Gen Z

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Gen Z

Já ouviu falar da Gen Z?

Dificilmente algo será tão engajador a ponto de concentrar 100% da atenção da Geração Z

OS NATIVOS DIGITAIS, aqueles que nasceram a partir dos anos 1990 e não concebem o mundo sem celular nem internet, são estimados em 1,6 bilhão de pessoas, número que cresce a cada dia.

Numa pesquisa mostrada por Katherine Savitt durante o último Web 2.0 Summit, em San Francisco, Califórnia, em novembro, 71% das pessoas dessa faixa etária reportaram uso simultâneo de celular com internet e/ou televisão. E 69% disseram manter três ou mais janelas ativas do navegador durante uma sessão de internet.

Por conta das tarefas múltiplas, os jovens e ultrajovens são às vezes tachados de DDA, ou seja, portadores de Distúrbio de Deficit de Atenção. Mas será que trocar mensagens tipo SMS enquanto assistem a programas na TV não é algo como conversar no sofá?

Desde os anos 60 sabe-se que o sistema nervoso se modifica quando o organismo é exposto a muitos estímulos.

Neuroplasticidade é o nome que se dá à capacidade que os neurônios têm de formar novas conexões a cada momento. Será que o cérebro da Geração Z não evolui de maneira diferente da dos mais velhos? Será que essa geração não tem uma capacidade sem precedentes de coletar e processar informações?

Outro fato marcante da Geração Z é um novo conceito do que seja fraude. Baixar músicas sem pagar, por exemplo, essa geração não considera fraude, mas sim algo normalíssimo, até porque há muitos sites que oferecem músicas grátis. Os jovens acham que não é da sua conta verificar se esses sites fazem isso legal ou ilegalmente.

A Geração Z compra filmes e softwares piratas sem peso na consciência, mesmo que seus educadores desestimulem a prática. Burlar jogos ou até ajudar a derrubar servidores de empresas com as quais se irritam, como ocorreu recentemente no caso do WikiLeaks, pode dar prestígio ao fraudador, que pode ser visto como pessoa mais esperta ou inteligente do que a média.

Uma das teorias em voga é que a “gameficação” é um grande mercado para a Geração Z, pois há expectativa dos jovens de que a vida deveria seguir o espírito dos videogames.

Com isso, as empresas precisariam “gameficar” produtos e serviços.

Mesmo criando produtos atraentes, é bom ter em mente que dificilmente algo será tão engajador a ponto de concentrar 100% da atenção de um membro da Geração Z.

Assistir a filmes ou programas sob demanda, na hora e no equipamento que quiser, é normal. Nada de ficar acordado até mais tarde ou mudar outro compromisso só para ver TV com hora marcada.

Nem mesmo perder tempo programando gravação, coisa que seus pais fariam ou gostariam de fazer.

Até porque essa geração parece muito mais afeita a criar e compartilhar seus textos, fotos e vídeos na internet do que todas as gerações precedentes. 93% dos jovens internautas fazem isso, diz a pesquisa.

Além de criar e publicar, há o espírito curador. O hábito de sair navegando e selecionar o que se vê, lê ou ouve. Validam o que gostam comentando ou compartilhando o conteúdo de terceiros, profissionais ou amadores. Essa é a forma normal de expressão nas redes sociais.

Seguindo a pesquisa mostrada no Web 2.0 Summit, 62% dos membros dessa geração disseram ter 250 ou mais amigos em redes sociais. Aparentemente menos afeitos à propaganda, 73% dizem que a melhor maneira de descobrir novos produtos é por meio de amigos.

Também buscam contato direto com empresas e marcas pela internet e põem com facilidade a boca no trombone, fazendo reclamações públicas iradas. Por outro lado, podem se transformar em marqueteiros apaixonados por produtos, se estes forem inspiradores para eles.

A Geração Z, por conta do seu comportamento, parece ter grande potencial de influenciar as gerações anteriores.

Uma teoria que se discute agora é se ainda vale a pena colocar muito esforço para manter estrito controle no posicionamento de uma marca.

Hoje uma estratégia de comunicação mais interessante pode ser simplesmente permitir que sua empresa ou seus produtos possam entrar na curadoria da Geração Z. Que tal pensar nisso?
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MÁRION STRECKER, 50, jornalista, é diretora de conteúdo do UOL. Escreve mensalmente, às quintas, neste espaço.
cmarion@uol.com.br
@marionstrecker
JFSP13JAN2011B8
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Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1301201120.htm
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Neuroplasticidade

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NEUROPLASTICIDADE

Elkhonon Goldberg,
Neurologo da Universidade de New York,
Diretor do Instituto de Neuropsicológica e funcionamento Cognitivo.

Sabias que o cerébro melhora com a idade?

As últimas investigações científicas demonstram que a atividade mental modifica o cérebro e nos conduz ao que conhecemos como “Sabedoria”.

Estes últimos descobrimentos se inscrevem no que se denomina
NEUROPLASTICIDADE

Durante muitos anos se acreditou que a partir de certa idade, a dotação de neurônios já não se renovava mais.

As últimas investigações da neurociência demonstram que o cérebro pode se regenerar mediante seu uso e potenciação.
A chave para conseguir se chama:
“NEUROPLASTICIDADE”
que é moldar a mente, o cérebro, através da atividade.

“O cérebro muda de forma”,
segundo as áreas que mais utilizamos,
segundo a atividade mental.

Em março de 2000, investigadores da Universidade de Londres, descobriram que os taxistas desta cidade, tinham uma parte do cérebro, o Hipocampo – região importante para a memória espacial -, particularmente desenvolvida, muito mais que o resto das pessoas .

Os taxistas desenvolviam mais essa zona porque a exercitavam mais, memorizando cada dia ruas e rotas.

Nestes homens e mulheres, sua capacidade para memorizar ruas e rotas não minguava, mas aumentava com os anos.

Em 2002 cientistas Alemães encontraram os mesmos achados na Circunvolução de Heschl dos músicos, área da matéria cerebral importante para processar a música …

E em 2004 os mesmos resultados teve o Instituto de Neurologia de Londres, na circunvolução angular esquerda, estrutura cerebral importante para o linguagem, no cérebro das pessoas bilíngües …

Os novos os neurônios vão parar nas zonas do cérebro que mais usamos:
Isto é o que se denomina “Neuroplasticidade”: a atividade pode moldar a mente.
“Isto demonstra a importância de manter uma atividade mental intensa, conforme avançamos na idade.”

O exercício físico protege nossa saúde cardiovascular, o exercício cognitivo protege nossa saúde cerebral, é fator de proteção contra a demência e a senilidade.

O moderno estudo da Neuroplasticidade
demonstra que os cérebros das pessoas de mais idade não degeneram, mas que tem uma evolução particular, de acordo com a atividade realizada, que converte a essas pessoas em gente “sábia” quando chega a velhice”

O CÉREBRO MUDA DE FORMA SEGUNDO AS ÁREAS QUE MAIS UTILIZAMOS

Nas pessoas , a medida que avançam em idade, se dá naturalmente uma deterioração maior no hemisfério direito que no esquerdo.

Isto ocorre porque usam mais o hemisfério esquerdo, que é o encarregado de por em marcha tarefas já aprendidas e consolidadas.

Para aprender algo, necessitamos mais o hemisfério direito, porém quando alcançamos certo nível de perícia, essas atividades passam a ser controladas pelo hemisfério esquerdo.

Ao longo da vida, acumulamos um repertório de destrezas cognitivas – habilidades e capacidades para reconhecer padrões – que nos permitem abordar novas situações com familiaridade.

É o que popularmente chamamos “Experiência”.

A medida que avançamos em idade,
nossa atividade mental está mais dominadapor essas “rotinas cognitivas”,
pelo “piloto automático”.

Porem, a estimulação cognitiva, que obriga a utilizar o hemisfério direito, é um ingrediente no estilo de vida, que ajuda a evitar a deterioração cognitiva.

A corrente científica dominante respalda a afirmação de que a vida mental intensa desempenha um papel essencial
no bem-estar cognitivo nas etapas avançadas da vida.

Que tal a idéia de incluir o exercício cognitivo de forma regular como uma coisa pertinente ao nosso estilo de vida?

Seria extraordinário se nossa incipiente compreensão da função da neuroplasticidade na conservação da saúde mental, desse lugar a aparição de um novo fenômeno de massas:

O FITNESS MENTAL ! !
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Criação original de autor anônimo
Reedição de formato cortesia de Carlos Rangel
Santiago de Querétaro, Mex. Abr.2008
carlitosrangel@hotmail.com
Tradução para o português de
Carlos Castilhos
casc44@terra.com.br
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Colaboração: Daniela Marchi – Araçatuba-SP
Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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