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Confrade e Amigo Visitante,
Bom Dia!
Sejamos Abençoados!
Sejam Abençoados, Todos da sua Psicosfera!
Saúde!
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Estou repassando a você o agradecimento feito pelo Flávio.
As emanações do seu Coração são importantes pois ajuda no direcionamento da postura mental daquele que está precisando de ajuda neste momento…amanhã poderemos ser nós mesmos…precisando destas vibrações de Amor Fraterno.
Muito obrigado.
Louvado seja Deus!
Louvado seja Jesus, o Cristo!
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Desejo que o seu Novo Dia Concedido seja: Feliz!
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Fraternalmente,
Leal, encarnado há 26.189 dias, obrigado Senhor!
=== Aprendiz em todas as instâncias da Vida ===
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*** Terça-feira @ 20120403100820
Luiz Carlos Formiga
CUIDADO com o meio ambiente
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Mensagem número # 5.923 – Quinta-feira @ 20120322022902
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Muito obrigado pela sua importante visita!
Seja Abençoado.
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Prezado Leal,
Gostei de ver a tese de doutorado “Mudanças Climáticas” divulgada por você na WEB.
Lembrei-me de meu curso de graduação na Faculdade de Direito, Disciplina “Direito Ambiental”.
Dela, tentei dar uma idéia, mas usei enfoque espírita. Veja no artigo que coloco abaixo.
Espero que seja do seu agrado.
Formiga, LCD
CUIDADO com o meio ambiente
“O meio ambiente em que a alma renasceu, muitas vezes constitui a prova expiatória…”
LUIZ CARLOS FORMIGA
HTTP://WWW.JORNALDOSESPIRITOS.COM/2007.3/COL49.7.HTM
O Meio Ambiente Influi no Espírito?
“O meio ambiente em que a alma renasceu, muitas vezes constitui a prova expiatória; com poderosas influências sobre a personalidade, faz-se indispensável que o coração esclarecido coopere na sua transformação para o bem, melhorando e elevando as condições materiais e morais de todos os que vivem na sua zona de influência”. Emmanuel, livro “Consolador”, psicografado por Francisco Cândido Xavier.
O editorial do Jornal do Brasil, de 5 de setembro de 2007, diz que o presidente pode ter pecado se encarou as leis de proteção ambiental como entrave à execução de projetos estratégicos. Ao queixar-se do arsenal jurídico brasileiro esqueceu-se dos Princípios de Proteção do Meio Ambiente: “uma obra demora dois ou três anos para começar, por conta do tempo para legalizar tudo”. O tempo passará mas deixará o resultado do governo como herança para as futuras gerações.
Pensando na responsabilidade civil o IBAMA exige detalhamento e cuidados que podem ser demorados. Um rápido exame dos princípios de proteção do meio ambiente pediria a diminuição dos exageros da retórica.
Os Princípios são o sustentáculo do Direito Ambiental. São elementos vitais do próprio Direito.
A Constituição da República instituiu como principio da ordem econômica a defesa do meio ambiente. Todos temos direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Estamos diante do Principio da Ordem Econômica e o do Desenvolvimento Sustentável impondo a utilização não predatória dos recursos ambientais. Desta forma o desenvolvimento sustentável trazendo implícito o desenvolvimento científico, a preservação ambiental e a sadia qualidade de vida, extrapola o âmbito do próprio Direito Ambiental para tornar-se uma meta a ser perseguida por todas as nações do mundo.
Hoje o meio ambiente ocupa entre nós um novo patamar. O de um valor fundamental que considera, como Emmanuel, a subjetividade humana, o social e o ambiental. Isso nos faz refletir sobre a necessidade de se colocar freios nos supostos avanços industriais, de modo a que não venham a ser um perigo para a sobrevivência.
Como instrumentos de defesa surge a tutela do meio ambiente no âmbito administrativo com o estudo prévio de impacto e o licenciamento ambiental. A tutela civil vai tratar da responsabilidade dos causadores dos danos ambientais.
O estudo do impacto ambiental e o licenciamento é realizado por equipe multidisciplinar, responsável civil e criminalmente pela emissão de atestados.
Muitos juristas entendem que qualquer impacto deve ser considerado, uma vez que todo dano é capaz de causar uma significativa degradação ambiental. No entanto, há uma resolução do CONAMA que dispõe sobre licenciamento ambiental em empreendimentos elétricos com pequeno potencial de impacto.
Esta é uma atividade que também requer atenção redobrada. O licenciamento somente poderá ser revogado se verificado algum vício insanável. Entendemos que é ato a ser presidido pelos princípios de proteção.
Especialistas em Saúde Pública apontam a degradação ambiental como fator desencadeante de doenças emergentes ou re-emergentes. Eles temem que uma mudança global do ambiente possa trazer severas conseqüências microbiológicas. Estas alterações poderiam ter reflexo no Direito Internacional, onde as doenças infecciosas causam problemas diversos, como por exemplo no comércio e nos direitos humanos. As leis do comércio internacional lidam com medidas-restritivas também no campo veterinário, aquelas que os Estados justificam com base em saúde-pública. As de controle de doenças infecciosas restringem os direitos humanos como aprendemos com a epidemia de AIDS.
Podemos até nos queixar que uma obra possa demorar, mas devemos considerar que o Principio da Cooperação Internacional, referido na ECO 92, diz que “o Estado tem a responsabilidade de assegurar que as atividades sob sua jurisdição, ou controle, não causem danos ao meio ambiente de outros Estados.”
Outro postulado também ajudaria, mesmo num improviso, se fosse levado em conta o Princípio do Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado. Este principio impõe ao Poder Público e à coletividade o dever de defender o meio ambiente e de preservá-lo para os presentes e para as futuras gerações.
Não se pode permitir a extinção de espécies animais, o que poderia desencadear a superpopulação de outras.
Como o dano ambiental possui as características de irreversibilidade e irreparabilidade o Principio da Prevenção (Precaução ) é aclamado. Colocado na Lei em 1981, referendado em 1988 torna-se norma obrigatória em 1994.
Reflexão próxima a anterior é a preservação da diversidade biológica. Aqui o Poder Público se encontra diante do dever de preservar a diversidade e a integridade do seu patrimônio genético e de fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e a manipulação deste material. É o Princípio da proteção da Biodiversidade.
As legislações de proteção ambiental são um avanço para o país. Não podemos perder oportunidades para informar sobre princípios. O Principio da Educação Ambiental foi negligenciado.
Este principio é imperativo constitucional, mas, antes de tudo, uma obrigação individual porque não é apenas o Poder Público que deve promover a informação ambiental, pois o meio ambiente é um bem de toda a coletividade. Sua integridade é base para que o homem possa perseguir e sonhar com o seu bem estar físico, psíquico e social.
Um meio ambiente ecologicamente equilibrado é fundamental para saúde que desabrocha no Princípio da Sadia Qualidade de Vida e vida é direito fundamental do homem não abolido por emenda constitucional.
Para uma boa qualidade de vida necessitamos de meio rural e cidades saudáveis o que aponta na direção da função social da propriedade. Dentre os requisitos exigidos está a utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente, cabendo a propriedade rural o respeito pelo meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Embora deva ser feito por competente equipe multidisciplinar, o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental deverá ter o seu conteúdo exposto a todos os interessados em audiência pública.
Aparentemente longe do editorial do JB dois outros princípios podem ser lembrados. O Principio do Poluidor Pagador e o da Participação Popular. O segundo encontra relação direta com o Princípio da Educação Ambiental, aquela que oferecerá como produto um melhor eleitor. Este eleitor consciente não levará ao poder o político que comprará cotas de poluição pela certeza da impunidade.
Como acelerar os estudos e relatórios sobre impactos ambientais?
Este tema merece ampla divulgação. Ficamos felizes ao tomar conhecimento da palestra “A Exigência da Compensação Ambiental no Âmbito do Licenciamento Ambiental” realizada dia 17 de setembro, na Escola da Magistratura do Estado do Rio de janeiro.
Afinal, o meio ambiente pode ter poderosas influências sobre a personalidade.
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Autor e colaborador:
Prof. Dr. Luiz Carlos Formiga
Rio de Janeiro-RJ
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Saúde e doença
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Mensagem número # 5.751 – Sexta-feira @ 20120217140230
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Saúde e doença
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Fonte: http://bit.ly/A2uz7h
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Luiz Carlos e Lívia B. Formiga
Recebi por e-mail pedido de pessoa que luta com o câncer de mama (*). Duas palavras são importantes, empatia e solidariedade.
Em 1993. tive a primeira cirurgia. Depois volta no mesmo lugar – malígno. Aí, mastectomia radical, quimioterapia, careca e tudo mais que envolve um drama como esse. Continuei sendo monitorada através de exames. Volta agora. Olho pra caixa do remédio todo dia e não consigo tomar por causa do que eu li na internet. Tomar um remédio 5 anos achando que vou ter problemas, não será bom pra mim de jeito nenhum.
O meu esposo diz que tenho meu livre arbítrio… eu sei, mas o medo tomou conta de mim e diante do que eu li tenho medo. O que faço meu amigo? Me dá uma opinião.
To com medo… ME AJUDA!
Diante do apelo, senti aperto no coração. A doença fragiliza. No ano em que minha mulher foi operada não encontrei, no meu curriculum vitae, nenhum trabalho científico publicado, embora minha equipe fosse de primeira.
Pensei e pedi ajuda a minha filha, pois ela andou fazendo cursos em “outras medicinas”. Conversamos. No final pedi-lhe um resumo. Por e-mail, no assunto ela colocou “Saúde e Doença”. Julguei que colocaria “Medo da Vida”, pois comentei com ela que “a morte era hereditária”(**).
Deixemos Lívia B Formiga comentar.
Saúde e Doença
Para entendermos o estado de saúde e doença é primordial compreender seus conceitos . Para isso destacaremos autores diversos de escolas distintas ao longo do tempo.
A medicina Ayurvédica , medicina tradicional da Índia, que remonta possivelmente ao período compreendido entre os séculos X e VIII a.C, diz que o Prana – força , energia vital que une corpo, mente e espírito, anima suas funções, e em equilíbrio com as forças internas e externas promovem o estado de saúde, assim como o seu desequilíbrio leva ao estado de doença .
A medicina tradicional chinesa com suas origens perdidas nas brumas do tempo tem seus primeiros registros dinásticos nas Memórias Históricas (Shi Ji) escritos por volta de 500 a.C. ; e no primeiro texto médico mais antigo ainda existente , o Clássico Interno do Imperador Amarelo ( Huang Di Nei Jing) 475-221 a.C , que é princípio fundamental do sistema chinês de medicina considerar o conjunto corpo – mente – espírito do homem como um todo, e o indivíduo como um ser ligado a uma totalidade macroscópica maior por meio de um tecido contínuo progressivo que começa na família, passa pela sociedade e pelo ambiente e acaba se expandindo para todo o universo. A partir desse ponto de vista, a manifestação de doenças é encarada como resultado de um desequilíbrio que tem origem dentro do próprio indivíduo, ou no relacionamento desse indivíduo com a realidade exterior. Inversamente o estado de saúde é um estado de harmonia tanto interna quanto externa.
Hahnemann no seu Organon da Medicina , 1833 , a partir do parágrafo 9 diz que:
“ No estado de saúde, a força vital que dinamicamente anima o corpo material , governa com poder ilimitado e conserva todas as partes do organismo em admirável e harmoniosa operação vital, tanto no que diz respeito às sensações como nas funções, de modo que, o espírito dotado de razão que reside em nós, pode empregar livremente estes instrumentos vivos e sãos para os mais altos fins de nossa existência… Quando uma pessoa fica doente, é somente a força vital imaterial e ativa por si mesma e presente em todas as partes do organismo, a que sofre desde cedo o desvio que determina a influência dinâmica do agente patogênico hostil à vida; o princípio vital unicamente, em estado anormal, é o que pode dar ao organismo as sensações desagradáveis e incliná-lo às manifestações irregulares que chamamos doença.”
James Tyler Kent no seu livro Lições de Filosofia Homeopática, publicado originalmente em 1900 diz que :
“ Não há doença existente cuja causa seja conhecida pelo homem através do olho ou pelo microscópio. As causas são infinitamente sutis para serem observadas por qualquer instrumento de precisão. São tão imateriais que correspondem e operam na natureza interior do homem, e terminam no corpo na forma de alterações nos tecidos que são reconhecidos pelos olhos. Tais mudanças nos tecidos devem ser compreendidas apenas como resultados da doença ou o médico nunca perceberá qual a causa da doença, o que é a doença, o que é potencialização ou qual é a natureza da vida. Suscetibilidade é somente um nome para o estado que é a base de toda doença possível e toda cura possível.”
Dr. Edward Bach, médico inglês, entre 1930 e 1934 escreveu os fundamentos da medicina floral diz que os problemas de saúde freqüentemente tem suas origens na mente; sentimentos que foram persistentemente reprimidos irão emergir, primeiro como conflitos mentais , e depois como doença física.
Diante desses conceitos, devemos estar despertos para o fato de que, quando fixamos a atenção da doença no corpo físico, desviamos da verdadeira origem da enfermidade que , em essência, tem seu start no desequilíbrio energético de natureza mental, emocional e espiritual. Se o paciente se esforça continuamente para neutralizar essas forças, a saúde no seu mais amplo sentido é recuperada.
É claro que não podemos deixar de tratar os efeitos físicos da doença, e para isso se torna necessário o tratamento farmacológico tradicional. Mas se levarmos em consideração que ao nos equilibrarmos energeticamente, mudando a nossa atitude mental, no sentido de elevarmos essa perspectiva, atingimos a capacidade de modular a ação farmacológica das drogas, potencializando os seus efeitos benéficos e minimizando seus efeitos adversos.
Assim podemos compreender como um mesmo tratamento aplicado a pessoas diferentes tem resultados diversos; que medicamentos eficazes para uns não atuam em outros.
A doença tem sua origem num plano acima do físico, a verdadeira natureza do sofrimento encontra-se na alma, e nela também se encontra a chave para a saúde.
O que conhecemos como doença é o estágio final de um distúrbio muito mais profundo; e para assegurar o sucesso em qualquer tratamento é óbvio que cuidar apenas do resultado final não será um procedimento eficaz, a menos que a sua raiz seja resolvida.
Métodos que auxiliam a harmonização dos corpos etéreo, emocional e mental, removendo bloqueios na sua raiz, como as técnicas descritas acima, assim como a meditação facilitam a livre fluência das energias superiores através da personalidade.
Um interesse absorvente, um grande amor ou um propósito definido na vida são também fatores decisivos para a saúde e a felicidade do homem.
Dr. Deepak Chopra, em seu livro A cura Quântica -1989, nos apresenta um “novo“ modelo de saúde e bem – estar , no qual a mente, a consciência e a inteligência ocupam papéis importantes, baseando-se em conhecimentos da medicina ocidental e da antiga sabedoria oriental, reforçando a idéia das energias positivas e da meditação transcendental como elementos fundamentais na recuperação do estado de saúde. Nos mostra que o corpo humano é controlado por uma “ rede de inteligência “, que determina se estamos saudáveis e bem integrados com a Natureza, sendo capazes ,assim, de derrotar doenças complexas.
Estamos no século XXI, com o conhecimento tecnológico moderno como grande aliado em todos os campos da vida, e com o conhecimento milenar do equilíbrio entre as forças vivas e vibratórias da Natureza. Devemos valorizar esses presentes e explorá-los com a razão e o Amor Maior que o Criador nos deu, para que entendamos que a vida é o maior tesouro que temos, oportunidade única de crescimento, ter medo da vida nos tira oportunidades impares de crescer individualmente e coletivamente.
Que possamos encarar a vida com alegria e gratidão por todas as coisas que o Grande Criador colocou nesse planeta para a nossa cura.
(*) Lourdes Cevolo. RJ. (com autorização)
(**)
http://bit.ly/wigRET
http://bit.ly/yOqShS
*
Referências Bibliográficas.
Saúde perfeita – um roteiro para integrar corpo e mente, com o poder da cura quântica.
Dr Deepak Chopra 9a. ed Editora Best Seller 1990
Os remédios florais de Dr Bach. Dr Edward Bach, 16a Ed. Editora Pensamento
Organon de la Medicina. Hahnemann, B. Jain Publishers PVT.LTD, 1993
Tao e Dharma. Robert Svoboda, Arnie Lade. Ed. Pensamento ,1995
Os Fundamentos da Medicina Chinesa ; Giovanni Maciocia. Ed Roca. 1996
Lições de Filosofia Homeopática; James Tyler Kent; Associação Paulista de Homeopatia. 1998
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Saúde e doença
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Em 1993. tive a primeira cirurgia. Depois volta no mesmo lugar – malígno. Aí, mastectomia radical, quimioterapia, careca e tudo mais que envolve um drama como esse. Continuei sendo monitorada através de exames. Volta agora. Olho pra caixa do remédio todo dia e não consigo tomar por causa do que eu li na internet. Tomar um remédio 5 anos achando que vou ter problemas, não será bom pra mim de jeito nenhum.
O meu esposo diz que tenho meu livre arbítrio… eu sei, mas o medo tomou conta de mim e diante do que eu li tenho medo. O que faço meu amigo? Me dá uma opinião.
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Diante do apelo, senti aperto no coração. A doença fragiliza. No ano em que minha mulher foi operada não encontrei, no meu curriculum vitae, nenhum trabalho científico publicado, embora minha equipe fosse de primeira.
Pensei e pedi ajuda a minha filha, pois ela andou fazendo cursos em “outras medicinas”. Conversamos. No final pedi-lhe um resumo. Por e-mail, no assunto ela colocou “Saúde e Doença”. Julguei que colocaria “Medo da Vida”, pois comentei com ela que “a morte era hereditária”(**).
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Saúde e Doença
Para entendermos o estado de saúde e doença é primordial compreender seus conceitos . Para isso destacaremos autores diversos de escolas distintas ao longo do tempo.
A medicina Ayurvédica , medicina tradicional da Índia, que remonta possivelmente ao período compreendido entre os séculos X e VIII a.C, diz que o Prana – força , energia vital que une corpo, mente e espírito, anima suas funções, e em equilíbrio com as forças internas e externas promovem o estado de saúde, assim como o seu desequilíbrio leva ao estado de doença .
A medicina tradicional chinesa com suas origens perdidas nas brumas do tempo tem seus primeiros registros dinásticos nas Memórias Históricas (Shi Ji) escritos por volta de 500 a.C. ; e no primeiro texto médico mais antigo ainda existente , o Clássico Interno do Imperador Amarelo ( Huang Di Nei Jing) 475-221 a.C , que é princípio fundamental do sistema chinês de medicina considerar o conjunto corpo – mente – espírito do homem como um todo, e o indivíduo como um ser ligado a uma totalidade macroscópica maior por meio de um tecido contínuo progressivo que começa na família, passa pela sociedade e pelo ambiente e acaba se expandindo para todo o universo. A partir desse ponto de vista, a manifestação de doenças é encarada como resultado de um desequilíbrio que tem origem dentro do próprio indivíduo, ou no relacionamento desse indivíduo com a realidade exterior. Inversamente o estado de saúde é um estado de harmonia tanto interna quanto externa.
Hahnemann no seu Organon da Medicina , 1833 , a partir do parágrafo 9 diz que:
“ No estado de saúde, a força vital que dinamicamente anima o corpo material , governa com poder ilimitado e conserva todas as partes do organismo em admirável e harmoniosa operação vital, tanto no que diz respeito às sensações como nas funções, de modo que, o espírito dotado de razão que reside em nós, pode empregar livremente estes instrumentos vivos e sãos para os mais altos fins de nossa existência… Quando uma pessoa fica doente, é somente a força vital imaterial e ativa por si mesma e presente em todas as partes do organismo, a que sofre desde cedo o desvio que determina a influência dinâmica do agente patogênico hostil à vida; o princípio vital unicamente, em estado anormal, é o que pode dar ao organismo as sensações desagradáveis e incliná-lo às manifestações irregulares que chamamos doença.”
James Tyler Kent no seu livro Lições de Filosofia Homeopática, publicado originalmente em 1900 diz que :
“ Não há doença existente cuja causa seja conhecida pelo homem através do olho ou pelo microscópio. As causas são infinitamente sutis para serem observadas por qualquer instrumento de precisão. São tão imateriais que correspondem e operam na natureza interior do homem, e terminam no corpo na forma de alterações nos tecidos que são reconhecidos pelos olhos. Tais mudanças nos tecidos devem ser compreendidas apenas como resultados da doença ou o médico nunca perceberá qual a causa da doença, o que é a doença, o que é potencialização ou qual é a natureza da vida. Suscetibilidade é somente um nome para o estado que é a base de toda doença possível e toda cura possível.”
Dr. Edward Bach, médico inglês, entre 1930 e 1934 escreveu os fundamentos da medicina floral diz que os problemas de saúde freqüentemente tem suas origens na mente; sentimentos que foram persistentemente reprimidos irão emergir, primeiro como conflitos mentais , e depois como doença física.
Diante desses conceitos, devemos estar despertos para o fato de que, quando fixamos a atenção da doença no corpo físico, desviamos da verdadeira origem da enfermidade que , em essência, tem seu start no desequilíbrio energético de natureza mental, emocional e espiritual. Se o paciente se esforça continuamente para neutralizar essas forças, a saúde no seu mais amplo sentido é recuperada.
É claro que não podemos deixar de tratar os efeitos físicos da doença, e para isso se torna necessário o tratamento farmacológico tradicional. Mas se levarmos em consideração que ao nos equilibrarmos energeticamente, mudando a nossa atitude mental, no sentido de elevarmos essa perspectiva, atingimos a capacidade de modular a ação farmacológica das drogas, potencializando os seus efeitos benéficos e minimizando seus efeitos adversos.
Assim podemos compreender como um mesmo tratamento aplicado a pessoas diferentes tem resultados diversos; que medicamentos eficazes para uns não atuam em outros.
A doença tem sua origem num plano acima do físico, a verdadeira natureza do sofrimento encontra-se na alma, e nela também se encontra a chave para a saúde.
O que conhecemos como doença é o estágio final de um distúrbio muito mais profundo; e para assegurar o sucesso em qualquer tratamento é óbvio que cuidar apenas do resultado final não será um procedimento eficaz, a menos que a sua raiz seja resolvida.
Métodos que auxiliam a harmonização dos corpos etéreo, emocional e mental, removendo bloqueios na sua raiz, como as técnicas descritas acima, assim como a meditação facilitam a livre fluência das energias superiores através da personalidade.
Um interesse absorvente, um grande amor ou um propósito definido na vida são também fatores decisivos para a saúde e a felicidade do homem.
Dr. Deepak Chopra, em seu livro A cura Quântica -1989, nos apresenta um “novo“ modelo de saúde e bem – estar , no qual a mente, a consciência e a inteligência ocupam papéis importantes, baseando-se em conhecimentos da medicina ocidental e da antiga sabedoria oriental, reforçando a idéia das energias positivas e da meditação transcendental como elementos fundamentais na recuperação do estado de saúde. Nos mostra que o corpo humano é controlado por uma “ rede de inteligência “, que determina se estamos saudáveis e bem integrados com a Natureza, sendo capazes ,assim, de derrotar doenças complexas.
Estamos no século XXI, com o conhecimento tecnológico moderno como grande aliado em todos os campos da vida, e com o conhecimento milenar do equilíbrio entre as forças vivas e vibratórias da Natureza. Devemos valorizar esses presentes e explorá-los com a razão e o Amor Maior que o Criador nos deu, para que entendamos que a vida é o maior tesouro que temos, oportunidade única de crescimento, ter medo da vida nos tira oportunidades impares de crescer individualmente e coletivamente.
Que possamos encarar a vida com alegria e gratidão por todas as coisas que o Grande Criador colocou nesse planeta para a nossa cura.
(*) Lourdes Cevolo. RJ. (com autorização)
(**)
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http://bit.ly/yOqShS
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Referências Bibliográficas.
Saúde perfeita – um roteiro para integrar corpo e mente, com o poder da cura quântica.
Dr Deepak Chopra 9a. ed Editora Best Seller 1990
Os remédios florais de Dr Bach. Dr Edward Bach, 16a Ed. Editora Pensamento
Organon de la Medicina. Hahnemann, B. Jain Publishers PVT.LTD, 1993
Tao e Dharma. Robert Svoboda, Arnie Lade. Ed. Pensamento ,1995
Os Fundamentos da Medicina Chinesa ; Giovanni Maciocia. Ed Roca. 1996
Lições de Filosofia Homeopática; James Tyler Kent; Associação Paulista de Homeopatia. 1998
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Suicídio e Loucura
Suicídio e Loucura (*)
Era jovem professor e já me atrevia a fazer algumas palestras.
Como dominava o conteúdo das doenças infecciosas, pois já tinha feito pós-graduação, procurava falar sobre esses assuntos.
Houve um período em que a Hanseníase ganhou o seu lugar e no movimento espírita do Rio discutia-se “doenças kármicas”.
Um pequeno texto, que enviei para o jornal O Globo, acabou virando editorial de uma revista de Patologia Clínica. Fez até parte do pronunciamento do Deputado Elias Murad. PTB-MG, Assembléia Nacional Constituinte na Câmara.(1)
Esses acontecimentos nos envernizaram o ego, que já brilhava intensamente após o doutorado. Como somos tolos!
Pensamos que sabemos tudo, até de mediunidade, e ficamos perplexos diante de situações inusitadas.
Foi assim que me senti, quase no final da palestra, após ter combatido o estigma da lepra e afirmado com veemência que “Hanseníase Tem Cura”.
A senhora que estava sentada na primeira fila, mediunidade bem trabalhada, não conseguiu resistir ao espírito e através da comunicação oral, em choro convulsivo, ele exclamou: “Eu não sabia que hanseníase tinha cura, foi por isso que me suicidei!
Aquela cena não me saiu mais da retina. Hoje volto ao tema inspirado pelas revelações de Yvonne Pereira no Terceiro Congresso Espírita Brasileiro, abril de 2010.
Quando abrimos O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE) e estudamos “O Suicídio e a Loucura” vemos que o preservativo da razão é a serenidade e que as idéias materialistas (venenos) são excitantes ao suicídio.(*)
É por isso que “não estou nem aí” para os que acham que fundar um Núcleo Espírita Universitário foi uma idéia elitista. “Os Homens de ciência devem se apoiar na autoridade do seu saber para procurar provar aos seus ouvintes, ou aos seus leitores, que eles têm tudo a esperar depois da morte, no novo estilo de vida.”
Coloquei aspas porque fiz interpretação livre do item 16, do capítulo V, do ESE.
O item 20, do mesmo capítulo, fala do “dever do espírita de participar da vulgarização (divulgação) do Espiritismo, a luz sagrada que já começou a realização da regeneração do próprio divulgador.”
Yvonne Pereira nos fala do aumento do número de suicidas.
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro tem esse “espinho na carne”. No Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, 10 de setembro do ano passado organizou Seminário (2), que nós espíritas divulgamos.
Naquela palestra, o suicida pode expressar toda a sua dor e decepção.
Ficamos de sai justa no primeiro momento, fomos apanhados de surpresa, No entanto, a platéia emocionada e em silêncio colaborou no “pronto socorro” que a direção da Casa lhe proporcionou.
Quantos por ignorância não estão chegando desta maneira aos cuidados de Yvonne?
Que possamos cumprir o “dever de participar na vulgarização do Espiritismo.” Foi por isso que escrevi para determinada população-alvo o artigo: “Entendendo a Dor (e a Reencarnação), com Finalidade Pedagógica. Vai e não peques mais” (3).
(*)
http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/es/es-05.html#es5a6
(1)
http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/col49.44.htm
(2)
http://espirinet.blogspot.com/2010/08/seminario-sobre-prevencao-do-suicidio.html
(3)
http://temporecord.wordpress.com/2010/01/09/vai-e-nao-peques-mais/
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Autor:
Dr. Luiz Carlos Formiga
Rio de Janeiro-RJ
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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