem lágrimas e sem morte.
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“Ama a Deus, servindo aos semelhantes, por amor, sem distinção de pessoas. Faze o bem como estiveres, onde estejas e tanto quanto possas, na paz da consciência tranquila. Nisso reside a essência das Leis Divinas. O resto é interpretação.” Emmanuel & Chico Xavier. Lição nº 50: Servindo com Deus; Livro: Livro de Respostas.
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REGRA DE PAZ

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REGRA DE PAZ
Pelo Espírito Casimiro Cunha. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Poetas Redivivos. Lição nº 56. Página 85.

Se queres felicidade,
Apoio, harmonia e luz,
Atende às indicações
De Nosso Senhor Jesus.

Começa o dia pensando
No que o dever determina
E roga, em prece, o roteiro,
Da Providência Divina.

Ergue-te cedo e, se falas,
Fala a palavra do bem,
Auxilia a quem te ouça,
Não penses mal de ninguém.

Se existe algum desarranjo
Em teu distrito de ação,
Conserta sem reclamar,
Não te lamentes em vão.

Trabalha quanto puderes
Que o trabalho é vida, em suma…
O tempo, igual para todos,
Não pára de forma alguma.

Se alguém te ofende, perdoa.
Quem de nós não pode errar?
Não há quem colha perdão
Se não sabe perdoar.

Trilhando a estrada sombria
De prova, rixa, pesar,
Acende a luz da concórdia
E ajuda sem perguntar.

Problemas? Dificuldades?
Aprendamos dia a dia
Que a bondade tudo entende,
Quem serve não se transvia.

Onde a tristeza se espalha
E a vida se ilude ou cansa,
Sê caridade, consolo,
Serenidade, esperança…

E, chegando cada noite…
Por sobre os caminhos teus,
Dormirás tranquilamente
Na bênção do Amor de Deus.
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Antônio Sávio de Resende – Tonhão
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“Ama a Deus, servindo aos semelhantes, por amor, sem distinção de pessoas. Faze o bem como estiveres, onde estejas e tanto quanto possas, na paz da consciência tranquila. Nisso reside a essência das Leis Divinas. O resto é interpretação.” Emmanuel & Chico Xavier. Lição nº 50: Servindo com Deus; Livro: Livro de Respostas.
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RAZÕES PARA AMAR OS INIMIGOS


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RAZÕES PARA AMAR OS INIMIGOS
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Benção de Paz. Lição nº 27. Página 74.

Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos… Jesus. Mateus, 5:44.

Os inimigos, queiramos ou não, são filhos de Deus como nós e, conseqüentemente, nossos irmãos, para quem Deus providenciará recursos e caminhos dentro da mesma bondade com que age em nosso favor.
Temos muito a dever aos amigos pelos estímulos com que nos asseguram êxito na vida, mas não podemos esquecer que devemos bastante aos nossos inimigos pelas oportunidades que nos proporcionam no sentido de retificarmos os próprios erros.
O adversário é mais propriamente aquele que sulca a nossa alma, à feição do lavrador que cava a terra, a fim de que produzamos na seara do bem.
O amor pelos inimigos dar-nos-á excelentes recursos contra o desajuste circulatório, a neurose, a loucura ou a úlcera gástrica, sempre que estejamos em tarefa no corpo físico.
Orando em benefício dos que nos ferem evitamos maiores perturbações em torno de nós mesmos.
Uma atitude respeitosa para com os adversários nunca nos rouba tempo ao serviço.
Amando os inimigos e entregando-nos sinceramente ao juízo de Deus, com as melhores vibrações de fraternidade, eliminamos noventa por cento dos motivos de aflição e aborrecimento.
Abençoando em silêncio os que nos criticam ou golpeiam, protegemos com mais segurança os interesses do trabalho que a Providência Divina nos concedeu.
A serenidade e o apreço para com os inimigos são os melhores antídotos para que as preocupações com eles não nos destruam.
O amor pelos inimigos não nos rouba a paz da consciência, na hipótese de serem malfeitores confessos, porque, quando Jesus nos diz: ide e reconciliai-vos com o adversário, nos ensina a fazer paz em nossas relações, como não é justo privar de tranquilidade uma criança ou um doente. Mas em trecho algum do Evangelho, Jesus nos recomenda cooperar com eles.
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“O que sentes revela o rumo para onde te diriges. O que pensas te aponta o lugar em que te encontras. O que falas indica o que sabes. O que fazes mostra quem és”. Emmanuel & Chico Xavier. Lição nº 02: Definições; Livro: Caminhos
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PERANTE ALLAN KARDEC


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PERANTE ALLAN KARDEC
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Irmãos Unidos. Lição nº 18. Página 95.

Disse o Cristo: “Há muitas moradas na casa do Pai”. Sem Allan Kardec não perceberíamos que o Mestre relaciona os mundos que enxameiam na imensidade cósmica, a valerem por escolas de experiência, nos objetivos da ascensão espiritual.
Disse o Cristo: “Necessário é nascer de novo”. Sem Allan Kardec, não saberíamos que o Sublime Instrutor não se refere à mudança íntima da criatura, nos grandes momentos da curta existência física, e sim à lei da reencarnação.
Disse o Cristo: “Se a tua mão te escandaliza corta-a; ser-te-á melhor entrar na vida aleijado que, tendo duas mãos, ires para o inferno”. Sem Allan Kardec, não concluiríamos que o Excelso Orientador se reporta às grandes resoluções da alma culpada, antes do renascimento no berço humano, com vistas à regeneração necessária, de modo a não tombar no sofrimento maior, em regiões inferiores ao planeta terrestre.
Disse o Cristo: “Quem vier a mim e não deixar pai e mãe, filhos e irmãos, não pode ser meu discípulo”. Sem Allan Kardec, não reconheceríamos que o Divino Benfeitor não nos solicita a deserção dos compromissos para com os entes amados e sim nos convida a renunciar ao prazer de sermos entendidos e seguidos por eles, de imediato, sustentando, ainda, a obrigação de compreendê-los e servi-los por nossa vez.
Disse o Cristo: “Perdoai não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes”. Sem Allan Kardec, não aprenderíamos que o Mestre não nos inclina à falsa superioridade daqueles que anelam o reino dos céus tão somente para si próprios, e sim nos faz sentir que o perdão é dever puro e simples, a fim de não cairmos indefinidamente nas grilhetas do mal.
Disse o Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres”. Sem Allan Kardec, desconheceríamos que o raciocínio não pode ser alienado em assuntos da fé e que a religião deve ser sentida e praticada, estudada e pesquisada, para que não venhamos a converter o Evangelho em museu de fanatismo e superstição.
Cristo revela…
Kardec descortina…
Diante, assim, do 3 de outubro que nos recorda o natalício do Codificador, enderecemos a Ele, onde estiver, o nosso preito de reconhecimento e de amor, porquanto todos encontramos em Allan Kardec o inolvidável paladino de nossa libertação.
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“O que sentes revela o rumo para onde te diriges. O que pensas te aponta o lugar em que te encontras. O que falas indica o que sabes. O que fazes mostra quem és”. Emmanuel & Chico Xavier. Lição nº 02: Definições; Livro: Caminhos
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LESÕES AFETIVAS


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LESÕES AFETIVAS
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Momentos de Ouro. Lição nº 31 Página 135.

Um tipo de auxílio raramente lembrado: o respeito que devemos uns aos outros na vida particular.
Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas que provocamos nos outros.
Nas ocorrências da Terra de hoje, quando se escreve e se fala tanto, em torno de amor livre e de sexo liberado, muitos poucos são os companheiros encarnados que meditam nas consequências amargas dos votos não cumpridos.
Se habitas um corpo masculino, conforme as tarefas que foram assinaladas, se encontraste essa ou aquela irmã que se te afinou com o modo de ser, não lhe desarticules os sentimentos, a pretexto de amá-la, se não estás em condição de cumprir com à própria palavra, no que tange a promessas de amor.
E se moras presentemente num corpo feminino, para o desempenho de atividades determinadas, se surpreendestes esse ou aquele irmão que se harmonizou com as tuas preferências, não lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a proteção, caso não estejas na posição de quem desfruta a possibilidade de honorificar os próprios compromissos.
Não comeces um romance de carinho a dois, quando não possas e nem queiras manter-lhe a continuidade.
O amor, sem dúvida, é Lei da vida, mas não será lícito esquecer os suicídios e homicídios, os abortos e crimes na sombra, as retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, espoliados do afeto que lhes nutria as forças, cujas lágrimas e aflições clamam, perante a Divina Justiça, porque ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das reações que virão daqueles que enlouquecem, na dor da afeição incompreendida, quando isso acontece por nossa causa.
Certamente que muito desses delitos não estão catalogados nos estatutos da sociedade humana; entretanto, não passam despercebidos nas Leis de Deus que nos exigem, quando na condição de responsáveis, o resgate justo.
Tangendo este assunto, lembramo-nos automaticamente de Jesus, perante a multidão e a mulher sofredora, quando afirmou peremptório: -“aquele que estiver isento de culpa, atire a primeira pedra”.
Todos nós, os espíritos vinculados à evolução da Terra, estamos altamente compromissados em matéria de amor e sexo, e, em matéria de amor e sexo irresponsáveis, não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse sentido, porque, um dia, todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades, especialmente as que se relacionem conosco, que podem efetivamente ser muito amargas, mas que devem ser ditas.
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Antônio Sávio de Resende – Tonhão
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“Tão logo apareçam, corrijamos os nossos erros considerados pequeninos, porque, sem isso, dia virá em que passaremos a aceitar os nossos grandes erros como se fossem pequeninos. “Emmanuel & Chico Xavier. Lição nº 13; Livro: Agora é o tempo.
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MÉDIUNS E MEDIUNIDADES


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MÉDIUNS E MEDIUNIDADES
Pelo Espírito Cairbar Schutel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: O Espírito da Verdade. Lição nº 11. Página 36.

No falso pressuposto de que haja médiuns e mediunidades mais importantes entre si, recordemos o velho apólogo que Menênio Agripa contou ao povo amotinado de Roma, a fim de sossegar-lhe o espírito em discórdia.
“Se o cérebro, por reter a ideação fulgurante, desprezasse o estômago ocupado na tarefa obscura da digestão, a cabeça não conseguiria pensar; se os olhos, por refletirem a luz, declarassem guerra aos intestinos por serem eles vasos seletores de resíduos, decerto que, a breve tempo, a retina seria espelho morto nas trevas, e se o tronco, por sentir-se guindado a pequena altura, condenasse os pés por viverem ao contato do solo, rolaria o corpo sem equilíbrio.”
E, de nossa parte, ousaríamos acrescentar à antiga fábula que tudo, no campo da sequencia da natureza, é solidariedade e cooperação.
Se os braços desaparecem, os pés se fazem mais ágeis; em sobrevindo a surdez, acusa o olhar penetração mais intensa; se a visão surge apagada, o tato mais amplamente se desenvolve; se o baço é extirpado, a medula óssea trabalha com mais afinco, de modo a satisfazer as necessidades do sangue.
Qual acontece no mundo orgânico, a Doutrina Espírita é um grande corpo de revelações e de bênçãos, no qual cada médium possui tarefa específica.
Esse esclarece…
Aquele consola…
Outro pensa feridas…
Aquele outro anula perturbações…
Esse incorpora sofredores angustiados…
Aquele transmite elucidações de instrutores devotados à grande beneficência…
Outro recebe a palavra construtiva…
Aquele outro se incumbe da mensagem santificante…
Como é fácil observar, o passe curativo é irmão da prece confortadora, a desobsessão é o reverso da iluminação espiritual e o verbo fulgente da praça pública é outra face do livro que o silêncio abençoa.
Em nossa esfera de serviço, portanto, já que prescindimos do profissionalismo religioso, não existem médiuns-pastores, médiuns-gerentes, médiuns-líderes ou médiuns-diretores, porquanto a cada qual de nós cabe uma parte do grande apostolado de redenção que nos foi atribuído pela Espiritualidade Maior.
E se todos nós, em conjunto, temos um mentor a procurar e a ouvir de maneira especialíssima, no plano da consciência e no santuário do coração, esse Mentor é Nosso Senhor Jesus Cristo – o Sol do Amor Eterno – a cuja luz, no grande dia de nossos mais altos ajustamentos, deveremos revelar em nós mesmos a divina essência da sua lição divina: – ”A cada qual por suas obras”
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Colaborador>
Antônio Sávio de Resende – Tonhão
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“Tão logo apareçam, corrijamos os nossos erros considerados pequeninos, porque, sem isso, dia virá em que passaremos a aceitar os nossos grandes erros como se fossem pequeninos. “Emmanuel & Chico Xavier. Lição nº 13; Livro: Agora é o tempo.
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A Língua!

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DOMINAR E FALAR
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Religião dos Espíritos. Lição nº 86. Página 243.
Reunião pública de 04/12/1959.

Dominas o fogo, escravizando-o à lide caseira.
Burilas a pedra, arrancando-lhe obras-primas.
Conquistas os metais, neles plasmando complicadas expressões de serviço.
Amansas os animais ferozes, deles fazendo cooperadores na economia doméstica.
Disciplinas o vapor e o combustível, anulando as distâncias.
Diriges tratores pesados, transfigurando a face da gleba.
Submetes a eletricidade, e glorificas a civilização.
Retiras o veneno de serpentes temíveis, fabricando remédios.
Senhoreias a energia nuclear e começas a alterar, com ela, a fisionomia do mundo.
Controlas a velocidade, e inicias vigorosa excursão, para além do Planeta.
Entretanto, ai de nós!…
Todos trazemos leve músculo selvagem, muito distante da educação.
Com ele, forjamos guerras.
Libertamos instintos inferiores.
Destruímos lares.
Empesteamos vidas alheias.
Envilecemos o caminho dos outros.
Corrompemos o próximo.
Revolvemos o lixo moral da Terra.
Veiculamos o pessimismo.
Criamos infinitos problemas.
Injuriamos.
Criticamos.
Caluniamos.
Deprimimos.
Esse órgão minúsculo é a língua – lâmina pequenina, embainhada na boca.
Instrumento sublime, feito para louvar e instruir, ajudar e incentivar o bem, quantas vezes nos valemos dela para censurar e vergastar, perturbar e ferir!…
Governemo-la, pois, transformando-a em leme de paz e amor, no barco de nossas vidas!
E, alicerçados nas lições do Evangelho, roguemos a Deus nos inspire sempre a dizer isso ou aquilo como o próprio Jesus desejaria ter dito.
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Colaborador:
Antônio Sávio de Resende – Tonhão
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“Tão logo apareçam, corrijamos os nossos erros considerados pequeninos, porque, sem isso, dia virá em que passaremos a aceitar os nossos grandes erros como se fossem pequeninos. “Emmanuel & Chico Xavier. Lição nº 13; Livro: Agora é o tempo.
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O TEMPO DO SENHOR


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O TEMPO DO SENHOR
Pelo Espírito Irmão X. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Senda para Deus. Lição nº 05. Página 27.

No lar dos apóstolos em Jerusalém, era Tiago, filho de Alfeu, o mais intransigente cultor dos princípios de Moisés, entre os seguidores da Boa Nova.
Passo a passo, referia-se à alegação do Cristo: “eu não vim destruir a Lei…” e encastelava-se em severa defesa do moisaísmo, embora sustentasse fervorosa lealdade à prática do Evangelho.
Não vacilava em estender braços generosos aos irmãos infelizes que lhe recorressem aos préstimos; contudo, reclamava estrita obediência à pureza dos alimentos, às posturas do hábito, às festas tradicionais e à circuncisão.
Mas, de todos os preceitos, detinha-se particularmente na consagração do chamado “Dia do Senhor”.
Para isso, compelia todos os companheiros ao estudo e à meditação, à prece e ao silêncio, cada vez que o sábado nascesse, conquanto fossem adiados importantes serviços de assistência e socorro aos necessitados e enfermos que lhes batiam à porta.
Dominado de zelo, o apóstolo notara a ausência de Zorobatan ben Assef das orações do culto, com manifesto pesar.
Zorobatan, o vendedor de lentilhas, fora-lhe colega de infância na Galiléia, no entanto, desde muito vivia nos arredores da grande cidade, viúvo e sem filhos, prestando desinteressado auxílio ao movimento apostólico.
Amanhava pequeno campo e negociava os produtos colhidos, depondo a maior parte dos lucros na bolsa de Simão Pedro, para as garantias da casa; entretanto, se vinha à instituição; suarento e cansado nas horas de trabalho exaustivo; era ele, nos instantes da prece, o faltoso renitente.
Varias vezes Tiago mandara portadores adverti-lo, mas porque a situação se mostrasse inalterada por mais de seis meses, o deliberou próprio repreendê-lo, em pessoa, no ambiente rural.
Sobraçando grande rolo com apontamentos do Pentateuco, junto de André, o fiel defensor da Lei, na ensolarada manhã de um sábado de estio, varava trilhas secas e poeirentas, em animada conversação.
A certo trecho, falou-lhe o companheiro, sensato:
– Consideras, então, que um crente sincero, qual Zorobatan, seja passível de reprimenda simplesmente porque não nos partilhe as assembléias?
– Não tanto por isso – volveu Tiago, dando ênfase aos conceitos. – Ele não apenas nos esquece o refúgio, mas também foge de respeitar o terceiro mandamento.
Empregados e vizinhos do seu campo avisam-lhe, cada semana, que ele passa os sábados inteiros em atividade intensiva, recebendo auxiliares adventícios, que lhe revolvem os celeiros e as terras.
E o diálogo continuou:
– Não se trata, porém, de abnegado amigo das boas obras?
– Sem dúvida. E creio igualmente que a fé sem obras é morta em si mesma; contudo, a Lei determina que seja santificado o tempo do Senhor.
– E o próprio Jesus? Não curou nos dias de sábado?
– Não podemos discutir os desígnios do Mestre, de vez que a nós cabe reverenciá-los tão somente…
Se ele mesmo lia os Sagrados Escritos nas sinagogas, nos dias de repouso, ensinando-nos a orar, não vejo como desmerecer as veneráveis prescrições.
André solicitou alguns instantes e voltou a observar:
– Se uma de nossas crianças caísse no poço, em dia de sábado, não deveríamos salvá-la?
– Sim – concordou Tiago – mas nos sábados subsequentes, ser-nos-ia obrigação prender todas as crianças em recinto adequado, para que a impropriedade não se repetisse.
– E se fosse um animal de trabalho, um burro prestimoso, por exemplo, que viesse a tombar em cisterna profunda? Seria lícito deixá-lo morrer à míngua de todo amparo, porque o desastre ocorresse num dia determinado para o descanso?
– Não exitaria em socorrer o burro – disse o interlocutor, solene – mas vendê-lo-ia, de imediato, para que não voltasse a ocasionar transtorno semelhante.
Nesse ponto do entendimento, a pequena cada de Zorobatan surgiu à vista.
No átrio limpo e singelo, erguia-se mesa tosca e, junto à mesa, magras mulheres lavavam pratos de madeira.
Velhos doentes arrastavam-se em torno, enquanto meninos esquálidos traziam frutos, do depósito de provisões.
Apesar da pobreza em derredor, todos os semblantes irradiavam alegria.
À curta distância, Tiago viu Zorobatan que vinha do interior, carregando enorme vasilha fumegante.
Surpreendido, escutou-lhe a palavra, chamando os presentes para a sopa que oferecia gratuita, ao mesmo tempo em que tornava à cozinha para buscar nova remessa.
Sentaram-se todos os circunstantes, nos quais o apóstolo anotou a presença de aleijados e enfermos, viúvas e órfãos, que ele próprio já conhecia desde muito.
Aproximou-se, no entanto, da porta e esperava que o amigo regressasse ao pátio, de modo a exprimir-lhe a desaprovação que lhe rugia nalma, quando viu Zorobatan sair da intimidade doméstica, arfando de fadiga, ao peso de recipiente maior.
Desta vez, porém, um homem de olhar brando vinha, junto dele, apoiando-lhe as mãos calosas, para que o precioso conteúdo não se perdesse.
O visitante, irritado, dispunha-se a levantar a voz, quando reconheceu no ajudante desconhecido o próprio Cristo que ele, só ele Tiago, conseguiu ver…
– Mestre!… – exclamou entre perplexo e constrangido.
– Sim, Tiago – respondeu Jesus sem se alterar -, agradeço as preces com que me honram, mas devo estar pessoalmente com todos aqueles que auxiliam os nossos irmãos por amor de meu nome…
Com grande assombro para André, o velho apóstolo, em pranto mudo, largou o rolo da Lei sobre um montão de calhaus superpostos, segurou também a panela e começou a servir.
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Colaborador:
Antônio Sávio de Resende – Tonhão
email’s: asavio921@uol.com.br; asavio@uaivip.com.br; asavio.fcvv@gmail.com; asavio13@uol.com.br;
“Tão logo apareçam, corrijamos os nossos erros considerados pequeninos, porque, sem isso, dia virá em que passaremos a aceitar os nossos grandes erros como se fossem pequeninos. “Emmanuel & Chico Xavier. Lição nº 13; Livro: Agora é o tempo.
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A TERRA – NOSSA ESCOLA


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A TERRA – NOSSA ESCOLA
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Família. Lição nº 22. Página 138.

Contempla a beleza da Terra – a nossa Escola – para que o pessimismo não te obscureça a estrada, anulando-te o tempo na regeneração do destino.
Não será fazer lirismo inoperante, mas sim descerrar os olhos no painel das realidades objetivas.
Pensa no Sol que é luz infatigável;
No céu a constelar-se em turbilhões de estrelas, novas pátrias de luz exaltando a esperança;
Na fonte que se entrega, mitigando-te a sede;
Na árvore generosa a proteger-te os passos;
Na semente minúscula abrindo-se em flor e pão;
No lar aconchegante a guardar-te, promissor…
Tudo no altar da natureza é prazer de auxiliar e privilégio de servir.
Entretanto, muitas vezes, trazemos em nós próprios, tristeza e crueldade por tóxicos do caminho…
E renascentes de ontem cujos minutos gastamos na edificação do próprio infortúnio, temos o coração qual vaso de fel, aniquilando em nós as bênçãos da alegria.
Não podemos negar a condição de espíritos prisioneiros, quando se nos desdobra a experiência no corpo físico, entretanto, é nessa segregação oportuna que recapitulamos as nossas lições perdidas.
É na veste física que tornamos ao adversário do pretérito, à afeição mal vivida e ao obstáculo que se fez resultado de nossa própria incúria.
Não há mal na Terra, senão em nós mesmos – mãe de nossa rebeldia multimilenária diante da Eterna Lei, do Amor – gerando os males que nos marcam a imprevidência.
Descerremos as portas da alma à luz da grande compreensão e, buscando aprender com os recursos do mundo, que nos amparam em nome da Divina Providência, reajustemo-nos no amor que entende e socorre, abençoa e serve sempre, na certeza de que, refletindo em nós os Propósitos Divinos, encontraremos, desde agora, nas complexidades e nevoeiros do mundo, a preciosa trilha de acesso ao Eterno Bem.
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Antônio Sávio de Resende – Tonhão
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“… Um prato de sopa, em nome do Mestre, vale mais que centenas de palavras vazias, quando as palavras estão realmente vazias de compreensão e de amor. Entreguemos ao Senhor as lutas estéreis a que somos tantas vezes provocados e prossigamos, com Ele, no trabalho edificante do bem… ” Bezerra de Menezes & Chico Xavier. Lição 13: Trabalhando. Livro: Cura.
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Perdão


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VANTAGENS do PERDÃO
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Aulas da Vida. Lição nº 16. Página 58.

“Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas também vosso Pai Celestial vos perdoará a vós…” Jesus (Mateus, 6:14.)

Quando Jesus nos exortou ao perdão não nos induzia exclusivamente ao aprimoramento moral, mas também ao reconforto íntimo, a fim de que possamos trabalhar e servir, livremente, na construção da própria felicidade.
Registremos alguns dos efeitos imediatos do perdão nas ocorrências da vida prática.
Através dele, ser-nos-á possível promover a extinção do mal, interpretando-se o mal por fruto de ignorância ou manifestação de enfermidade da mente; impediremos a formação de inimigos que poderiam surgir e aborrecer-nos indefinidamente, alentados por nossa aspereza ou intolerância; liberar-nos-emos de qualquer perturbação no tocante a ressentimento; imunizaremos o campo sentimental dos entes queridos contra emoções, idéias, palavras ou atitudes suscetíveis de marginalizá-los, por nossa causa, nos despenhadeiros da culpa; defenderemos a tarefa sob nossa responsabilidade, sustentando-a a cavaleiro de intromissões que, a pretexto de auxiliar-nos, viessem arrasar o trabalho que mais amamos; impeliremos o agressor a refletir seriamente na impropriedade da violência; e adquiriremos a simpatia de quantos nos observem, levando-os a admitir a existência da fraternidade, em cujo poder dizemos acreditar.
Quantos perdoem golpes e injúrias, agravos e perseguições apagam incêndios de ódio ou extinguem focos de delinquência no próprio nascedouro, amparando legiões de criaturas contra o desequilíbrio e resguardando a si mesmos contra a influência das trevas.
Perdão pode ser comparado à luz que o ofendido acende no caminho do ofensor.
Por isso mesmo, perdoar, em qualquer situação, será sempre colaborar na vitória do amor, em apoio de nossa própria libertação para a vida imperecível.
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Simplifica


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SIMPLIFICA
Pelo Espírito Casimiro Cunha. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Assembléia de Luz. Lição nº 20. Página 50.

Clamas que o tempo está curto;
Contudo, o tempo replica:
“Não me gastes sem proveito,
Simplifica, simplifica…”

É muita conta a buscar-te…
Armazém, loja, botica…
Aprende a viver com pouco,
Simplifica, simplifica…

Incompreensões, chicotadas?
Calúnia, miséria, trica?
Não carregues fardo inútil,
Simplifica, simplifica…

Encontras no próprio lar
Parente que fere e implica?
Desculpa sem reclamar,
Simplifica, simplifica…

Se alguém te injuria em rosto,
Se te espanca ou sacrifica,
Olvida a loucura e segue…
Simplifica, simplifica…

Recebes dos mais amados
Ofensa que não se explica?
Esquece a lama da estrada,
Simplifica, simplifica…

Alegas duro cansaço,
Queres casa imensa e rica;
Foge disso enquanto é tempo,
Simplifica, simplifica…

Crês amparar a família
Pelo vintém que se estica…
Excesso cria ambição.
Simplifica, simplifica…

Dizes que o mundo é de pedra,
Que as provas chegam em bica;
Não deites limão nos olhos,
Simplifica, simplifica…

Recorres ao Mestre em pranto
Na luta que te complica
E Jesus pede em silêncio:
Simplifica, simplifica…
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Emmanuel e Chico


Emmanuel e Chico
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COMUNIDADE
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro da Esperança Lição nº 85. Página 224.

“Porque com o juízo quê julgardes, sereis julgados e a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.” Jesus; Mateus, 7:2. (A presente citação foi extraída dos textos evangélicos)

“A caridade e a fraternidade não se decretam em leis. Se uma e a outra não estiverem no coração, o egoísmo ai sempre imperará. Cabe ao Espiritismo fazê-las, penetrar nele. ” Cap. 25, 8. (A presente citação foi extraída de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec.)

Sempre que possas, lança um gesto de amor àqueles que se apagam no dia a dia, para que te não faltem segurança e conforto.
Vértice não se empina sem base.
Banqueteias-te, selecionando iguarias. Legiões de pessoas se esfalfam nas tarefas do campo ou nas lides da indústria para que o pão te não falhe.
Resides no lar, onde restauras as forças. Dezenas de obreiros sofreram duras provas ao levantá-lo.
Materializas o pensamento na página fulgurante que o teu nome chancela. Multidões de operários atendem ao serviço, para que o papel te obedeça.
Ostentas o cetro da autoridade. Milhares de companheiros suportam obscuras atividades para que o poder te brilhe nas mãos.
Quanto puderes, como puderes e onde puderes, na pauta da consciência tranquila, cede algo dos bens que desfrutas, em favor dos companheiros anônimos que te garantem os bens.
Protege os braços que te alimentam.
Ajuda aos que te sustentam a moradia.
Escreve em auxílio dos que te favorecem a inteligência.
Ampara os que te asseguram o bem-estar.
Ninguém consegue ser ou ter isso ou aquilo, sem que alguém lhe apóie os movimentos naquilo ou nisso.
Trabalha a beneficio dos outros, considerando o esforço que os outros realizam por ti.
Não há rio sem fontes, como não existe frente sem retaguarda.
Na Terra, o astrônomo que define a luz das estrelas é também constrangido a sustentar-se com os recursos do chão.
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NÃO PERDOAR


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NÃO PERDOAR
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NÃO PERDOAR
Pelo Espírito Hilário Silva. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Almas em Desfile. Segunda Parte – Lição nº 16. Página 163.

Bezerra de Menezes, já devotado à Doutrina Espírita, almoçava, certa feita, em casa de Quintino Bocaiúva, o grande republicano, e o assunto era o Espiritismo, pelo qual o distinto jornalista passara a interessar-se.
Em meio da conversa, aproxima-se um serviçal e comunica ao dono da casa:
– Doutor, o rapaz do acidente está aí com um policial.
Quintino, que fora surpreendido no gabinete de trabalho com um tiro de raspão, que, por pouco, não lhe atingiu a cabeça, estava indignado com o servidor que inadvertidamente fizera o disparo.
– Manda-o entrar – ordenou o político.
– Doutor – roga o moço preso, em lágrimas -, perdoe o meu erro! Sou pai de dois filhos… Compadeça-se! Não tinha qualquer má intenção… Se o senhor me processar, que será de mim? Sua desculpa me livrará! Prometo não mais brincar com armas de fogo! Mudarei de bairro, não incomodarei o senhor…
O notável político, cioso da própria tranquilidade, respondeu:
– De modo algum. Mesmo que o seu ato tenha sido de mera imprudência, não ficará sem punição.
Percebendo que Bezerra se sentia mal, vendo-o assim encolerizado, considerou, à guisa de resposta indireta:
– Bezerra, eu não perdoo, definitivamente não perdoo…
Chamado nominalmente à questão, o amigo Bezerra exclamou desapontado:
– Ah!… você não perdoa!
Sentindo-se intimamente desaprovado, Quintino Bocaiúva falou irritado:
– Não perdoo erro. E você acha que estou fora do meu direito?
O Dr. Bezerra cruzou os braços com humildade e respondeu:
– Meu amigo, você tem plenamente o direito de não perdoar, contanto que você não erre…
A observação penetrou Quintino Bocaiúva como um raio.
O grande político tomou um lenço, enxugou o suor que lhe caía em bagas, tornou à cor natural, e, após refletir alguns momentos, disse ao policial:
– Solte o homem. O caso está liquidado.
E para o moço que mostrava profundo agradecimento:
– Volte ao serviço hoje mesmo, e ajude na copa.
Em seguida, lançou inteligente olhar para Bezerra, e continuou a conversação no ponto em que haviam ficado.
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Chico Xavier


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DECÁLOGO DO BOM ÂNIMO
Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Coragem. Lição nº 08. Página 31.

1. Dificuldades? Não perca tempo, lamuriando. Trabalhe…
2. Críticas? Nunca aborrecer-se com elas. Aproveite-as no que mostrem de útil…
3. Incompreensões? Não busque torná-las maiores, através de exigências e queixas. Facilite o caminho…
4. Intrigas? Não lhes estenda a sombra. Faça alguma luz com o óleo da caridade…
5. Perseguições? Jamais revidá-las. Perdoe esquecendo…
6. Calúnias? Nunca enfurecer-se contra as arremetidas do mal. Sirva sempre…
7. Tristezas? Afaste-se de qualquer disposição ao desânimo. Ore abraçando os próprios deveres…
8. Desilusões? Por que debitar aos outros a conta de nossos erros? Caminhe para frente, dando ao mundo e à vida o melhor ao seu alcance…
9. Doenças? Evite a irritação e a inconformidade. Raciocine nos benefícios que os sofrimentos do corpo passageiro trazem à alma eterna…
10. Fracassos? Não acredite em derrotas. Lembre-se de que, pela bênção de Deus, você está agora em seu melhor tempo, – o Tempo de Hoje, – no qual você pode sorrir e recomeçar, renovar e servir, em meio de recursos imensos.
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Antônio Sávio de Resende – Tonhão
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TREINO PARA A MORTE


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TREINO PARA A MORTE
Pelo Espírito Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos).
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Cartas e Crônicas. Lição nº 04. Página 21.

Preocupado com a sobrevivência além do túmulo, você pergunta, espantado, como deveria ser levado a efeito o treinamento de um homem para as surpresas da morte.
A indagação é curiosa e realmente dá que pensar.
Creia, contudo, que, por enquanto, não é muito fácil preparar tecnicamente um companheiro à frente da peregrinação infalível.
Os turistas que procedem da Ásia ou da Europa habilitam futuros viajantes com eficiência, por lhes não faltarem os termos analógicos necessários. Mas nós, os desencarnados, esbarramos com obstáculos quase intransponíveis.
A rigor, a Religião deve orientar as realizações do espírito, assim como a Ciência dirige todos os assuntos pertinentes à vida material. Entretanto, a Religião, até certo ponto, permanece jungida ao superficialismo do sacerdócio, sem tocar a profundez da alma.
Importa considerar também que a sua consulta, ao invés de ser encaminhada a grandes teólogos da Terra, hoje domiciliados na Espiritualidade, foi endereçada justamente a mim, pobre noticiarista sem méritos para tratar de semelhante inquirição.
Pode acreditar que não obstante achar-me aqui de novo, há quase vinte anos de contado, sinto-me ainda no assombro de um xavante, repentinamente trazido da selva matogrossense para alguma de nossas Universidades, com a obrigação de filiar-se, de inopino, aos mais elevados estudos e às mais complicadas disciplinas.
Em razão disso, não posso reportar-me senão ao meu próprio ponto de vista, com as deficiências do selvagem surpreendido junto à coroa de Civilização.
Preliminarmente, admito deva referir-me aos nossos antigos maus hábitos. A cristalização deles, aqui, é uma praga tiranizante.
Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que se devoravam uns aos outros.
Os excitantes largamente ingeridos constituem outra perigosa obsessão. Tenho visto muitas almas de origem aparentemente primorosa, dispostas a trocar o próprio Céu pelo uísque aristocrático ou pela nossa cachaça brasileira.
Tanto quanto lhe seja possível, evite os abusos do fumo. Infunde pena a angústia dos desencarnados amantes da nicotina.
Não se renda à tentação dos narcóticos. Por mais aflitivas lhe pareçam as crises do estágio no corpo, aguente firme os golpes da luta. As vítimas da cocaína, da morfina e dos barbitúricos demoram-se largo tempo na cela escura da sede e da inércia.
E o sexo? Guarde muito cuidado na preservação do seu equilíbrio emotivo. Temos aqui muita gente boa carregando consigo o inferno rotulado de “amor”.
Se você possui algum dinheiro ou detêm alguma posse terrestre, não adia doações, caso esteja realmente inclinado a fazê-las. Grandes homens, que admirávamos no mundo pela habilidade e poder com que concretizavam importantes negócios, aparecem, junto de nós, em muitas ocasiões, à maneira de crianças desesperadas por não mais conseguirem manobrar os talões de cheque.
Em família, observe cautela com testamentos. As doenças fulminatórias chegam de assalto, e, se a sua papelada não estiver em ordem, você padecerá muitas humilhações, através de tribunais e cartórios.
Sobretudo, não se apegue demasiado aos laços consanguíneos. Ame sua esposa, seus filhos e seus parentes com moderação, na certeza de que, um dia, você estará ausente deles e de que, por isso mesmo, agirão quase sempre em desacordo com a sua vontade, embora lhe respeitem a memória. Não se esqueça de que, no estado presente da educação terrestre, se alguns afeiçoados lhe registrarem a presença extraterrena, depois dos funerais, na certa intimá-lo-ão a descer aos infernos, receando-lhe a volta inoportuna.
Se você já possui o tesouro de uma fé religiosa, viva de acordo com os preceitos que abraça. É horrível a responsabilidade moral de quem já conhece o caminho, sem equilibrar-se dentro dele.
Faça o bem que puder, sem a preocupação de satisfazer a todos. Convença-se de que se você não experimenta simpatia por determinadas criaturas, há muita gente que suporta você com muito esforço.
Por essa razão, em qualquer circunstância, conserve o seu nobre sorriso.
Trabalhe sempre, trabalhe sem cessar.
O serviço é o melhor dissolvente de nossas mágoas.
Ajude-se, através do leal cumprimento de seus deveres.
Quanto ao mais, não se canse nem indague em excesso, porque, com mais tempo ou menos tempo, a morte lhe oferecerá o seu cartão de visita, impondo-lhe ao conhecimento tudo aquilo que, por agora, não lhe posso dizer.
*
Colaborador:
Antônio Sávio de Resende – Tonhão
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Virtude


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VIRTUDE
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Correio Fraterno. Lição nº 56. Página 129.

Virtude, quanto acontece à pedra preciosa lapidada, não surgirá no mostruário de nossas realizações sem burilamento e sem sacrifício.
Se desejamos construí-la, em nossos corações, é imprescindível não nos acovardemos diante das oportunidades que o mundo nos oferece.

Sem resistência deliberada ao desespero, não entesouraremos a paciência.
Sem controle do temperamento impulsivo, não alcançaremos a serenidade.
Sem vitória sobre os reptis da dúvida ou da suspeita, em nosso campo íntimo, não edificaremos a fé.
Sem renúncia não experimentaremos o amor puro.
Sem gentileza não asilaremos a bondade.
Sem o silêncio bem vivido, não atingiremos a harmonia mental.
Sem espírito de serviço, em favor dos semelhantes, não criaremos os valores da simpatia.
Sem firmeza em nossas atitudes, não chegaremos ao conhecimento da verdade.
Sem atenção para com a nossa própria consciência, não acenderemos a luz do respeito em torno de nós.
Sem tolerância à frente da calúnia, não alcançaremos a fortaleza.
Sem boa vontade, inutilmente apelaremos para o entendimento e para a união.

Recordemos que o Trabalho e a Luta são os escultores de Deus, criando em nós as obras primas da vida.
Quem pretende, porém, a fuga e o repouso indébitos, certamente desistirá, por tempo indefinido, do esforço de aprimoramento, transformando-se em sombra entre as sombras da estagnação e da morte.
*
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