Reencarnação – parte 4

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Reencarnação – parte 4

Queridos e pacientes leitores, hoje então finalizo minha dissertação sobre o maravilhoso capítulo ‘Reencarnação’, do livro ‘Missionários da Luz’, de André Luiz, por Chico Xavier.
Nesta etapa, ocorre o processo final de reencarnação de Segismundo e, na casa da família que irá acolhê-lo, o casal de pais, Raquel e Adelino, repousava em sono físico, mas se encontravam despertos espiritualmente, acompanhando emocionados, auxiliados de espíritos familiares amigos, que ajudavam a manter o ambiente sublimado com sua preces, dos ‘Construtores Espirituais’ e do nosso conhecido Alexandre, o mentor da divina tarefa, sem esquecer de André Luiz, que a tudo acompanhava com abençoada curiosidade e sede de conhecimento.
Alexandre entregou o espírito já miniaturizado de Segismundo ao espírito da mãe desencarnada de Raquel, que o entregaria amorosamente à filha.
Alexandre solicitava dos presentes, depois de finda a ligação fluídica, que continuassem a acompanhar a família durante a gestação de Segismundo, porquanto este trabalhara com afinco na espiritualidade pelo bem alheio e fazia-se merecedor do amoroso concurso de todos.
O ambiente era de pura elevação espiritual e até mesmo estava decorado com flores de luz, para adornar os caminhos daquele ‘recomeço’.
Enquanto transcorriam os minutos e o ambiente era preparado, Alexandre aproveitou para explicar a André que a forma física de Segismundo seria o resultado da combinação cromossômica dos pais, da ingerência dos ‘Construtores Espirituais’, do reencarnante, além dos moldes mentais da própria mãe. Isto me remete novamente ao que já comentamos, sobre a força transformadora de nossas mentes. Futuras mães, pensem sempre o melhor para seus filhos e nunca os rejeitem, pois no útero são totalmente permeáveis a todos as suas emanações mentais!
Alexandre explicou ainda que o aspecto físico de Alexandre obedeceria a um programa traçado para seu bem, que nos faz depreender que nosso aspecto é o mais propício a nossas lutas na presente reencarnação. Quantos não pedem para serem portadores de deformidades físicas para assim alcançarem sua melhora espiritual? E não é verdade que a forma física irrepreensível leva milhões de seres à derrocada moral? O próprio Alexandre assim disse: ‘Pormenores anatômicos imperfeitos, circunstâncias adversas, ambientes hostis, constituem, na maioria das vezes, os melhores lugares de aprendizado e redenção para aqueles que renascem’. Alexandre arrematou ainda que, a despeito das diretrizes espirituais a nós traçada quando de nosso retorno, há sempre a questão do livre arbítrio. Podemos então insistir nos erros e desviarmo-nos do caminho reto, enterrando-nos ainda mais nos débitos com o próximo, menosprezando as santas oportunidades que nos são dadas…
Tendo-se iniciada a etapa final com fervorosa prece de todos (abençoado recurso!), a futura mãe colocou-se de joelhos e a prece feita por Alexandre nos leva às lágrimas e da qual transcrevo a parte final: ‘Acima de tudo, porém, Senhor, seja feita a Tua vontade em todos os recantos do Universo, e que nos caiba, a nós, humildes servos de Teu reino, a alegria incessante de reverenciar-Te e obedecer-Te para sempre!…’
Neste momento, raios luminosos partiam de todos os presentes e incidiam sobre Raquel, além de uma luz que vinha do alto e atingia sua fronte. Neste momento, o reencarnante foi entregue aos braços da mãe e esta apertou-o de encontro a seu coração, como a fundir seus perispíritos. Naquele breve momento Raquel acordou por instantes, já com a intuição de que seria mãe novamente. Voltou a dormir e o espírito de seu esposo, Adelino, foi levado a outras paragens enquanto Alexandre e os construtores terminavam o trabalho.
André passou a observar então atentamente o que ocorria no que chamou de ‘altar sublime da maternidade’, ou seja, a viagem dos milhões de elementos masculinos pelo duto que os levava ao óvulo. Alexandre, como espírito altamente evoluído, enxergava em cada um dos espermatozóides seus elementos cromossômicos e identificou o que seria mais apto à fecundação. Num átimo passou a magnetizá-lo, até que o escolhido foi o primeiro a transpor a cutícula do óvulo. Uma vez ocorrida a entrada, a parede do óvulo enrijeceu-se, determinando assim o fim da jornada de todos os outros milhões de elementos masculinos. Meus amigos, como não nos maravilharmos com a Criação Divina? E olha que tem muita gente por aí que acha que tudo é obra do acaso…
Ocorrida a união, Alexandre ajustou a forma reduzida de Segismundo, já interpenetrado no perispírito de Raquel, sobre o óvulo, que André Luiz chamou de ‘microscópico globo de luz’ e, ocorrida então esta ligação final, tanto Alexandre como os Construtores providenciaram prolongada aplicação magnética.
Depois da fantástica tarefa, Alexandre bondosamente ainda explicou a André que a reencarnação é como o recomeço de um processo de evolução e retificação, então, no início do estágio embrionário, assemelhamo-nos aos embriões dos animais e, o que nos diferencia adiante, são nossas conquistas evolutivas que vão moldando nosso perispírito. Ali no útero, então, como que recapitulamos nossa evolução. André, profundamente maravilhado, também foi convidado a visitar a família e prestar auxílio durante o desenvolvimento gestacional, com o que concordou de bom grado.
Vejam leitores, a magnanimidade da Criação! Considerem ainda que, para nos auxiliar, André Luiz nos explicou todo seu aprendizado de maneira simples, mas não duvidem sobre a infinidade de maravilhas e conhecimento que ainda não estão ao nosso alcance. Então queridos, avante! Procuremos nos melhorar, evoluir, aprender cada vez mais. Somos fadados ao progresso e que todos nós, com as bênçãos de Deus, alcancemos nossa redenção! Agradeço imensamente a atenção que dispensaram a estes meus escritos. Muita paz a todos.
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Autora: Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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