Frei Betto

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Mensagem número # 6.087 – Sábado @ 20120414031722
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Frei Betto
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Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: ‘Qual dos dois modelos produz felicidade?

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: ‘Não foi à aula?’ Ela respondeu: ‘Não, tenho aula à tarde’. Comemorei: ‘Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde’. ‘Não’, retrucou ela, ‘tenho tanta coisa de manhã…’ ‘Que tanta coisa?’, perguntei. ‘Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina’, e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: ‘Que pena, a Daniela não disse: ‘Tenho aula de meditação! Estamos construindo super-homens e super mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: ‘Como estava o defunto?’. ‘Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!’ Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais…

A palavra hoje é ‘entretenimento’; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: ‘Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!’ O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, autoestima, ausência de estresse.

Eu prefiro: equilíbrio, consciência e fé.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping-center. É curioso: a maioria dos shoppings-centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas…

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Deve-se passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno… Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald…

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: ‘Estou apenas fazendo um passeio socrático.’ Diante de seus olhares espantados, explico: ‘Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:…

“Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser Feliz”!!!
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Colaboração:
Axel Herbsthofer
Guaratinguetá-SP
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Publicado em: SinapsesLinks
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João de Barro

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João de Barro
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Sim!
A Mãe Natureza é quem nos ensina tudo.
Observar e procurar perceber as incontáveis mensagens que nos são passadas pelas manifestações da Mãe Natureza… é isto que nos compete!!!
O autor do PPT tirou mais de 600 fotos do sr. João de Barro e Esposa na maravilhosa tarefa da construção do ninho.
As imagens falam por si só.
Você conhece este assunto?
Pode dividir seu conhecimento?
Escreva-me: sinapseslinks@gmail.com
Muito obrigado.
Leal -71- aprendiz em todas as instâncias da Vida
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Colaboração:
Antônio Amêndola
Serra Negra-SP
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Equilíbrio

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Equilíbrio

Os conceitos de estômago e sexo variam conforme a capacidade de cada ser.

Na espiritualidade existem os espíritos decorrentes de estágios terrenos inaproveitados, aguardando nova chance para superá-los.

Eles não sabem se estão na terra, no espaço, ou em outras dimensões. Simplesmente se apegam as suas deficiências e vão curtindo obsessões pertinentes ao fluxo da mente em desalinho.

Estas considerações baseiam-se em pontos parafísicos.

Não é possível ser materialista no século XXI. É preciso destruir a barreira que atrapalha o campo de visão e ver mais além. Ver a verdade incontestável que está a nossa frente.

É necessário o progresso do ser para que o planeta também progrida. Portanto, meus irmãos, a oportunidade é para todos. Quem não aproveitar terá que arcar com as consequências em novas e difíceis experiências reencarnatórias.

Se não houver uma conscientização maior das mentes encarnadas e desencarnadas para a aplicação do bem, a maldade tomará conta dos núcleos e não haverá o que apague o fogo da destruição.

É preciso usar a mente para o bem. É preciso ouvir, dar atenção às vozes que insistem em ajudar. Não dá mais para achar que estar na terra é só viver o material.

A humanidade progride em todos os setores, mas, se formos analisar, há um “over” de coisas desnecessárias, que ao invés de ajudar estão destruindo o homem em todos os sentidos.

Os apelos sexuais destroem cada vez mais os habitantes terrenos, interrompendo a sintonia com o bem.

Saibam separar o joio do trigo, irmãos, e raciocinem mais a respeito de tudo que surge como realidade absoluta.

Cuidar do corpo é agradecer a oportunidade da existência terrena.

Sexo e Comida não quer dizer bem-estar e prazer. O sexo deve ser visto com mais amor e a comida com mais respeito ao corpo. O amor, na relação, conduz à elevação. O sexo, somente por prazer, esgota os componentes físicos levando à falência dos órgãos e à escassez do fluido vital necessário à sobrevivência.

A comida em excesso elimina os nutrientes que poderiam ser absorvidos pelo organismo e o corpo exige cada vez mais, culminando na destruição da “psique”, dificultando a percepção de pensamentos saudáveis.

O progresso do ser exige o equilíbrio. E o equilíbrio só permite bons pensamentos, boa alimentação e uma vida pautada no amor e no exemplo.

Graças a Deus
Vandobler Gusmão
(psicografia de Ana Joaquina Andrade em 01/07/10)
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Transcrito do blog:
http://anajo2010.blogspot.com/2010/07/equilibrio.html
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Solidão

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Solidão

Chico Xavier

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo… isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar… isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe às vezes, para realinhar os pensamentos… isto é equilíbrio.

Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida… isto é um Princípio da Natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado… isto é circunstância.
Solidão é muito mais que isto.

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão, pela nossa alma.

Francisco Cândido Xavier
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Equilíbrio

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Equilíbrio

Busque o equilíbrio na vida

Em uma conferência numa universidade americana, um executivo falou sobre a relação entre o trabalho e outros compromissos da vida.

– Imagine a vida como um jogo de malabares, em que você lança ao ar cinco bolas. Essas bolas são o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.

O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.

Entenda isso e busque o equilíbrio na vida. Como?

• Não diminua seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial. Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só você está em condições de escolher o que é melhor para você;

• Dê valor e respeite as coisas mais queridas do seu coração. Apegue-se a elas como a própria vida. Sem elas, a vida carece de sentido. Não deixe que a vida escorra entre os dedos, vivendo no passado ou no futuro. Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de sua vida;

• Não desista, quando você ainda é capaz de um esforço a mais. Nada termina, até o momento em que se deixa tentar. Não tem admitir que não é uma pessoa perfeita;

• Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes;

• Não exclua o amor de sua vida, dizendo que não é possível encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dando amor. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegando-se demasiadamente a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dando-lhe asas;

• Não corra tanto pela vida, a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai;

• Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente;

• Não use imprudentemente o tempo ou as palavras. Eles são coisas que jamais poderemos recuperar;

• A vida não é uma corrida, mas uma viagem que deve ser desfrutada passo a passo;

• Lembre-se: ontem é história, amanhã é mistério e hoje é uma dádiva. Por isso é que se chama “presente.” Reflita sobre esses conselhos.

Leia e releia cada um deles e, aos poucos, adote-os como filosofia de vida.

Viva com equilíbrio.
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Colaboração:
Klyvian Flores Camargo Leal – São Paulo-SP
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