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Que é Deus?
O Universo existe, logo tem uma causa.
Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que
o nada pôde fazer alguma coisa.
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Na visão espírita, afirma-se que a prova da existência de Deus resulta de três fatores absolutamente incontestáveis, quais sejam:
1º) O sentimento instintivo da idéia de Deus no homem, manifestando-se em todas as épocas da Humanidade através da lei de adoração;
2º) A lei de Causa e Efeito, que mostra a impossibilidade da ocorrência de efeitos inteligentes sem uma causa inteligente; e
3º) A maravilha inigualável da estrutura total da Natureza, nos seus mínimos detalhes, …
…que não pode ser obra do acaso, pois revela a imanência Cósmica de uma Inteligência superior a qualquer mente humana.
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“É evidente e racional que uma inteligência matemática e superior estabeleceu e providenciou as condições de vida para o planeta Terra.”
A esta conclusão chegou o professor Cressy Morrison, ex-Presidente da Academia de Ciências
de Nova York. Quando publicou há algum tempo um trabalho intitulado Sete razões pelas quais um cientista crê em Deus.
Diz o Dr. Morrison que nós ainda estamos no princípio da era científica e cada aumento de Luz revela mais claramente o trabalho manual de um cientista brilhante.
Temos feito descobertas estupendas, e com um espírito de humildade científica e de fé fundamentada no conhecimento, estamos cada vez mais próximos de Deus.
Aqui o Dr. Morrison convida os homens a que meditem apenas em algumas das leis que mantém o equilíbrio da vida na Terra, como, por exemplo, a velocidade com que a Terra realiza os seus movimentos de rotação e de translação em volta de si mesma e do Sol.
É sabido que a Terra gira em torno do Sol, translação, com uma velocidade de 107.000 km/hora, e gira em torno de seu eixo, rotação, com a velocidade de cerca de 1.600 quilômetros por hora, o que não é um acaso, é uma lei matemática de equilíbrio para sustentar a vida na sua face, porquanto, diz ele, se por acaso a Terra se movimentasse em sua rotação, apenas com a velocidade de um décimo, ou seja, de 160 quilômetros por hora, a vida nela seria impossível.
Isto porque os dias seriam de 120 horas e as noites de 120 horas; logo, o Sol de 120 horas queimaria toda a vida vegetal e ameaçaria a vida humana, e depois as 120 horas de sombra (noite) iriam encarregar-se de destruir pelo frio, através da motivação dos continentes gelados.
Logo, alguma coisa estabeleceu a lei de equilíbrio, para que a Terra girasse com tal velocidade.
E prossegue dizendo que quando nos detemos a olhar a atmosfera, basta lembrarmos que ela foi programada e medida, porque se a atmosfera da Terra fosse mais rarefeita de apenas um quilômetro, a vida no orbe seria impossível, porquanto se sabe que caem sobre a Terra …
diariamente cerca de 50 milhões de meteoritos, e que se não fosse por essa atmosfera, que pelo atrito os rala e dissolve, a Terra seria bombardeada 50 milhões de vezes por dia, lavrando incêndios e destruições inomináveis, e a vida na Terra seria portanto impossível.
Bastava que o fundo do mar fosse mais profundo de 3 metros e a vida seria impossível, porque o oxigênio do ar bem como, o ácido carbônico seriam absolvidos pelas águas, matando toda forma de vida, quer no seio das águas, quer na superfície lisa; caso a superfície da Terra fosse mais alta de 2 metros, o fenômeno seria oposto e a vida seria conseqüentemente impossível.
Se por acaso a distância que separa a Lua da Terra não fosse de cerca de 370 mil quilômetros, mas de apenas 70 mil, a vida seria impossível, porque a pressão magnética do satélite sobre os mares faria levantar ondas tão altas e terríveis, que as marés e preamares destruiriam totalmente a vida na Terra, lambendo os picos mais altos do Himalaia.
Na mesma ordem de raciocínio, se a inclinação do eixo da Terra não fosse 18/24 graus, mas estivesse em uma vertical ou mudasse de posição, a vida seria impossível, porque os gelos dos polos escorreriam pela Terra, levando tudo de roldão.
Desse modo, assegurou o Dr. Morrison, por essa singela lei, e por uma serie de outras leis que seria fastidioso enumerar. Como, por exemplo, a distância que separa a Terra do Sol – aproximadamente 150 milhões de quilômetros – o que dá à Terra uma tépida sensação de calor, não insuficiente nem demasiada para a manutenção da vida.
Porque o Sol tem uma temperatura superficial de cerca de 6.648 graus centígrados. Assim, se a Terra estivesse mais próxima, seria destruída pelo calor; se estivesse mais afastada, seria destruída pela falta de calor, dos raios ultravioletas e infravermelhos e dos caloríficos, que mantém o equilíbrio metabólico na vida vegetativa.
Logo, uma inteligência matemática e superior estabeleceu as condições para a vida na Terra.
Não há uma única chance em bilhões para que a vida no nosso planeta fosse o resultado de um acidente.
Não obstante, Deus continua sendo o Grande Anônimo, incompreendido e mal interpretado pelos humanos.
Ante tantos absurdos que os homens dizem tentando explicá-LO; Voltaire, o filósofo mais influente do século XVIII, ironizava: “Eu creio em Deus, apesar de tudo que me dizem para eu acreditar nele…”
Kant, o filósofo da Crítica da Razão Pura, proclamava:“Não creio no Deus, que os homens criaram, mas no Deus que criou os homens.”
Santo Agostinho – (354-430 d. C.) dizia:
“Quando me perguntam que é Deus eu não sei, mas se não me perguntarem eu sei.”
Que é Deus?
(Pergunta de nº1 do “O Livro dos Espíritos”)
– Deus é a Inteligência Suprema causa primária de todas as coisas.
( Resposta de um Espírito superior, mensageiro divino.)
Na Paz do Senhor!…
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Texto completo em PDF. Click aqui.
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Colaboração:
Mario Leal Filho
São Paulo-SP
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Fraternalmente,
Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida
Encarnado há 27.608 dias.
Eu TE Agradeço Deus Pai!
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