Jesus, o Cristo

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Jesus, o Cristo

A figura de Jesus de Nazaré ainda hoje é motivo de muita polêmica.

Para muitos, Ele não passou de uma lenda.

Existem, contudo, vários testemunhos sobre a Sua vida, fora das páginas do Novo Testamento.

O mais antigo de todos remonta aos anos 93/94 e se encontra nas antiguidades judaicas, de autoria de um judeu de nome Flávio Josefo.

No ano 112 o procônsul da Bitínia, Plínio, o moço, dirigiu umacarta ao imperador romano Trajano onde menciona Jesus.

Depois dele, em 115, um seu quase contemporâneo de nome Tácito, falou a respeito desse homem invulgar, conhecido em Sua aldeia onde morava e trabalhava como Joshua Bar Josef, seu nome em hebraico.

Também O descreveu Suetônio, mais ou menos no ano 120, na obra ‘Vida de Cláudio’, bem como o Talmude judeu, com narrações dos rabinos.
No entanto, Ele foi biografado pelos quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João.

Dizem-nos eles que Jesus exerceu o mesmo ofício de Seu pai, o de carpinteiro. Era costume judaico que o homem dedicado a trabalhos intelectuais tivesse um modo de sobrevivência.

Jesus não Se casou. Todo o Seu amor foi canalizado para a Sua missão.

Tinha para com as mulheres um sentimento extremamente delicado, tratando-as como irmãs. Naturalmente, elas retribuem, Lhe oferecendo sua amizade e O acompanham.

É Madalena, da cidade de Magdala; Verônica, curada de hemorragia crônica; Salomé, a mãe de dois dos Seus discípulos; Maria, Sua mãe; Marta e Maria, irmãs de Lázaro; Joana, a esposa do intendente de Cusa.

Sua natureza elevada, a ternura do Seu coração Ele a extravasou em doçura infinita, em poesia.

Humildade, perdão, caridade, abnegação, justiça pregou em Seus ensinos através de axiomas como: ‘Aquele que se humilha, será exaltado; o que se exalta será humilhado.’

‘Perdoai e sereis perdoados.’ ‘Amai os vossos inimigos. Fazei o bem aos que vos odeiam. Orai pelos que vos perseguem.’
A sequência dos Seus princípios era um culto puro, sem práticas exteriores, baseado nos sentimentos do coração.

‘Sede perfeitos como vosso Pai é perfeito’, é o convite que faz a todos os homens.

Em toda a História da Humanidade, houve homens que escreveram excelentes máximas. Houve também homens virtuosos mas que nada fizeram para que a virtude tivesse continuidade no mundo.

Por isso mesmo, Jesus é inigualável. Ele falou e agiu, apresentando Sua doutrina em palavras e obras.

Todos os exércitos que já desfilaram por este mundo, todos os navios que já atravessaram os mares, todos os reis e Rainhas que já reinaram, todos juntos não influíram tão fortemente na vida humana como O fez Jesus, esse personagem imortal.
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Nosso tempo é contado a partir da data do nascimento de Jesus. Ele é o personagem histórico sobre o qual mais se escreveram livros, compuseram músicas e pintaram quadros.
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Redação do Momento Espírita, com base no cap. 5 do livro’Vida de Jesus’, de Ernest Renan, ed. Martin Claret.
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Colaboração:
Daniela Marchi – Araçatuba-SP
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Publicado em: SinapsesLinks
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Árvores

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O cristão verdadeiro é o que respeita o pensamento do outro

Nós somos como nem as plantas. O Nazareno nos comparou com as árvores, ensinando que elas são conhecidas pelos seus frutos, que, se forem bons, elas são também boas, e vice-versa.

E quem tem consciência de alteridade ou respeito ao pensamento do outro, iguala-se a uma boa árvore. Isso vale também para sabermos se um espírito (alma) é bom ou não (1 João 4,1). Se suas palavras e atitudes através do médium (profeta) estiverem em sintonia com o ensino do Mestre dos mestres, esse espírito é bom, caso contrário, ele não é de Deus. Ainda é impuro ou inda não purificado. Esse espírito não traz, pois, luz. Ele precisa da luz da evangelização e de preces.

O Jornal O TEMPO é um bom exemplo de respeito ao pensamento do outro, pois nele todos os colunistas, cronistas e leitores manifestam livremente a sua opinião. No Fórum dos leitores, por exemplo, os comentários são muito variados. Sobre as ideologias políticas, apesar do fim do marxismo, uns defendem a esquerda. Outros exaltam o capitalismo, não obstante os seus erros a serem ainda corrigidos. Torcedores do Atlético, Cruzeiro e América falam o que querem sobre seus times. Católicos, evangélicos e espíritas, todos defendem suas doutrinas. O Fórum é, pois, como uma colcha de retalhos, formando um painel de opiniões diversas. Até os ateus nele se manifestam. E assim, colunistas, cronistas, articulistas e os próprios leitores manifestantes são elogiados e criticados. O jornal O TEMPO está, pois, de parabéns. Realmente, politicamente falando, podemos dizer que esse importante diário da imprensa de Minas é mesmo democrático em toda a acepção da palavra. E essa sua filosofia está em perfeita consonância com a liberdade de pensamento que Deus nos deu, pois não foi à toa que Ele nos criou com livre-arbítrio.

Religião mexe com todo mundo. Por exemplo, nesta coluna, eu estou, como se diz, entre um fogo cruzado, pois nela externo minhas ideias espiritualistas com as quais mais me identifico. Assim, automaticamente, agrado a uns e desagrado a outros. Mas quem seria capaz de agradar a todos, se em cada cabeça há uma sentença? Mesmo em casos sérios que envolvem o destino das pessoas, como nas sentenças de um juiz, num corpo de jurados ou dos ministros do Supremo Tribunal Federal, há opiniões divergentes. Nem Jesus, o ser humano mais perfeito que existe, foi capaz de satisfazer a todos. Daí que os sacerdotes judeus tramaram a sua morte por crucificação.

Assim como as árvores, que, apesar de suas características diferentes, convivem uma ao lado da outra, mesmo que as suas vizinhas sejam plantas daninhas, temos que saber conviver também uns com os outros, tolerando as diferenças de cada um. O apóstolo dos gentios disse que não nos devemos considerar melhores do que os outros. É que as nossas diferenças são inevitáveis. E ele ensinou que as divisões (heresias) são mesmo necessárias (1Coríntios 11,19). Também o Nazareno, sabendo que as nossas ideias são subjetivas e heterogêneas, quando não antagônicas, pontificou que não condenemos ninguém e que amemos os nossos semelhantes, como Ele nos amou, isto é, de modo incondicional, pois temos que amar até os nossos inimigos.

Implantemos o reino de Deus na Terra, de um só rebanho e um só pastor, formando todos nós uns com os outros, com Jesus e com Deus uma união, como nem as árvores, que, apesar de suas diferenças, elas convivem harmoniosamente umas com as outras, lado a lado, em união, sem a qual não existiriam as florestas!

José Reis Chaves
Teósofo e biblista
jreischaves@gmail.com
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Fonte:
http://www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdEdicao=1291&IdColunaEdicao=8507
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Família

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Amem-se ou pereçam
4/5/2009

“Quem mais ama é aquele que mais se aproxima de sua natureza divina”
(Chico Xavier)

A verdade é que não existe base e nem fundamento sólido no qual as pessoas possam apoiar-se, hoje em dia, a não ser a família.

Fiquei doente por uma semana para enxergar isso! Quem não tem apoio, amor e os cuidados de uma família, não tem com quem contar. Um asilo ou uma casa de repouso poderão ser o seu fim. Você já pensou nisto?

O amor é supremamente importante. Ele é contagioso, como diz o médico Patch Adams, o do nariz vermelho. Ou então como diz Brian Weiss: só o amor é real; o resto é o resto, ou seja, está no campo das ilusões ou no imaginário. E isso é bem verdadeiro, pois sem amor somos pássaros de asas quebradas.

Se fôssemos divorciados e não tivéssemos filhos ou se vivêssemos sozinhos como eremitas, conviver com uma doença seria muito difícil de suportar. Mesmo quando você recebe visitas, amigos, colegas, isto não seria idêntico a ter pessoas que não vão embora.

Não é o mesmo que ter uma pessoa atenta, tomando conta da gente o tempo todo. Isso é o que significa a família. Não é só amor, é também fazer os outros crerem que tem alguém cuidando deles. É o que se sente falta quando perdemos algum familiar: aquilo
que chamamos de segurança espiritual e que se perde. Nada substitui isso, nem dinheiro nem fama. E também nem o trabalho. Foi por isso que o poeta Audem disse: “Amem-se uns aos outros ou pereçam”.

Imaginem sempre que um dia poderão ficar sós. O sentimento maior que carregamos dentro de nós se aflora e passamos a enxergar o mundo de forma diferente. E nossos olhares se voltam para a família, principalmente quando ficamos velhos e quase caducos.

Portanto, não se deixe caducar; ame enquanto é tempo. Você tem tudo à mão. Não jogue fora o trunfo do familiar, pois depois que o perder ficará muito difícil o seu retorno.

É o caso de uma senhora que, toda sexta-feira, vai buscar um amigo que tentou o suicídio. Leva-o à Federação Espírita do Estado de São Paulo, porque é a única casa na capital que dá atendimento integral das 8 às 20 horas, todos os dias, inclusive sábados e domingos.

O que lhe ocorre? Tudo o que acabamos de descrever acima. Não amou a mulher e as duas filhas, ou seja, a família que havia constituído com todo amor. Durante as facilidades do ganho fácil, como bom advogado que era, a mulherada desviou-o do caminho da retidão.

O tempo passou, ele largou as três a Deus dará e viveu das vulgaridades.

Hoje, aos 60 anos e com dificuldades no exercício da advocacia, perdeu o apartamento, o carro e o vínculo divino, que é a família, base essencial da comunidade e do apoio moral de cada um. Vive atualmente da caridade de uma irmã, no fundo da casa onde tem uma floricultura.

É isso o que você quer da vida?

É como Jesus nos ensina. Semeie o bem enquanto é tempo, para que não se torne um indigente depois. Lembre-se que viver da caridade em plena saúde é morte para o espírito. Não deixe que isto lhe aconteça!

E se alguém puder orientar-lhe, não tenha dúvidas: procure um padre, um pastor, um analista ou uma casa espírita, para um pronto-socorro psicoespiritual.

Ou então, individualmente, entregue seu coração a Jesus e faça da caridade o sentido maior dos seus dias.

Sem vacilação, a paz será conquistada e Deus estará novamente consigo.

Somerset
Nivaldo Sernaglia

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Fonte:
http://www.jornaldemocrata.com.br/materias/read.asp?id=6074
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Publicado em: SinapsesLinks
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A construção da crença

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A construção da crença

Ângela Bessa Linhares
25 Abr 2009

Imprimir Corrigir O que pode ser mais fantástico e inesperado para mim do que a realidade? – era a pergunta que o escritor Dostoievski se fazia. As problemáticas de hoje e as possibilidades da realidade conquistada socialmente são tão duras e severas como fantásticas e cheias de possibilidades de paz e bem; são, na verdade, complexas. São realidades que estão a exigir cada vez mais um encontro com a dimensão espiritual que todos temos.

Como se constrói a crença? – vemos muitas pessoas se perguntarem. Algumas falas, como ondas que vêm, nos mostram como algumas pessoas têm vivido esse caminho de construção da crença.

Outro dia ouvi, olha: – Tem um lugar do meu ser que eu sempre escuto, quando volto a mim. Meu eu se espalha o dia todo: entre panelas, meninos na escola e chuvas, consertos de canos e a rosa dália que plantei em um vaso da sala; tem uma hora que eu me procuro e não me acho entre meus sentidos ali. É então que eu me volto para uma espécie de eu mais profundo e vejo que tem um sentido espiritual que posso buscar. Quando estou muito afogada nas paixões e aperreios da lida do dia mesmo, sinto que esse sentido me foge e vem apenas como um relâmpago fugidio. Quando tento juntar os dois planos da vida, me percebendo como um ser espiritual para pensar minhas questões, parece que entro em uma construção que vou palmilhando como um caminho de sabedoria”.

León Denis nos lembra que a causa de nossas misérias morais é que pomos em oposição esses dois planos da vida ou focos psíquicos, como ele diz: o plano das vidas terrestres e o espiritual. Para identificar um com o outro, pode-se começar juntando nossa necessidade de justiça, nossas aspirações mais acalentadas, sonhos, sentimentos do belo e do bem, desejos de saber, a esse chamado “sentido íntimo” espiritual, que encerra nosso eu integral, como diz Kardec.

É que sob a superfície de nosso eu, agitado pelos temores e desejos, conflitos e esperanças, há um eu profundo onde se encontra nossa consciência integral, sede dos saberes e aprendizados que fizemos nas múltiplas reencarnações e nos períodos vividos entre uma reencarnação e outra. William James já observara: “Os prolongamentos do ‘eu’ consciente dilatam-se muito além do mundo da sensação e da razão, em certa região que se pode chamar mística ou sobrenatural”. A região de onde Jesus, com sua pedagogia do amor, nos chama.

Na verdade, como diz o espírito André Luiz, psicografia de Chico Xavier, o que acumulamos em saber e amor, ao longo do tempo, se diz por meio de nossas tendências e faculdades, dificuldades e afetos, que nos apontam os aprendizados a fazer no agora. O que não aprendemos antes bate à porta como aprendizado a cobrar reflexão e ação; o que já sabemos vai impulsionando mais e mais nossa evolução.

O eu integral envolve a faculdade de perceber o mundo, de amar, sentir, pensar e querer, que acordam a nossa capacidade de sermos sujeito de escolhas afetivas e morais. Sabe-se que quanto maior a evolução do espírito, mais ele escolhe as formas e situações que vive na reencarnação terrestre. E, de algum modo, em geral, estudamos e escolhemos, antes de reencarnar, grande parte do que e como seriam nossos aprendizados fundamentais na reencarnação. O que não se pode esquecer é que os espíritos possuem graus de adiantamento, e o que não aprendemos agora o faremos depois; com dificuldades maiores, se deixamos se avolumar compromissos.

A crença se constrói cotidianamente; não é uma construção intelectual, somente, mas implica a (re)educação do sentimento e faculdades do ser imortal que somos.

A humanidade somos nós mesmos, os seres que ontem aqui estávamos e que voltamos para continuar nossa evolução pessoal e coletiva, muitas vezes mudando de lugar nas cenas da história.

Os impulsos de ontem vêm ao hoje para mudarmos, e não para nos vangloriarmos de nossa inferioridade. A vida de relação – conosco, com os objetos do mundo e com os outros, as esferas da educação, como diz Rousseau – nos chama a cumprir as experiências por meio das quais aprendemos a ser melhores. Já as noções elevadas da personalidade real – que vamos desenvolvendo como esse sentido íntimo, transcendente, que nos ajuda a nos percebemos como ser espiritual -, é um olhar lúcido da alma a desenvolver a cada passo. Estes três âmbitos da vida – impulsos, experiências e noções elevadas, que incluem os sentidos espirituais – correspondem no cérebro físico à região dos nervos, do córtex e dos lobos frontais, mas têm sede na alma; na verdade, são nosso passado (que vem como impulsos a elaborar), presente (experiências em curso) e futuro, respectivamente. A construção da crença se dá por meio dessa educação do ser vista em sua inteireza; e é trabalho inadiável de nossa evolução. Como temos alimentado em nós a construção da crença?

ÂNGELA BESSA LINHARESO – É membro da Federação Espírita do Estado do CE
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Fonte:
http://www.opovo.com.br/opovo/espiritualidade/873031.html
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Páscoa

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Qual é o sentido da Páscoa?

Como os vários cristãos celebram a data.
Escrito por Por Cristiana Felippe
Sex, 10 de Abril de 2009 05:00

Trata-se da principal festa cristã, pois celebra a ressurreição de Jesus Cristo, depois do sofrimento na cruz.

Foi estabelecida oficialmente pelo Concílio de Nicéia, em 325, para ser comemorada no primeiro domingo após o equinócio do inverno no hemisfério norte (entre 22 de março e 25 de abril).

A idéia era coincidir a data da ressurreição de Cristo com o inicio da primavera, estação que simboliza o renascer. “É o maior fundamento do Cristianismo, porque mostra Jesus vitorioso. No meio de aparente fracasso a vida falou mais alto”, afirma a teóloga e historiadora Maria Cecília Domezi das Faculdades Claretianas de “São Paulo.

“Para o cristão, é a passagem da vida de egoísmo, de pecado e de escravidão para a liberdade em Jesus Cristo, ou seja, possibilidade de ser redimido.” Representa, portanto, um momento de reflexão sobre a vida e a morte, a culpa e o perdão, a solidariedade e a liberdade.

Com a ressurreição de Jesus (quer dizer, a aparição no mesmo corpo após três dias de sua morte), os apóstolos vivenciaram uma experiência de fé e tiveram a certeza da predominância do bem. “Cristo doou a vida e abraçou a causa dos sofredores, sem recuar em nenhum momento“, diz Maria Cecília.

Por ter se sacrificado por toda a humanidade, Jesus tornou-se o “Cordeiro de Deus“ cumprindo assim as profecias, do Antigo Testamento que anunciavam as provações pelas quais o Messias passaria. “Se Cristo não ressuscitou ilusória é a vossa fé, escreveu o apóstolo Paulo na primeira carta aos coríntios.” “Se tudo tivesse terminado no sepulcro, não haveria Cristianismo, apenas uma bela filosofia de vida”, diz o padre Gregório Teodoro da Catedral Ortodoxa de São Paulo.

Católicos

Um dos principais rituais é a missa do Sábado Santo ou do Fogo Novo. Os fiéis reúnem-se, no início da celebração, ao redor de uma pequena fogueira, na entrada da igreja, e proclamam a luz do Cristo Ressuscitado. É aceso o círio pascal (vela grande e benta), que traz as letras alfa e ômega simbolizando que Cristo é o princípio e o fim do Universo. Todos acendem a vela no círio para renovar o compromisso com Deus.

São feitas diversas leituras bíblicas e, finalmente, a proclamação do Evangelho com o anúncio da ressurreição, acompanhado por sinos.

Jesus teria previsto a própria morte e ressurreição: “Este Homem será entregue em mãos homens que o matarão. Ao terceiro dia ressuscitará.” (Mateus 17.23)

Ortodoxos

Seguem o calendário Juliano, com 13 dias a mais no ano, de forma que a Páscoa cristã sempre seja celebrada depois da Judaica, já que Jesus participou dela. Celebram o ofício da ressurreição com cânticos antes da missa. Com todas as luzes da igreja apagadas; o celebrante acende uma vela no altar na qual todos os fiéis acendem suas próprias velas, representando a luz que sai do sepulcro vazio. O padre vai até a entrada do templo, bate na porta e anuncia a presença do Rei da Glória. Depois da missa, distribuem-se ovos cozidos pintados.

Protestantes

Enfatizam a relação entre a Páscoa do antigo Testamento (judeus) e a do Novo Testamento (cristãos). Na páscoa judaica, um cordeiro era sacrificado em nome de Deus e seu sangue era pintado na porta das casas. “Ressaltamos que, na cultura Jesus tornou-se o cordeiro pascal” afirma o teólogo Valtair Miranda, do Rio de Janeiro. Não há imagens nem símbolos Jesus crucificado. Preferem exaltar suas mensagens e sua vitória sobre a morte. Algumas igrejas celebram culto às 6 horas da manhã, hora da ressurreição.

Evangélicos

Muitos celebram a ressurreição assistindo ao nascer do sol no domingo de Páscoa, às 5 horas da manhã, normalmente em lugares altos ao ar livre (como os antigos faziam para estar mais próximos de Deus) ou no próprio templo. Em geral, há cultos especiais nesse dia. “Exaltamos com mais força a ressurreição que a morte”, diz o pastor Ariovaldo Ramos, da Igreja Batista Água Branca, em São Paulo. Por isso, dão mais ênfase ao domingo que à sexta-feira da Paixão. Para recordar a última ceia de Cristo, antes da crucificação, comem ervas amargas.

E qual é a visão dos espíritas?

Nos Centros Espíritas que seguem a Doutrina não há rituais especiais para celebrar a Páscoa porque os adeptos não preconizam a ressurreição. “Pela ciência é impossível voltar para o mesmo corpo depois de um processo de decomposição orgânica”, diz Marco Milani, da União das Sociedades Espíritas de São Paulo. Para o Espiritismo, a hipótese mais provável é que os apóstolos tenham visto Jesus por meio da mediunidade (fenômeno de vidência), mas apenas em espírito e com a mesma aparência que o conheceram.

Os Espíritas consideram, no entanto, que o fato de não ter havido a ressurreição não tira o mérito da missão de Jesus. “Ele é considerado o espírito de conduta moral mais elevada que habitou o planeta, por isso seguimos seus ensinamentos”, afirma Marco.

“Atingiu um grau de evolução que todos nós conseguiremos um dia por meio das varias encarnações (a volta do mesmo Espírito para outro corpo).” Não há necessidade de celebrações especiais porque, acreditam, todos os dias representam novas oportunidades para o aprimoramento moral, o grande objetivo de todo ser humano.

Quem testemunhou a ressurreição de Cristo?

De acordo com a Bíblia foram as mulheres que acompanharam Jesus em suas pregações as primeiras a constatar que o sepulcro estava vazio.

Depois, apesar da divergência entre os evangelhos quanto ao número de testemunhas, o próprio Cristo Ressuscitado teria aparecido a Maria Madalena, aos discípulos que seguiam para o povoado de Emaús e aos 11 apóstolos (o décimo segundo, Judas, enforcou-se depois de trair o Mestre). Nenhum dos quatro textos canônicos revela como, de fato, teria ocorrido ressurreição.

As narrativas concentram-se em mostrar que Çristo teria mesmo vencido a morte, como havia previsto (Lucas 9, 22, entre outras citações).

Segundo os estudiosos, as diferenças entre os relatos se devem à visão teológica de cada evangelista.

Segundo o texto de Marcos, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé foram avisadas por um jovem de que Jesus não estava mais lá. Mateus também menciona as mulheres, mas Salomé desta vez não aparece. O anúncio da ressurreição, neste caso teria vindo de um anjo.

“Como os destinatários de seu evangelho são os judeus convertidos, Ele se preocupa com o tato de que, a mensagem seja contada aos sacerdotes”, afirma o teólogo e padre Antonio Bogaz, de São Paulo. “E destaca a importância das mulheres, para valorizar a tradição judaica da presença feminina na vida da comunidade.

“No Evangelho de João, Madalena aparece como a testemunha primordial seguida por Pedro, como o primeiro dos apóstolos, embora “o discípulo que Jesus amava” (João, na interpretação dos especialistas) tenha chegado antes ao túmulo. “Lucas, por sua vez, tinha uma teologia mais voltada para o núcleo familiar e, por isso, traz mais detalhes nas descrições”, diz o padre Bogaz. Os apócrifos confirmam essas testemunhas: depois de ressuscitado, Jesus teria continuado a aparecer aos apóstolos e às mulheres durante mais doze anos.

O que é o Pessach judaico?
Páscoa judaica ou Pessach (significa passagem da escravidão para a liberdade ou passar por cima) celebra a libertação dos filhos de Israel após dois séculos de cativeiro no Egito. Segundo o costume da época, cada família hebréia deveria sacrificar um cordeiro é pintar as portas das casa com o sangue.

Era um sinal de proteção contra a praga divina. Na celebração atual, comem-se carne de carneiro, pão, ervas amargas como recordação do sofrimento do cativeiro.

A libertação é contada no livro Êxodo e tornou-se o ponto central da história judaica, marcando o surgimento dos Judeus como povo livre.

É comemorada sempre no mês de abril e tem a duração de oito dias. Nas duas primeiras noites, é realizado o jantar festivo (Seder) para recordar o sacrifício judeu.

A comida típica e o matzá (o pão da aflição ou dos pobres), uma bolacha não fermentada feita apenas de trigo e água, que tem a função de relembrar a luta dos antepassados.

“Os judeus expulsos não tiveram tempo de fermentar o pão e o levaram antes que pudesse ser preparado”, conta o rabino Henry Sobel, da Congregação Israelita de São Paulo.

Qual é o simbolismo do coelho e dos ovos de chocolate?

Oferecer ovos como presente é uma tradição do Cristianismo. Na Babilônia e no Egito antigo, estavam associados ao culto da fertilidade.

A tradição vem do Oriente, onde eram embrulhados com cascas de cebola e cozidos com beterraba para ficar coloridos e serem oferecidos na festa da Primavera. Os cristãos se inspiraram neste costume e o consagraram como lembrança da ressurreição de Jesus.

“Ainda adotamos esta tradição antiga de distribuir ovos pintados para simbolizar a nova vida”, diz o padre Gregório Teodoro, da Catedral Metropolitana Ortodoxa. de São Paulo.

O ovo de chocolate, oferecido na, Páscoa, porém, aparece, pela primeira vez no século dezoito, com o desenvolvimento da industria alimentícia na Europa onde teria nascido também a tradição do coelho, associado à criação devido à sua grande prole.

Os anglo-saxões contavam às crianças que os coelhos levavam os ovos e os escondiam entre as plantas.

Na manhã do dia de Páscoa, elas tinham de procurá-los nas ruas e nos jardins.
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Revista das Religiões
www.revistadasreligioes.com.br
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Divórcio

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Do divórcio ante a evolução do Espírito
05/04/2009

Em artigos publicados no mês transato, verificamos que o Cap. XXII do livro que Allan Kardec publicou em 1864, O Evangelho Segundo o Espiritismo, se resumia apenas em dois temas. O primeiro deles, aqui já estudado, dividido em quatro itens; cabe-nos hoje concluir o assunto “Não separeis o que Deus juntou”, com a transcrição, na íntegra, do item 5, intitulado “O Divórcio”:

“O divórcio é uma lei humana que tem por fim separar legalmente o que está separado de fato; não é contrária à lei de Deus, uma vez que não reforma senão o que os homens fizeram, e não é aplicável senão nos casos em que não se levou em conta a lei divina; se fosse contrária a esta lei, a própria Igreja seria forçada a considerar prevaricadores aqueles dos seus chefes que, pela sua própria autoridade, e em nome da religião, em mais de uma circunstância, impuseram o divórcio; dupla prevaricação então, uma vez que seria só em vista de interesses temporais, e não para satisfazer a lei do amor.

Mas Jesus, ele mesmo, não consagrou a indissolubilidade absoluta do matrimônio. Não disse: ‘É por causa da dureza de vosso coração que Moisés vos permitiu devolver vossas mulheres? O que significa que, desde o tempo de Moisés, a afeição mútua não sendo o objetivo único do casamento, a separação podia tornar-se necessária.’ Mas acrescenta: ‘Isso não foi desde o princípio’; quer dizer que na origem da Humanidade, quando os homens não estavam ainda pervertidos pelo egoísmo e pelo orgulho, e viviam segundo as leis de Deus, as uniões fundadas sobre a simpatia, e não sobre a vaidade ou a ambição, não davam lugar ao repúdio.

Vai mais longe e especifica o caso em que o repúdio pode ter lugar: o de adultério; ora, o adultério não existe onde reina uma afeição recíproca sincera. Proíbe, é verdade, a todo homem de esposar a mulher repudiada, mas é preciso ter em conta os costumes e o caráter dos homens do seu tempo. A lei mosaica, nesse caso, prescrevia a lapidação; querendo abolir um uso bárbaro, seria preciso, entretanto, uma penalidade, e a achou na ignomínia que devia imprimir a interdição de um segundo matrimônio. Era de alguma sorte uma lei civil substituindo outra lei civil, mas que, como todas as leis dessa natureza, devia sofrer a prova do tempo.”

Com relação à evolução do Espírito, ouçamos Allan Kardec, no Cap. XI — “Encarnação dos Espíritos” — em A Gênese – Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo:

“À medida que progride moralmente, o Espírito se desmaterializa, isto é, depura-se, com o subtrair-se à influência da matéria; sua vida se espiritualiza, suas faculdades e percepções se ampliam; sua felicidade se torna proporcional ao progresso realizado. Entretanto, como atua em virtude de seu livre arbítrio, pode ele, por negligência ou má vontade, retardar o seu avanço; prolonga, conseguintemente, a duração de suas encarnações materiais, que, então, se lhe tornam uma punição, pois que, por falta sua, ele permanece nas categorias inferiores, obrigado a recomeçar a mesma tarefa. Depende, pois, do Espírito abreviar, pelo trabalho de depuração executado sobre si mesmo, a extensão do período das encarnações.”

Elias Barbosa
Clínico geral e psiquiatra
eliasbarbosa34@terra.com.br
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Fonte:
http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,22,ARTICULISTAS,7180
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Soberania da Lei

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Soberania da Lei

“Vai e vive a Lei.”
“Da Lei nada passará, sem que tudo se cumpra.”
“Pecar contra um mínimo Mandamento, é como pecar contra toda a Lei.”
“Meu pai, minha mãe e meus irmãos, são os que ouvem a Lei e a praticam.”
“Como forem vossas obras, assim mesmo recebereis.”
“Apartai-vos de mim, vós que obrais a iniqüidade.”
“Não sairás dali, até pagar o último ceitil.”
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Jesus

ONDE E QUANDO NASCEU JESUS?

NARRADOR – Perguntemos para MARIA DE MAGDALA, onde e quando nasceu Jesus? E ela nos responderá:
– Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a
sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual, até então jamais sonhara.

NARRADOR – Perguntemos a PEDRO, quando se deu onascimento de Jesus? E ele vos responderá:
– Jesus nasceu no páteo do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela 3ª. vez, no momento em que eu o havia negado. Foi neste instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.

NARRADOR – Perguntemos a JOÃO O EVANGELlSTA, oque ele sabe sobre o nascimento de Jesus? E ele vos responderá:
– Jesus nasceu no dia em que meu entendimento, iluminado pela sua divina graça me fez saber que Deus é amor.

NARRADOR – Perguntemos a THOMÉ o discípulo
incrédulo, onde e quando nasceu Jesus? E ele nosresponderá:
– Jesus nasceu em Jerusalém, naquele dia memorável e inesquecível em que Ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o
sentido das suas palavras: EU SOU O CAMINHO A VERDADE E A VIDA.

NARRADOR – Perguntemos a DIMAS, O Bom ladrão, quando e onde se deu o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:
– Jesus nasceu no topo do calvário, precisamente quando a cegueira e a maldade humana pensavam aniquilá-lo para sempre. Naquele instante Ele me dirigiu um olhar cheio de ternura e piedade, que me fez esquecer todas as misérias deste mundo e perceber as maravilhas do céu…

NARRADOR – Perguntemos a FRANCISCO DE ASSIS, o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:
– Jesus nasceu no dia em que na praça de Assis, entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente Ele é a fonte inesgotável do amor.

NARRADOR – Perguntemos a PAULO DE TARSO, quando se deu o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:
– Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando
envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a sua figura nobre e serena que me perguntava: – Saulo, Saulo porque me persegues? E na cegueira, passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: – Senhor, o que queres que eu faça?!

NARRADOR – Perguntemos a JOANA DE CUSA, onde e quando nasceu Jesus? Ela nos responderá:
– Jesus nasceu no dia em que amarrada ao poste no circo de Roma, eu ouvia o povo gritar: – Negue! Negue!
E o soldado com a tocha acesa dizendo: – Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer? Foi neste instante que sentindo o fogo subir pelo meu corpo pude com toda a clareza e sinceridade dizer: – Não me ensinou apenas isto, Jesus ensinou-me também a amá-Io.

NARRADOR – Perguntemos a MULHER DA SAMÁRIA, o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus? E ela nos responderá:
– Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que pediu-me de beber e me disse: – Mulher eu posso te dar da água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas. Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi: Senhor, dá-me dessa água.

NARRADOR – Perguntemos a JOÃO BATISTA, quando se deu o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:
– Jesus nasceu no instante em que chegando ao Rio Jordão pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do alto: – “Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência!” e compreendi que chegara o momento Dele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.

NARRADOR – Perguntemos a MULHER PECADORA, onde e quando nasceu Jesus? E ela nos responderá:
– Jesus nasceu na praça pública de Cafarnaun
quando colocada na sua frente Ele olhava para a multidão que reclamava o meu apedrejamento serenamente falou: – Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra. Passado algum tempo tomou as minhas mãos, levantou-me do chão- e perguntou: – Mulher, onde estão os teus juízes? Ninguém te condenou? Também eu não te condeno, vai e não peques mais. Saí dali experimentando uma sensação nova no meu espírito que transformou a minha vida.

NARRADOR – Perguntemos a BEZERRA DE MENEZES, o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:
– Jesus nasceu na noite em que descia as escadas da Federação Espírita Brasileira e um homem se aproxima, dizendo: – Vim devolver-lhe o abraço que me deste em nome da Mãe Santíssima, porque renovei minha fé e a confiança em Deus. Foi naquele instante que entendi a Sua misericórdia e o Seu imenso amor pelas criaturas.

NARRADOR – Perguntemos a LÁZARO,onde e quando nasceu Jesus: E ele nos responderá:
– Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: – Lázaro! Levanta e venha para fora. Neste momento compreendi finalmente que Ele era… A Ressurreição e a Vida!


NARRADOR – Perguntemos a JUDAS ISCARIOTES, quando se deu o nascimento de Jesus? E ele nos responderá:
– Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao
seu julgamento e condenação e as 30 moedas que recebera em pagamento por tê-Io entregue aos juízes queimavam em minhas mãos. Ao devolve-Ias para os sacerdotes compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos e era verdadeiramente o Messias.

NARRADOR – Perguntemos, finalmente, A MARIA DE NAZARÉ, onde e quando nasceu Jesus? E ela nos responderá:
– Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando em meus braços pela primeira vez, que senti cumprir-se a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a Lei Maior do Amor.

NARRADOR – Agora pensemos um pouquinho: E PARA NÓS, quando e onde nasceu Jesus???
Pensemos mais um pouquinho: E se descobrirmos que Êle ainda não nasceu???
Então, procuremos urgentemente fazer com que Ele nasça num dia destes. Porque quando isto acontecer, teremos finalmente entendido o NATAL e verdadeiramente encontrado a LUZ.

Aliança Espírita Evangélica – Departamento de Evangelização Infantil
Revisão-CEAE/Genebra-Março/96 – Coleção I – Volume 10

UM FELIZ NATAL A TODOS!!!
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52 ESE Capítulo 23

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Estranha Moral

Fonte:
O Evangelho Segundo o Espiritismo
Allan Kardec
Capítulo XXIII – Estranha Moral – Jesus
Transcrição literal:

Como nas suas pegadas caminhasse grande massa de povo, Jesus, voltando-se, disse-lhes: – Se alguém vem a mim e não odeia a seu pai e a sua mãe, a sua mulher e a seus filhos, a seus irmãos e irmãs, mesmo a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. -E quem quer que não carregue a sua cruz e me siga, não pode ser meu discípulo. – Assim, aquele dentre vós que não renunciar a tudo o que tem não pode ser meu discípulo. (S. LUCAS, cap. XIV, vv. 25 a 27 e 33.)
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