Brasil!

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A Língua

“A língua também é um fogo.”
Tiago – 3:6.

A desídia das criaturas justifica as amargas considerações de Tiago, em sua epístola às comunidades do Cristianismo.

O início de todas as hecatombes do planeta localiza-se, quase sempre, no mau uso da língua.

Ela está posta entre os membros do organismo humano como o pequeno leme de uma embarcação poderosa, como lembra o grande apóstolo de Jerusalém.

Em sua potencialidade está o recurso sagrado de criar, como o leme de proporções reduzidas foi instalado para conduzir.

A língua guarda a centelha divina do verbo mas o homem, de modo geral, costuma desviá-Ia de sua função grandiosa para o pântano de cogitações subalternas, e aí temos como fonte de quase todos os desvarios da Humanidade sofredora, cristalizada em propósitos mesquinhos, à mingua de humildade e de amor.

A guerra nasce da linguagem dos interesses criminosos, insatisfeitos.

As grandes tragédias sociais se originam da linguagem dos sentimentos inferiores.

Poucas vezes, a língua do homem há consolado e edificado aos seus irmãos; notemos, porém, que a sua disposição é sempre ativa para excitar, disputar, deprimir, enxovalhar, acusar e ferir
desapiedadamente.

O discípulo sincero encontra, nos apontamentos de Tiago, uma tese brilhante para todas as suas experiências.

E, quando chegue a noite de cada dia, será justo que interrogue a si mesmo: – “Terei hoje utilizado a minha língua como Jesus utilizou a dele?”

Emmanuel
Médium: Francisco Cândido Xavier
do livro: “SEGUE-ME” – Edição: O Clarim

Refugia-te em paz

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Refugia-te em paz
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“Havia muitos que iam e vinham e não tinham tempo para comer.” (Marcos, 6:31.)

O convite do Mestre, para que os discípulos procurem lugar a parte, a fim de repousarem a mente e o coração na prece, é cada vez mais oportuno.

Todas as estradas terrestres estão cheias dos que vão e vem atormentados pelos interesses imediatistas, sem encontrarem tempo para a recepção de alimentação espiritual.

Inúmeras pessoas atravessam a senda, famintas de ouro, e voltam carregadas de desilusões.

Outras muitas correm, às aventuras, sedentas de novidade emocional, e regressam com o tédio destruidor.

Nunca houve no mundo tantos templos de pedra, como agora, para as manifestações de religiosidade, e jamais apareceu tamanho volume de desencanto nas almas.

A legislação trabalhista vem reduzindo a atividade das mãos, como nunca; no entanto, em tempo algum surgiram preocupações tão angustiosas como na atualidade.

As máquinas da civilização moderna limitaram espantosamente o esforço humano, todavia, as aflições culminam, presentemente, em guerras de arrasamento científico.

Avançou a técnica da produção econômica em todos os setores, selecionando o algodão e o trigo por intensificar-lhes as colheitas, mas, para os olhos que contemplam a paisagem mundial, jamais se verificou entre os encarnados tamanha escassez de pão e vestuário.

Aprimoraram-se as teorias sociais de solidariedade e nunca houve tanta discórdia.

Como acontecia nos tempos da permanência de Jesus no apostolado, a maioria dos homens permanece no vai-e-vem dos caminhos, entre a procura desorientada e o achado falso, entre a mocidade leviana e a velhice desiludida, entre a saúde menosprezada e a moléstia sem proveito, entre a encarnação perdida e a desencarnação em desespero.

Ó meu amigo, se adotaste efetivamente o aprendizado com o Divino Mestre, retira-te a um lugar à parte, e cultiva os interesses de tua alma.

É possível que não encontres o jardim exterior que facilite a meditação, nem algum pedaço de natureza física onde repouses do cansaço material, todavia, penetra o santuário, dentro de ti mesmo.

Há muitos sentimentos que te animam há séculos, imitando, em teu íntimo, o fluxo e o refluxo da multidão. Passam apressados de teu coração ao cérebro e voltam do cérebro ao coração, sempre os mesmos, incapacitados de acesso à luz espiritual.

São os princípios fantasistas de paz e justiça, de amor e felicidade que o plano da carne te impôs.

Em certas circunstâncias da experiência transitória, podem ser úteis, entretanto, não vivas exclusivamente ao lado deles.

Exerceriam sobre ti o cativeiro infernal.

Refugia-te no templo à parte, dentro de tua alma, porque somente aí encontrarás as verdadeiras noções da paz e da justiça, do amor e da felicidade reais, a que o Senhor te destinou.
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Benefícios Imediatos

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Benefícios Imediatos
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Entre o Aprendiz e o Orientador se estabeleceu o precioso diálogo:

-Instrutor, qual é a força que domina a vida?

-Sem dúvida, o amor.

-Esse poder tudo resolve de pronto?

-Entre as criaturas humanas, de modo geral, ainda existem problemas, alusivos ao amor que demandam muito tempo a fim de que se atinja a solução no campo do entendimento.

-E qual o recurso máximo que nos garante segurança entre as desarmonias do mundo?

-A fé.

-Pode a fé ser obtida, de momento para outro?

-Não é assim. A confiança raciocinada reclama edificação vagarosa no curso dos dias.

-A que fator nos cabe recorrer, para que nos conservem o ânimo e a alegria de servir entre conflitos da existência?

-A paz. -E a paz surge espontânea?

-Também não. Ninguém conhece a verdadeira paz sem trabalho e todo trabalho pede luta.

-Então instrutor, não existe elemento algum no mundo que nos assegure benefícios imediatos?

-Existe.

-Onde está esse prodígio, se vejo atritos por toda parte, na Terra?

-O Mentor fez expressivo gesto de compreensão e rematou:

-Filho, a única força capaz de proporcionar-nos triunfos imediatos, em quaisquer setores da vida, é a força da paciência.

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Francisco Cândido Xavier. Da obra: Pronto Socorro.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
C.E.U.
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Colaboração:
Elaboração: Integral Terapia Holística – Rua Prudente de Moraes, 304 – Centro – Pindamonhangaba – S.Paulo.
Terapeuta Responsável: David Ascenço – CRT. N. 43108.
Filiado ao Sinte – Sindicato dos Terapeutas.

Humanidade real

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Humanidade real
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“…Eis o Homem!”  Pilatos (João, 19:5) 

Apresentando o Cristo à multidão, Pilatos não designava um triunfador terrestre…Nem banquete, nem púrpura. Nem aplauso, nem flores. Jesus achava­-se diante da morte.

Terminava uma semana de terríveis flagelações.

Traído, não se rebelara. Preso, exercera a paciência. Humilhado, não se entregou a revides. Esquecido, não se confiou à revolta. Escarnecido, desculpara. Açoitado, olvidou a ofensa.
Injustiçado, não se defendeu. Sentenciado ao martírio, soube perdoar. Crucificado, voltaria à convivência dos mesmos discípulos e beneficiários que o haviam abandonado, para soerguer-­lhes a esperança. Mas, exibindo, diante do povo, Pilatos não afirma: — “Eis o condenado, eis a vítima!” Diz simplesmente: — “Eis o Homem!” Aparentemente vencido, o Mestre surgia em plena grandeza espiritual, revelando o mais alto padrão de dignidade humana.

Rememorando, pois, semelhante passagem, recordemos que somente nas
linhas morais do Cristo é que atingiremos a Humanidade Real.

Espírito Emmanuel

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Espírito Emmanuel
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Por último, aqui deixamos o testemunho de Sônia Barsante, residente em Uberaba-MG e freqüentadora do Grupo Espírita da Prece, de Chico Xavier, que contou que num determinado dia do ano 2000, estando ela e outros companheiros reunidos com Chico, este se tinha ausentado em transe mediúnico durante alguns instantes. Ao regressar, contou-lhes alegremente que tinha ido em desdobramento espiritual até uma cidade do Estado de São Paulo visitar um bebê, que era o espírito de Emmanuel, já reencarnado. E rematou dizendo a todos os que estavam presentes:
“Vocês ainda vão reconhecê-lo!”

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Acervo do Leal:
As vidas sucessivas de Emmanuel.pdf
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Aprendamos a Agradecer

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20121212_Fonte_Viva_155
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155-APRENDAMOS A AGRADECER
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“Em tudo dai graças.” – Paulo I TESSALONICENSES, 5: 18

Saibamos agradecer as dádivas que o Senhor nos concede cada dia:
A largueza da vida;
o ar abundante;
a graça da locomoção;
a faculdade do raciocínio;
a fulguração da idéia;
a alegria de ver;
o prazer de ouvir;
o tesouro da palavra;
o privilégio do trabalho;
o dom de aprender;
a mesa que nos serve;
o pão que nos alimenta;
o pano que nos veste;
as mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a
refeição e o agasalho;
os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do
conhecimento;
a conversação do amigo;
o aconchego do lar;
o doce dever da família;
o contentamento de construir para o futuro;
a renovação das próprias forças…
Muita gente está esperando lances espetaculares da “boa sorte
mundana”, a fim de exprimir gratidão ao Céu.
O cristão, contudo, sabe que as bênçãos da Providência Divina nos
enriquecem os ângulos mais simples de cada hora, no espaço de
nossas experiências.
Nada existe insignificante na estrada que percorremos.
Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa
vida.
Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço
incessante ao bem, aprendamos a agradecer.

Remuneração Espiritual

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Remuneração Espiritual
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Emmanuel
Paulo II Timóteo, 2:6.

Além do salário amoedado o trabalho se faz invariavelmente, seguido de remuneração espiritual respectiva, da qual salientamos alguns dos itens mais significativos: acende a luz da experiência; ensina-nos a conhecer as dificuldades e problemas do próximo, induzindo-nos, por isso mesmo, a respeitá-lo; promove a auto-educação; desenvolve a criatividade e a noção do valor do tempo; imuniza contra os perigos da aventura e do tédio; estabelece apreço em nossa área de ação; dilata o entendimento; amplia-nos o campo das relações afetivas; atrai simpatia e colaboração; extingue, a pouco e pouco, as tendências inferiores que ainda estejamos trazendo de existências passadas.

Quando o trabalho, no entanto, se transforma em prazer de servir, surge o mais importante da remuneração espiritual: toda vez que a Justiça Divina nos procura no endereço exato para a execução das sentenças que lavramos contra nós próprios, segundo as leis de causa e efeito, se nos encontra em serviço ao próximo, manda a Divina Misericórdia que a execução seja suspensa, por tempo indeterminado.

E, quando ocorre, em momento oportuno, o nosso contato indispensável com os mecanismos da Justiça Terrena, eis que a influência de todos aqueles a quem, porventura, tenhamos prestado algum benefício, aparece em nosso auxílio, já que semelhantes companheiros se convertem espontaneamente em advogados naturais de nossa causa, amenizando as penalidades em que estejamos incursos ou suprimindo-as de todo, se já tivermos resgatado em amor aquilo que devíamos em provação ou sofrimento, para a retificação e tranquilidade em nós mesmos.

Reflitamos nisso e concluamos que trabalhar e servir, em qualquer parte, ser-nos-ão sempre apoio constante e promoção à Vida Melhor.
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Psicografia: Francisco Cândido Xavier.
Livro: Perante Jesus
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Leia mais: http://sinapseslinks.blogspot.com/search?q=benef%C3%ADcio#ixzz2Dh5kGlPv
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Renúncia

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Renúncia
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FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
ROMANCE DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL
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ÍNDICE
VELHAS RECORDAÇÕES
PRIMEIRA PARTE
CAPÍTULO 1 = Sacrifícios do amor
CAPÍTULO 2 = Anseios da mocidade
CAPÍTULO 3 = A caminho da América
CAPÍTULO 4 = A varíola
CAPÍTULO 5 = Na infância de Alcione
CAPÍTULO 6 = Novos rumos
CAPÍTULO 7 = Caminhos de luta
SEGUNDA PARTE
CAPÍTULO 1 = O padre Carlos
CAPÍTULO 2 = Novamente em Paris
CAPÍTULO 3 = Testemunhos de fé
CAPÍTULO 4 = Reencontro
CAPÍTULO 5 = Provas redentoras
CAPÍTULO 6 = Solidão amarga
CAPÍTULO 7 = A despedida
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Ajudemos a Vida Mental

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Ajudemos a Vida Mental
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“E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de
Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão.” – MATEUS, 4:25

A multidão continua seguindo Jesus na ânsia de encontrá-lo,
mobilizando todos os recursos ao seu alcance.
Procede de todos os lugares, sequiosa de conforto e revelação.
Inútil a interferência de quantos se interpõem entre ela e o Senhor,
porque, de século a século, a busca e a esperança se intensificam.
Não nos esqueçamos, pois, de que abençoada será sempre toda
colaboração que pudermos prestar ao povo, em nossa condição de
aprendizes.

Ninguém precisa ser estadista ou administrador para ajudá-lo a
engrandecer-se.

Boa-vontade e cooperação representam as duas colunas mestras no
edifício da fraternidade humana. E contribuir para que a coletividade
aprenda a pensar na extensão do bem é colaborar para que se efetive
a sintonia da mente terrestre com a Mente Divina.

Descerra-se à nossa frente precioso programa nesse particular.

Alfabetização.
Leitura edificante.
Palestra educativa.
Exemplo contagiante na prática da bondade simples.
Divulgação de páginas consoladoras e instrutivas.
Exercício da meditação.

Seja a nossa tarefa primordial o despertar dos valores íntimos e pessoais.
Auxiliemos o companheiro a produzir quanto possa dar de melhor ao
progresso comum, no plano, no ideal e na atividade em que se encontra.

Orientar o pensamento, esclarecê-lo e sublimá-lo é garantir a
redenção do mundo, descortinando novos e ricos horizontes para nós mesmos.

Ajudemos a vida mental da multidão e o povo conosco encontrará Jesus, mais facilmente, para a vitória da Vida Eterna.

Solidão

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Solidão
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“O presidente, porém, disse: – mas, que mal fez ele? E eles mais
clamavam, dizendo: – seja crucificado.” – (MATEUS, 27:23.)

A medida que te elevas, monte acima, no desempenho do próprio
dever, experimentas a solidão dos cimos e incomensurável tristeza te
constringe a alma sensível.

Onde se encontram os que sorriram contigo no parque primaveril da
primeira mocidade? Onde pousam os corações que te buscavam o
aconchego nas horas de fantasia? Onde se acolhem quantos te
partilhavam o pão e o sonho, nas aventuras ri dentes do início?
Certo, ficaram…

Ficaram no vale, voejando em círculo estreito, à maneira das
borboletas douradas, que se esfacelam ao primeiro contacto da
menor chama de luz que se lhes descortine à frente.

Em torno de ti, a claridade.. mas também o silêncio…

Dentro de ti, a felicidade de saber, mas igualmente a dor de não
seres compreendido…

Tua voz grita sem eco e o teu anseio se alonga em vão.

Entretanto, se realmente sobes, que ouvidos te poderiam escutar a
grande distância e que coração faminto de calor do vale se
abalançaria a entender, de pronto, os teus ideais de altura?
Choras, indagas e sofres…

Contudo, que espécie de renascimento não será doloroso?

A ave, para libertar-se, destrói o berço da casca em que se formou, e
a semente, para produzir, sofre a dilaceração na cova desconhecida.

A solidão com o serviço aos semelhantes gera a grandeza.

A rocha que sustenta a planície costuma viver isolada e o Sol que
alimenta o mundo inteiro brilha sozinho.

Não te canses de aprender a ciência da elevação.

Lembra-te do Senhor, que escalou o Calvário, de cruz aos ombros
feridos. Ninguém o seguiu na morte afrontosa, à exceção de dois
malfeitores, constrangidos à punição, em obediência à justiça.
Recorda-te dele e segue…

Não relaciones os bens que já. espalhaste.

Confia no Infinito Bem que te aguarda.

Não esperes pelos outros, na marcha de sacrifício e
engrandecimento. E não olvides que, pelo ministério da redenção que
exerceu para todas as criaturas, o Divino Amigo dos Homens não somente viveu, lutou e
sofreu sozinho, mas também foi perseguido e crucificado.
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Livro fonte:
Fonte Viva
Psicografia:
Francisco Cândido Xavier
Autor Espiritual:
Emmanuel

Estímulo Fraternal

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Estímulo Fraternal
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“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória,
por Cristo Jesus.”- Paulo. (Filipenses, 4:19.)

Não te julgues sozinho na luta purificadora, porque o Senhor suprirá todas as nossas necessidades.

Ergue teus olhos para o Alto e, de quando em quando, contempla a retaguarda.

Se te encontras em posição de servir, ajuda e segue.

Recorda o irmão que se demora sem recursos, no leito da indigência.

Pensa no companheiro que ouve o soluço dos filhinhos, sem possibilidades de enxugar-lhes o pranto.

Detém-te para ver o enfermo que as circunstâncias enxotaram do lar.

Pára um momento, endereçando um olhar de simpatia à criancinha sem teto.

Medita na angústia dos desequilibrados mentais, confundidos no eclipse da razão.

Reflete nos aleijados que se algemam na imobilidade dolorosa.

Pensa nos corações maternos, torturados pela escassez de pão e harmonia no santuário doméstico.

Interrompe, de vez em quando, o passo apressado, a fim de auxiliares o cego que tateia nas sombras.

É possível, então, que a tua própria dor desapareça aos teus olhos.

Se tens braços para ajudar e cabeça habilitada a refletir no bem dos semelhantes, és realmente superior a um rei que possuísse um mundo de moedas preciosas, sem coragem de amparar a ninguém.

Quando conseguires superar as tuas aflições para criares a alegria dos outros, a felicidade alheia te buscará, onde estiveres, a fim de improvisar a tua ventura.

Que a enfermidade e a tristeza nunca te impeçam a jornada.

É preferível que a morte nos surpreenda em serviço, a esperarmos por ela numa poltrona de luxo.

Acende, meu irmão, nova chama de estímulo, no centro da tua alma, e segue além…Sê o anjo da fraternidade para os que te seguem dominados de aflição, ignorância e padecimento.

Quando plantares a alegria de viver nos corações que te cercam, em breve as flores e os frutos de tua sementeira te enriquecerão o caminho.

Autor espiritual: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier
Livro: Fonte Viva

Sementeira e Construção

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Sementeira e Construção

“Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.” – Paulo. (I Corintios, 3:9.)

Asseverando Paulo a sua condição de cooperador de Deus e designando a lavoura e o edifício do Senhor nos seguidores e beneficiários do Evangelho que o cercavam, traçou o quadro espiritual que sempre existirá na Terra em aperfeiçoamento, entre os que conhecem e os que ignoram a verdade divina.

Se já recebemos da Boa Nova a lâmpada acesa para a nossa jornada, somos compulsoriamente considerados colaboradores do ministério de Jesus, competindo-nos a sementeira e a construção dele em todas as criaturas que nos partilham a estrada.

Conhecemos, pois, na essência, qual o serviço que a Revelação nos indica, logo nos aproximemos da luz cristã.

Se já guardamos a bênção do Mestre, cabe-nos restaurar o equilíbrio das correntes da vida, onde permanecemos, ajudando aos que se desajudam, enxergando algo para os que jazem cegos e ouvindo alguma coisa em proveito dos que permanecem surdos, a fim de que a obra do Reino Divino cresça, progrida e santifique toda a Terra.

O serviço é de plantação e edificação, reclamando esforço pessoal e boa-vontade para com todos, porquanto, de conformidade com a própria simbologia do apóstolo, o vegetal pede tempo e carinho para desenvolver-se e a casa sólida não se ergue num dia.

Em toda parte, porém, vemos pedreiros que clamam contra o peso do tijolo e da areia e cultivadores que detestam as exigências de adubo e proteção à planta frágil.

O ensinamento do Evangelho, contudo, não deixa margem a qualquer dúvida.
Se já conheces os benefícios de Jesus, és colaborador dele, na vinha do mundo e na edificação do espírito humano para a Eternidade.

Avança na tarefa que te foi confiada e não temas. Se a fé representa a nossa coroa de luz, o trabalho em favor de todos é a nossa bênção de cada dia.
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Livro fonte: Fonte Viva
Espírito autor: Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
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Natal

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Contato: Leal, e-mail: sinapseslinks@gmail.com
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Natal
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(Página 399)
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“Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa-vontade para com os homens.” – (Lucas, 2:14)

As legiões angélicas, junto à Mangedoura, anunciando o Grande Renovador, não apresentaram qualquer palavra de violência.

Glória a Deus no Universo Divino.
Paz na Terra.
Boa vontade para com os homens.

O Pai Supremo, legando a nova era de segurança e tranquilidade ao mundo, não declarava o Embaixador Celeste investido de poderes para ferir ou destruir.

Nem castigo ao rico avarento.
Nem punição ao pobre desesperado.
Nem desprezo aos fracos.
Nem condenação aos pecadores.
Nem hostilidade para com o fariseu orgulhoso.
Nem anátema contra o gentio inconsciente.

Derramava-se o Tesouro Divino, pelas mãos de Jesus, para o serviço da Boa-Vontade.

A justiça do “olho por olho” e do “dente por dente” encontrara, enfim, o Amor disposto à sublime renúncia até à cruz.

Homens e animais, assombrados ante a luz nascente na estrebaria, assinalaram júbilo inexprimível…

Daquele inolvidável momento em diante a Terra se renovaria.

O algoz seria digno de piedade.
O inimigo converter-se-ia em irmão transviado.
O criminoso passaria à condição de doente.

Em Roma, o povo gradativamente extinguiria a matança nos circos.
Em Sídon, os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade dos senhores.
Em Jerusalém, os enfermos não mais seriam relegados ao abandono nos vales de imundice.

Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a, transitou vitorioso, do berço de palha ao madeiro sanguinolento.

Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorda que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.

Natal! Boa Nova! Boa Vontade!…

Estendamos a simpatia para com todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob os esplendores de um novo dia.
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Espírito: Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
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Reencarnação

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Reencarnação


ONTEM, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral.
HOJE, guardâmo-lo na condição do parente difícil, que nos pede sacrifício incessante.

ONTEM, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício.
HOJE, têmo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada do nosso amor.

ONTEM, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes.
HOJE, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho-problema, o cálice amargo da redenção.

ONTEM, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio.
HOJE, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.

ONTEM, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinqüência.
HOJE, achamo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.

ONTEM, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhes o espírito, a punhaladas de ingratidão.
HOJE, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.

À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faze o melhor que possas.

Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam…

A humildade é a chave de nossa libertação.

E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.

Da obra: Amor e Vida em Família.
Chico Xavier  
Ditado pelo Espírito Emmanuel
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Colaboração:
Daniela Marchi
Araçatuba-SP
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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