Intriga na Casa Espírita

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Intriga na Casa Espírita
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A Intriga como Decadência

Problemas que ocorrem em instituições espíritas não fogem muito daqueles existentes em outras organizações, sejam elas religiosas ou não.
Porque a ambiência, embora exija inúmeros procedimentos equilibrados é, a exemplo dos demais lugares, freqüentada por seres humanos. Que nem sempre estão em equilíbrio mental e emocional, ou imbuídos de sentimentos altruístas. O que desperta a lembrança de que instituições espíritas também se encontram na Terra, um planeta de imperfeições em evolução.

Dessa forma, as negatividades afloram com a mesma amplitude e, em geral, até mais intensamente. Dando margem a comentários diversos, que rapidamente se transformam em intrigas.
Os motivos que conduzem ao falar mal vão desde o prazer em si, até o intento de obter poder. Manifestando-se ainda, em certos casos, como de ordem patológica, derivada da difluência ao pensar, que conduz ao estado de avaliações desarmônicas. Mas seja qual for o argumento, entretanto, trata-se de ato impróprio e negativo.

A raiz das intrigas está na maledicência de se levantar hipóteses. Na falta do que falar, com o objetivo de se manter em evidência, ou por intenção de prejudicar, seja por antipatia ou inveja, os mais simplórios acontecimentos tomam rumos desnecessariamente confusos e conflitantes. Gerando mal estar e reações, que alimentam ainda mais a circunstância caótica que envolve a situação.

Como superar isso? Inicialmente, furtando-se a comentar fatos que não foram presenciados ou não lhe cabem, principalmente envolvendo terceiros que, por estarem ausentes, não podem se defender. Depois, lembrando que suas palavras poderão ser deturpadas, servindo para alimentar novas abordagens inconsequentes. E o responsável será você, que com um comentário maldoso iniciou o processo.

E isso vale também para os casos em que são apontados possíveis desvios e perigos existentes na instituição, decorrentes de fraquezas humanas. Pois, tais comentários quando realizados, geram expectativas negativas, o que proporciona interpretações equivocadas. Que ao invés de se embasarem em fatos reais ocorridos, se transformam no provável, que na realidade teria outro rumo se não fosse pré-julgado.
Porque levantar os problemas já ocorridos como possíveis de ocorrerem novamente, relatando-os em público, ou em aulas, cria na mente dos ouvintes um sistema defensivo para o qual eles podem não estar preparados. E o efeito é contrário ao desejado. Eles passam a ver o problema onde ele não existe, relatando-o como verossímil e iniciando a inconveniente corrente de intrigas. A advertência, assim, se tornou a própria fonte da especulação, pois sintonizou a negatividade do provável.

Por outro lado, também emerge um problema ainda mais sério. Aquele que devido ao elevado nível de maledicências faz com que inúmeros irmãos deixem a instituição. Pois eles foram à procura de paz, porém encontraram intrigas e discórdia.

As conseqüências disso ainda são mais graves, porque muitos argumentam que esses irmãos se afastaram induzidos pela espiritualidade, pois lá não seria o lugar deles. Então cabe a pergunta de onde vem essa afirmação em nome da espiritualidade, pois se trata de comentário espúrio, que compromete indevidamente a egrégora da instituição.

Existem casos que a espiritualidade realmente afasta certos irmãos que causariam problemas, encaminhando-os para lugares onde serão mais felizes e úteis. Entretanto, não são todos os casos. Muitos que seriam imensamente úteis à instituição se afastam, sem a ação interventiva da egrégora, pois simplesmente não se sentiram confortáveis em ambiente permeado de insídias envolvendo ou não seus nomes. Fazendo com que a instituição perca com a ausência deles. Portanto, dizer sempre que eles se afastaram por obra da espiritualidade, merece uma séria advertência de nossa parte.

O ideal, em qualquer situação, é evitar comentários maldosos sobre o que aconteceu ou o que pode acontecer. E falar somente o necessário dentro dos bons princípios sociais.

Como diz nosso irmão Morya, a verbalização intensa cansa o encarnado. Abstrai-lhe energias vitais. E sons geram cores, que se envolvidos com intrigas são altamente negativas. Ademais, o chakra laríngeo também funciona como ouvido do espírito, além de emitir sua voz. Internalizando no corpo de quem fala mal todas as intrigas levantadas. E não é difícil prever as conseqüências disso.

Portanto, abominem falar mal. Interrompam cadeias de maledicências a respeito de terceiros e desprezem situações que transmitam intranquilidade e animosidades. Pois intrigas levam à decadência da instituição. Mas, principalmente, à própria decadência de quem as alimenta. Na Terra, e no mundo espiritual.
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Procuro o(a) autor(a) desta linda mensagem.
Acervo do Leal – 30jun2005
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