Doenças Raras – Congresso

Doenças Raras

1° Encontro Pró-Congresso Brasileiro de Doenças Raras e Medicamentos Órfãos

Data:
7 e 8 de novembro

Local:
Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo
Auditório José Ademar
Av. Dr. Arnaldo, 351 – Térreo – São Paulo-SP
Metrô: Estação Clínicas

Congresso tem potencial para representar de 11 a 14 milhões de brasileiros, com participação de entidades da américa latina.

Iniciativa conjunta da Fundação GEISER Latino-América (Grupo de Aliança, Investigação e Apoio a Doenças Raras) e das brasileiras Abahe (Associação Brasileira de Ataxias Hereditárias e Adquiridas), ABG (Aliança Brasileira de Genética), IGEIM (Instituto de Genética e Erros Inatos do Metabolismo) e Instituto Canguru, a primeira edição do Encontro Pró-Congresso Brasileiro de Doenças Raras e Medicamentos Órfãos, o primeiro evento em escala nacional a abrigar todas as doenças raras do País, acontece nos dias 7 e 8 de novembro (sexta e sábado próximos), em São Paulo.

O Encontro é uma preparação para o congresso, cuja realização se dará em 2009 e promete gerar a visibilidade que faltava para o portador de doenças raras.

Segue anexo press kit com informações detalhadas sobre o evento.
Informações: Janete Hung, congressodr.janh@gmail.com
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Saiba Mais:
www.fundaciongeiser.org
www.orphanet.pt
www.eurordis.org
www.rarissimas.pt
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Colaboração: João Batista Bonani – Taubaté-SP
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Ilusões e desilusões doutrinárias

Ilusões e desilusões doutrinárias

A Física mudou minha mentalidade e comecei a ver que as religiões, em si, representavam o maior atraso possível na mentalidade do povo porque incutiam uma fé e uma crença cujo único objetivo era o de prender o fiel e crente aos vínculos dos seus respectivos templos religiosos, ensinando erroneamente o Timor Domini para que, visando a um lugar no céu hipotético religioso, o adepto ficasse preso aos princípios de sua Igreja ou templo.

No ocidente, onde vivemos, a Igreja, dita cristã, não difere das demais: segue rigorosamente os mesmos princípios religiosos de garantir que o seu Mestre – no caso, ficticiamente, Jesus – seria o único verdadeiro que “salvaria” aqueles que o aceitasse de corpo e espírito e em essência. Salvar de quê? Do Pecado Original, já que não havia outra culpa que pudesse ser imputada ao fiel seguidor do Cristianismo. Tudo isso, evidentemente, inaceitável para meu raciocínio.

Não podia conceber privilégios para os que seguissem fielmente as determinações eclesiásticas, independentemente de sua conduta e de suas ações.

O Espiritismo que eu conhecia negava tudo isso. Estava contido nas obras de Kardec, embora eu tivesse a ousadia de discordar de muitos pontos codificados por Kardec, principalmente aqueles mais intimamente ligados aos Cristianismo.

Contudo, baseado nas próprias definições dadas por Kardec em sua obra O que é o espiritismo, para mim, aquele que seguisse esta doutrina jamais aceitaria o evangelismo eclesiástico imposto pela Igreja.

Foi minha primeira e grave desilusão: com mensagens mediúnicas de Emmanuel e Joanna de Ângelis, estavam tentando transformar o Espiritismo em mais uma seita evangélica, legando a segundo plano não só a prudente filosofia espírita de vida como ainda as provas fenomênicas da existência de uma vida espiritual verdadeira, completamente diferente daquela que o Cristianismo, com Emmanuel e de Ângelis estavam pregando.

Mas o que pude verificar é que imperava esta mentalidade: não respeitavam mais Kardec e, para os seguidores do tal Cristianismo redivivo, nada mais teria valor senão a salvação por Cristo, o exemplo de vida e o grande Mestre responsável pelo nosso planeta.

Só não deu para que eu entendesse porque Jesus seria este Cristo, negando os demais povos que não tinham ou tiveram a oportunidade de o conhecer e que, sem dúvida, é a maior parte da população planetária.
Na minha parca opinião, estes neo-espíritas deveriam constituir sua própria doutrina que nós, os verdadeiros seguidores de Kardec, respeitaríamos e que evitaria tumultuar a formação doutrinária e a linha de pensamento do verdadeiro Espiritismo.

Todavia, lembrei-me que, quando ainda bem jovem, numa das sessões mediúnicas que assisti, um Espírito muito amigo de meu pai, porque fora companheiro dele, quando encarnado, no movimento espírita do Rio de Janeiro, deu uma comunicação psicofônica dizendo ao velho companheiro que os jesuítas, maiores inimigos, na Espiritualidade da codificação, estavam armando uma nova artimanha para desconfigurar a doutrina codificada por Kardec, numa tentativa de transformá-la em mais uma seita evangélica, o que acabaria com os fundamentos verdadeiramente espíritas.

Curioso: Emmanuel foi um padre Jesuíta.

Estranho: a tendência atual do movimento espírita no Brasil é de transformá-lo numa seita cristã, adotando, até, os dogmas do Cristianismo, tendo Jesus como Salvador e único.

De fato, o Espiritismo que conheci, de berço, era um, este que atualmente impera em nosso movimento, é outro. E tudo pode se harmonizar, desde que os fanáticos não se tornem tão intransigentes: basta que se considere como Espiritismo, apenas, a codificação kardequiana e que se criem novas doutrinas para os demais seguidores.

O Emmanuelismo seria muito bem-vindo se não quisesse impor seus preceitos com espíritas. O Roustainguismo, apesar da sua mediocridade de princípios docetistas, poderia coexistir pacificamente em qualquer lugar, com seus adeptos, desde que eles não se tivessem como seguidores de Kardec, tentando “evangelizar” nosso meio com estultices de um ser “fluídico”, imaterial, contrariando tudo o que a Ciência, até o presente momento, conhece.

Por que não harmonizarmos a coexistência de todos, separando os “credos”?

Espiritismo, de um lado, com Kardec, sem qualquer influência estranha. Evangelismo, com Emmanuel e Joana de Ângelis, separadamente. Tendo como escopo o cristianismo igrejista dos jesuítas. Roustainguismo com o docetismo, sem qualquer vínculo com o Espiritismo. Enfim, e qualquer outra crença que queira subsistir, separadamente, sem se imiscuir com os fundamentos do Espiritismo, tal como fazem os Umbandistas.

E viva os Umbandistas! Eles estão certíssimos. Estudam Kardec como decorrência fenomênica, mas, mantêm-se fiéis a seus princípios próprios, respeitando-nos e esperando ser respeitador por nós.

Por que não se separar os conceitos e irmanar no sentido mais do que fraterno de coexistência pacífica, cada qual adotando seus princípios filosóficos, sem um conspurcar o outro com ataques de dissidências?

O Espiritismo permanecerá com suas características próprias e os demais adotarão uma nova linha de conduta, como fez o Dr. Randolpho Penna Ribas, em tempos idos, quando quis instituir novos princípios doutrinários, para que não interferisse no movimento fiel a Kardec.

Esta é a minha grande decepção: imporem suas vontades e suas idéias como sendo as espíritas, no lugar do que Kardec tenha escrito. A isto dá-se o nome de intolerância. E Kardec admite, até, que o Espiritismo possa ser seguido pelos que se oponham ao Cristianismo.

Carlos de Brito Imbassahy

Colaboração:
João Batista Bonani – Taubaté-SP
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O cérebro humano

O cérebro humano
Airton Luiz Mendonça

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio… você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e ‘apagando’ as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).
Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa…

São apagados de sua noção de passagem do tempo…

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir -as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações… enfim… as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a…

ROTINA

Não me entenda mal.
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.. … em outras palavras…. ..

V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o… do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

E S CR EVA em

tAmaNhos diFeRenTes e em CorES
di f E rEn tEs !

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE….
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Colaboração:
João Batista Bonani – Taubaté-SP
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