Espiritismo

20160719_Espiritismo
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Espiritismo
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Amigo Visitante, Salve!
Este é um convite para divulgarmos a nossa doutrina.
Base da estrutura fundamental do Amor.
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Desejo que o seu Novo Dia Concedido seja: Feliz!
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Fraternalmente,
Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida
Encarnado há 27757 dias.
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Eu TE Agradeço Deus Pai!
== Sou septuagenário ==
== Publicação número 10.871
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*** 21jul2016 – 10º. Aniver do Blog
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Que é Deus?

20160221_Deus
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Que é Deus?

O Universo existe, logo tem uma causa.
Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que
o nada pôde fazer alguma coisa.
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Na visão espírita, afirma-se que a prova da existência de Deus resulta de três fatores absolutamente incontestáveis, quais sejam:
1º) O sentimento instintivo da idéia de Deus no homem, manifestando-se em todas as épocas da Humanidade através da lei de adoração;
2º) A lei de Causa e Efeito, que mostra a impossibilidade da ocorrência de efeitos inteligentes sem uma causa inteligente; e
3º) A maravilha inigualável da estrutura total da Natureza, nos seus mínimos detalhes, …
…que não pode ser obra do acaso, pois revela a imanência Cósmica de uma Inteligência superior a qualquer mente humana.
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“É evidente e racional que uma inteligência matemática e superior estabeleceu e providenciou as condições de vida para o planeta Terra.”

A esta conclusão chegou o professor Cressy Morrison, ex-Presidente da Academia de Ciências
de Nova York. Quando publicou há algum tempo um trabalho intitulado Sete razões pelas quais um cientista crê em Deus.

Diz o Dr. Morrison que nós ainda estamos no princípio da era científica e cada aumento de Luz revela mais claramente o trabalho manual de um cientista brilhante.

Temos feito descobertas estupendas, e com um espírito de humildade científica e de fé fundamentada no conhecimento, estamos cada vez mais próximos de Deus.

Aqui o Dr. Morrison convida os homens a que meditem apenas em algumas das leis que mantém o equilíbrio da vida na Terra, como, por exemplo, a velocidade com que a Terra realiza os seus movimentos de rotação e de translação em volta de si mesma e do Sol.

É sabido que a Terra gira em torno do Sol, translação, com uma velocidade de 107.000 km/hora, e gira em torno de seu eixo, rotação, com a velocidade de cerca de 1.600 quilômetros por hora, o que não é um acaso, é uma lei matemática de equilíbrio para sustentar a vida na sua face, porquanto, diz ele, se por acaso a Terra se movimentasse em sua rotação, apenas com a velocidade de um décimo, ou seja, de 160 quilômetros por hora, a vida nela seria impossível.

Isto porque os dias seriam de 120 horas e as noites de 120 horas; logo, o Sol de 120 horas queimaria toda a vida vegetal e ameaçaria a vida humana, e depois as 120 horas de sombra (noite) iriam encarregar-se de destruir pelo frio, através da motivação dos continentes gelados.
Logo, alguma coisa estabeleceu a lei de equilíbrio, para que a Terra girasse com tal velocidade.

E prossegue dizendo que quando nos detemos a olhar a atmosfera, basta lembrarmos que ela foi programada e medida, porque se a atmosfera da Terra fosse mais rarefeita de apenas um quilômetro, a vida no orbe seria impossível, porquanto se sabe que caem sobre a Terra …

diariamente cerca de 50 milhões de meteoritos, e que se não fosse por essa atmosfera, que pelo atrito os rala e dissolve, a Terra seria bombardeada 50 milhões de vezes por dia, lavrando incêndios e destruições inomináveis, e a vida na Terra seria portanto impossível.

Bastava que o fundo do mar fosse mais profundo de 3 metros e a vida seria impossível, porque o oxigênio do ar bem como, o ácido carbônico seriam absolvidos pelas águas, matando toda forma de vida, quer no seio das águas, quer na superfície lisa; caso a superfície da Terra fosse mais alta de 2 metros, o fenômeno seria oposto e a vida seria conseqüentemente impossível.

Se por acaso a distância que separa a Lua da Terra não fosse de cerca de 370 mil quilômetros, mas de apenas 70 mil, a vida seria impossível, porque a pressão magnética do satélite sobre os mares faria levantar ondas tão altas e terríveis, que as marés e preamares destruiriam totalmente a vida na Terra, lambendo os picos mais altos do Himalaia.

Na mesma ordem de raciocínio, se a inclinação do eixo da Terra não fosse 18/24 graus, mas estivesse em uma vertical ou mudasse de posição, a vida seria impossível, porque os gelos dos polos escorreriam pela Terra, levando tudo de roldão.

Desse modo, assegurou o Dr. Morrison, por essa singela lei, e por uma serie de outras leis que seria fastidioso enumerar. Como, por exemplo, a distância que separa a Terra do Sol – aproximadamente 150 milhões de quilômetros – o que dá à Terra uma tépida sensação de calor, não insuficiente nem demasiada para a manutenção da vida.

Porque o Sol tem uma temperatura superficial de cerca de 6.648 graus centígrados. Assim, se a Terra estivesse mais próxima, seria destruída pelo calor; se estivesse mais afastada, seria destruída pela falta de calor, dos raios ultravioletas e infravermelhos e dos caloríficos, que mantém o equilíbrio metabólico na vida vegetativa.

Logo, uma inteligência matemática e superior estabeleceu as condições para a vida na Terra.
Não há uma única chance em bilhões para que a vida no nosso planeta fosse o resultado de um acidente.

Não obstante, Deus continua sendo o Grande Anônimo, incompreendido e mal interpretado pelos humanos.

Ante tantos absurdos que os homens dizem tentando explicá-LO; Voltaire, o filósofo mais influente do século XVIII, ironizava: “Eu creio em Deus, apesar de tudo que me dizem para eu acreditar nele…”

Kant, o filósofo da Crítica da Razão Pura, proclamava:“Não creio no Deus, que os homens criaram, mas no Deus que criou os homens.”

Santo Agostinho – (354-430 d. C.) dizia:
“Quando me perguntam que é Deus eu não sei, mas se não me perguntarem eu sei.”

Que é Deus?
(Pergunta de nº1 do “O Livro dos Espíritos”)
– Deus é a Inteligência Suprema causa primária de todas as coisas.
( Resposta de um Espírito superior, mensageiro divino.)
Na Paz do Senhor!…
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Texto completo em PDF. Click aqui.
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Colaboração:
Mario Leal Filho
São Paulo-SP
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Encarnado há 27.608 dias.
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Mundo Espiritual perguntas e respostas

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Por favor, click sobre a imagem para ampliá-la. Grato.
Link permanente para esta mensagem:___ http://wp.me/p1oMor-czi
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Mundo Espiritual Perguntas e Respostas
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Novo livro de Saara Nousiainen
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Respondendo a perguntas e questionamentos sobre os seguintes temas:
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Espiritismo
Deus
Reencarnação
Mundo Espiritual
Mundo Espiritual – Umbral
Mundo Espiritual – Nosso Lar
Mundo Espiritual – Bônus-hora
Ação e reação
Transcomunicação Instrumental
Desencarnação
Desencarnações coletivas
Mediunidade
Espíritos sofredores
Obsessão
Magia negra
Pragas – inveja – mau olhado
Céu e inferno
Amar o próximo
Procurar a felicidade
Sono e sonhos
Transição
Oração
Relaxamento com visualizações
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CONTATO:
ALIANÇA DISTR. E EDITORA DE LIVROS ESPÍRITAS
Tel. (11) 2105 2600
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Pessoa Jurídica: http://www.editoraalianca.org.br
Pessoa Física: http://www.livrariafae.com.br
roberto@editoraalianca.com.br
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Tel. (11) 2106-2600 e no
site: http://www.aliancalivraria.com.br
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Palavras mais utilizadas no Evangelho

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O Evangelho Segundo o Espiritismo
Palavras utilizadas mais de 100 vezes

01=105 Cristo
02=111 Tempo
03=112 Orgulho
04=121 Corpo
05=127 Moral
06=129 Verdade
07=130 Espiritismo
08=131 Pai
09=133 Fazer
10=133 Prece
11=150 Amor
12=156 Coração
13=183 Palavras
14=185 Alma
15=186 Lei
16=196 Fé
17=222 Mundo
18=236 Mal
19=241 Homens
20=242 Caridade
21=246 Pode
22=247 Aquele
23=247 Porque
24=259 Ser
25=265 Está
26=268 Jesus
27=272 Terra
28=285 Espírito
29=353 Homem
30=354 Vida
31=462 Espíritos
32=716 Deus

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Observação: A apuração das palavras utilizadas no Evangelho Segundo o Espiritismo foi realizada através de software específico desenvolvido pelo Leal. Processamento realizado em 30jan2000. Nesta listagem são mostradas as palavra que foram utilizadas mais de 100 vezes. São 32 palavras.
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Amigo(a) visitante, Salve! Suas considerações são sempre bem-vindas. Estou no aguardo sua sua mensagem.
Fraternalmente, Leal -71- aprendiz em todas as instâncias da Vida sinapseslinks@gmail.com
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Foi Deus!

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Foi Deus!


Quando sentes o desejo de ser amável com alguém de que goste…
…foi Deus
que te falou e te enviou o Espírito Santo.

Se sentiu a tristeza e a solidão de alguém próximo de você…
…foi Deus
que te escolheu pela intercessão de seu filho Jesus Cristo.

Se pensar em alguém muito querido que não vê ha muito tempo e de repente, essa pessoa aparece…
…foi Deus, porque o acaso não existe.

Se alguma vez recebeu alguma coisa maravilhosa que não havia pedido…
…foi Deus que conhece bem seus segredos e sabe o que vai em seu coração.

Si alguma vez se encontrou em uma situação difícil, e sem ter idéia de como resolvê-la, e subitamente a solução aparece…
…foi Deus
que incessantemente toma nossos problemas em suas mãos e nos ajuda a resolvê-los.

Se te aconteceu de sentir uma imensa tristeza na alma e rapidamente, como um impulso, o amor se expande em você e uma paz inexplicável invade todo seu ser…
…foi Deus que te aconchegou em seus braços e te deu a esperança.

Se te aconteceu de estar cansado da vida, a ponto de querer morrer, E rapidamente sente que tem força suficiente para continuar seu caminho com nova energia…
…foi Deus que está sempre junto a ti e te acompanha com amor nos caminhos da vida.

Tudo vai melhor…?
É Deus que te guía.

Você acredita que esta mensagem te foi enviada por acaso? Não!
Me fez pensar em você
porque és minha amiga/meu amigo, E és importante para Deus
… e para mim.

Deixe que Deus toque seu coração
e te faça enviar esta mensagem a todos os seus amigos, a todos os que considere estar precisando dessa ajuda…
…porque todos necessitamos saber que Deus está sempre conosco!

Vamos repartir com todos o imenso amor de Deus.

Graças a Deus!
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Autoria: desconhecida
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Colaboração:
Daniela Marchi
http://atriomental.blogspot.com/
Araçatuba-SP
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.wordpress.com/
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Conheça também:
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Bíblia, livro mediúnico

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ENSINOU O APOSTOLO PAULO: A BÍBLIA É UM LIVRO MEDIÚNICO

A origem mediúnica das religiões é hoje uma tese provada pelas pesquisas antropológicas e etnológicas.

Só os materialistas a rejeitam.

Os interessados podem estudar o assunto no livro do Prof. Ernesto Bozzano, Fenomini Supranormali e Popoli Primitivi (Edizione Europa, Verona), ou em nosso livro O Espírito e o Tempo, lançado pela Editora Pensamento, nesta capital. A origem da Bíblia é um capítulo natural desse processo geral que originou as religiões. Os leitores podem encontrar material a respeito no livro do prof. Romeu do Amaral Camargo, De Cá e de Lá, no meu livro já citado e em Os 3 caminhos de Hécate, editado pela Edicel.

Mas não pense o leitor que são os espíritas que afirmam a origem mediúnica da Bíblia. Quem afirmou foi o apóstolo Paulo, quando declarou peremptoriamente: “Vós recebestes a lei por mistérios dos anjos”, isto em Atos, 7:53, explicando ainda em Hebreus 2:2: “Porque a lei foi anunciada pêlos anjos”, e confirmando na mesma epístola, l:14: “Espíritos são administradores, enviados para exercer o ministério”. Antes, em Hebreus, l:7, Paulo, depois de advertir que Deus havia falado de muitas maneiras aos profetas, acrescenta: “Sobre os anjos, diz: o que faz os seus anjos espíritos e os seus ministros chamas de fogo”. Está claro que os anjos são espíritos, reveladores das leis de Deus aos homens, como afirma o Espiritismo.

Paulo vai mais longe, afirmando em Atos 7:30-31, que Deus falou a Moisés através de um anjo na sarça-ardente. Veja-se o que ficou dito acima: os anjos são espíritos, ministros de Deus, que o faz chama do fogo, nas aparições mediúnicas.

O reverendo Haraldur Nielson, em seu livro O Espiritismo e a Igreja, ele que foi o tradutor da Bíblia para o islandês, a serviço da Sociedade Bíblica Inglesa, afirma que o Cristo é muitas vezes chamado no Evangelho, no original grego, de “pneuma”, depois da ressurreição. E “pneuma” quer dizer espírito. Da mesma maneira, lembra que Paulo, em Hebreus, 12:9, refere-se a Deus como “Deus dos Espíritos”. Lembra ainda que as manifestações dos Espíritos, nas sessões que realizou com o bispo Hallgrimur Svenson em Reikjavik, eram na forma de línguas de fogo.

Essas manifestações confirmavam que o anjo da sarça-ardente e os fenómenos do Pentecostes foram mediúnicos. O que falta aos acusadores do Espiritismo é estudo. Se pusessem o seu dogmatismo de lado e estudassem um pouco, haveriam de compreender essas coisas. A Bíblia foi inspirada pêlos Espíritos, como mensageiros de Deus, no tocante aos seus livros proféticos, que chamamos de mediúnicos. Os livros históricos e de legislação civil receberam também a colaboração dos Espíritos. A Bíblia, pois, é um livro mediúnico que não pode condenar o Espiritismo, pois estaria se condenando a si mesma.

J. Herculano Pires
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Fonte:
http://mestreviktor.blogs.sapo.pt/13104.html
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Deus

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D E U S

Eu Sou a Essência Absoluta, Sou Arquinatural,
Onisciente e Onipresente, Sou a Mente Universal,
Sou a Causa Originária, Sou o Pai Onipotente,
Sou Distinto e Sou o Todo, Eu Sou Ambivalente.

Estou Fora e Dentro, Estou em Cima e em Baixo,
Eu Sou o Todo e a Parte, Eu é que a tudo enfaixo,
Sendo a Divina Essência, Me Revelo também Criação,
E Respiro na Minha Obra, sendo o Todo e a Fração.

Estou em vossas profundezas, sempre a vos Manter,
Pois Sou a vossa Existência, a vossa Razão de Ser,
E Falo no vosso íntimo, e também no vosso exterior,
Estou no cérebro e no coração, porque Sou o Senhor.

Vinde pois a Meu Templo, retornai portanto a Mim,
Estou em vós e no Infinito, Sou Princípio e Sou Fim,
De Minha Mente sois filhos, vós sereis sempre deuses,
E, marchando para a Verdade, ruireis as vossas cruzes.

Não vos entregueis a mistérios, enigmas e rituais,
Eu quero Verdade e Virtude, nada de “ismos” que tais,
Que de Mim partem as Leis, e, quando nelas crescerdes,
Em Meus Fatos crescereis, para Minhas Glórias terdes.

Eu não Venho e não Vou, Eu sou o Eterno e o Presente,
Sempre Fui e Serei, em vós, a Essência Divina Patente,
A vossa presença é em Mim, e Quero-a plena e crescida,
Acima de simulacros, glorificando em Mim a Eterna Vida.

Abandonando os atrasados e mórbidos encaminhamentos,
Que lembram tempos idólatras e paganismos poeirentos,
Buscai a Mim no Templo Interior, em Virtude e Verdade,
E unidos a Mim tereis, em Mim, a Glória e a Liberdade.

Sempre Fui, Sou e Serei em vós a Fonte de Clemência,
Aguardando a vossa Santidade, na Integral Consciência,
Pois não quero formas e babugens, mas filhos conscientes,
Filhos colaboradores Meus, pela União de Nossas Mentes.
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Fonte:
http://www.uniaodivinista.org/
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Colaboração:
Diniz Aleixo de Moraes – São Paulo-SP
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Árvores

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O cristão verdadeiro é o que respeita o pensamento do outro

Nós somos como nem as plantas. O Nazareno nos comparou com as árvores, ensinando que elas são conhecidas pelos seus frutos, que, se forem bons, elas são também boas, e vice-versa.

E quem tem consciência de alteridade ou respeito ao pensamento do outro, iguala-se a uma boa árvore. Isso vale também para sabermos se um espírito (alma) é bom ou não (1 João 4,1). Se suas palavras e atitudes através do médium (profeta) estiverem em sintonia com o ensino do Mestre dos mestres, esse espírito é bom, caso contrário, ele não é de Deus. Ainda é impuro ou inda não purificado. Esse espírito não traz, pois, luz. Ele precisa da luz da evangelização e de preces.

O Jornal O TEMPO é um bom exemplo de respeito ao pensamento do outro, pois nele todos os colunistas, cronistas e leitores manifestam livremente a sua opinião. No Fórum dos leitores, por exemplo, os comentários são muito variados. Sobre as ideologias políticas, apesar do fim do marxismo, uns defendem a esquerda. Outros exaltam o capitalismo, não obstante os seus erros a serem ainda corrigidos. Torcedores do Atlético, Cruzeiro e América falam o que querem sobre seus times. Católicos, evangélicos e espíritas, todos defendem suas doutrinas. O Fórum é, pois, como uma colcha de retalhos, formando um painel de opiniões diversas. Até os ateus nele se manifestam. E assim, colunistas, cronistas, articulistas e os próprios leitores manifestantes são elogiados e criticados. O jornal O TEMPO está, pois, de parabéns. Realmente, politicamente falando, podemos dizer que esse importante diário da imprensa de Minas é mesmo democrático em toda a acepção da palavra. E essa sua filosofia está em perfeita consonância com a liberdade de pensamento que Deus nos deu, pois não foi à toa que Ele nos criou com livre-arbítrio.

Religião mexe com todo mundo. Por exemplo, nesta coluna, eu estou, como se diz, entre um fogo cruzado, pois nela externo minhas ideias espiritualistas com as quais mais me identifico. Assim, automaticamente, agrado a uns e desagrado a outros. Mas quem seria capaz de agradar a todos, se em cada cabeça há uma sentença? Mesmo em casos sérios que envolvem o destino das pessoas, como nas sentenças de um juiz, num corpo de jurados ou dos ministros do Supremo Tribunal Federal, há opiniões divergentes. Nem Jesus, o ser humano mais perfeito que existe, foi capaz de satisfazer a todos. Daí que os sacerdotes judeus tramaram a sua morte por crucificação.

Assim como as árvores, que, apesar de suas características diferentes, convivem uma ao lado da outra, mesmo que as suas vizinhas sejam plantas daninhas, temos que saber conviver também uns com os outros, tolerando as diferenças de cada um. O apóstolo dos gentios disse que não nos devemos considerar melhores do que os outros. É que as nossas diferenças são inevitáveis. E ele ensinou que as divisões (heresias) são mesmo necessárias (1Coríntios 11,19). Também o Nazareno, sabendo que as nossas ideias são subjetivas e heterogêneas, quando não antagônicas, pontificou que não condenemos ninguém e que amemos os nossos semelhantes, como Ele nos amou, isto é, de modo incondicional, pois temos que amar até os nossos inimigos.

Implantemos o reino de Deus na Terra, de um só rebanho e um só pastor, formando todos nós uns com os outros, com Jesus e com Deus uma união, como nem as árvores, que, apesar de suas diferenças, elas convivem harmoniosamente umas com as outras, lado a lado, em união, sem a qual não existiriam as florestas!

José Reis Chaves
Teósofo e biblista
jreischaves@gmail.com
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Fonte:
http://www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdEdicao=1291&IdColunaEdicao=8507
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Deus

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/D-us
Wikipédia, a enciclopédia livre.

D-us (D’us) é uma das formas utilizadas por alguns judeus de língua portuguesa para se referirem ao criador do mundo sem citar seu nome completo, em respeito ao terceiro mandamento recebido por Moisés.

No mandamento em questão, Deus ordena que seu nome não seja falado em vão, ou seja, por qualquer motivo ou por qualquer banalidade.

O judaísmo então cumpriu o mandamento não escrevendo o nome de Deus em nada que se consuma. Exemplificando, escrever o nome de Deus em um papel, o fogo pode consumi-lo.

Outras Formas
Outra forma de os judeus chamarem D-us é Adonai ou HaShem.

Além da forma D-us, utiliza-se também D’us com o mesmo objetivo[1].

Outros Idiomas
Em outros idiomas, elimina-se também uma ou mais letras da palavra correspondente, como no hebraico transliterado El’him ou no inglês G-d / G’d.[2]

[1]
http://www.visaojudaica.com.br/Outubro2003/Artigos%20e%20reportagens/servindodus.htm
[2]
http://judaism.about.com/library/3_askrabbi_o/bl_simmons_g-d.htm

Colaboração:
Ricardo Leão – São Paulo-SP
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52 Ateísmo

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Ateísmo

DEUS EXISTE? NÃO sabemos e não o saberemos antes de morrer, escreve o francês André Comte-Sponville em EI alma del ateísmo. O respeitado autor – “ateu não-dogmático”, por definição própria – é um homem que não pretende saber que Deus não existe, mas simplesmente acredita que não existe.

Num mundo onde as religiões se fortalecem, Comte-Sponville revisa em detalhe – quase com carinho – as alegações a favor da existência de Deus, e conclui que nenhum argumento prova sua existência.

Mas os bilhões de seres humanos que acreditam em Deus estão por acaso equivocados? Eles mesmos não, mas suas razões sim, diz, sem condená-los por isso. Pelo contrário, os defende. A religião é um direito, argumenta, e a fé é útil, até necessária, para enfrentar os fracassos e a dor da vida, a inevitabilidade da morte.

Mas há uma grande diferença entre conhecimento e fé, reitera, e não convém esquecê-la. Quem não distingue entre saber e crer está a um passo do fanatismo religioso, e isso proclama mais a inexistência que a existência de Deus. Que as pessoas se matem por coisas que ignoram ou que não podem provar tende a ser uma prova a favor de que Deus não existe.

A incerteza, entretanto, não deveria se traduzir em niilismo. Comte-Sponville impugna tanto a niilistas, esses “espadachins do nada”, como aos fanáticos religiosos que “pretendem ser anjos mas atuam como tiranos”. Para enfrentar aos que matam em nome de Deus não adianta ser um consumidor descrente que vive somente para sua própria comodidade. Somente pode fazê-lo um crente que
honra a tolerância democrática como parte do amor, ou um ateu devoto de uma espiritualidade sem Deus.

As palavras de Comte-Sponville chegam nas últimas páginas a um tom evangélico. “Não se trata de salvar o eu, mas de liberar-se dele”, porque “o eu não é outra coisa que um conjunto de ilusões que um faz sobre si mesmo”. A vida é dura, mas “o que justifica o amor não é o valor do objeto ou ser amado, mas o amor é
o que dá valor ao que se ama”. Não necessitamos da certeza de Deus para amar o mundo, garante. Não necessitamos de mandamentos para amar o próximo que não nos ama, esse outro plural e indiferente.
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EL ALMA DEL ATEíSMO André Comte.Sponville
Ediciones Paidós Ibérica 2006
-Rodrigo Lara Serrano
*
Fonte:
Revista América Economia – Edição 336
Página 63.
*
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El Alma Del Ateísmo

El retorno de la religión ha alcanzado, estos últimos años, una dimensión espectacular, incluso inquietante. ¿Retorno de la espiritualidad? Ningún problema, es algo de lo que deberíamos congratularnos. ¿Retorno de la fe? Nada que objetar. El problema es el dogmatismo que, a menudo, acaba convirtiéndose en oscurantismo, integrismo y fanatismo. Sin embargo, no se trata de combatir la religión, pues ello supondría equivocarse de adversario. Se trata de reivindicar la tolerancia, la laicidad, la libertad de creer o no creer.

Para el autor de La felicidad, desesperadamente lo esencial, tratándose de la espiritualidad, se resume en tres preguntas: ¿Podemos prescindir de la religión? ¿Existe Dios? ¿En qué consiste la espiritualidad de los ateos?
Comte-Sponville nos explica que lo verdaderamente importante no es Dios, ni la religión, sino la vida espiritual. Que lo fundamental no es la fe en algo cuya existencia desconocemos, sino la fidelidad, que es lo que queda de la fe cuando se ha perdido.

También nos dice que el que una persona se declare atea no significa que carezca de vida espiritual: podemos prescindir de la religión, si así lo deseamos, pero no de la fidelidad al humanismo y del amor hacia nuestros semejantes. Pues es el amor, no la esperanza, lo que nos hace vivir; es la verdad, no la fe, la que nos libera.
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Fonte:
http://www.paidos.com/lib.asp?cod=52108

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