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PSICOLOGIA HEDONISTA

A felicidade custa R$ 11 mil
Não ser pobre faz diferença no grau de bem-estar, mas dinheiro perde efeito após certo limiar, diz novo estudo

RICARDO MIOTO
DE SÃO PAULO
JFSP07SET2010A13

Para saber até que ponto dinheiro compra felicidade, estatísticos analisaram um banco de dados gigantesco nos EUA. Descobriram um valor a partir do qual mais riqueza não significa mais bem-estar: R$ 11 mil por mês.

“Uma renda pequena exacerba as dores emocionais associadas a problemas como divórcio, doença ou solidão”, diz Daniel Kahneman, da Universidade Princeton, vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 2002 e coautor da nova pesquisa publicada na revista científica “PNAS”.

Para ser feliz, então, o importante não é ser rico, mas sim não ser pobre, revelam entrevistas feitas com mais de 450 mil americanos.

A pesquisa funciona assim: entrevistadores pedem que as pessoas relatem a frequência com que se sentiram felizes ou sorridentes recentemente. Perguntam o mesmo com relação ao estresse.

Pedem também que, em uma escala de zero a dez, digam o quanto estão satisfeitas com as suas vidas -a “nota” média dada pelas pessoas foi de 6,76.
Cruzam, então, as respostas obtidas com dados sobre a vida dos entrevistados.

SOLIDÃO AMIGA DO PEITO
Assim, eles descobriram, por exemplo, que gente solitária se sente muito infeliz até em comparação com quem sofre de um problema crônico de saúde.

Ter filhos, por outro lado, traz felicidade. Mas, curiosamente, em média o efeito é menor do que o de ter um plano de saúde- ao menos em países em que o sistema público de hospitais é ruim, como os EUA e talvez o Brasil.

Surpreende também a correlação entre envelhecer e se sentir mais feliz.

Aparentemente, os anos fazem com que as pessoas aprendam a lidar com as dificuldades.
O fator campeão de bem-estar, porém, é ser uma pessoa religiosa. Angus Deaton, também de Princeton, esboçou uma explicação para a Folha sobre isso.

“Quem vai à igreja faz amigos por lá, e isso tem um impacto muito bom. A religião também ajuda os fiéis a entender algumas questões mais difíceis da vida, e isso pode servir de apoio em tempos difíceis. Além disso, muitas igrejas oferecem cuidado médico ou apoio social.”

A fé é o único fator que consegue até ganhar do dinheiro na busca pela felicidade.
O valor de R$ 11 mil reais, claro, serve como indicador, mas é bom ter em mente que, como ele se refere aos Estados Unidos, uma margem de erro precisa ser levada em consideração ao adaptá-lo ao Brasil -onde, ao menos em algumas cidades, o custo de vida pode ser bem diferente.

“Nós sabemos, por exemplo, que os latino-americanos costumam se sair bem em medições de felicidade”, recorda Angus Deaton.
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Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0709201001.htm
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Afeições

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As afeições do corpo e as da alma

Elias Barbosa – 15/03/2009

Vimos, no artigo precedente, duas questões de O Livro dos Espíritos relacionadas com a decepção, a ingratidão e as afeições destruídas, e reservamos para hoje o estudo das “Uniões antipáticas”, esperando que a transcrição das novas perguntas de Allan Kardec e as respectivas respostas dadas pelos Espíritos superiores, através da mediunidade de duas adolescentes, algo de bom possa acrescentar às nossas vidas.

De início, a questão 939: “— Visto que os Espíritos simpáticos são levados a unir-se, como se dá que, entre os Espíritos encarnados, a afeição não esteja, frequentemente, senão de um lado, e que o amor mais sincero seja recebido com indiferença e mesmo repulsa? Como, de outra parte, a afeição mais viva de dois seres pode mudar em antipatia e, algumas vezes, em ódio?

— Não compreendeis, pois, que é uma punição, mas que não é senão passageira. Aliás, quantos não há que creem amar perdidamente, porque não julgam senão sobre as aparências, e quando são obrigados a viver com as pessoas, não tardam a reconhecer que isso não é senão uma admiração material. Não basta estar enamorado de uma pessoa que vos agrada e a quem creiais de belas qualidades; é vivendo realmente com ela que podereis apreciá-la. Quantas também não há dessas uniões que, no início, parecem não dever jamais ser simpáticas, e quando um e outro se conhecem bem e se estudam bem, acabam por se amar com um amor terno e durável, porque repousa sobre a estima! É preciso não esquecer que é o Espírito que ama e não o corpo, e, quando a ilusão material se dissipa, o espírito vê a realidade. Há duas espécies de afeições: a do corpo e a da alma e, frequentemente, se toma uma pela outra. A afeição da alma, quando pura e simpática, é durável; a do corpo é perecível. Eis porque, frequentemente, aqueles que creem se amar, com um amor eterno, se odeiam quando a ilusão termina.”

Passemos à segunda questão, que é acompanhada de uma suplementar:

“940 — A falta de simpatia entre os seres destinados a viver juntos, não é igualmente uma fonte de desgostos tanto mais amarga quando envenena toda a existência?

— Muito amarga, com efeito. Mas é uma dessas infelicidades das quais, frequentemente, sois a primeira causa. Primeiro, são vossas leis que são erradas. Por que crês que Deus te constrange a ficar com aqueles que te descontentam? Aliás, nessas uniões, frequentemente, procurais mais a satisfação do vosso orgulho e da vossa ambição do que a felicidade de uma afeição mútua; suportareis, nesse caso, a consequência dos vossos preconceitos.

— Mas, nesse caso, não há quase sempre uma vítima inocente?

— Sim, e é para ela uma dura expiação; mas a responsabilidade de sua infelicidade recairá sobre aqueles que lhe foram a causa. Se a luz da verdade penetrou sua alma, ela terá sua consolação em sua fé no futuro. De resto, à medida que os preconceitos se enfraquecerem, as causas de suas infelicidades íntimas desaparecerão também.”
(*) clínico geral e psiquiatra
eliasbarbosa34@terra.com.br
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Fonte:
http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,22,ARTICULISTAS,6104
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Publicado em:
SinapsesLinks:
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Janelas da Alma:
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