Medicina Aiurvédica

Medicina Aiurvédica

A aiurvécida relaciona a saúde a características físicas, psicológicas, emocionais, e comportamentais. Elas são agrupadas em três tipos, conhecidos como Doschas e regidos por elementos da natureza. As pessoas têm um ou mais doschas dominantes. Eles determinam seus pontos fracos, a dieta e as rotinas ideais.

Saiba mais:

http://bonsfluidos.abril.uol.com.br/extra/a/bem2.shtml

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG74910-6014-428,00.html

http://rogersil.blogspot.com/2006_11_20_archive.html

http://www.intentblog.com/author.php?author=Deepak%20Chopra

Fraternalmente,
Leal
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Fitoterapia

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A Medicina Abraça a Fitoterapia…

Já se fala hoje em fitomedicina, uma tendência para resgatar o conhecimento das plantas, herdado de nossas avós, e validá-lo com o olhar da ciência.

Texto: Kátia Stringueto

Vai chegar um tempo em que, na consulta, iremos discutir com tranqüilidade com o médico sobre a possibilidade de tomar ginseng e gingko biloba ou chá de espinheira-santa para atenuar diferentes males. E talvez saiamos do encontro com uma pomada de unha-de-gato com a mesma sensação de segurança de quando um medicamento alopático é prescrito para as inflamações tópicas. Pois observa-se um olhar mais respeitoso para a fitoterapia.

Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, terá início em agosto a segunda turma de médicos com o propósito de estudar as virtudes das plantas. É uma parceria com a Sociedade Brasileira de Fitomedicina (Sobrafito). A primeira turma aconteceu em 2006 e reuniu 30 especialistas – clínicos gerais, ginecologistas, homeopatas, otorrinolaringologistas, cardiologistas, pediatras, pneumologistas e neurologistas. Todos convencidos de que essa é uma opção de tratamento que precisa ser resgatada e integrada ao que já fazem.

Por que agora? O clínico geral João Bosco, professor adjunto da Faculdade de Medicina de Rio Preto, enumera três motivos: “As pessoas estão mais preocupadas com uma vida saudável e isso inclui a escolha por medicamentos menos agressivos. Os gastos com a produção de remédios sintéticos estão altos. E a indústria farmacêutica percebeu que comunidades como a de índios e caiçaras têm muito contato com a natureza e detêm um grande conhecimento sobre plantas”.

Custa bem menos pesquisar quando há indícios de que a substância pode funcionar. Segundo o homeopata Luiz Sérgio Passos Alves, professor da Faculdade de Medicina de Santos, “as plantas escolhidas aleatoriamente tem 0,013% de chance de se tornar um fitoterápico comercializável, e as selecionadas com base no conhecimento popular aumentam a chance para 4,8%, 380 vezes mais”.

Novo Manual
A mentalidade do médico brasileiro também está mudando, como registra o otorrinolaringologista Marcos Roberto Nogueira, de São Paulo. Ele integrou o primeiro curso de pós-graduação em fitomedicina Unifesp e está envolvido em um projeto que pretende aprontar, até o início de 2008, um manual de prescrição de fotomedicamentos. O livro terá a chancela da cidade e fornecerá informações sobre cerca de 80 plantas – além do princípio ativo, constarão o nome do remédio fitoterápico, a dose recomendada, os prováveis efeitos colaterais e os estudos clínicos comprovando a ação terapêutica. Será a garantia de que os especialistas precisam. Uma pesquisa recente perguntou aos médicos se eles prescreveriam fitomedicamentos e 80% deles responderam que sim desde que tivessem garantias.

Talvez essa seja a maior diferença entre a fitoterapia, como a conhecemos, e a fitomedicina, como os médicos preferem chamar: o conhecimento empírico e o científico. Para substituir um remédio eficaz por um fitoterápico, é preciso a certeza de que esse último funciona.

O lançamento de uma pomada à base de erva-baleeira ilustra a situação. “É um antiinflamatório mais eficaz que seu similar sintético e, em pouco tempo, se tornou um líder de vendas”, informa Nogueira.

Para o consumidor, a questão ganha relevância quanto mais séria é a doença. “Se você tem má digestão, não importa se vai usar uma xícara ou meia de chá de camomila. Agora, se o problema for úlcera e o médico receitar espinheira-santa, precisará ter a segurança sobre uma dose eficaz”, diz Bosco. E compara: “Imagine um antibiótico fitoterápico. A dosagem deve ser obedecida com o mesmo rigor das substâncias alopáticas”.

Diálogo Aberto
O fitomedicamento pode ser mais barato, acessível e apresentar menos efeitos colaterais. Os estudos pretendem ainda afinar outra história: “A pessoa continuará a tomar seu chá, mas de forma mais respaldada”, acredita Nogueira.

A fitoterapia moderna tenta recuperar o diálogo entre paciente e médico, incorporar saberes de cada cultura e disseminar o conhecimento adquirido para outras regiões.

Bosco continua: “Investir na fitoterapia significa ainda ajudar o desenvolvimento da biodiversidade de diversos países – pobres, inclusive. É uma possibilidade de renda poder exportar esse know-how, em vez de importar”. Em síntese, o que os especialistas demonstram é que não existe uma fitoterapia – existem várias. A fitoterapia de autocuidado (a chamada de “atenção primária”, como acontece nos programas de saúde municipais e estaduais) e a fitoterapia de ponta, que pode se tornar um grande produto brasileiro de exportação. É quando todos ganham.

Experiência bem-sucedida
Há cerca de dez anos, o médico Luiz Sérgio Passos Alves, de Santos, foi convidado para ser voluntário no abrigo Vovó Benedita, uma instituição que reúne crianças para a adoção. Num sobrado de 6 x 25 m, vivem 56 crianças e adolescentes pesando entre 1,5 e 70 kg. “Por falta de espaço, cada berço comporta três bebês na vertical e o resto é quadriliche. Imagine como uma doença se dissemina nesse meio”, diz. Homeopatas, ele e a mulher ficaram incumbidos de reduzir o número de internações, o uso indiscriminado de antibióticos e o custo com medicamento. “Achamos que só a homeopatia não daria conta e começamos a estudar fito”, diz. “Com a ajuda de Deus, da homeopatia, muita fitoterapia (xaropes à base de guaco, chá de cebola para o ouvido, chá-mate ou verde para reverter a diarréia) e uma enorme consciência solidária, o abrigo se tornou uma referência em saúde pelos baixos índices de internação (duas ao ano) e pelo uso coerente de medicamentos.”

No momento, os médicos concluem uma parceria com a Universidade Santa Cecília, que produzirá gratuitamente os medicamentos utilizados no abrigo – pomada de calêndula para ferimentos, de camomila para assaduras e outros.
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Fonte:
http://bonsfluidos.abril.uol.com.br/livre/edicoes/0098/08/08.shtml
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54 Células-tronco

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Células-tronco

Medicina
Domingo, 22 de abril de 2007, 14h51 Atualizada às 16h27
Lixo hospitalar é usado no estudo de células-tronco
Fabrício Escandiuzzi
Direto de Florianópolis

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está aproveitando material que seria destinado ao lixo hospitalar para avançar em pesquisas do campo das células-tronco.
Lixo em muitas maternidades brasileiras, os cordões umbilicais e as placentas estão sendo utilizadas por pesquisadores do Laboratório de Neurobiologia e Hematologia da universidade. A equipe usa material dos partos realizados no Hospital Universitário de Florianópolis e uma das grandes vantagens é que esses tecidos não acarretam problemas éticos e religiosos, como no caso das células-tronco embrionárias.

A pesquisa estuda a transformação de dois tipos específicos de células: as hematopoéticas e as mesenquimais. As hematopoéticas estão ligadas ao sangue e servem, por exemplo, para o tratamento de leucemias. Já as mesenquimais são capazes de gerar tecido cardíaco e neural. Esse material tem a capacidade de se transformar em diferentes tecidos e sobre elas estão depositadas esperanças para melhoria do tratamento do câncer, doenças cardíacas e neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer.

O uso de material gerado através do sangue do cordão umbilical já é realizado há algum tempo. O grande problema é que o material obtido é considerado insuficiente para utilização em adultos. “O maior potencial está na terapia em crianças por estarem em estágio primário de desenvolvimento, por terem mais chances de serem bem aceitas pelo receptor em transplantes”, diz professor Márcio Alvarez Silva, coordenador do projeto.

Ele explica que os pesquisadores se questionaram de onde viriam as células do cordão umbilical e chegaram à placenta. “Nos perguntamos de onde viria esse material e chegamos à placenta. Era o lógico, estava diante dos nossos olhos há muito tempo”, conta. “Ali encontramos as células e começamos a encarar a placenta como material de possibilidades clínicas muito interessantes”.

Os pesquisadores agora estão estudando as células geradas pela placenta in vitro e em testes em animais e ovos de aves. As células-tronco de cordão umbilical e da placenta são injetadas nos vasos sanguíneos dos ovos e eles observam sua capacidade de reconhecer pontos específicos.

Os estudos com células-tronco mesenquimais usando ovos de aves são pioneiros no Brasil e o grande desafio, segundo Alvarez, é a célula reconhecer o local para onde deve agir. Márcio diz ser muito interessante encontrar num material que era destinado ao lixo hospitalar, a esperança para diversos problemas clínicos.

“Era um material descartado que pode ser usado em tratamento de doenças e regeneração de tecidos”, afirma, acrescentando que vários outros estudos estão sendo realizados. “Iremos acompanhar o desenvolvimento dessas células para que ela seja tratada como medicamento de fato”.

O custo de um enxerto ou transplante de medula óssea gira em torno de R$ 70 mil. O sistema de produção de células e a sua amplificação in vitro custam aproximadamente R$ 2 mil, segundo o professor Márcio. “É uma economia imensa para o Ministério da Saúde”.

Redação Terra
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Fonte:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1564967-EI8148,00.html
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Colaboração: Mário Leal Filho – São Paulo-SP – Brasil
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