Joanna de Ângelis

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Joanna de Ângelis
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Amigo(a) visitante, Salve!
Esta é uma linda mensagem!
Joanna de Ângelis sempre nos leva à reflexão existencial.
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SACA TEXTO 12ABR17
Espírito Joanna de Ângelis, na obra “Jesus e Atualidade”, psicografia de Divaldo P. Franco

“Os tormentos humanos procedem da consciência de culpa de cada criatura. Originário de outras existências corporais, o Espírito herda as suas ações, que ressurgem em forma de efeitos. Quando aquelas foram saudáveis, estes se lhe fazem benfazejos. O inverso é, igualmente, verdadeiro.

Dos profundos arcanos da individualidade surgem as matrizes das aflições que se lhe estabelecerão no ser como processos depuradores, facilitando a instalação das enfermidades, dos tormentos, das insatisfações.”

…..

No ser profundo, imortal, encontram-se as raízes dos fenômenos que agora lhe repontam sobre o solo da organização carnal.”
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Desejo que o seu Novo Dia Concedido seja: Feliz!
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Fraternalmente,
Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida
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Obrigado Senhor!
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Reencarnação


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Reencarnação
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Pensemos!
Esta é a nossa realidade.
Estejamos conscientes ou não!
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SACA TEXTO 15MAR17

O Livro dos Espíritos de Allan Kardec

Assim como, para o Espírito, a morte do corpo é uma espécie de renascimento, a reencarnação é uma espécie de morte, ou antes, de exílio, de clausura. Ele deixa o mundo dos Espíritos pelo mundo corporal, como o homem deixa este mundo por aquele. Sabe que reencarnará, como o homem sabe que morrerá. Mas, como este com relação à morte, o Espírito só no instante supremo, quando chegou o momento predestinado, tem consciência de que vai reencarnar.
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Desejo que o seu Novo Dia Concedido seja: Feliz!
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Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida
Encarnado há 27.996 dias.
Obrigado Senhor!
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Reencarnação


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SACA TEXTO 23FEV17
O Livro dos Espíritos de Allan Kardec

N. de A. K.: O texto colocado entre aspas, em seguida às perguntas, é a resposta que os Espíritos deram.

332. Pode o Espírito apressar ou retardar o momento da sua reencarnação?

“Pode apressá-lo, atraindo-o por um desejo ardente. Pode igualmente distanciá-lo, recuando diante da prova, pois entre os Espíritos também há covardes e indiferentes. Nenhum, porém, assim procede impunemente, visto que sofre por isso, como aquele que recusa o remédio capaz de curá-lo.”
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Desejo que o seu Novo Dia Concedido seja: Feliz!
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Leal – aprendiz em todas as instâncias da Vida
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Obrigado Senhor!
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Orígenes de Alexandria

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Orígenes de Alexandria
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Temos em Orígenes (185-254), talvez o gênio teológico maior do cristianismo antigo, um exemplo desta convivência tolerante e pacífica.

Viveu em Alexandria, no Norte do Egito, e depois, em Cesaréia, na Palestina, num ambiente intelectual de grande liberdade, colocando o cristianismo como um movimento espiritual singular mas não fechado sobre si mesmo senão em permante diálogo com outros caminhos como os neoplatônicos, os aristotélicos e os gnósticos.

Por isso não fazia discurso dogmático, de profissão de fé, mas um discurso dialogante e de busca processual da verdade. Acreditava que a verdade revelada possui sua racionalidade singular mas que se articula com a racionalidade de outras fontes de saber e de outros caminhos espirituais, pois finalmente é o Espírito que opera em todos.

Por isso, com a desenvoltura usava a razão e a argumentação para mostrar a razoabilidade da proposta cristã sem negar a validade das outras. Atraía centenas de pessoas aos seus cursos, mesmo não sendo cristãos.

Muitos deles se convertiam, outros não, mas se sentiam edificados. E respeitavam-se reciprocamente.
(Texto de Leonardo Boff)
Fonte: http://bit.ly/yrkpRw
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Reencarnação nos primeiros séculos do cristianismo
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Conheça o artigo que detalha aquela realidade.
Texto completo em PDF. Click aqui. Grato.
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Colaboração:
Diniz Aleixo de Moraes
São Paulo-SP
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Mundo Espiritual perguntas e respostas

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Mundo Espiritual Perguntas e Respostas
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Novo livro de Saara Nousiainen
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Respondendo a perguntas e questionamentos sobre os seguintes temas:
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Espiritismo
Deus
Reencarnação
Mundo Espiritual
Mundo Espiritual – Umbral
Mundo Espiritual – Nosso Lar
Mundo Espiritual – Bônus-hora
Ação e reação
Transcomunicação Instrumental
Desencarnação
Desencarnações coletivas
Mediunidade
Espíritos sofredores
Obsessão
Magia negra
Pragas – inveja – mau olhado
Céu e inferno
Amar o próximo
Procurar a felicidade
Sono e sonhos
Transição
Oração
Relaxamento com visualizações
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CONTATO:
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Reencarnação

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Reencarnação


ONTEM, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral.
HOJE, guardâmo-lo na condição do parente difícil, que nos pede sacrifício incessante.

ONTEM, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício.
HOJE, têmo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada do nosso amor.

ONTEM, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes.
HOJE, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho-problema, o cálice amargo da redenção.

ONTEM, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio.
HOJE, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.

ONTEM, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinqüência.
HOJE, achamo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.

ONTEM, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhes o espírito, a punhaladas de ingratidão.
HOJE, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.

À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faze o melhor que possas.

Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam…

A humildade é a chave de nossa libertação.

E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.

Da obra: Amor e Vida em Família.
Chico Xavier  
Ditado pelo Espírito Emmanuel
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Colaboração:
Daniela Marchi
Araçatuba-SP
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Reencarnação – parte 4

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Reencarnação – parte 4

Queridos e pacientes leitores, hoje então finalizo minha dissertação sobre o maravilhoso capítulo ‘Reencarnação’, do livro ‘Missionários da Luz’, de André Luiz, por Chico Xavier.
Nesta etapa, ocorre o processo final de reencarnação de Segismundo e, na casa da família que irá acolhê-lo, o casal de pais, Raquel e Adelino, repousava em sono físico, mas se encontravam despertos espiritualmente, acompanhando emocionados, auxiliados de espíritos familiares amigos, que ajudavam a manter o ambiente sublimado com sua preces, dos ‘Construtores Espirituais’ e do nosso conhecido Alexandre, o mentor da divina tarefa, sem esquecer de André Luiz, que a tudo acompanhava com abençoada curiosidade e sede de conhecimento.
Alexandre entregou o espírito já miniaturizado de Segismundo ao espírito da mãe desencarnada de Raquel, que o entregaria amorosamente à filha.
Alexandre solicitava dos presentes, depois de finda a ligação fluídica, que continuassem a acompanhar a família durante a gestação de Segismundo, porquanto este trabalhara com afinco na espiritualidade pelo bem alheio e fazia-se merecedor do amoroso concurso de todos.
O ambiente era de pura elevação espiritual e até mesmo estava decorado com flores de luz, para adornar os caminhos daquele ‘recomeço’.
Enquanto transcorriam os minutos e o ambiente era preparado, Alexandre aproveitou para explicar a André que a forma física de Segismundo seria o resultado da combinação cromossômica dos pais, da ingerência dos ‘Construtores Espirituais’, do reencarnante, além dos moldes mentais da própria mãe. Isto me remete novamente ao que já comentamos, sobre a força transformadora de nossas mentes. Futuras mães, pensem sempre o melhor para seus filhos e nunca os rejeitem, pois no útero são totalmente permeáveis a todos as suas emanações mentais!
Alexandre explicou ainda que o aspecto físico de Alexandre obedeceria a um programa traçado para seu bem, que nos faz depreender que nosso aspecto é o mais propício a nossas lutas na presente reencarnação. Quantos não pedem para serem portadores de deformidades físicas para assim alcançarem sua melhora espiritual? E não é verdade que a forma física irrepreensível leva milhões de seres à derrocada moral? O próprio Alexandre assim disse: ‘Pormenores anatômicos imperfeitos, circunstâncias adversas, ambientes hostis, constituem, na maioria das vezes, os melhores lugares de aprendizado e redenção para aqueles que renascem’. Alexandre arrematou ainda que, a despeito das diretrizes espirituais a nós traçada quando de nosso retorno, há sempre a questão do livre arbítrio. Podemos então insistir nos erros e desviarmo-nos do caminho reto, enterrando-nos ainda mais nos débitos com o próximo, menosprezando as santas oportunidades que nos são dadas…
Tendo-se iniciada a etapa final com fervorosa prece de todos (abençoado recurso!), a futura mãe colocou-se de joelhos e a prece feita por Alexandre nos leva às lágrimas e da qual transcrevo a parte final: ‘Acima de tudo, porém, Senhor, seja feita a Tua vontade em todos os recantos do Universo, e que nos caiba, a nós, humildes servos de Teu reino, a alegria incessante de reverenciar-Te e obedecer-Te para sempre!…’
Neste momento, raios luminosos partiam de todos os presentes e incidiam sobre Raquel, além de uma luz que vinha do alto e atingia sua fronte. Neste momento, o reencarnante foi entregue aos braços da mãe e esta apertou-o de encontro a seu coração, como a fundir seus perispíritos. Naquele breve momento Raquel acordou por instantes, já com a intuição de que seria mãe novamente. Voltou a dormir e o espírito de seu esposo, Adelino, foi levado a outras paragens enquanto Alexandre e os construtores terminavam o trabalho.
André passou a observar então atentamente o que ocorria no que chamou de ‘altar sublime da maternidade’, ou seja, a viagem dos milhões de elementos masculinos pelo duto que os levava ao óvulo. Alexandre, como espírito altamente evoluído, enxergava em cada um dos espermatozóides seus elementos cromossômicos e identificou o que seria mais apto à fecundação. Num átimo passou a magnetizá-lo, até que o escolhido foi o primeiro a transpor a cutícula do óvulo. Uma vez ocorrida a entrada, a parede do óvulo enrijeceu-se, determinando assim o fim da jornada de todos os outros milhões de elementos masculinos. Meus amigos, como não nos maravilharmos com a Criação Divina? E olha que tem muita gente por aí que acha que tudo é obra do acaso…
Ocorrida a união, Alexandre ajustou a forma reduzida de Segismundo, já interpenetrado no perispírito de Raquel, sobre o óvulo, que André Luiz chamou de ‘microscópico globo de luz’ e, ocorrida então esta ligação final, tanto Alexandre como os Construtores providenciaram prolongada aplicação magnética.
Depois da fantástica tarefa, Alexandre bondosamente ainda explicou a André que a reencarnação é como o recomeço de um processo de evolução e retificação, então, no início do estágio embrionário, assemelhamo-nos aos embriões dos animais e, o que nos diferencia adiante, são nossas conquistas evolutivas que vão moldando nosso perispírito. Ali no útero, então, como que recapitulamos nossa evolução. André, profundamente maravilhado, também foi convidado a visitar a família e prestar auxílio durante o desenvolvimento gestacional, com o que concordou de bom grado.
Vejam leitores, a magnanimidade da Criação! Considerem ainda que, para nos auxiliar, André Luiz nos explicou todo seu aprendizado de maneira simples, mas não duvidem sobre a infinidade de maravilhas e conhecimento que ainda não estão ao nosso alcance. Então queridos, avante! Procuremos nos melhorar, evoluir, aprender cada vez mais. Somos fadados ao progresso e que todos nós, com as bênçãos de Deus, alcancemos nossa redenção! Agradeço imensamente a atenção que dispensaram a estes meus escritos. Muita paz a todos.
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Autora: Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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Reencarnação – parte 3

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REENCARNAÇÃO – PARTE 3

Queridos leitores, mais uma vez, retorno para trazer, na minha singela narrativa, colaboração acerca do extraordinário processo reencarnatório. Originalmente eu pensei em dividir esta dissertação em três partes e hoje eu faria o desfecho, mas são tantas as peculiaridades do processo, que prefiro não resumir tanto, e estender assim em quatro partes. Na verdade, o assunto é tão complexo e fascinante que o encontramos em abundância na literatura espírita e, se quiséssemos, poderíamos até escrever obras completas sobre o tema. Isto me faz refletir que, na Espiritualidade, a diversidade de situações do processo reencarnatório se estende ao infinito, nenhum é igual ao outro! Pensem então na também infinita misericórdia de Deus, que sempre mantém o concurso dos nossos abnegados Benfeitores Espirituais em todas essas ocasiões. Como somos pequenos diante da grandeza da Criação…
Desta vez, abordo mais diretamente o processo reencarnatório de Segismundo, que havia alguns meses havia se reaproximado de sua futura família a fim de harmonizar suas vibrações com seus pais já encarnados e lembremo-nos de que os Benfeitores também auxiliaram nessa questão, propiciando que todos ali ‘se perdoassem’.
Na casa da família do reencarnante já estavam postados os que André Luiz chamou de ‘Construtores’, espíritos designados pela Espiritualidade Superior para organizar a constituição cromossômica Segismundo. Sim, espíritos que efetuavam tarefa de extrema complexidade, manuseando mapas cromossômicos ainda indecifráveis a qualquer inteligência humana. (Lembrem-se de que o genoma humano foi recentemente decifrado e há muito ainda a se pesquisar!).
Segismundo apresentava-se um tanto quanto desanimado, inseguro, num estado de verdadeira prostração. Alexandre, o chefe da divina expedição, incumbiu-se de reanimá-lo com belíssimas exortações de força e coragem, um discurso que somente sendo lido no próprio livro pode dar a vocês a idéia da elevação de propósitos daquele grupo. Verdadeiramente emocionante!
André Luiz, sempre bastante ávido por informações, ficou surpreendido ao observar que Segismundo diferia de forma. Alexandre explicou acerca da plasticidade do perispírito e que Segismundo principiava o processo de restringimento, ou seja, começava ali a sua miniaturização para que fosse novamente conduzido ao útero materno. Para os simpatizantes da Doutrina e iniciantes dos estudos, não se impressionem, é isso mesmo, temos que retornar ao estado pré infantil e nosso espírito, durante a gestação, na maioria dos casos, permanece como que adormecido, sendo auxiliado pela mente materna, inclusive, este processo de diminuição era realizado ali com a ajuda do próprio reencarnante que era, a todo momento, incentivado a concentrar-se no estágio embrionário, e assim auxiliar no processo. Sobre o tema, transcrevo ainda um trecho de primorosa explicação que li no capítulo dois de ‘Ícaro Redimido’, pelo espírito Adamastor, de Gilson T. Freire: ‘A miniaturização ou restringimento, fenômeno a que está submetido o espírito no processo reencarnatório, quando, a tessitura* (*contextura, organização) plasmática do perispírito, antecedendo nova descida na carne, sofre uma contração involutiva, retornando aos patamares da evolução biológica, para abraçar um novo óvulo fecundado e elevá-lo, rapidamente, à condição das últimas conquistas no campo da vida carnal, através do milagre do desenvolvimento embrionário’ Temos então que tal processo ocorria ali com os influxos mentais do reencarnante e com o trabalho de magnetização dos ‘construtores’. Não duvidem leitores, que o poder do pensamento muda a realidade a nossa volta. São inúmeros os tratados que existem a respeito disso, de autores espíritas e não espíritas, então, se a mente tem o poder de mudar as coisas no nosso plano material, que dizer no espiritual, onde a ‘plasticidade’ de nossos corpos é muito maior… Recordei-me de que, certa feita, ao ler um romance espírita, impressionei-me com a narrativa de que uma lindíssima mulher na aparência física, ao se libertar dos laços de carne durante o sono, possuía uma aparência horripilante, então amigos, as nossas mentes e propósitos não só constroem a realidade ao nosso redor, mas revelam que somos!
Segismundo, então, ia paulatinamente diminuindo sua forma e, enquanto isso ocorria, Alexandre explicava a André que muitas criaturas reencarnam inconscientemente, sem a mínima noção do que ato que realizam, pela providência das tarefas intercessórias de autoridades espirituais superiores, isto em vista das necessidades de alguns encarnados, certos lares e determinados agrupamentos. Esta modalidade reencarnatória despende esforços praticamente sacrificiais dos Benfeitores Espirituais. Também existem os processos reencarnatórios de espíritos de elevada condição moral e, nestes casos, os Benfeitores pouco atuam, tamanha a lucidez do espírito que retorna aos círculos carnais. Essa explicação de Alexandre me fez lembrar que a falta de preparo de nossa parte, dificulta não só nossa reencarnação, mas como também nosso desencarne. Quantos não partem para o Plano Espiritual ou retornam à Terra totalmente alheios ao que lhes ocorre? Procuremos então, agora, sempre e cada vez mais, amealhar o verdadeiro tesouro de nossas almas: os valores morais!
O processo reencarnatório continuava e os construtores tinham em mãos o mapa cromossômico de Segismundo, apontando a integridade de todos os órgãos, à exceção do tubo arterial cardíaco, mas Alexandre consignou que, se Segismundo fosse firme em seus propósitos e trabalhasse para o bem, certamente obteria o equilíbrio de seu aparelho circulatório e não se debilitaria fisicamente com o problema. Mais uma vez, leitores, entra aqui a questão da Misericórdia Divina: quanto melhor o reeducando aprende a lição, mais rápido se livra de suas imperfeições e mazelas físicas e espirituais. As chances de redenção que temos são intermináveis. Quanto maior a determinação de propósitos elevados de quem reencarna, maior será sua chance de suplantar quaisquer condições menos nobres do corpo ou do ambiente, obtendo-se assim os títulos de maior significação para a vida eterna…
Alexandre, sempre paciente, enquanto trabalhava, elucidava ainda a André acerca dos cuidados com a formação sanguínea do novo ser e do concurso materno na organização física do bebê. André, fortemente comovido, constatou o tamanho da responsabilidade que nós encarnados temos diante do corpo material que nos é concedido, pois renascemos para produzir valores divinos em nosso corpo físico, muito diferente do que presenciamos atualmente. Nosso corpo é um tesouro e nossas forças físicas devem evoluir como nossas almas. Portanto leitores, livremos esse valioso patrimônio, nosso corpo, dos exageros gastronômicos, dos vícios e dos exageros de toda a sorte. Alexandre disse com profunda sabedoria: ‘sem esse entendimento de harmonia no império orgânico, é inútil procurar a paz’.
Queridos leitores, aqui finalizo mais esta etapa, para que a leitura não se torne cansativa. Em nosso próximo encontro trarei a descrição do processo de ligação fluídica de Segismundo a seu novo corpo físico e ultimação do processo reencarnatório, que se prolonga até os sete anos da criança. Agradeço imensamente a Deus e a vocês por esta rica oportunidade de aprendizagem. Muita paz em seus lares e corações.
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Autora: Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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Reencarnação – parte 2

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Reencarnação – parte 2

Continuando a discorrer sobre o capítulo que fala sobre a reencarnação, no livro ‘Missionários da Luz’, de André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier e antes de trazer a conclusão do processo reencarnatório iniciado por Benfeitores Espirituais no lar de uma família onde um inimigo do passado reencarnaria como filho, achei de bom alvitre mencionar um diálogo que André Luiz teve com Alexandre, o coordenador da abençoada expedição.
Sempre bastante sequioso de informações, André se questionava sobre as uniões sexuais e as manifestações sexuais entre os encarnados, um assunto que, em minha opinião é preciosamente elucidado à luz do Espiritismo.
Alexandre explicara que os Benfeitores responsáveis pelo processo reencarnatório chegariam à casa da família horas depois da união sexual do casal e elucidou que em lares onde reina o amor e o respeito, tais momentos de intimidade são preservados de todo o mal, o que não ocorre com irmãos nossos que, infelizmente, consideram o sexo como mera manifestação física, utilizando-o praticamente à maneira dos irracionais, fazendo com que esta prerrogativa divina profundamente venerável seja aviltada e transformada em veículo de todo o tipo de desequilíbrios e viciações. Aliás, leitores, a literatura espírita é profícua em relatos de como o sexo mal conduzido desequilibra as criaturas encarnadas e desencarnadas, conduzindo verdadeiramente a desvirtuamentos de toda sorte, sobretudo mentais. Para quem quiser se aprofundar no assunto, recomendo outro precioso livro do autor espiritual André Luiz, denominado ‘Sexo e Destino’.
Como André mostrava-se profundamente interessado no assunto, Alexandre, numa belíssima explanação, continuou o ensinamento afirmando que a união sexual é ‘permuta sublime das energias perispirituais, simbolizando alimento divino para a inteligência e para o coração e força criadora não somente de filhos carnais, mas também de obras e realizações generosas para a vida eterna’. Assim leitores, temos a união sexual como instrumento de troca de energias divinas entre as criaturas, o que não ocorre quando há desobediência às leis eternas e distância do amor, quando então união sexual passa apenas a ser manifestação dos órgãos físicos e desperdício da preciosa energia de nossos espíritos, o fluido vital, que muitas vezes é vampirizado por irmãos desencarnados infelizes também presos à tais viciações. Recordo-me de quão impressionada fiquei, há muitos anos, quando ouvi tal explicação em uma reunião de estudos. Quando imaginar tamanha magnitude para essa questão? Para ver como temos muito para aprender…
Portanto, amigos, a procriação não é o objetivo exclusivo das uniões sexuais e sim uma de suas prerrogativas. As energias sexuais quando bem canalizadas, repercutem em trabalhos criadores em todas as áreas, citando-se como exemplo as artes em todos os seus aspectos.
Alexandre explicou ainda que, conforme evoluímos, o sexo vai deixando de ser uma imposição orgânica, já que os espíritos ficam aptos à permutas magnéticas de maneira natural e, nas palavras de Alexandre, sem a necessidades de ‘atritos celulares’, quando então bastará ‘o olhar, a palavra, o simples gesto de carinho e compreensão’ para que se receba o magnetismo criador do coração amado.
As explicações de Alexandre terminaram com a seguinte frase, que transcrevo na íntegra: ‘O sexo, portanto, como qualidade positiva ou passiva dos princípios e dos seres, é manifestação cósmica em todos os círculos evolutivos, até que venhamos a atingir o campo da Harmonia Perfeita, onde essas qualidades de equilibram no seio da Divindade’.
Amigos, não canso de me admirar com a profundidade do que aprendemos com as obras de André Luiz. Da próxima vez, trarei o desfecho do processo reencarnatório, na minha humilde descrição de como os Benfeitores uniram o espírito de Segismundo ao de sua mãe. Abraços e muita paz.
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Autora: Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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Reencarnação – parte 1

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Reencarnação

REENCARNAÇÃO – Primeira Parte

Queridos leitores, sem dúvida, um dos assuntos mais fascinantes do Espiritismo e também um dos que mais desperta a curiosidade das pessoas é a reencarnação. É um dos pilares da Doutrina dos Espíritos e condição essencial para nossa reeducação espiritual e progresso dos seres.
Na literatura espírita nacional, talvez a mais bela narrativa acerca da reencarnação, de como ela se processa e quais esforços os Benfeitores Espirituais encetam para que ela seja levada a bom termo, se encontre no capítulo 13 do livro ‘Missionários da Luz’, psicografado por Chico Xavier e trazido a nós pelo espírito de André Luiz. Aliás, leitores, este livro traz fantásticas explicações acerca dos temas mais fascinantes da Doutrina, tais como obsessão, mediunidade, materialização, socorro espiritual, enfim, um livro para se ter à cabeceira e para ser lido mais de uma vez. O valor desse livro para o aprendizado é imensurável, assim como todos os livros da coleção de André Luiz.
No aludido capítulo, André acompanha uma equipe de Benfeitores comandada por Alexandre, na abençoada tarefa de auxiliar no retorno do espírito Segismundo ao plano terrestre, para a família constituída de pequenino de três anos e seus pais Raquel e Adelino. Este último, em encarnação pretérita, havia sido assassinado por Segismundo, que agora tinha oportunidade de reparar seu erro.
Impressionante a narrativa de como Adelino, com sua postura mental negativa, aniquilava as células genésicas. Isso mesmo, pasmem, percebendo a intenção do algoz do passado em reencarnar naquela família, a mente de Adelino agia de maneira a impedir a concepção do futuro filho. Alexandre, acompanhado de André e outros trabalhadores se postaram no lar daquela família para harmonizar o ambiente. Como Adelino se mostrasse profundamente perturbado e irritadiço, Alexandre colocou suas mãos luminosas sobre a cabeça do filhinho pequeno já encarnado, que proferiu palavras que cativaram imensamente o coração de Adelino e elevaram suas vibrações, dissipando a pesada atmosfera mental que o circundava. A Espiritualidade Superior, como costumo dizer, sempre conspira a nosso favor e, naquele momento, utilizou-se do pequenino para atingir seus objetivos. Naquele dia de júbilo, a família passou horas agradáveis e terminou o dia fazendo juntos comovente prece antes do descanso.
Nesse estado de paz, quando do desdobramento proporcionado pelo sono físico, Alexandre, em comovente explanação, fez Adelino compreender a importância do que estaria por vir e mostrou-lhe Segismundo ali presente em atitude de grande humildade, que pediu para que Adelino o perdoasse, beijando-lhe as mãos. Nessa altura da narrativa, o ambiente se inunda de luz, porque com o perdão sincero, Adelino desfez-se por completo de pesadas nuvens que circundavam seu perispírito, deixando à vista sua verdadeira condição espiritual. Aqui, cabe lembrar que o perdão, quando concedido com sinceridade, pode operar milagres em nossa vida. Não há mazelas espirituais piores que o ódio e o ressentimento. A primeira etapa da tarefa havia terminado com êxito.
Leitores percebam os esforços demovidos pela Espiritualidade no auxílio ao progresso da humanidade. Jamais se sintam abandonados, não há prece, não há pedido sincero que não seja ouvido, analisado e atendido conforme nossas necessidades. As intempéries da vida, muitas vezes nos atingem porque não estamos receptivos à ajuda que nos é oferecida, portanto, orai e vigiai sempre, já que uma pequena atitude infeliz coloca a perder grandes dádivas espirituais que nos são ofertadas, pensem nisso…
A narrativa deste capítulo sobre reencarnação se desdobra em uma série de questões importantíssimas e julguei mais convenientes não discuti-las apenas nesta oportunidade, então, conto com vocês para continuarem a acompanhá-la. Muita paz e que Deus abençoe a todos.
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Autora:
Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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