Bom Ano Novo!

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20121227_Fernando_Sabino
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Bom Ano Novo!
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De tudo ficaram três coisas:
A certeza de que estamos começando,
a certeza de que é preciso continuar
e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar.

Façamos:
Da interrupção um caminho novo;
Da queda… um passo de dança;
Do medo… uma escada;
Do sonho… uma ponte;
Da procura… um encontro!
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Colaboração:
Ricardo Leão
São Paulo-SP

Tom Jobim

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Tom Jobim
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Amigos e amigas
Nem o Tom Jobim poderia imaginar que sua música seria cantada com essa beleza toda!!!
Pena que não viveu para ver….
Aproveitem aqueles que gostam de música para se deliciar com esta bela peça musical.
Esta é parte da geração que ficará, ainda, parecida conosco. Reparem todos jovens, cantando clássicos.
Abraços
Ricardo

No Final cantam em Português …

Assista ao vídeo. Click aqui. Grato.
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Colaboração:
Ricardo Leão
São Paulo-SP

Glass harp

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*** Glass harp
*** Glass harp Toccata and fugue in D minor-Bach-BWV 565
*** Arte!
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Sejamos Abençoados!
Sejam Abençoados, Todos da sua Psicosfera!
Saúde!
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Usufrua da música envolvente… com o toque dos dedos!
Click aqui. Grato ao amigo Ricardo Leão, de SP/SP.
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Desejo que o seu Novo Dia Concedido seja: Feliz!
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Fraternalmente,
Leal, encarnado há 26.270 dias, obrigado Senhor!
=== Aprendiz em todas as instâncias da Vida ===
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*** Sábado @ 20120623020307

Chico Xavier e os Judeus

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Chico Xavier e os Judeus
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Eudison,

Há alguns anos ganhei de meu amigo Carlos o livro que conta esta história. Ele contou que o achou colocado junto a livros infantis no Carrefour e logo pensou em mim, por eu ser judeu e o livro contar da experiência de uma família judia com o Chico Xavier.
Eu li e passei o livro para minha irmã. Soube depois que o autor, dr. David, era o ortopedista de minha sobrinha e que seu filho, o garoto que se comunicava através do Chico, fora aluno de minha irmã…

Veja a reportagem. Click aqui. Grato.
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Colaboração:
Ricardo Leão
São Paulo-SP

Ir à Igreja

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Por favor, click sobre a imagem para ampliá-la. Grato.
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Contato: Leal, e-mail: sinapseslinks@gmail.com
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Ir à Igreja

“Porquê ir à Igreja”, é o título do texto que diz o seguinte: “Um frequentador de Igreja escreveu para o editor de um jornal a comentar que não faz sentido ir à Igreja todos os Domingos.

Eu já vou à Igreja há 30 anos, escreveu ele, e durante este tempo eu ouvi umas 3.000 homilias. Mas por mais que me esforce não me consigo lembrar de nenhuma delas… Por isso, eu penso que estou a perder o meu tempo e os padres estão a desperdiçar o tempo deles preparando e pregando as homilias.

“Esta carta deu inicio a uma grande controvérsia na coluna “Cartas ao Editor”, para prazer do Editor-Chefe do Jornal. Isto durou algumas semanas, recebendo e publicando cartas sobre o assunto, até que alguém escreveu este argumento:

“Eu estou casado já há 30 anos. Durante este tempo a minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições.

Mas, por mais que me esforce, não consigo lembrar-me do “menu” de nenhuma dessas 32.000 refeições. Mas, uma coisa eu sei. Todas elas me alimentaram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho.

Se a minha esposa não me tivesse dado essas refeições, eu hoje estaria fisicamente morto. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha fome espiritual, eu hoje estaria morto espiritualmente.

“Quando nós pensamos que nada vale a pena… Deus está presente em tudo e a cuidar de nós!

A Fé vê o invisível, crê no inacreditável e aceita o impossível. Demos Graças a DEUS por todo o alimento físico e espiritual!

Quando as dificuldades da vida baterem à tua porta, não percas a Esperança e ora a DEUS: SENHOR , EU CREIO, ESCUTA A MINHA PRECE!
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Autoria: desconhecida
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Colaboração:
Ricardo Leão
São Paulo-SP
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Andrei Filipov

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Andrei Filipov

Cena do filme “O concerto”

O vídeo é do filme “O Concerto”, baseado numa história real.

Passa-se na Rússia, em 1980, quando Andrei Filipov era o melhor maestro da União Soviética e dirigia a famosa Orquestra do Bolshoi.

Mas é demitido em plena glória, depois de se recusar a se separar dos seus músicos judeus, entre os quais estava seu melhor amigo, Sacha.

Para sobreviver financeiramente, aceita fazer serviço de limpeza no teatro. Certo dia, ao limpar a sala do diretor do teatro, intercepta um fax do famoso Teatro Châtelet de Paris convidando a orquestra para lá tocar, não sabendo a direção do Teatro que a orquestra estava provisoriamente desfeita.

De repente, ocorre a Andrei uma ideia mirabolante: por que não reunir seus ex-colegas músicos, que sobrevivem fazendo biscates e trabalhos temporários, e levá-los a Paris, fazendo-os passar pela Orquestra Bolshoi?

Sem ensaiar, eles são tocados pela magia da música e dão um show.
Veja a cena final do filme. Click aqui. Grato.
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Colaboração:
Ricardo Leão
São Paulo-SP
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Os Domingos Precisam de Feriados

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Os Domingos Precisam de Feriados
(Rabino Nilton Bonder)

Toda sexta-feira à noite começa o shabat para a tradição judaica.

Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino,
no sétimo dia da Criação.

Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo.

A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa.

Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.

Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente,
onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.

Hoje, o tempo de ‘pausa’ é preenchido por diversão e alienação.

Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações ‘para não nos ocuparmos’.

A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar.

E a incapacidade de parar é uma forma de depressão.

O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições.

Nossas cidades se parecem mais com a Disneylândia.

Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas.
Fim de dia com gosto de vazio.
Um divertido que não é nem bom nem ruim.

Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo…

Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping.
A Internet e a televisão não dormem.
Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme.

As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante.
A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.

Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo.

Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa.

O futuro é tão rápido que se confunde com o presente.

As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias,
o domingo de um feriado…

Nossos namorados querem ‘ficar’, trocando o ‘ser’ pelo ‘estar’.

Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI – um dia seremos nossos?

Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante.

Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco.

Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos…

Parar não é interromper.

Muitas vezes continuar é que é uma interrupção.

O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair:
– literalmente, ficar desatento;
– é um dia de atenção,
– de ser atencioso consigo e com sua vida.

A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é: ‘o que vamos fazer hoje?’
– já marcada pela ansiedade.

E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de Domingo.

Quem ganha tempo, por definição, perde.
Quem mata tempo, fere-se mortalmente.
É este o grande ‘radical livre’ que envelhece nossa alegria –o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.

Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares.
A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois.
A pausa é que dá sentido à caminhada.

A prática espiritual deste milênio será viver as pausas.

Não haverá maior sábio do que aquele
que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.

Afinal, por que o Criador descansou?
Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído.
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Autor:
Rabino Nilton Bonder
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Formatado por:
Yêda Saraiva
Em: 08/05/2008
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Colaboração:
Ricardo Leão
São Paulo-SP
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.wordpress.com/
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Conheça também:
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Cópia no formato PDF. Click aqui.
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Japão 11mar2011 – Sejam Abençoados!

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Japão, Sejam Abençoados!

À todos os encarnados e desencarnados do Japão, e, seus descendentes no Brasil, nossas vibrações de amor.

Que o seu Pais seja reconstruído para continuar colorindo o Planeta Terra.
Luz!

Conheça a ação do tsunami. Click aqui.
Revista Veja 1: Click aqui.
Revista Veja 2: Click aqui.
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Fraternalmente,
Leal – em luto
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Colaboradores:
Ricardo Leão – São Paulo-SP
Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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Menino Ethan

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Menino Ethan

Ethan aprendeu a tocar sozinho, quando tinha três anos de idade. E já se apresentou com grandes nomes da música pop. Larissa e Mayara descobriram o piano em um projeto cultural em Cubatão, São Paulo. Vidas tão distantes se encontraram no gosto pela música e na internet. Uma apresentação do grupo das meninas foi colocada em um site de vídeos. Os organizadores do show de Ethan no Brasil viram, gostaram e convidaram o grupo. As meninas viram Ethan pela primeira vez também na internet.

Vídeo:
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Colaboração:
Ricardo Leão
São Paulo-SP
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Quem adoece primeiro?

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Bioenergética

Entrevista com Dr Jorge Carvajal – Pioneiro da medicina Bioenergética

QUEM ADOECE PRIMEIRO: O CORPO OU A ALMA?

Entrevista com o Dr. Jorge Carvajal, médico cirurgião da Universidade de Andaluzia, Espanha, pioneiro da Medicina Bioenergética.
10 de março de 2009.

Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma.
Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.

A Saúde e as Emoções:

Há emoções prejudiciais à saúde?
Quais são as que mais nos prejudicam?
70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais, os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.

Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?
De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.

Como é que a raiva nos afeta?
A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à autoafirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.

Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?
A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.

A alegria acalma os ânimos?
Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente.

E a tristeza?
A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar. A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo. Tornamo-las negativas quando as reprimimos.

Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?
Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo.

Como prevenir a enfermidade?
Somos criadores, portanto creio que a melhor forma é criarmos saúde. E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.

E se aparecer a doença?
Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que crêem que adoecer é fracassar. O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida.
Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade.
A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta.

Então, o que podemos fazer para nos libertar dessa angústia?
Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias, ou buscando um príncipe azul fora. Só passa a angústia quando entras em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo.
A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que ficamos no “deveria ser”, e não somos nem uma coisa nem outra.
O estresse é outro dos males de nossa época. O estresse vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém.
O estresse destrutivo prejudica o sistema imunológico. Porém, um bom estresse é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciência.

O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?
A solidão.
Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso.
Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é aceder o altar interior, o ser interior.
Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de nossas ocupações.
Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.

O que é para você a felicidade?
É a essência da vida. É o próprio sentido da vida.
Vivermos para sermos felizes, não para outra coisa.
Porém, felicidade não é prazer, é integridade.
Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes.
Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego.
Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência.
Viver o Presente.

É importante viver no presente? Como conseguir?
Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter. Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade.
E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.

Na sua opinião, estamos tão confusos assim?
Temos três ilusões enormes que nos confundem.
Primeiro cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o ins
trumento da vida e se acaba com a morte.
Segundo, cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência.
Prazer e felicidade não são o mesmo.
Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.
A terceira ilusão é o poder; cremos ter o poder infinito de viver.

E do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso?
O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há deslocamento, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia.
Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco. Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama.
Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego.
O que habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queimas o dedo. Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz fogo.
Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor.

Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?
Somente a verdade.
Confia na verdade;
não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro,
não tens que ser nem mais nem menos do que és.
Tens um direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre.
Ama-te, sê sincero contigo mesmo e leva-te em consideração.
Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer.
Amor produz amor.
Se te amas, vais encontrar amor.
Se não, vazio.
Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti.
A chave então é amar-se a si mesmo.
E ao próximo como a ti mesmo.

Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás te apegando, estás condicionando o outro.
Aceita-te como és; não podemos transformar o que não aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.

O Amor é INCONDICIONAL.
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Blog do médico:
http://ciencia-noetica.blogspot.com/
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Colaboração:
Ricardo Leão
São Paulo-SP
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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